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Remuneração e Benefícios
	Janeiro -, 2007 
Remuneração Estratégica 
A partir da década de 80 começam a surgir grandes mudanças organizacionais, gerando grande impacto nas organizações com a nova tendência de expansão de dois grandes novos
"Um diferencial competitivo, uma ferramenta para a retenção e atração de talentos."
A partir da década de 80 começam a surgir grandes mudanças organizacionais, gerando grande impacto nas organizações com a nova tendência de expansão de dois grandes novos setores da economia o setor de serviços e o setor de alta tecnologia.
Essas mudanças passam a gerar uma grande preocupação entre as empresas, ou seja, faz com que certas decisões sejam tomadas com uma maior atenção em relação ao novo cenário.
Isso faz com que grandes empresas busquem a otimização de seus recursos, ou seja, começam a buscar o que chamamos atualmente de vantagem competitiva, passam a encarar não mais a organização como uma empresa de aspectos hierárquicos rígidos, com um grande número de níveis hierárquicos e ascensão profissional somente através de promoções sem nenhum tipo de histórico ou clareza, e busca tornar-se empreendedora, com aspectos hierárquicos flexíveis, estruturas organizacionais com poucos níveis hierárquicos e com sua ascensão salarial através de seu desenvolvimento pessoal.
Peter Drucker contribui com essa nova tendência, abordando o tema de forma que podemos traduzir que o trabalhador passa da era do trabalho mecanizado, braçal para o trabalhador da era do conhecimento intensivo.
Isso fez com que percebêssemos uma grande mudança, na capacidade humana do trabalho, o surgimento de novas ferramentas tecnológicas e mudanças na forma de organização do trabalho, isso faz com que nos preocupemos com as novas formas de capacitação profissional desse trabalhador, que a cada dia passa a ter que ser altamente qualificado.
Essa grande mudança organizacional, gera impactos de grande importância nas organizações, começam a visualizar que o mundo mudou e que devem a partir de agora seguir essa nova tendência, buscar alinhar sua cultura a um novo contexto organizacional.
As características do trabalho mudam radicalmente, passando de sistemas rígidos para sistemas flexíveis de administração, uma grande tendência à criatividade na execução das tarefas, gerando um aprendizado contínuo e a multiespecialização das equipes de trabalho.
Com isso as empresas buscam adequar os seus sistemas tradicionais de Remuneração ao novo conceito de Remuneração Estratégica, onde a remuneração passa a focar o indivíduo e não mais o cargo, estimula o trabalho em equipe, busca-se qualidade e produtividade maiores a custos cada vez menores, reduzindo seus níveis hierárquicos, visando conceder maior autonomia aos colaboradores, e assim conseguir maior rapidez e flexibilidade nas tomadas de decisão.
Podemos definir como Remuneração Estratégica, um “mix” de todas as ferramentas que possuímos atualmente, ou seja, a própria remuneração funcional, salários indiretos, remuneração por habilidades e competências, remuneração variável, participações acionárias e outras diversas formas de se remunerar.
Com isso busca-se poder remunerar de forma altamente competitiva, gerando valores antes deixados de lado, ou seja, faz com que o profissional busque estar altamente qualificado na execução de suas atividades, sendo que estimula a multifuncionalidade, ou seja, quanto maior o seu grau de conhecimento, maior poderá ser a sua remuneração.
Atrelar a remuneração aos objetivos estratégicos da organização também é uma forma de gerar resultados operacionais, ou seja, faz com que cada profissional se comprometa com as estratégias da organização.
Um estudo conduzido recentemente pela R&M Consulting, mostra que remunerar estrategicamente trás com resultados uma melhoria acentuada nos negócios da empresa, aumenta o comprometimento dos funcionários no resultado operacional e cria uma melhora no desempenho individual de cada um.
Hoje quando se fala em remunerar dentro das grandes organizações, não podemos simplesmente pensar em pagar um salário para um determinado cargo, devemos lembrar que a remuneração estratégica deve ir de encontro aos objetivos, necessidades, prioridades e valores da empresa, bem como, os profissionais que queremos reter ou atrair do mercado.
Manuel Carlos Domingues Lopes
Gerente Human Capital, R&M Consulting - Consultoria especializada em Gestão do Capital Humano e Remuneração Estratégica.
	
Fonte: http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=626rokdhk

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