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Aula 01_Estudos preliminares, providências imediatas - part 1

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ESTUDOS PRELIMINARES 
Prof.ª D.Sc. Luciane Farias Ribas 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ 
Faculdade de Engenharia - FEN 
SERVIÇOS TÉCNICOS 
Estudos Preliminares 
SERVIÇOS TÉCNICOS 
 Levantamento topográfico 
 Estudos geotécnicos/sondagens 
 Consultorias técnicas 
 Projeto arquitetônico 
 Projeto estrutural 
 Projeto das instalações 
(eléticas/hidrosanitarias/gás/ar 
condicionado/lógica/combate a incêndio/som 
ambiental) 
 Projeto luminotécnico 
 Projeto de paisagismo e urbanismo 
 Maquete/pespectivas 
 Orçamento/cronograma 
 Imagens 
3 
SERVIÇOS INICIAIS 
 A limpeza do terreno pode ser 
realizada antes mesmo dos 
estudos topográficos, ou 
posteriormente acompanhando 
a terraplenagem. 
 Quando o serviço envolve 
apenas a limpeza, as 
dificuldades de contratação são 
menores. 
 Basta observar se a empresa 
possui funcionários de acordo 
com a CLT e se a mesma possui 
a documentação necessária 
para descartar materiais. 
 É preciso checar também a 
necessidade de autorizações dos 
órgãos municipais e de meio 
ambiente para eventual 
retirada de vegetação 
4 
LIMPEZA DO TERRENO 
 A limpeza de terrenos 
consiste em remover a 
vegetação ou entulho 
depositado no mesmo. 
 Quanto a remoção de 
vegetação de mata nativa, 
é necessária uma 
autorização pelos órgãos 
responsáveis. 
 A remoção da vegetação do 
terreno deve ser muito 
bem estudada, devido a 
ação das águas pluviais, 
que após alguns minutos 
de chuva podem causar 
enormes erosões no 
terreno. 
5 
LIMPEZA MANUAL 
 Carpir: quando a 
vegetação é rasteira e com 
pequenos arbustos, usando 
para tal, unicamente a 
enxada. 
 Roçar: quando além da 
vegetação rasteira houver 
árvores de pequeno porte, 
que poderão ser cortadas 
com foice. 
 Destocar: quando houver 
árvores de grande porte, 
necessitando desgalhar, 
cortar ou serrar o tronco e 
remover parte da raiz. 
6 
LIMPEZA MANUAL 
7 
LIMPEZA DO TERRENO 
 O corte de vegetação de porte arbóreo fica 
subordinado às exigencias e às providencias 
seguintes: 
 Em se tratando de vegetação de menor porte, isto é, 
arvoredo com diâmetro de caule inferior a 5 cm, o 
pedido de licença poderá ser suprido por comunicação 
prévia à municipalidade, que procederá à 
indispensável verificação e fornecerá comprovante. 
 Obtenção de licença, em se tratando de arvores com 
diâmetro de caule (tronco) igual ou superior a 5 cm, 
medido à altura de 1,3 m acima do terreno 
circundante. 
8 
 
 RESOLUÇÃO SMAC N.º 345 DE 19 DE 
MAIO DE 2004 - DEFINIÇÕES 
 
 Dispõe sobre os procedimentos a serem 
adotados nas solicitações de autorização 
para remoção de vegetação e na 
implantação de medidas compensatórias 
9 
 
 RESOLUÇÃO SMAC N.º 345 DE 19 DE 
MAIO DE 2004 - DEFINIÇÕES 
 árvore - toda planta lenhosa que, quando adulta, tenha 
altura mínima de três metros e apresente divisão nítida 
entre copa, tronco e/ou estipe. 
 árvore isolada - aquela que não integra dossel ou cobertura 
contínua de copas. 
 massa arbórea - conjunto de árvores formando dossel com 
copas interligadas, com ou sem a presença de sub-bosque. 
 arbusto - o vegetal variando de um a três metros, não 
apresentando divisão nítida entre copa e tronco. 
 planta herbácea - planta com altura inferior a um metro e 
sem as características de árvore ou arbusto. 
 massa arbustiva ou herbácea - conjunto de espécimes da 
flora, com porte arbustivo e/ou herbáceo, de origem 
autóctone (nativos) ou alóctone (exóticos), considerando-se 
os ecossistemas existentes no território nacional. 
 diâmetro a altura do peito (DAP) - diâmetro aferido 
à altura de 1,30 m da superfície do solo. 
10 
PEDIDO DE REMOÇÃO OU PODA DE ÁRVORES 
EM ÁREAS PARTICULARES - RJ 
 FPJ (Fundação Parques e Jardins) é responsável pela 
administração dos parques, planejamento, paisagismo, 
projetos, arborização, além dos Atos Normativos referentes 
às questões relativas às praças, parques e manejo da 
arborização, conforme editado no Decreto nº 28.981 de 
31.01.2008. 
 De acordo com a legislação ambiental, mesmo que uma 
árvore esteja dentro de um terreno particular, seu 
proprietário só pode removê-la com autorização da FPJ. 
 Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro em seu art. 
477. 
 
11 
PEDIDO DE REMOÇÃO OU PODA DE ÁRVORES 
EM ÁREAS PARTICULARES - RJ 
 O proprietário/síndico ou seu representante legal 
deve preencher o formulário específico, com 
justificativa, e abrir um processo no protocolo da 
FPJ, Campo de Santana, juntando cópia de ID, CPF e 
escritura ou IPTU. 
 A autorização fica condicionada a uma vistoria 
técnica. Se autorizada, o proprietário deverá pagar uma 
taxa (125,40 UFIR por árvore) e arcar com a 
responsabilidade e os custos da remoção. 
 Pode, também, estar sujeito ao cumprimento de Medida 
Compensatória, com o plantio de um determinado número 
de árvores em local a ser determinado pela FPJ. 
 Para a realização dos trabalhos de poda ou remoção 
encontra-se disponível na FPJ, gratuitamente, uma lista 
de profissionais e empresas credenciadas para serviços de 
arborização. 
 
12 
LIMPEZA MECANIZADA 
 No movimento de terra devemos considerar o 
empolamento. 
 Quando se move a terra do seu lugar natural, o 
seu volume em geral aumenta. 
 A proporção de aumento de cada tipo de material 
pode ser estabelecida, consultando-se uma tabela 
de propriedade de materiais. 
 O empolamento ou aumento de volume é 
expresso geralmente, por uma porcentagem do 
volume original. 
 
13 
PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS 
 Por exemplo, se um aumento volumétrico de 
argila seca for de 40%, isso significa que 1m³ de 
argila, no estado natural (antes da escavação), 
encherá um espaço de 1,40m³ no estado solto 
(depois de escavado). 
 
 
 
ou 
 
 14 
PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS 
 Definido o fator de conversão, determinaremos a 
porcentagem de empolamento que é dado pela 
expressão: 
 
 
 
 
15 
% Empolamento= 
1
Fator de conversão
-1 ×100 
PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS 
 Compactação 
 A compactação é caracterizada pela diminuição de 
volume que sofre o material de escavação quando 
adensado através de um processo qualquer. 
 Com uma compactação mecânica pode ser obtida uma 
grande redução de volume, se comparado o volume 
compactado com o volume do material solto. 
16 
PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS 
 Para alguns materiais o volume compactado, 
mecanicamente, é inferior ao volume no estado natural, 
como pode ser observado na comparação de coeficientes 
da Tabela II: 
 
17 
PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS 
 Em qualquer serviço de terraplanagem ou 
movimento de terra as máquinas locomovem-se, 
executando um ciclo regular de trabalho. 
 CICLO – é o tempo necessário para carregar, 
transportar e voltar ao lugar inicial. 
 O tempo de ciclo compreende duas partes 
definidas a seguir: 
18 
PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS 
 Tempo fixo – é o tempo necessário para uma máquina 
carregar o material, descarregá-lo no basculante, 
fazer a volta, acelerar e desacelerar. O tempo para 
executar essas operações é mais ou menos constante, 
seja qual for a distância que o material deva ser 
transportado. 
 
 Tempo variável – é o tempo consumido pela máquina 
ou basculante, na estrada ou em vias publicas, pra 
transportar o material e voltar vazio para o ponto 
inicial. Varia com a distância do corte ao aterro ou ao 
bota-fora e com a velocidade de locomoção do 
equipamento, da intensidade do trânsito nas vias 
públicas. 
 
19 
PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS 
 Portanto,
o tempo de ciclo é igual ao tempo fixo 
mais o tempo variavel. 
 O tempo de ciclo determina o número de viagens 
que pode ser efetuado por hora, portanto ele deve 
ser conservado a um mínimo. 
 
 
 
20 
PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS 
 Providências a serem tomadas para reduzir o 
tempo fixo: 
 Sempre que possível, organizar o serviço de modo que 
o carregamento seja feito da parte mais alta para a 
mais baixa; 
 Eliminar o tempo de espera; 
 Em alguns casos a desagregação do solo é uma 
necessidade para maior facilidade no carregamento. 
 
21 
PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS 
 Providências a serem tomadas para reduzir o 
tempo variável: 
 É preciso planejar cuidadosamente a localização das 
estradas e vias de transporte. 
 Não obstante a linha reta ser a distância mais curta 
entre dois pontos, convém, algumas vezes, dar voltas 
para evitar rampas fortes e congestionamento. 
 
22 
PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS 
 Viagens por hora e metros cúbicos por viagem 
determinam a produção das máquinas. 
 Conhecendo-se o tempo de ciclo, que é a soma dos 
tempos fixos e variáveis, calcula-se o número de 
viagens por hora. 
 
 A produção horária é calculada conhecendo-se o 
número de viagens ou ciclo por hora. 
 
Produção horária = m³ por viagem x viagens/h 
 23 
PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS 
 No cálculo da produção horária de cada 
equipamento de escavação, a fórmula da 
produção horária teórica recebe novos fatores 
corretivos que propiciam resultados mais exatos, 
proporcionando assim a obtenção de fórmulas 
próprias para cada equipamento. 
 Fatores que podem ser considerados: 
 a) Empolamento e compactação dos materiais do solo; 
 b) Resistência ao rolamento; 
 c) Resistência de rampa; 
 d) Altitude (geográfica) do local de trabalho; 
 e) Fator de eficiência do equipamento; 
 f) Componentes do tempo de ciclo. 24 
MÁQUINAS TRATORAS 
25 
 TRATORES DE ESTEIRAS 
 Gerais de reboque; 
 Como unidades de tração de 
equipamentos de escavação que 
operam em velocidades baixas e 
em rampas fortes, em terrenos 
pouco consistentes; 
 Como unidade escavadora 
quando dotado de lâmina 
frontal; 
 Como unidade carregadora, em 
terrenos impróprios para 
máquinas sobre rodas, quando 
dotado de concha frontal; 
 De tração de escarificadores e 
rolos de compactação. 
MÁQUINAS TRATORAS 
26 
 TRATORES DE ESTEIRAS 
 Vantagens do trator de esteiras: 
 - Maior capacidade de tração em 
terrenos pouco aderentes; 
 - trabalha em qualquer condição 
topográfica; 
 - Prescinde de pistas ou estradas para 
trabalhar; 
 - Opera em terrenos de baixo suporte; 
 - tem grande versatilidade de uso. 
 Desvantagens: 
 - Possui pequena velocidade de 
trabalho; 
 - Não pode ser usado para 
deslocamentos longos; 
 - exige cuidados especiais ao se 
deslocar em superfícies acabadas ou 
duras 
MÁQUINAS TRATORAS 
27 
 TRATORES DE RODAS 
 Vantagens: 
 - Fácil manobra, condução 
e operação; 
 - Tem boas velocidades de 
deslocamento em estradas 
e superfícies 
regularizadas, alcançando 
velocidade de 40 km/h; 
 - Podem ser usados para 
longos deslocamentos 
 Desvantagens: 
 - Necessitam de pistas 
regularizadas; 
 - Os terrenos devem estar 
secos para sua operação; 
 - Possuem pouca 
aderência em terrenos 
argilosos. 
 
EQUIPAMENTO DE ESCAVAÇÃO 
 Os equipamentos de escavação podem ser 
subdivididos nos seguintes grupos, em função do 
tipo de serviço de escavação a que se destinam; 
 1) Equipamento escavador deslocador; 
 2) Equipamento escavador transportador 
(“scraper”); 
 3) Equipamento nivelador; 
 4) Equipamento escavador elevador; 
 5) Equipamento escavador carregador. 
28 
EQUIPAMENTO ESCAVADOR DESLOCADOR 
29 
 São equipamentos que 
executam inúmeros serviços em 
obras de escavação, 
constituindo-se na base 
fundamental da mecanização 
na terraplenagem. 
 As máquinas (tratores) se 
completam como equipamentos 
de escavação e transporte, pela 
colocação do implemento 
denominado de lâmina. 
 em função do tipo de lâmina 
esses equipamentos 
escavadores podem ser 
subdivididos em tratores com 
lâmina: 
 a) Reta; 
 b) Angulada; 
 c) Ajustável; 
 d) Inclinável. 
EQUIPAMENTO ESCAVADOR 
TRANSPORTADOR (“SCRAPER”) 
30 
 É o equipamento capaz de 
executar a escavação do 
material, recolhe-lo em 
uma caçamba, efetuar o 
transporte desse material 
ao local conveniente e 
promover a sua descarga. 
 Os escreipers atuais 
podem ser rebocados ou 
auto propulsados e são 
constituídos por uma 
caçamba, em cujo fundo, 
são fixadas lâminas 
cortantes responsáveis 
pela escavação do 
material. 
EQUIPAMENTO ESCAVADOR 
TRANSPORTADOR (“SCRAPER”) 
31 
 Vantagens: 
 a) Economia de tempo na 
execução dos serviços; 
 b) Baixo custo de operação; 
 c) Simplicidade de operação; 
 d) Elevada produção. 
 Desvantagens: 
 a) Equipamento de grande 
porte; 
 b) Custo elevado de aquisição; 
 c) Custo elevado de 
manutenção; 
 d) Somente apresentam 
vantagens financeiras se 
usados de forma contínua. 
EQUIPAMENTO NIVELADOR 
32 
 São máquinas equipadas com 
lâmina dotada de uma variada 
movimentação, pois pode ser 
levantada ou abaixada, girar em 
torno de um eixo e ter o movimento 
de translação provocado pelo 
deslocamento do seu conjunto. 
 É um equipamento adequado para 
nivelar, conformar superfícies e 
taludes, abrir valetas de pouca 
profundidade e espalhar materiais 
sobre superfícies. 
 Podem ser as niveladoras 
denominadas de: 
 a) Motoniveladora, quando a 
unidade propulsora é parte 
integrante da máquina; 
 b) Niveladora rebocável, quando a 
unidade propulsora não é parte 
integrante da máquina. 
EQUIPAMENTO NIVELADOR 
33 
 Serviços usuais da 
motoniveladora: 
 a) Capina da vegetação 
rasteira, com um corte 
leve; 
 b) Corte do terreno; 
 c) Acabamento de taludes; 
 d) Abertura de valetas 
pouco profundas; 
 e) Acabamento de 
superfícies, nivelamento; 
 f) Mistura e espalhamento 
de materiais; 
 g) Escarificação leve 
(quando tem o implemento 
escarificador); 
 h) Como equipamento 
escavador deslocador (se 
dotada de lâmina frontal) 
EQUIPAMENTO ESCAVADOR ELEVADOR 
34 
 As escavadeiras possuem a 
característica de executar 
a escavação com a 
máquina estacionada, isto 
é, sem se deslocarem na 
fase do carregamento de 
sua concha ou caçamba. 
 Escavam em terrenos 
brandos e em alguns casos 
duros, descarregam ao 
lado o material e podem 
proceder a descarga em 
unidades de transporte, se 
forem do tipo “pás 
mecânicas”. 
TIPOS DE ESCAVADEIRAS 
35 
 As escavadeiras, segundo a 
maneira de proceder a 
escavação e devido à forma 
construtiva do implemento 
escavador, podem ser 
agrupadas com segue: 
 1) Com caçamba frontal 
(“shovel”); 
 2) Com caçamba invertida 
(retro-escavadeira); 
 3) Com caçamba de arrasto 
(“drag-line”); 
 4) Com caçamba de 
mandíbula (“clam-shell”); 
 5) Com caçamba de 
articulação múltipla (“orange 
peel”); 
 6) Com caçamba de garra.”. 
EQUIPAMENTO ESCAVADOR CARREGADOR 
36 
 São constituídas pelos 
tratores de rodas ou 
esteiras equipados com 
caçamba frontal a qual é 
acionada através de um 
sistema de braços 
articulados. A caçamba 
permite a elevação do 
material nela depositado 
para um posterior despejo 
em unidades de 
transporte. Apresentam 
essas unidades, a 
característica de preencher 
a sua caçamba, com o 
deslocamento do trator. 
EQUIPAMENTO ESCAVADOR CARREGADOR 
37 
 Serviços executados 
pelas pás carregadeiras: 
 a) Escavação
– limitado 
a pás de esteira. Se de 
rodas, todas devem 
possuir tração; 
 b) Carga - corresponde 
ao preenchimento da 
caçamba; 
 c) Transporte – máximo 
de 30 metros, para pá de 
esteira e 50 metros, para 
pá de rodas; 
 d) Descarga – pela ação 
da gravidade, em 
unidades de transporte 
ou sobre o terreno. 
EQUIPAMENTO ESCAVADOR CARREGADOR 
(PÁ CARREGADEIRA) 
38 
 Vantagens da pá carregadeira 
sobre rodas: 
 a) Grande facilidade de 
deslocamento entre frentes de 
serviço; 
 b) O tempo de ciclo é bem curto; 
 c) Exige pouca regularização da 
pista de serviço; 
 d) Opera em superfícies 
rochosas lisas e arenosas, com 
pouco desgaste dos pneus; 
 Desvantagens da pá 
carregadeira de pneus: 
 a) Requerem terrenos firmes e 
planos, para operação; 
 b) A pista de operação deve 
estar seca; 
 c) Os pneus exigem mais 
atenção e manutenção que as 
esteiras. 
EQUIPAMENTO ESCAVADOR CARREGADOR 
(PÁ CARREGADEIRA) 
39 
 Vantagens da pá 
carregadeira sobre esteiras: 
 a) Opera em terrenos pouco 
consistentes; 
 b) Possui maior aderência que 
os pneus, em terrenos lisos 
(argilosos); 
 c) Tem maior poder de 
escavação. 
 Desvantagens da pá 
carregadeira sobre esteiras: 
 a) As manobras são lentas; 
 b) Tem elevado desgaste da 
parte rodante, quando opera 
em terrenos arenosos; 
 c) Exige o uso de carretas, 
para deslocamento entre 
diferentes frentes de 
trabalho. 
ESCARIFICADORES 
40 
 Para auxiliar a desagregação de 
terrenos e pavimentos, são 
utilizados equipamentos 
auxiliares de escavação como os 
escarificadores (“rooters”) ou de 
porte mais reforçado como os 
empregados na remoção de 
tocos de árvores (“rooters 
ripers”). 
 Os escarificadores revolvem os 
terrenos onde os escreipers e 
pás carregadeiras irão proceder 
a movimentação do material do 
solo. Prestam-se ainda, para 
desagregar revestimentos de 
estradas ensaibradas ou 
macadamizadas, quando 
acoplados à motoniveladoras. 
ESCARIFICADORES 
 Recomendações de interesse, quando são empregados 
os escarificadores: 
 a) Os custos dos serviços de escarificação devem ser sempre 
comparados com outros métodos de desagregação (devido a 
serem um pouco caros); 
 b) A escarificação deve ser feita de preferência, em declive; 
 c) As hastes devem ser colocadas em posições simétricas, 
em relação ao eixo longitudinal do escarificador; 
 d) O número de hastes deve ser reduzido quando a 
escarificação se processa em terrenos muito duros; 
 e) A altura de escarificação deve ser regulada conforme o 
terreno permitir; 
 f) A escarificação deve ser feita contra os planos de 
sedimentação do terreno; 
 g) Uma escarificação feita em direções cruzadas tem maior 
poder de desagregação do terreno ou do pavimento. 
41 
EQUIPAMENTOS DE 
COMPACTAÇÃO 
42 
 A compactação consiste 
na maior aproximação e 
acomodamento dos 
grãos e partículas dos 
materiais constituintes 
dos solos ou de outros 
materiais de construção 
de pavimentos, obtida 
através de meios 
mecânicos. 
 A compactação 
proporciona um 
aumento da densidade 
do material trabalhado e 
em conseqüência 
provoca a redução dos 
seus vazios. 
EQUIPAMENTOS DE 
COMPACTAÇÃO 
43 
 Objetivos da compactação: 
 1) Aumentar a capacidade 
de suporte do material do 
solo ou pavimento; 
 2) Aumentar a 
estabilidade do material 
compactado; 
 3) Aumentar a resistência 
do material ao 
intemperismo; 
 4) Aumentar a 
impermeabilidade do 
material do solo ou 
pavimento; 
 5) Dar acabamento 
superficial em alguns 
casos. 
EQUIPAMENTOS DE 
COMPACTAÇÃO 
44 
 São quatro os 
principais processos 
mecanizados 
empregados na 
compactação de solos e 
pavimentos: 
 1) Compressão ou 
pressão; 
 2) Amassamento; 
 3) Impacto; 
 4) Vibração 
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA 
COMPACTAÇÃO 
 a) Processo de compressão ou pressão: 
 - Rolos metálicos lisos de três rodas; 
 - Rolos metálicos lisos, tandem; 
 - Rolos pés de carneiro, rebocados; 
 - Rolos de grelha. 
 b) Processo de amassamento: 
 - Rolos de pneus, rebocáveis; 
 - Rolos de pneus, auto-propelidos; 
 - Rolos pés de carneiro, auto-propelidos. 
 c) Processo de impacto: 
 - Pilão; 
 - Placas de impacto; 
 - Soquetes de impacto (sapos mecânicos). 
 d) Processos de vibração: 
 - Rolos metálicos lisos, vibratórios; 
 - Rolos metálicos pés de carneiro, vibratórios. 45 
EQUIPAMENTOS PARA 
TRANSPORTE 
(CAMINHÕES BASCULANTES) 
46 
 Os caminhões basculantes 
se diferenciam dos 
caminhões comuns devido 
à necessidade que têm de 
possuírem um chassi mais 
curto, mais reforçado e de 
possuírem uma tomada de 
força acoplada ao sistema 
de transmissão a qual é 
acionada da própria 
cabine. 
 Os caminhões basculantes 
podem ser classificados em 
dois grupos: 
 1) Basculantes para 
pedras; 
 2) Basculantes para 
britas, areias e argilas. 
EQUIPAMENTOS PARA 
TRANSPORTE 
(CAMINHÕES BASCULANTES) 
47 
 Os basculantes para 
pedras têm uma caçamba 
metálica feita com chapas 
grossas, bem como, chapas 
perfiladas de reforço, não 
possuindo tampa traseira. 
 A existência de uma tampa 
traseira seria imprópria, 
pois o impacto das pedras, 
no ato da descarga, 
danificá-la-ia. 
 Os basculantes para 
materiais granulares e 
argilas, possuem uma 
tampa traseira de abertura 
e fechamento automático 
CUSTO HORÁRIO DE EQUIPAMENTOS - LOCAÇÃO 
(FONTE: GUIA DA CONSTRUÇÃO - AGO/2014 ED. PINI) 
Equipamentos Custo (R$) un/h 
Caminhão Basculante 115,47 
Caminhão carroceira de madeira 92,97 
Escavadeira sob esteiras 127,33 
Motoescreiper sobre pneus 591,82 
Motoniveladora sobre pneus 174,01 
Pá-carregadeira sobre pneus 116,44 
Retroescavadeira sobre pneus 103,15 
Rolo compactador sobre pneus 98,16 
Rolo compactador vibratório sobre pneus, cilindro liso de aço 132,98 
Trator de lamina sobre esteiras 122,72 
Trator sobre pneus 67,87 
Escavadeira “clam shell” 135,42 
Escavadeira “drag-line” 99,00 
Motoniveladora 148,00 
Pá carregadeira sobre esteiras 40,00 
Retroescavadeira com caçamba frontal 49,83 
48 
VISTORIA DA ÁREA DA OBRA 
 Para a viabilidade do projeto, terá de ser feito um 
levantamento minucioso e completo da área do 
consteiro de obras e imediações, para verificar se 
existem, entre outros, as seguintes ocorrências: 
49 
VISTORIA DA ÁREA DA OBRA 
 Desníveis perigosos. 
 Fragilidade perigosa do terreno. 
 Drenos ou tubulações enterradas de utilidade pública 
ou de terceiros. 
 Propriedades visinhas em estado precário. 
 Possibilidade de enfraquecimento de construções 
vizinhas por escavações, vibrações e explosões. 
 Proximidade de hospitais, escolas, igrejas e outros 
locais de reunião pública. 
 Proximidade de linhas de distribuição de energia 
elétrica e abastecimento. 
 Caracteristicas das vias de acesso (pavimentadas ou 
não) 
 
50 
VISTORIA DA ÁREA DA OBRA 
 Cuidados especiais: 
 Construções vizinhas que apresentem fundações 
rasas, com subsolos, principalmente em caso de 
níveis de fundações inferiores da obra a ser 
executada; 
 No caso da necessidade de estacas como fundações, 
deverá ser prevista a responsabilidade quanto a 
danos por parte da construtora ao vizinhos, com 
extensão de pelo menos, um mês após a cravação da 
ultima estaca. 
 Aconselhavel ainda a contratação de vistoria prévia 
dos imoveis circunvizinhos à obra, com laudo 
fotografico por perito membro do IBAPE (Instituto 
Brasileiro de Avaliações e Perícia), resguardando de 
futuras reclamações infundadas de vizinhos. 
 
51 
LICENCIAMENTO
DE OBRAS NA 
SECRETARIA MUNICIPAL DE 
URBANISMO - SMU 
 O QUE DEPENDE DE LICENÇA DA SMU: 
 Obra de construção total ou parcial, modificação, 
acréscimo, reforma e conserto de edificações em geral, 
marquises e muros; 
 Parcelamento da terra, a abertura de logradouros e o 
remembramento; 
 Demolição; 
 Obras, reformas ou modificação de uso em imóveis situados 
em áreas submetidas a regime de proteção ambiental, em 
área tombada ou em vizinhança de bem tombado. 
 O QUE NÃO DEPENDE DE LICENÇA DA SMU: 
 Obra de reforma e modificação interna ou fachada, sem 
acréscimo de área que não impliquem alterações das áreas 
comuns das edificações; 
 Pintura e pequenos consertos de prédio; 
 Construção de galerias e caramanchões, jardins e 
pavimentações a céu aberto; 
 
52 
 LICENÇA PARA CONSTRUIR, LEGALIZAR OU 
REALIZAR OBRAS DE ACRÉSCIMO EM 
EDIFICAÇÕES EXISTENTES - SMU. 
 Edificações Unifamiliares e Bifamiliares. 
 Edificações Multifamiliares, Comerciais, 
Industriais, de uso exclusivo e de 
armazenagem. 
 Edificações Multifamiliares, Comerciais, 
Industriais, de uso exclusivo e de 
armazenagem. 
53 
 LICENÇA PARA CONSTRUIR, LEGALIZAR OU 
REALIZAR OBRAS DE ACRÉSCIMO EM EDIFICAÇÕES 
EXISTENTES - SMU. 
 Edificações Multifamiliares, Comerciais, Industriais, 
de uso exclusivo e de armazenagem: 
 Ver Requerimento On Line na página da SMU em Serviços; 
 Dois jogos de plantas de arquitetura ou formulário especial 
para construções unifamiliares e bifamiliares acompanhado 
da planta de situação; 
 Registro de Imóveis (RI) do lote ou cópia do Projeto 
Aprovado de Loteamento (PAL); 
 Cópia da carteira do Conselho Regional de Engenharia e 
Agronomia - RJ (CREA - RJ) e Conselho de Arquitetura -
CAU - e dos profissionais responsáveis pelo projeto; 
 Comprovante de pagamento do DARM - RIO (Documento 
de Arrecadação Municipal) referente a 50% da taxa da 
licença; 
 Comprovante de pagamento do IPTU do ano anterior; 
 Declaração de Rios, Valas e Encosta; 
 Cobertura Vegetal - Declaração de supressão de vegetação. 
54 
DECLARAÇÃO DE RIOS, VALAS E ENCOSTA 
 uma declaração, do responsável legal pela obra, 
de que o imóvel não está a menos de 50 metros de 
cursos d'água ou perto de encostas. 
55 
COBERTURA VEGETAL - DECLARAÇÃO DE 
SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO 
 remoção de vegetação (ou árvores) – retirada de 
vegetação, incluindo de porte arbóreo, de sua 
localização original, por supressão ou 
transplantio. 
 
 supressão vegetal – remoção do vegetal por 
corte ou qualquer outra técnica com o 
objetivo de sua eliminação completa, 
culminando com sua morte; derrubada de 
árvore. 
 
 A declaração deverá atestar a necessidade 
supressão de vegetação com ou sem a 
devida autorização. 
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