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Compras, Estoques e Logística aula 1

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Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
1 
 
 
 
 
Compras, Estoques e Logística 
 
 
 
 
 
 
Aula 1 
 
 
 
 
 
Profª Rosinda Angela da Silva 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
2 
Conversa inicial 
Você já pensou na atividade de compras de uma grande empresa? Já 
pensou na quantidade de pessoas envolvidas nos processos de aquisições das 
matérias-primas e dos insumos para as organizações industriais? E as compras 
para uma grande loja de departamentos ou um grande varejista com milhares de 
produtos em suas gôndolas? 
E como será que os compradores conseguem gerenciar tantos produtos 
e fornecedores ao mesmo tempo? Qual será a qualificação necessária para se 
tornar um bom comprador? E ainda: será que comprar para uma empresa é a 
mesma coisa que comprar um produto para si mesmo? 
Com todos esses questionamentos, o Setor de Compras de uma 
organização parece ser bem interessante de conhecermos, não é mesmo? 
Então, a partir dessa perspectiva de curiosidade, nesta aula vamos 
conhecer o funcionamento desse departamento extremamente dinâmico das 
organizações. 
Vamos à nossa primeira aula sobre compras! 
Contextualizando 
As compras organizacionais são infinitamente diferentes das particulares, 
devido às especificidades das negociações. Avalie que uma compra particular 
pode ser movida por impulso ou uma necessidade psicológica, pois alguns 
profissionais das áreas de psicologia apontam que algumas pessoas realizam 
compras como forma de fuga de alguma insatisfação pessoal. Nesse tipo de 
ação, o objetivo de desejo satisfará uma necessidade específica de um indivíduo, 
e se em dois ou três dias ele se arrepender da compra tomará a decisão de 
solicitar a troca, ou não, e caberá à empresa que vendeu o bem aceitá-lo de 
volta, ou não. 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
3 
Já nas compras organizacionais, o comprador é um intermediário da 
necessidade da organização e deve adquirir exatamente o especificado, 
independente se a compra o agrada ou não. Sua função é disponibilizar o 
produto nas condições adequadas esperadas pela empresa. Para que ele possa 
comprar corretamente, as especificações devem ser claras, pois, se houver a 
necessidade de devolução do produto, o comprador terá que negociar com o 
fornecedor, fator que pode gerar estresse e perda de tempo do colaborador. 
Então conhecer as características dos Departamentos de Compras auxilia 
a redução de conflitos entre os departamentos e busca a melhoria contínua do 
processo de aquisição. E isso é saudável para qualquer tipo de organização. 
Segundo Ballou (2006, p. 356), as compras envolvem a aquisição de 
matérias-primas, suprimentos e componentes para o conjunto da organização. 
Entre as atividades associadas a elas, incluem-se: adquirir bens e produtos para 
suprir as necessidades das empresas; comparar os preços, a qualidade e o 
serviço; programar as compras; pesquisar bens e serviços; desenvolver e avaliar 
o desempenho dos fornecedores; entre outras. 
Tema 1: Compras nas Organizações 
O Departamento de Compra tem se destacado nas organizações devido 
à sua participação estratégica nos seus resultados, mas compreenda que nem 
sempre foi dessa forma. Assim como outros departamentos que tiveram que 
comprovar sua importância para o atingimento das metas nas firmas, o de 
Compras também percorreu um longo caminho. Martins (2006, p. 81) comenta 
que “o valor gasto nas compras de insumos para a produção, seja do produto, 
seja do serviço final, varia de 50% a 80% do total das receitas brutas”, isso já é 
motivo mais que suficiente para compreender a importância em se estudar o 
Setor de Compras. 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
4 
Para transitar do papel operacional para o estratégico, o Departamento de 
Compras necessitou se reinventar muitas vezes, e os profissionais que atuam 
nessa área tiveram que buscar qualificação profissional. Pelo menos no Brasil, 
somente nas duas últimas décadas é que iniciou o processo de capacitação de 
colaboradores para trabalhar exclusivamente no Setor de Compras. Por muito 
tempo, um comprador não tinha qualificação específica formal, ou seja, 
indivíduos com qualquer formação acadêmica, ou sem formação alguma, 
iniciavam suas carreiras profissionais nas áreas de Compras e aprendiam as 
atividades do setor gradualmente. 
Até bem recentemente, em empresas de pequeno porte, algumas de 
médio porte, e nas prestadoras de serviços, a atividade de compras era realizada 
pelo próprio proprietário da firma, e era bem comum. Isso era executado sem a 
utilização de nenhuma estratégia específica que pudesse resultar em uma boa 
negociação. Isso não significa dizer que as empresas perdiam dinheiro com as 
compras que realizavam, mas que desperdiçavam a oportunidade de negociar 
melhor. 
Com a mudança de cenário para um mundo mais globalizado, as 
organizações tiveram que rever suas estratégias, e algumas atividades se 
tornaram as “meninas dos olhos” de qualquer negócio. Nesse momento, as 
atenções se voltaram para o Departamento de Compras, resultando em 
mudanças interessantes nas rotinas de tal setor. 
As mudanças ocorreram desde estruturas físicas e tecnológicas até 
exigências de qualificação específica para o profissional que quisesse exercer a 
atividade de comprador. 
As empresas compreenderam que o Departamento de Compras 
necessitava de um espaço específico para realizar as atividades inerentes do 
setor, bem como um local adequado para receber visitas dos vendedores e 
representantes comerciais para suas negociações. Com isso, algumas 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
5 
mudanças foram necessárias, tais como melhorias nos layouts para atender 
melhor a necessidade do departamento. 
Em relação às mudanças tecnológicas, as empresas compreenderam que 
os compradores necessitavam de computadores com acesso à internet e 
liberdade para acessar sites de compras que oferecessem a possibilidade de 
procurar os produtos e também comparar preços entre os concorrentes. Isso 
pode soar estranho, mas saiba que quando a internet surgiu no mundo 
organizacional, “internet discada”, ela era lenta e extremamente cara para as 
empresas. Devido a isso, nem todos tinham acesso a essa facilidade, mesmo 
nas áreas administrativas. 
E, com tantas mudanças, houve a necessidade de capacitar o capital 
humano e desenhar o perfil de comprador, pois se entendeu que esse 
profissional representa a organização no momento da negociação comercial. E, 
claro, deve fazer isso de forma responsável e que atinja os objetivos da empresa 
e do próprio departamento. 
Em linhas gerais, alguns elementos a serem analisados no colaborador 
da área de Compras são: 
 Habilidade de negociar e identificar as melhores alternativas para 
a organização; 
 Conhecimento de matemática financeira, preferencialmente que 
utilize a calculadora financeira ou domine os cálculos no Excel; 
 Pessoa ilibada que inspire confiança e seja comprometida com o 
negócio da empresa; 
 Facilidade de concentração e que saiba gerenciar conflitos, com 
clientes internos e fornecedores externos; 
 Aceite desafios de reduzir custos com as compras sem descuidar 
da qualidade dos insumos, entre outros. 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
6 
Devido à atuação das grandes redes varejistas no Brasil, tais como 
Walmart, Carrefour, Extra, Casas Bahia, Lojas Americanas e McDonald’s, os 
Departamentos de Compras conquistaram o merecido status, pois tais firmas 
têm gerências de Compras, coordenação de Compras e até mesmo 
superintendência de Compras e outros cargos de alto escalão. E a qualificação 
do capital humano tem sido suprida pelasinstituições de ensino com cursos de 
nível técnico, graduação, especialização e MBA, para prepará-lo para exercer 
suas funções. 
Com o passar do tempo, a atividade de Compras evoluiu, e a mudança da 
visão de sua importância também. Segundo Pozo (2010, p. 135), o “Setor de 
Compras ou Suprimentos, como atualmente é denominado, tem 
responsabilidade preponderante nos resultados de uma empresa em face de sua 
ação de suprir a organização com os recursos materiais para seu perfeito 
desempenho e atender as necessidades de mercado”. 
As organizações de melhores práticas que perceberam isso fortaleceram 
seus Departamentos de Compras e com isso têm alcançado excelentes 
resultados nas negociações e desenvolvido parcerias de longo prazo com seus 
fornecedores. 
Para facilitar o entendimento dos conceitos envolvidos nas compras 
organizacionais, observe as seguintes colocações: 
 Uma compra organizacional pode ser esporádica, como de um 
equipamento de alto valor agregado; 
 Pode ser estratégica, como de um terreno para construção de uma 
nova planta ou ampliação; 
 Pode ser corriqueira, como materiais de uso e consumo (higiene e 
limpeza, descartáveis e outros); 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
7 
 Pode ser sistemática, como a reposição de matérias-primas e 
insumos para produção; 
 Pode ser de emergência, como a aquisição de uma peça de 
manutenção, reparos e operações (MRO) para substituição em 
uma máquina parada. 
Francischini (2012, p. 18) amplia essa lista e cita que as compras podem 
ser classificadas também quanto à frequência da necessidade de suprimentos 
pela empresa, tais como: compras constantes e habituais, programadas, de 
investimentos e sofisticadas. 
Tais classificações auxiliam os colaboradores das áreas de Compras a 
conhecerem seu poder de barganha com seus fornecedores, pois cada tipo de 
compra tem sua especificidade. 
Tema 2: Objetivos e Organização do Setor de Compras 
Com todas as transformações positivas por quais passaram os Setores 
de Compras das organizações nos últimos tempos, o estabelecimento de 
objetivos claros foi uma necessidade. 
De forma simplificada, Dias (2003, p. 15-18) determina que os principais 
objetivos a serem alcançados pelos Departamentos de Compras são: 
A aquisição de bens e contratação de serviços, na qualidade desejada para garantir 
o atendimento das necessidades da empresa; no momento preciso, para evitar 
dispêndios financeiros com aquisições que não serão utilizadas imediatamente; pelo 
menor custo possível, desde que atenda as especificações exigidas pelo setor 
solicitante; e na quantidade pedida, para evitar paradas de linhas e excesso de 
produtos em estoques. 
Outros autores apresentam diferentes objetivos principais e específicos 
para o Setor de Compras, mas em linhas gerais são parecidos com esses 
apresentados. E, para atingir tais objetivos, algumas atividades devem ser 
realizadas com maestria, tais como as citadas por Arnold (1999, p. 209): 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
8 
determinar as especificações de compra: qualidade certa, quantidade certa e 
entrega certa (tempo e lugar); selecionar o fornecedor (fonte certa); negociar os 
termos e condições de compra; e emitir e administrar pedidos de compra. 
Podemos acrescentar ainda a coordenação do fluxo de fornecimento 
desde a seleção das fontes de fornecimento, o desenvolvimento de 
fornecedores, a contratação do transporte até o acompanhamento do 
encerramento do pedido de compras na organização. 
Para atender os objetivos propostos, o Setor de Compras deve se 
organizar de modo que ofereça a estrutura necessária aos colaboradores para 
que estes realizem suas atividades. 
Os Departamentos de Compras, no entanto, enfrentam inúmeros desafios 
para atingir seus objetivos. Vamos conhecer alguns: 
Compras emergenciais: quando uma empresa tem um grande volume 
de compras emergenciais, é um sinal de que os controles não estão adequados 
e há a necessidade de verificação in loco para levantar as causas. É necessário 
compreendermos que esse tipo de aquisição é prejudicial tanto para o 
Departamento de Compras quanto para a empresa como um todo. Vamos 
compreender esse ponto de vista. 
Quando uma solicitação de compras chega ao Departamento de 
Compras, existe um procedimento padrão a ser seguido, entretanto, no caso das 
emergenciais, passos importantes são anulados para a compressão do tempo. 
A atenção do comprador se volta para o motivo da compra (linha de produção 
parada, por exemplo), e nesse momento seu foco passa a ser “conseguir o 
produto”, custe o que custar. Isso significa dizer que entre conseguir um preço 
mais baixo e a entrega mais rápida, o prazo de entrega prevalecerá. Todos os 
demais itens (condições de pagamento, custo do frete, melhor preço) ficam em 
segundo plano. 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
9 
Falhas nas especificações técnicas: quando uma solicitação de 
compras chega ao Setor de Compras, espera-se que todas as especificações 
estejam detalhadas para evitar retrabalho ou até mesmo a devolução de um 
produto comprado de forma equivocada. Então, o comprador deixa de realizar 
atividades que realmente agregam valor ao seu trabalho para corrigir falhas que 
podem ser evitadas. Tais falhas costumam ocorrer nas solicitações de peças de 
reposição ou na manutenção de máquinas e equipamentos. E elas podem 
decorrer desde cadastros equivocados, insuficientes ou muito resumidos, até 
falta de conhecimento por parte do colaborador que solicita o produto. 
É preciso compreender que, por mais que o comprador seja qualificado e 
tenha relativo conhecimento técnico do produto que adquire, o usuário do 
produto é o mais indicado para preencher uma requisição de compras de forma 
correta. 
Demora na liberação das solicitações de compras: quando uma 
organização tem estrutura muito burocrática, isso pode ocasionar demora nas 
liberações das compras. Entenda que compete ao comprador a definição de 
“quem comprar”, mas não “quando e quanto comprar”, o que significa dizer que 
ele deve “aguardar” as devidas liberações dos responsáveis. E, quanto mais 
tempo demorar essa liberação, mais tempo o comprador levará para repor o 
produto na empresa. E isso pode causar inúmeros inconvenientes para o setor 
solicitante. 
Falta de confiabilidade dos fornecedores: o Setor de Compras é um 
dos responsáveis em contatar novos fornecedores para atender as 
necessidades das organizações, mas não consegue garantir cem por cento que 
estes não falharão em algum momento. Uma falha de um fornecedor pode 
causar prejuízos financeiros a organizações, pelo fato que uma hora parada da 
linha de produção impede que lotes de produtos sejam produzidos. Isso 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
10 
acontece no varejo, quando o fornecedor falha, faltam produtos nas gôndolas 
para atender a necessidade do público consumidor. 
A organização do Setor de Compras é uma necessidade para que as 
tarefas sejam executadas de forma eficiente. Devido a isso, algumas atividades 
inerentes ao processo de compras serão apresentadas de acordo com o material 
de Pozo (2010, p. 137-139): 
Informação básica: controles e registros de fornecedores, de 
compras, de preços, de especificações, de consumo, de catálogos e 
econômicos; 
Pesquisa de suprimentos: estudo de mercado, especificações de 
materiais, análise de custos e financeira, desenvolvimento de novos 
fornecedores e de novos materiais e qualificação de fornecedores; 
Administração de materiais: garantir atendimento das requisições, 
manutenção dos estoques, evitar excesso de estoques, melhorar o 
giro de estoques, garantir transferência de materiais, padronizar 
embalagense elaborar relatórios; 
Sistema de aquisição: negociar contratos; efetivar as compras; 
analisar cotações, requisições e condições dos contratos; verificar o 
recebimento dos materiais; conferir fatura de compra; contatar 
vendedores; negociar redução de preços; e relacionamento 
interpessoal. 
Além dessas atividades mencionadas pelo autor, o Setor de Compras 
também realiza também visitas técnicas a fornecedores e recebe suas visitas, 
participa ativamente no desenvolvimento de novos produtos que necessitem de 
matérias-primas inovadoras, entre outros desafios. Além disso, é imprescindível 
o Setor de Compras acompanhar o mercado fornecedor para estar sempre 
informado das novidades em termos de novos entrantes nele. 
Tema 3: Compras Centralizadas e Descentralizadas 
As firmas normalmente organizam seu Setor de Compras de duas formas: 
compras centralizadas e as descentralizadas. Cada forma de atuação tem seus 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
11 
prós e contras. Vamos discutir isso neste momento, pois de acordo com Bertaglia 
(2006, p. 27) as empresas utilizam o modelo de compra centralizada quando 
podem obter melhores preços e serviços em função do volume e optam pelo 
modelo de compra descentralizada quando têm como foco a velocidade na 
reposição e desejam manter menores volumes de estoques. 
Há ainda a possibilidade de utilizar os dois sistemas, o que é chamado de 
sistema híbrido de compras. Tal metodologia é comum em organizações que 
possuem várias plantas ou lojas de vendas. Centralizam-se as grandes compras 
de insumos, em alguns casos provenientes de importação, para conseguir bons 
descontos e baixo frete, e descentralizam-se as compras de menor quantidade. 
Vamos compreender as vantagens da utilização da centralização das 
compras de acordo com a proposta de Dias (2003, p. 56): 
 O aumento do volume a ser adquirido proporciona maior poder de negociação 
para o comprador, principalmente em decorrência dos benefícios da economia de 
escala na fabricação e venda dos produtos; 
 A centralização das aquisições implica em único preço para cada item, 
independentemente da localização geográfica, garantindo uma uniformidade nesse 
quesito; 
 Melhor gestão dos estoques, garantida pelo maior controle sobre o volume global 
dos materiais; 
 Melhor condição de atendimento em situações de escassez, no mercado 
fornecedor; 
 Homogeneidade nos procedimentos gerais de compra. 
Vantagens da utilização da descentralização em compras: 
 A presença física do comprador na unidade propicia maior 
afinidade do profissional com os problemas locais de 
abastecimento; 
 Mais agilidade no atendimento das necessidades da sua própria 
unidade; 
 Resposta mais rápida nas aquisições em condição de urgência ou 
emergência; 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
12 
 Maior autoridade e responsabilidade para a administração local. 
Comparando os dois modelos, percebe-se que ambos trazem benefícios 
para a empresa e também oferecem riscos pelo modelo de gestão imposto. Por 
exemplo, no modelo de compra centralizada, são atingidos melhores níveis de 
controle por parte da firma, mas necessita-se de um tempo maior para 
providenciar as reposições, porque o comprador aguarda todos os setores 
encaminharem suas necessidades. Já usando o modelo de compra 
descentralizada, a empresa necessitará de controles mais rígidos para não 
propiciar os desperdícios, mas tem como elementos positivos a agilidade e a 
rapidez na reposição dos bens e serviços. 
Além da definição do modelo de gestão do Departamento de Compras, é 
interessante estabelecer também as competências por cargo. Observe a 
proposta a seguir: 
Auxiliar de Compras: pode ser responsável pelo follow-up dos pedidos, 
contato com os fornecedores para solicitação de propostas e colocação de 
pedidos mais simples, como os materiais indiretos para produção ou de baixo 
valor financeiro. É como se esse colaborador estivesse no início de sua carreira 
como comprador; 
Assistente de Compras: pode ser responsável pelas compras de 
materiais diretos ou indiretos, gerenciamento de pedidos de média complexidade 
e negociação com fornecedores. O comprador está mais experiente e já tem 
competências desenvolvidas para negociar em nome da empresa; 
Gerente, supervisor ou coordenador de Compras: pode ser 
responsável pelas negociações de grandes pedidos com grandes fornecedores. 
Esse colaborador está no auge da sua carreira como comprador; 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
13 
Diretoria ou superintendência de Compras: pode ser responsável pelas 
compras estratégicas das organizações e pelo gerenciamento de grandes 
contratos globais de fornecimento de insumos e serviços. Esse colaborador está 
na fase de maturidade da carreira, tem muita experiência e competência para 
gerenciar grupos de compradores. 
Além dessa divisão de competências x cargo, é possível também 
classificar os compradores de acordo com o tipo de produto que compram, tais 
como: 
Compra de insumos e matérias-primas (material direto), no caso da 
indústria; e produtos prontos para venda, no caso dos varejistas, atacadistas e 
distribuidores; 
Compra de materiais secundários, como material de segurança do 
trabalho, de higiene e limpeza e de escritório, esse exemplo serve para indústria 
ou varejo; 
Compra de materiais de MRO, que são itens indispensáveis para manter 
a estrutura física da organização em perfeitas condições de funcionamento; 
 Compra de ferramentas e material de reposição, que são itens 
indispensáveis para a manutenção de máquinas e equipamentos, principalmente 
nas fábricas, entre outros. 
Para que o colaborador seja um comprador pleno e saiba negociar 
qualquer tipo de produto desses que foram citados, é importante que a empresa 
faça um rodízio entre os colaboradores, para que eles se capacitem 
gradualmente. Além de lhes propiciar a chance de realizar outras tarefas, auxilia 
no conhecimento de todo o grupo de fornecedores que negociam com a empresa 
e ainda inibe alguma possível corrupção, como dar preferência a tal fornecedor 
em detrimento do relacionamento que já construíram. Compete aos 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
14 
encarregados dos setores avaliarem se o relacionamento dos compradores com 
terceiros é saudável sem gerar protecionismo, compra casada ou favorecimento. 
Essa última questão nos remete a um assunto extremamente importante 
no Setor de Compras, que é a ética no relacionamento com os fornecedores de 
materiais e provedores de serviços. As empresas têm investido fortemente nas 
questões morais e de princípios éticos em seus Departamentos de Compras para 
evitar dissabores com corrupções ou benefícios próprios dos compradores. 
Para que as relações comerciais sejam transparentes, os procedimentos 
devem ser claros, pois a empresa deve cientificar o comprador sobre qual o 
comportamento que ela espera dele. Para isso, a adoção de um Código de Ética 
tem se tornado uma frequência entre as grandes corporações, além das 
auditorias externas para conferir se os procedimentos estão sendo seguidos a 
contento. 
Essa ação é muito importante porque as firmas veem seus compradores 
como um elo estratégico com o mercado externo, os quais negociam em nome 
da empresa e de certa forma demonstram ao mercado quão ética ela é. 
Compreenda que, quando um comprador age de forma reprovável, é a imagem 
da empresa que ele está colocando em risco, além da sua própria imagem 
profissional. 
Para inibir tais ações, algumas organizações delimitam o recebimento de 
brindes por parte dos compradores, estabelecendo valores máximos a serem 
recebidos para caracterizar brinde, tais como: calendários, réguas,agendas, 
blocos de rascunho e canetas promocionais, os quais podem ser utilizados por 
qualquer colaborador na empresa. Pois se entende que, quando um fornecedor 
envia uma cesta de café da manhã, uma caixa com vinhos ou um bem de maior 
valor agregado, ele está enviando um presente individual, o que descaracteriza 
brinde. Esses casos devem ser evitados porque certamente espera-se 
reconhecimento por esse mimo. 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
15 
Discutir a ética em um departamento como o de Compras é necessário e 
saudável. Todos os colaboradores devem saber o que as empresas esperam 
deles e compete a eles desenvolverem suas atividades diárias com 
comprometimento e seriedade. 
Tema 4: Fluxo Básico das Aquisições 
Neste tópico, vamos compreender como ocorre o fluxo de uma compra 
em uma organização. No entanto, é necessário avaliar se a compra é de produto 
novo ou de reposição e ainda se o fornecedor é novo ou se já está homologado. 
Isso é importante para entendermos o fluxo como um todo. Vamos partir do 
pressuposto que o produto faz parte das compras cotidianas e o fornecedor já 
está qualificado a fornecer. 
Exemplo: compra de um insumo a partir do Planejamento, Programação 
e Controle da Produção (PPCP): 
1. O PPCP programa a produção da semana e solicita determinado 
parafuso para a fabricação daquele lote de produto; 
2. O Almoxarifado separa o produto para ser enviado para a linha de 
produção e realiza sua baixa no sistema informatizado; 
3. Automaticamente o sistema calcula o restante de material que ficou 
em estoque, juntamente com o estoque de segurança 
parametrizado no sistema que sinaliza a necessidade de 
reposição; 
4. A Programação de Materiais avalia a informação disponibilizada 
pelo sistema informatizado e identifica a necessidade de compra 
do parafuso em questão; 
5. Uma Solicitação de Compra (SC) é gerada no sistema de compras; 
6. O comprador recebe a informação por meio do follow-up diário das 
necessidades de compras; 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
16 
7. O comprador analisa criticamente a SC, verifica se a quantidade 
solicitada está dentro do lote mínimo de fabricação do fornecedor 
e avalia o se o prazo de entrega solicitado é compatível; 
8. Por ser um insumo para a linha de produção, o fornecedor já está 
devidamente homologado, o que permite que o comprador emita a 
Ordem de Compra (OC) imediatamente; 
9. O comprador encaminha por e-mail a OC ao fornecedor e solicita 
o seu aceite, item importante que garantirá que o fornecedor 
recebeu e concordou com as condições comerciais constante no 
pedido; 
10. O comprador atualiza o sistema de pedidos de compras, colocando 
no status “aguardando entrega”; 
11. O comprador acompanha diariamente os processos e verifica se o 
pedido de compras do parafuso está como “pendente de entrega”; 
12. Em alguns casos, com 48h ou 24h de antecedência, o auxiliar de 
Compras contata o fornecedor para saber se o despacho do 
parafuso está confirmado; 
13. A entrega do parafuso chega à empresa, o Setor de Recebimento 
realiza os procedimentos e segrega parte do material para a 
avaliação do Setor de Controle de Qualidade; 
14. O Controle de Qualidade, por sua vez, faz os testes e aprova a 
entrada do material no estoque; 
15. O colaborador responsável por alimentar o sistema atualiza o 
pedido como “atendido”. 
Se tudo correu bem nesse fluxo, o pedido entrará no status “encerrado”. 
Caso contrário, haverá a necessidade de o comprador negociar com o 
fornecedor uma possível devolução, desconto ou outra negociação. 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
17 
Todo esse processo pode e deve ser representado por meio de um 
fluxograma, para facilitar a visualização e, ainda, ser avaliado criticamente com 
frequência, detectando possíveis redundâncias ou falta de informações. 
Ao analisarmos a descrição desse fluxo, a tarefa de um pedido de 
compras parece simples e realmente é, entretanto, um Departamento de 
Compras não tem apenas um pedido de compra por dia para negociar com os 
fornecedores e acompanhar no follow-up. Em uma empresa de médio ou grande 
porte, é comum o Departamento gerenciar centenas de pedidos 
simultaneamente para garantir que os produtos sejam entregues no prazo. Em 
alguns casos, famílias inteiras de itens são compradas de poucos fornecedores; 
em outros casos, um mesmo item pode ser comprado de fornecedores distintos. 
Exemplo 1: uma indústria que utiliza uma família de itens componentes 
plásticos (40 modelos diferentes) e adquire todos esses “injetados” do mesmo 
fornecedor. O comprador terá vários itens para gerenciar, mas apenas um 
fornecedor para fazer o follow-up. 
Exemplo 2: um grande varejista de confecções vende em sua rede de 
lojas centenas de roupas diferentes adquiridas de diferentes fornecedores. 
Nesse caso, o comprador terá um grande mix de produtos para fazer follow-up 
e dezenas de fornecedores para gerenciar. 
Pelo prisma do exemplo 2, percebe-se que os compradores não 
gerenciam apenas um fluxo de compras, mas dezenas ou até centenas deles 
simultaneamente. 
O Setor de Compras costuma ser dinâmico, o que exige do comprador 
algumas habilidades, como: proatividade, dinamismo e agilidade. Dentre as 
principais competências que se espera desse profissional, a versatilidade e o 
saber trabalhar em equipe se destacam. 
 
Pró-Reitoria de EaD e CCDD 
 
18 
Devido à complexidade das rotinas de compras e a interação que o Setor 
tem com todos os departamentos da empresa, é necessário planejar suas 
atividades para que consiga atender seus clientes internos. É possível fazer uma 
analogia do Departamento de Compras como sendo um grande fornecedor que 
atende toda a companhia, e o nível de serviço entregue deve ser satisfatório a 
todos. 
Tema 5: Procurement 
O procurement é considerado uma evolução dos processos de compras 
tradicionais das organizações. Compreenda que nesses processos os objetivos 
estavam atrelados a abastecer a empresa de produtos e serviços para garantir 
sua operação. Já no caso do procurement, esse conceito foi ampliado para o 
gerenciamento das atividades estratégicas das compras, como negociações de 
grandes contratos, desenvolvimento e homologação de grandes fornecedores, 
qualificação de fornecedores internacionais, entre outros. E foram os avanços da 
Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) que abriram caminho para 
essa evolução. 
Conforme as organizações foram mudando e adentrando ao mundo 
globalizado e digital, as formas de comprar também evoluíram e se tornaram 
cada vez mais sofisticadas. Se em um passado recente os compradores 
dispendiam parte do seu tempo para negociações via telefone, atualmente esse 
é o recurso tecnológico menos utilizado. 
Segundo Martins (2006, p. 84), é o procurement que envolve, além do 
relacionamento puramente comercial com os fornecedores, também a pesquisa 
e o desenvolvimento desses relacionamentos, sua qualificação e o suporte 
técnico durante o relacionamento entre as partes, e que leva à necessidade de 
um aperfeiçoamento dos sistemas de informação. Hoje, há uma integração total 
entre todos os setores internos da empresa, clientes e fornecedores. E isso 
 
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atualmente é realizado de forma integrada e on-line, resultando em velocidade 
para as negociações de compras. 
Conforme comentamos no início desta aula, as empresas identificaram a 
necessidade de investir em computadores e internet para que seus compradores 
tivessem mais recursos para buscar melhores oportunidades de negociação com 
os fornecedores. E isso realmente fez a diferença. Atualmente, os compradores 
utilizamem abundância os recursos tecnológicos disponíveis e identificam 
constantemente novos fornecedores, bem como novas matérias-primas e novos 
polos de fornecimento. 
E, para que os compradores pudessem economizar tempo em suas 
tarefas e melhorar o processo de cotação e aquisição, a criação de uma 
ferramenta tecnológica que facilitasse essas atividades era imprescindível. E os 
desenvolvedores de tecnologias voltadas para os processos logísticos 
atenderam a esse pedido e criaram ferramentas que possibilitaram uma nova 
evolução do procurement para o e-procurement. Então, pode-se afirmar que o 
uso de computadores, juntamente com a internet, propiciou esse avanço 
extraordinário para as negociações de compras. E com isso os compradores 
automatizaram suas atividades cotidianas, liberando tempo para suas atividades 
mais estratégicas. 
Para isso, criaram portais em que o fornecedor podia capturar seu pedido 
de compras por meio do acesso com login e senha específicos. Isso resultou em 
economia de tempo para os compradores que direcionaram seus esforços para 
a fase mais estratégica da negociação, e não da inclusão e confirmação de uma 
OC para um fornecedor. 
Os fornecedores também se beneficiaram da onda tecnológica, 
adentraram no mundo digital sem fronteiras e ganharam espaço no mercado. 
Perceba que atualmente um fornecedor não precisa ter base física (planta 
industrial) para vender peças e componentes em qualquer lugar do país, porque 
 
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não dizer, em qualquer lugar do mundo! E isso foi positivo porque ampliou as 
possibilidades de boas negociações por parte dos compradores e fez com que o 
mercado fornecedor se reinventasse, tirando a todos da zona de conforto. 
Atualmente, os fornecedores disponibilizam em sua plataforma canais 
diretos de contato e a possibilidade de solicitação de cotação on-line sem a 
necessidade de um vendedor exclusivo para atender determinado segmento, 
empresa ou cliente. 
Podemos afirmar, então, que foi com o auxílio da TIC que a integração foi 
possível entre a indústria e seus representantes, distribuidores, fornecedores e 
provedores de serviços logísticos. O que faz com que as informações fluam de 
forma mais rápida e eficiente, servindo de base para as tomadas de decisões 
mais assertivas. 
As grandes redes varejistas, como os hipermercados, as grandes lojas de 
departamentos e os grandes distribuidores e atacadistas, valem-se dessa 
ferramenta em abundância. Considere que tais Departamentos de Compras são 
extremamente atarefados e seus compradores estão altamente qualificados e 
aptos a utilizar a TIC como recurso estratégico no atingimento das metas da 
empresa e do próprio setor. 
Trocando ideias 
Você considera a função de Compras importante em uma organização e 
que comprar para a empresa é a mesma coisa que comprar para si mesmo? 
Consegue identificar alguma diferença no processo? 
Síntese 
Nessa aula, tivemos o primeiro contato com a atividade de Compras 
Organizacionais. Para entendermos a importância desse Departamento, foram 
 
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apresentados os aspectos iniciais envolvidos e como foi a transição de um Setor 
visto como essencialmente operacional para gerencial e estratégico. 
Foram discutidos também que a mudança de cenário e a globalização da 
economia fizeram com que os Departamentos de Compras evoluíssem e 
começassem a utilizar ferramentas tecnológicas para desenvolver suas 
atividades com mais eficiência. 
Em linhas gerais, conhecemos o perfil do comprador que é esperado pelas 
organizações, bem como quais atividades ele pode desenvolver dependendo do 
cargo que exerce. Além disso, conhecemos também como são classificados os 
tipos de compras, os benefícios das compras centralizadas e descentralizadas e 
acompanhamos um fluxo inteiro de reposição de uma mercadoria. E, para 
finalizar, verificamos que os Departamentos de Compras utilizam o procurement 
e o e-procurement para facilitar a realização das suas atividades cotidianas e 
mantê-los conectados com o mercado fornecedor. 
O conteúdo apresentado foi apenas um apanhado geral das principais 
características das compras organizacionais e não tem a intenção de ser a última 
palavra sobre isso. Entretanto, já auxilia você a ter uma noção da importância 
desse Departamento que, assim como os outros setores dentro de uma 
empresa, tem sua parcela de responsabilidade no atingimento das metas 
organizacionais. 
Referências 
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Porto Alegre: Bookman, 2006. p. 356. 
 
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São Paulo: Saraiva, 2006. cap. 5. 
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indispensáveis em um departamento de compras. São Paulo: Edicta, 2003. cap. 
1-3. 
FRANCISCHINI, P. G.; GURGEL, F. do A. Administração de materiais e do 
patrimônio. São Paulo: Cengage Learning, 2012. cap. 1. 
GONÇALVES, P. S. Logística e cadeia de suprimentos: o essencial. São 
Paulo: Manole, 2013. 
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patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2006. cap. 4-5. 
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma 
abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2010. cap. 5. 
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