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ANALISTA (ÁREA 1) CARGO 5 IPHAN CESPE

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1 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA (AFO) 
PROVA COMENTADA - PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
Bom pessoal, vamos à luta?! Sou o professor Leandro Ravyelle e vamos embarcar 
nesse mundo que é a nossa disciplina de Administração Financeira e Orçamentária 
-AFO. Cursei bacharelado em matemática na Universidade Federal do Ceará (UFC) 
e atualmente sou servidor público no Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, 
lotado na Diretoria de Programação e Orçamento, ou seja, estou diariamente 
trabalhando com o nosso objeto de estudo: orçamento público. Leciono nossa 
matéria desde 2016 e farei o máximo para trazer todo o meu conhecimento sobre 
o conteúdo para facilitar o seu aprendizado. Este é um resumo teórico compilado, 
ou seja, um material mais sintético e mais enxuto (enxuto no quesito visual, mas a 
teoria é a mesma do material completo) e é direcionado aos alunos que buscam 
algo mais sucinto, resumido e sem deixar qualquer detalhe de fora! Sou 
concurseiro, assim como vocês, e prometo trazer todas as dicas e macetes que 
aprendi ao longo dos meus anos de luta para facilitar o nosso estudo. Já fui 
aprovado em alguns concursos, dentre eles: 
 
 SEDUC-CE (Professor do Estado) - 2013 
 Banco do Brasil (Escriturário) - 3º Lugar - 2015 
(Assumi e trabalhei por 1 ano e 9 meses. 
 Tribunal de Justiça do Estado da Bahia - 2015 - 22º 
lugar (Técnico Judiciário) - Atual cargo 
 Tribunal Regional Federal 1ª Região - Analista 
Judiciário (Área Administrativa) - 34º lugar 
 Tribunal Regional Federal 5ª Região - 2017 - Analista 
Judiciário (Área Administrativa) - 6º lugar 
 Tribunal Regional Federal 5º Região - 2017 - Técnico 
Judiciário (Área Administrativa) - 92º lugar 
 
 
Na página seguinte, trarei mais uma prova comentada: 
ANALISTA (ÁREA 1) CARGO 5, realizada no dia 26/08/20178, pela banca 
CESPE. Concurso: IPHAN - INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E 
ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN) 
Agora, meu querido (a), é bunda na cadeira e correr para o abraço! Avante! 
 
 
2 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA (AFO) 
PROVA COMENTADA - PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
Quer garantir uma apostila de AFO completa e esquematizada em mapas mentais 
do começo ao fim (é do começo ao fim mesmo, tá!? São mapas mentais como este 
da publicação que resumem todos os tópicos teóricos abordados no PDF). Há 
também mais de 500 questões separadas por capítulo! Precinho de concurseiro, 
ooh! R$ 35,00, via pagseguro, com link disponibilizado via google drive. Quer mais? 
 
Quem comprar a versão PDF vai ter direito a atualizações da apostila 
periodicamente a cada bimestre. E Como serão as atualizações? 
•Incluirei novos mapas mentais; 
•Novas tabelas para memorização; 
•Novos resumos; 
•Tópicos doutrinários que forem cobrados ao longo do período de atualização do 
PDF; 
•Mudanças de entendimento das bancas conforme questões cobradas ao longo do 
período de atualização; 
•Novas questões cobradas; 
• Atualizada conforme MTO 2019 e PLDO 2019 
 
Aviiia, vai perder esse super material? Quer uma prévia? 
 
https://drive.google.com/open?id=1snEtrvIWRYO27E2FkHKn4ye2ouNSBapT 
 
Já atualizada conforme o MTO 2019, PLDO 2019, MCASP 7ª edição e questões de 
2018 + pasta comentadas na integra (google drive)! 
Como? 
 
Envie inbox, direct ou email solicitando link, que envio diretamente. Liberação do 
pdf imediatamente após a confirmação do pagseguro. 
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3 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA (AFO) 
PROVA COMENTADA - PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
Acerca das noções elementares de orçamento público, julgue os itens a seguir. 
83. Novas categorias de programação da lei orçamentária podem ser utilizadas 
sem se desrespeitar o princípio da uniformidade. 
CERTO ERRADO 
Comentários: O princípio da uniformidade, da consistência ou da padronização 
é extraído do que dispõe o artigo 22 da Lei nº 4.320/1964: 
 
Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao 
Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis 
Orgânicas dos Municípios, compor-se-á: 
I - Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação 
econômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e 
flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos 
financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômica -
financeira do Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no 
tocante ao orçamento de capital; 
II - Projeto de Lei de Orçamento; 
III - Tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de receita e 
despesa, constarão, em colunas distintas e para fins de comparação: 
a) A receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele 
em que se elaborou a proposta; 
b) A receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta; 
c) A receita prevista para o exercício a que se refere a proposta; 
d) A despesa realizada no exercício imediatamente anterior; 
e) A despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta; e 
f) A despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta. 
Evidentemente que, embora o artigo citado sirva de base para o princípio da 
Uniformidade, todavia não deixa isso claro, pois, apenas menciona tabelas 
explicativas das estimativas de receita. Dessa forma é necessário fazermos uma 
subsunção do que preceitua o princípio da consistência/uniformidade nas ciências 
contábeis com o aplicado no Orçamento público. Assim, DETERMINA QUE O 
ORÇAMENTO DEVE APRESENTAR E CONSERVAR AO LONGO DOS DIVERSOS 
EXERCÍCIOS FINANCEIROS UMA ESTRUTURA QUE PERMITA COMPARAÇÕES 
ENTRE OS SUCESSIVOS MANDATOS. (AQUI ESTÁ A CHAVE PARA A QUESTÃO)! 
A prerrogativa do princípio é um elemento importante para que as informações 
contidas na peça orçamentária possam ser devidamente compreendidas e 
analisadas pelas partes interessadas. Logo, a questão ao afirmar que 
"Novas categorias de programação da lei orçamentária podem ser utilizadas 
sem se desrespeitar o princípio da uniformidade." 
Ao inserirmos novas categorias de programação na LOA, provavelmente isso 
afetará o entendimento amplo das informações contidas. Visto isso, acredito que o 
gabarito preliminar seja dado como ERRADO e, caso não, temos aqui um excelente 
fundamento para recurso. 
 
4 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA (AFO) 
PROVA COMENTADA - PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
Caso isso aconteça, elaborarei recurso com fonte, doutrina e entendimentos para 
vocês. Contem comigo. GABARITO EXTRAOFICIAL: ERRADO 
 
84. O princípio do orçamento bruto constitui um pressuposto básico do princípio 
da universalidade. 
CERTO ERRADO 
Comentários: O princípio da universalidade, estabelecido, de forma expressa, pelo 
caput do art. 2º da Lei nº 4.320/ 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do 
art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado 
deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, 
fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. Ele determina que o 
orçamento deve considerar todas as receitas e todas as despesas, e nenhuma 
instituição governamental deve ficar afastada do orçamento. Já o princípio do 
orçamento bruto, previsto pelo art. 6º da Lei no 4.320/ 1964, obriga registrarem-
se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer 
deduções. Procura-se com esta norma impedir a inclusão de importâncias líquidas, 
ou seja, descontando despesas que serão efetuadas por outras entidades e, com 
isso, impedindo sua completa visão, conforme preconiza o princípio da 
universalidade. TANTOO PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE COMO O DO 
ORÇAMENTO BRUTO CONTÊM "TODAS AS RECEITAS E TODAS AS DESPESAS". 
A diferença consiste em que apenas o Orçamento Bruto contém a expressão pelos 
seus totais. ESTE PRINCÍPIO CLÁSSICO SURGIU JUNTAMENTE COM O DA 
UNIVERSALIDADE, visando ao mesmo objetivo. Todas as parcelas da receita e da 
despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo 
de dedução. VEJA QUE O PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE É COMPLETADO 
PELA REGRA DO ORÇAMENTO BRUTO, PELA QUAL ESTÃO VEDADAS 
QUAISQUER DEDUÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA LEI ORÇAMENTÁRIA. 
GABARITO EXTRAOFICIAL: CERTO 
 
85. Caso o projeto de lei de diretrizes orçamentárias não seja apresentado no 
prazo previsto pela Constituição Federal de 1988, o Congresso Nacional poderá 
considerar como proposta a lei de diretrizes orçamentárias ainda em vigor. 
CERTO ERRADO 
Comentários: Questão parecida apareceu também na prova de AUXILIAR TÉCNICO. 
Já sabemos que a LDO pode também ser instrumento de autorização de despesas, 
se constar no seu texto a possibilidade de liberação de duodécimos dos créditos 
orçamentários, e SE O ORÇAMENTO ANUAL NÃO FOR APROVADO ATÉ 31 DE 
 
5 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA (AFO) 
PROVA COMENTADA - PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
DEZEMBRO. Ou seja, a LDO pode ser instrumento de autorização de despesas 
somente se preenchidas as duas condições anteriores. Mas e no caso de não termos 
a LDO aprovada? Já parou para pensar nisso? 
A própriaia Constituição já traz o seguinte? 
Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de 
fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 50, de 2006) 
§ 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei 
de diretrizes orçamentárias. 
Com respeito à LOA, a Constituição prevê, em seu art. 166, § 8º, caso rejeitado o 
projeto, que os recursos “sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, 
conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e 
específica autorização legislativa”. 
Diferentemente, quanto À LDO, TAMANHA A SUA RELEVÂNCIA 
PROGRAMÁTICA, O ORDENAMENTO JURÍDICO NÃO COGITA A POSSIBILIDADE 
DE SUA NÃO APROVAÇÃO. Com efeito, a Carta Maior chega a vedar a interrupção 
da sessão legislativa sem que a aprovação do projeto ocorra: “a sessão legislativa 
não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes 
orçamentárias” (CR/88, art. 57, § 2º). 
Conforme Consulta a seguir, temos o seguinte entendimento: 
EMENTA: CONSULTA — PREFEITO — PROJETO DE LDO — REJEIÇÃO INTEGRAL 
PELO LEGISLATIVO — 
I. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA — OMISSÃO DO LEGISLATIVO. — 
II. REPASSE DE RECURSOS DO EXECUTIVO AO LEGISLATIVO — 
OBRIGATORIEDADE 
1. Configura-se omissão do Poder Legislativo a rejeição integral do projeto de 
Lei de Diretrizes Orçamentárias, inviabilizando, inclusive, a aprovação do 
orçamento municipal. 
2. O repasse de recursos do Executivo ao Legislativo é obrigatório, 
independentemente da aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias. (grifos 
meus) 
O Poder Legislativo tem a prerrogativa de emendar o projeto da LDO nos limites 
previstos na Constituição e interpretados pelo STF na ADI-1050-MC, Ministro Celso 
de Mello, DJ de 23/04/2004. A não aprovação da LDO, portanto, consiste em 
anomalia jurídica, configurando grave omissão do Poder Legislativo e inaceitável 
renúncia de seu poder-dever de representar a sociedade na formulação de 
políticas públicas, bem como de exercer o controle externo do Executivo. Alinho-
me à doutrina que considera inadmissível o Poder Legislativo rejeitar 
 
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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA (AFO) 
PROVA COMENTADA - PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
integralmente o projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias, como a do 
constitucionalista Alexandre de Moraes: “NÃO HÁ POSSIBILIDADE DO 
CONGRESSO NACIONAL REJEITAR INTEGRALMENTE O PROJETO DE LEI DAS 
DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS.” (MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 17. ed. 
São Paulo: Atlas, 2005. p. 623.) 
Embora, como dito, represente inquestionável aberração jurídica o eventual 
insucesso na aprovação da LDO, configura a hipótese inarredável óbice à 
tramitação e aprovação da LOA, em respeito ao encadeamento das leis 
orçamentárias traçado pela Constituição Federal, devendo, nesses casos, a 
execução orçamentária seguir o rito do art. 166, § 8º, da CR/88 citado. A não 
aprovação da LDO e a consequente inviabilização da aprovação da LOA, portanto, 
reitero, consiste em anomalia, configurando grave omissão do Poder Legislativo, 
especialmente quando se pressupõe que haja a existência de um plano estratégico 
instrumentalizado no PPA, no qual são estabelecidas, de forma regionalizada, as 
diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital e outras decorrentes, além 
dos programas de duração continuada, aprovados para o período compreendido 
entre o 2º ano do mandato do prefeito até o 1º ano do mandato subsequente. 
GABARITO EXTRAOFICIAL: ERRADO 
 
86. A revisão da estrutura programática somente pode ocorrer depois da definição 
das macrodiretrizes de governo. 
CERTO ERRADO 
Comentários: Conforme o MTO 2019 (pág. 80), as etapas do processo de 
elaboração da proposta orçamentária são:
 7 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA (AFO) 
PROVA COMENTADA - PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
 
 
Vemos então que, de fato, a supracitada revisão só acontece após a definição das macrodiretrizes de governo. 
 GABARITO EXTRAOFICIAL: CERTO 
 
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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA (AFO) 
PROVA COMENTADA - PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
87. O plano orçamentário é uma identificação obrigatória da lei orçamentária 
anual cuja finalidade é permitir o acompanhamento físico e financeiro da execução. 
CERTO ERRADO 
Comentários: Plano Orçamentário – PO é uma IDENTIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA, 
de caráter gerencial (NÃO CONSTANTE DA LOA), vinculada à ação orçamentária, 
que tem por FINALIDADE PERMITIR QUE, TANTO A ELABORAÇÃO DO 
ORÇAMENTO QUANTO O ACOMPANHAMENTO FÍSICO E FINANCEIRO DA 
EXECUÇÃO, OCORRAM NUM NÍVEL MAIS DETALHADO DO QUE O DO 
SUBTÍTULO/LOCALIZADOR DE GASTO. Os POs são vinculados a uma ação 
orçamentária, entendida esta ação como uma combinação de esfera-unidade 
orçamentária-função-subfunção-programa-ação. Por conseguinte, variando 
qualquer um destes classificadores, o conjunto de POs varia também. Em termos 
quantitativos, no entanto, os POs de uma ação são válidos quando associados aos 
seus subtítulos/localizadores de gasto. Ou seja, se uma ação possui POs vinculados, 
a captação da proposta orçamentária – física e financeira – se dará no nível da 
associação subtítulo +PO. A proposta de dotação para o subtítulo será, pois, a soma 
das propostas dos POs associados àquele subtítulo. Já a meta física do subtítulo 
será captada à parte, pois o produto do PO em geral é diferente do produto da ação, 
impedindo o somatório. 
Logo, não é obrigatória na LOA. GABARITO EXTRAOFICIAL: ERRADO 
 
88. Projeto de lei orçamentária anual deve demonstrar os valores máximos de 
programação compatíveis com os limites individualizados, por poder e órgão. 
CERTO ERRADO 
Comentários: Eita que a CEPSE desembestou em cobrar o MTO 2019 e cobrou 
também o texto da própria LDO 2019! E no MPU não será diferente. Vejamos: 
A mensagem presidencial que encaminha o PLOA é o instrumento de comunicação 
oficial entre o Presidente da República e o Congresso Nacional. Seu conteúdo é 
regido pelo art. 10 da LDO 2019: 
Art. 10. A Mensagem que encaminhar o Projeto de Lei Orçamentária de 2019 
conterá: 
(...) 
VII - demonstrativo da compatibilidade dos valoresmáximos da programação 
constante do Projeto de Lei Orçamentária de 2019 com os limites individualizados de 
despesas primárias calculados na forma do § 1º do art. 107 do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias - ADCT. 
 
 
 
9 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA (AFO) 
PROVA COMENTADA - PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
Vejamos agora o que diz o art. 107 do ADCT: 
Art. 107. Ficam estabelecidos, para cada exercício, LIMITES INDIVIDUALIZADOS 
PARA AS DESPESAS PRIMÁRIAS: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016) 
I - do PODER EXECUTIVO; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016) 
II - do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, DO 
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, DA JUSTIÇA DO TRABALHO, DA JUSTIÇA FEDERAL, DA 
JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO, DA JUSTIÇA ELEITORAL E DA JUSTIÇA DO DISTRITO 
FEDERAL E TERRITÓRIOS, NO ÂMBITO DO PODER JUDICIÁRIO; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 95, de 2016) 
III - do SENADO FEDERAL, DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO TRIBUNAL DE 
CONTAS DA UNIÃO, NO ÂMBITO DO PODER LEGISLATIVO; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 95, de 2016) 
IV - do MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO E DO CONSELHO NACIONAL DO 
MINISTÉRIO PÚBLICO; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016) 
V - da DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 95, 
de 2016) 
§ 1º Cada um dos limites a que se refere o caput deste artigo equivalerá: (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016) 
I - para o exercício de 2017, à despesa primária paga no exercício de 2016, incluídos os 
restos a pagar pagos e demais operações que afetam o resultado primário, corrigida em 7,2% 
(sete inteiros e dois décimos por cento); e 
II - para os exercícios posteriores, ao valor do limite referente ao exercício 
imediatamente anterior, corrigido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor 
Amplo - IPCA, publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, ou de outro índice 
que vier a substituí-lo, para o período de doze meses encerrado em junho do exercício anterior 
a que se refere a lei orçamentária. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016) 
Finalizando, segundo a Lei nº 4320/64: 
Art. 22. A PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA QUE O PODER EXECUTIVO encaminhará 
ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos 
Municípios, COMPOR-SE-Á: 
I - MENSAGEM, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, 
documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos 
especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e 
justificação da política econômica - financeira do Governo; justificação da receita e despesa, 
particularmente no tocante ao orçamento de capital; 
II - PROJETO DE LEI DE ORÇAMENTO; 
III - TABELAS EXPLICATIVAS, das quais, além das estimativas de receita e despesa, 
constarão, em colunas distintas e para fins de comparação (...) 
 
 
10 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA (AFO) 
PROVA COMENTADA - PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
 
Ora, se demonstrativo da compatibilidade dos valores máximos da programação 
constante do Projeto de Lei Orçamentária de 2019 com os limites individualizados 
de despesas primárias devem estar na MENSAGEM, logo compõe o projeto de LOA. 
GABARITO EXTRAOFICIAL: CERTO 
 
A respeito dos mecanismos de execução e controle orçamentários, julgue os itens 
que se seguem. 
89. A segregação de funções do SIAFI decorre da existência dos orçamentos fiscal, 
da seguridade e de investimentos das estatais. 
CERTO ERRADO 
Comentários: Conforme o Manual SIAFI, a SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES consiste em 
princípio básico de controle interno administrativo que SEPARA, POR 
SERVIDORES DISTINTOS, AS FUNÇÕES DE AUTORIZAÇÃO, APROVAÇÃO, 
EXECUÇÃO, CONTROLE E CONTABILIDADE. Para o caso de Órgão que possua 
uma única Unidade Gestora é obrigatório o registro da Conformidade de Registro 
de Gestão, observada a necessária segregação de função. Portanto, tal segregação 
não decorre da existência dos três tipos de orçamento, mas sim de controle interno 
administrativo. que controle interno administrativo que separa, por servidores 
distintos, as funções de autorização, aprovação, execução, controle e contabilidade. 
GABARITO EXTRAOFICIAL: ERRADO 
 
90. Os recursos recebidos em caução por determinado tribunal no curso de 
processos judiciais devem ser incluídos no total de receitas orçamentárias. 
CERTO ERRADO 
Comentários: Com o objetivo de garantir à parte vencedora o pagamento devido e 
a efetividade da decisão judicial, os juízes podem determinar que o valor discutido 
em um processo seja depositado em uma conta bancária antes mesmo da decisão 
final da ação. É o que se chama de depósito judicial. Processos envolvendo créditos 
tributários, disputas trabalhistas e ações de cobrança são alguns dos casos em que 
o depósito judicial pode ser realizado. Os Ingressos extraorçamentários são 
recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente 
depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não 
integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e 
passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no 
Patrimônio Líquido da Entidade. SÃO EXEMPLOS DE INGRESSOS 
EXTRAORÇAMENTÁRIOS: OS DEPÓSITOS EM CAUÇÃO, as fianças, as operações 
 
11 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA (AFO) 
PROVA COMENTADA - PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e 
outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. 
GABARITO EXTRAOFICIAL: ERRADO 
 
91. O reconhecimento da obrigação de pagamento das despesas de exercícios 
anteriores cabe à autoridade competente para empenhar a despesa. 
CERTO ERRADO 
Comentários: Questão repetida, mas em outra banca. Apareceu na prova de 
Contador da UFPI (ano de 2014) pela banca COPESE, em 2017, para Contador da 
UFG. O RECONHECIMENTO DA OBRIGAÇÃO DE PAGAMENTO DAS DESPESAS 
COM EXERCÍCIOS ANTERIORES CABE À AUTORIDADE COMPETENTE PARA 
EMPENHAR A DESPESA. Despesas de Exercícios Anteriores, embora se refiram a 
exercícios passados, são despesas orçamentárias, haja vista que a emissão da Nota 
de Empenho ocorre com dotação do exercício vigente. Contabilmente essas 
despesas são identificadas através do elemento de despesa “92” (natureza da 
despesa 3390.92.00), e devem ser excluídas do montante de recursos utilizados 
pelo ente público quando em comparação a exercícios passados ou na projeção de 
exercícios futuros, pois não fazem parte das despesas anuais continuadas. Tal 
artigo foi regulamentado pelo artigo 22 do Decreto nº 93.872/86, que dispõe: 
Artigo 22 - As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento 
respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, que não 
se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição 
interrompida, e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício 
correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada a atender despesas 
de exercícios anteriores, respeitada a categoria econômica própria (Lei nº 4.320/64, 
artigo 37). 
§ 1º O reconhecimento da obrigação de pagamento, de que trata este artigo, cabe à 
autoridade competente para empenhar a despesa. 
GABARITO EXTRAOFICIAL: CERTO 
 
 
 
 
 
 
 
12 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA (AFO) 
PROVA COMENTADA - PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
92. O empenho é obrigatório para a realização da despesa pública, embora a 
emissão da nota de empenho seja dispensávelem situações específicas. 
CERTO ERRADO 
Comentários: Conforme a Lei nº 4320/64: 
Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria 
para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. 
Art. 60. É VEDADA A REALIZAÇÃO DE DESPESA SEM PRÉVIO EMPENHO. 
§ 1º EM CASOS ESPECIAIS PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA SERÁ 
DISPENSADA A EMISSÃO DA NOTA DE EMPENHO. 
GABARITO EXTRAOFICIAL: CERTO 
 
93. Caso um servidor aplique recursos recebidos por meio de suprimento de 
fundos em finalidade diversa da definida pelo ato de concessão, o ordenador de 
despesas que concedeu o suprimento estará isento de responsabilidade sobre o 
ato. 
CERTO ERRADO 
Comentários: O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de 
valores a um servidor para futura prestação de contas. Trata-se de adiantamento 
concedido a servidor, A CRITÉRIO E SOB A RESPONSABILIDADE DO 
ORDENADOR DE DESPESAS, com prazo certo para aplicação e comprovação dos 
gastos. Isto é, consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de 
empenho prévio na dotação própria à despesa a realizar, para despesa que não 
possa subordinar-se ao processo normal de execução, CONCEDIDO A CRITÉRIO 
DO ORDENADOR DE DESPESAS, E SOB SUA INTEIRA RESPONSABILIDADE. 
Resumindo... 
O valor concedido como suprimento de fundos é contabilizado e incluído 
nas contas do ordenador de despesas como despesa realizada. Para todos os 
efeitos legais, a responsabilidade é exclusiva do ordenador de despesas, 
visto que é concedido “a seu critério e sob sua inteira responsabilidade”. O 
suprido (servidor que recebeu o suprimento) só responde internamente, no 
âmbito de seu órgão/entidade, perante o ordenador de despesa. Perante os 
órgãos de controle e externamente, a responsabilidade é do ordenador de 
despesas. 
GABARITO EXTRAOFICIAL: ERRADO 
 
 
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94. Determinada despesa pode ser inscrita em restos a pagar não processados 
mesmo que o serviço a que ela se refere tenha sido prestado. 
CERTO ERRADO 
Comentários: Distingue-se dois tipos de restos a pagar: os processados (despesas 
já liquidadas); e OS NÃO PROCESSADOS (DESPESAS A LIQUIDAR OU EM 
LIQUIDAÇÃO). Considerando a inclusão da fase “em liquidação”, as despesas 
inscritas em restos a pagar não processados a liquidar (não houve o fato gerador) 
poderão passar pela fase “em liquidação”, caso o fato gerador ocorra antes da 
liquidação. SERÃO INSCRITAS EM RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS as 
DESPESAS NÃO LIQUIDADAS, nas seguintes condições: 
O SERVIÇO OU MATERIAL CONTRATADO TENHA SIDO PRESTADO OU 
ENTREGUE E QUE SE ENCONTRE, EM 31 DE DEZEMBRO DE CADA EXERCÍCIO 
FINANCEIRO EM FASE DE VERIFICAÇÃO DO DIREITO ADQUIRIDO PELO 
CREDOR (DESPESA EM LIQUIDAÇÃO); OU 
O PRAZO PARA CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO ASSUMIDA PELO CREDOR 
ESTIVER VIGENTE (DESPESA A LIQUIDAR). 
 
 
Logo, correta a questão. GABARITO EXTRAOFICIAL: CERTO 
 
Acerca da Conta Única do Tesouro Nacional e das normas de licitação Pública, 
julgue os itens subsecutivos. 
96. As receitas públicas decorrentes da exploração de atividade econômica pelo 
Estado podem ser depositadas em contas especiais das instituições financeiras 
oficiais, destacadas da Conta Única do Tesouro Nacional. 
CERTO ERRADO 
Comentários: Essa pode dar dor de cabeça e vou explicar o porquê! CESPE já 
cobrou a regra, considerando CERTA e já cobrou a exceção! 
A CONTA ÚNICA do Tesouro Nacional é o mecanismo que permite a movimentação 
on-line de recursos financeiros dos Órgãos e Entidades ligadas ao SIAFI em conta 
unificada. Esta unificação, além de garantir a manutenção da autonomia e 
individualização, permite o controle imediato dos gastos sobre suas 
disponibilidades financeiras. O princípio da unidade de caixa ou da unidade de 
tesouraria é extraído do que dispõem os artigos 164, § 3º, da Constituição da 
República e 56 da Lei nº 4.320/1964. 
 
 
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ESTIPULA QUE A REALIZAÇÃO DA RECEITA E DA DESPESA DA UNIÃO DEVE 
SER FEITA POR VIA BANCÁRIA, DEVENDO O PRODUTO DA ARRECADAÇÃO DE 
TODAS AS RECEITAS SER, OBRIGATORIAMENTE, RECOLHIDO A UMA CONTA 
ÚNICA (CESPE – MMA - 2011). 
 
Conforme a Lei nº 4320/64: 
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao 
princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de 
caixas especiais. 
 
Nessa sistemática, a Lei 4.320/64 enfatiza o respeito ao principio da unidade de 
caixa para a receita orçamentária arrecadada, cuja prerrogativa constitucional 
pertence ao Ente Federativo, que detém o poder de tributar, portanto, cabe a este 
viabilizar o controle e depósitos desses recursos em conta única. N Além disso, foi 
desenvolvido no SIAFI o Depósito Direto na Conta única, via SPB, possibilitando 
que as instituições financeiras, que realizam operações com o Tesouro, repassem, 
em tempo real, os recursos para a conta única com contabilização automática na 
Unidade Gestora responsável. Dentre estas operações destaca-se: Operações 
Oficiais de Crédito, Operações de Crédito Externas, Dívidas Securitizadas e o 
Repasse de arrecadação do DPVAT. 
Contudo, outro momento, a banca CESPE cobrou a exceção: 
 
NÃO OBSTANTE A CENTRALIZAÇÃO DOS RECURSOS, AS UNIDADES GESTORAS 
PODEM REVERTÊ-LOS A OUTRAS CONTAS-CORRENTES QUANDO HOUVER 
NECESSIDADE DE REALIZAR OPERAÇÕES QUE NÃO POSSAM SER EFETUADAS 
POR MEIO DA CONTA ÚNICA (CESPE – MPU – 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
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Vamos ver o que nos diz a LRF: 
Art. 43. As disponibilidades de caixa dos entes da Federação serão depositadas 
conforme estabelece o § 3o do art. 164 da Constituição. 
§ 1o As disponibilidades de caixa dos regimes de previdência social, geral e próprio 
dos servidores públicos, ainda que vinculadas a fundos específicos a que se referem os 
arts. 249 e 250 da Constituição, ficarão depositadas em conta separada das demais 
disponibilidades de cada ente e aplicadas nas condições de mercado, com 
observância dos limites e condições de proteção e prudência financeira. 
Acredito que o gabarito preliminar seja dado como CERTO, pelo fato de a banca 
CESPE já ter cobrado em prova anterior essa exceção. Principalmente de a banca 
ter mencionado no enunciado o verbo ''PODER" e não "dever". 
GABARITO EXTRAOFICIAL: CERTO

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