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Direito Penal 1
25/04/2018
 Fato Típico-> conduta - resultado(material, crimes que exigem resultado juridico; caracteriza ofensa, perigo concreto ou abstrato) - nexo causal
Post Factum(concreto) Exante(abstrato)
nexo causal(relação entre conduta e resultado)- o resultado so é imputavel a quem da causa(ação ou omissão que gera o resultado). Fruto daqula conduta, a conduta para ser penalmente relevante tem que ser dolosa ou culposa. Ao contrario disso ela se torna irrelevante. ex.: Erro de tipo invencivel não tem dolo nem culpa, logo não tem conduta. *é necessario para a existencia do fato tipico.
 Teoria da equivalencia dos antecedentes causais(condicio sine qua non)
 Todos os antecedentes da causa se de alguma maneira auxiliar no resultado pode gerar responsabilidade. ex.: emprestar uma arma a alguem que matou outra pessoa com esta, não colaborou com a morte mas sim quando emprestou a arma. art. 13 CP. A AÇÃO OU OMISSÃO PARA SER PUNIVEL TEM QUE SER CULPOSA OU DOLOSA, avaliadas na sua essencia(ex.: o vendedor das armas não sabe se vai ser usada para matar alguem). Avaliar todos os fatores. 
=> Pra essa teoria tudo que de alguma maneira concorreu para um resultado ou contribuiu para ele sera considerado causa, causa é aquilo que produziu o resultado mas este resultado é normativo pois exige um juizo de valor para verificar se o bem juridico protegido pela norma entrou no raio de ação nos riscos criados pela conduta.
Autor Thyzén- teoria do processo hipotetico de eliminação. Avaliar todos os fatores antecedente, ir fazendo as hipoteses e eliminando as possibilidade. ex.: o emprestimo da arma antes da arma, se não houvesse emprestado não teria acontecido. Esta teoria visa fazer com que o aplicador da lei retire comportamentos anteriores mentalmente e verifique se o resultado aconteceria assim mesmo. Se o resultado continuar a ocorrer, é porque o comportamento não é causa do resultado. *O objetivo é proibir o regresso que permitiria atingir fatos desconectados do resultado. Não é possivel retroceder além dos limites de uma vontade livre e consciente dirigida a produção do resultado. 
Teoria da imputação objetiva: trabalha com o risco
 Tem que ser um risco proibido! ex.: eu coloco fogo na minha casa, ai o bombeiro vai la apagar o fogo e morre, mesmo que eu tive o dolo de causar o incendio, não tinha por objetivo matar o bombeiro, não tenho dolo pela culpa dele. outro exemplo é o salva vidas ir me salvar no mar e acabar morrendo, não tenho culpa se ele morreu. ex: levei uma pessoa para comer fugo(peixe que tem uma glandula com veneno mortal) e tive a desejo de o cozinheiro deixar cair uma gotinha no prato da pessoa e a pessoa morrer, não tenho culpa por ter levado a pessoa la e pago o almoço dela. 
-> risco permitido é aquilo que a lei autoriza a fazer. ex.: MMA(morrer na luta). Sera tipico mas não será ilicito.
 Requisitos da imputação objetiva:
1°.: nexo fisico, naturalistico entre a conduta e o resultado.
2°.: conduta deve ser socialmente inadequada, proibida, e por consequencia criar um risco juridicamente proibido para a ocorrencia do resultado.
3°.: o resultado deve estar dentro do âmbito de risco originado da conduta do agente.
Primeira situação: Claus Roxin - entende que para os crimes de resultado existem 4 hipoteses que podem impedir a imputação objetiva. 1°.: diminuição do risco(quando o sujeito atuou com o objetivo de diminuir o risco, ex.: salvar uma criança de ser atropelada a empurando) ; 2°.: criação de um risco juridicamente relevante(para que o risco seja jurid. relevante eu tenho que ter capacidade de influenciar o que vai acontecer, dominio sobre o resultado final), 3°.: Aumento de uma situação de risco permitido(se não fizer da forma correta pode prejudicar alguem, medicamentos) 4°.: esfera de proteção da norma como critério de imputação(esfera de proteção de uma norma é para proteger o bem juridico, proteção para determinado bem).
Jackobs Guntier: estipula 4 papeis para o compotamento social do homem.
1°.: risco permitido 2°.: principio da confiança(ex: quando eu atuo achando que as outras pessoas estão agindo de acordo com suas obrigaçoes eu não posso ser responsabilizado, como dirigir o veiculo pela via permitida e outro veiculo venha de outra colidindo com o carro) 3°.: Proibição do regresso (ex.: eu sou padeiro, produzo o pao e vendo para alguem, essa pessoa que comprou envenena o pao e passa para terceiro, o padeiro seria punivel na teoria anterior, mas ele nao sabia que seria usado com essa finalidade. sujeito envenou o todinho e colocou na geladeira da casa dele pq entravam para mexer na casa dele, o autor do furto, furtou e vendeu para uma familia, e a familia deu o todinho para o filho, tendo o menino morrendo, a vigilancia tirou todo o lote do todinho de circulação achando ser o produto, viram que aquela embalagem em especifico tinha um furinho(logo estava violada), assim descobriram o suj que envenenou o todinho, o cara que fez isso responde pela morte da criança, envenenamento culposo, responde por homicidio como se tivesse matado a pessoa desejada(caso real) 4°.: Competencia ou capacidade da vitima - 1°: a vitima pode ter capacidade de concentir(ex: eu autorizo alguem de tirar minha vida se estiver em situação incuravel atraves de um documento, não tem valor o doc. sem valor juridico, já se for algo material sim. Colocar piercing é adequação social, mas não pode por em uma criança). Ação penal pública incondicionada: não depende da vontade da vitima. condicionada: depende da vontade da vitima. ART. 213 CP. Estupro de vulneravel é hediodo. Art. 150. 
alemanha- berço do direito penal
02/05/2018
Vinculo entre conduta e resultado- fato tipico 
 Teoria da Causalidade Adequada-> crime de perigo(posição do bem juridico a uma situação de perigo). Crime de perigo abstrato(ex.: o ladrão diz ter uma arma mas você não a vê). Tenta apenas complementar a teoria anterior(teoria da equivalencia dos antecedentes).
 *Não é suficiente que a ação tenha que contribuir para o resultado pois necessita de uma contribuição efetiva e idonia capaz de isoladamente ser capaz de produzir o resultado.-Jorge Figueiredo Dias. 
A valoração juridica da ilicitude pressupõe seram relevantes aqueles fatos que pela maxima da experiencia e a normalidade do acontecer são previsiveis pois se forem imprevissiveis serao irrelevantes.
norma que proibe o risco(lei) - crimes de perigo(risco ja caracteriza o crime) - risco proibido- é crime- perigo de lesão 
- ricos permitido- não é crime(normal a algumas atividades): ex.: a morte de um bombeiro(atividade de risco) 
concentimento que não esta exposto no DP.
em tese quando se tem um fato tipico é ilicito. tem que ter causa de justificação - normas permissivas justifcante
causa supra legaldaa exclussão da ilicitude(não ta na lei)- mesmo estando na lei não é punido pq a vitima concentiu- o bem juridico tem que estar disponivel(ex.: vida- integridade fisica é disponivel em algumas situaçoes como tatuagem e cirurgias)
ART. 147 CP. -quanto ao resultado que ocorrera no futuro(ameaça) -> ex.: como sinal de transito pode ir ou não, se autorizar o estado pode fazer algo, se não autorizar o estado não pode fazer nada. Quando se depende da vitima o bem é disponivel.
ART. 148 CP. carcere privado. ex.: a pessoa autotizou eu deixar ela privada- isso não é crime pq a pessoa consentiu com isso, tendo as plenas capacidades mentais, se esta de livre e espontanea vontade, isso afasta a ilicitude. concentimento ou exclui a ilicitude ou a tipicidade. o bem juridico tem que ser disponivel, e o cencentimento tem que ser antes ou no momento, se ocorrer depois não vale. a pessoa tem que ter todas as capacidade.
 Não tem na lei expresso esse concentimento.
ART.13 parag. 1° CP- Causas relativamente independentes e absolutamente independentes. Cauda dependente é aquela que esta dentro de uma linha dependente do fato. As independentes podem ser absolutamente independentes(nenhumarelação) nas relativas(tem alguma ligação)
Nas absolutamente independentes, pré-existente(ja existia), não estao na linha de desdobramento independente do fato, portanto não sao imputaveis ao agente. ex.: individuo tentando matar a sogra coloca veneno na comida da sogra e ela morre, quando sai a pericia se descobre que a substancia letal foi outra diferente da que ele tinha minustrado(outra pessoa ja tinha tentado), logo, aquele individuo(mesmo com tentativa perfeita) não responde pela conduta, absolutamente inexistente, responde apenas pelo o que tentou fazer(tentativa de homicidio), quem responde é a outra pessoa que conseguiu.	Concomitante: (ex.: o suj. coloca o veneno e quando ela vai comer o lustre cai e mata a sogra, o suj. não responde pela morte dela. So responde pelo o que queria fazer.. tentativa imperfeita. Causas superveniente: não produzem efeito algum para as circonstancias posteriores. ex.: a pessoa fez a ingestão do veneno e saiu na rua, veio um assaltante e a deu um tiro, algo aconteceu depois. 
Causas relativamente independentes: pre- existentes, concomitantes, supervenientes.
pre-existente: a pessoa é emofilica e eu causei algo para atacar isso e a pessoa morre. reforça o processo causa. se sabe que a pessoa é emofilica responde por homicidio, se não sabia não responde. Se cortou a mão da pessoa com a intenção de machucar e acabou matando, pode ser um homicidio preterdoloso. Concomitante: atuam ao mesmo tempo: o suj anuncia um assalto a vitima e a vitima teve uma parada cardiaca, o suj não responde pelo homicidio, ele queria roubar e não matar, a vitima se assustou e morreu, o agente que praticou o fato não pode responder pela morte se não sabia que ela tinha problema no coração, se ele sabia desse problema responde por latrocinio. Superveniente: aconteceu um acidente no hospital e o paciente morreu; o medico causou um ferimento que causou essa morte, se tornando a causa principal pra morte. art.13 parag. 1°. *Quando uma conduta permita a existencia de um nexo fisico naturalistico com o resultado decorrente de uma causa relativamente independente não se pode dizer que ela não esta na linha de desdobramento fisico causal da conduta, a expressoa por si so tem uma ideia de autonomia de suficiencia portanto poderão ser imputadas ao agente caso contrario não. 
Ilicitude: é a contrariedade entre o fato tipico praticado por alguem e o ordenamento juridico, capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens juridicos penalmente tutelados. Ojuzo de ilicitude é posterior e dependente do juizo de tipicidade, de forma que todo fato penalmente ilicito também é, necessariamente, tipico.
Ilicito: é a oposiçao entre um fato tipico e o ordenamento juridico. A relação é logica e de mera constatação, não comportando graus.
ilicitude - forma(fundamento não pode ser encontrado fora do ordenamento juridico) - material(invariavelmente implica a afirmação de que um bem juridico foi afetado).
Ilicitude: Genérica( corresponde a contradição do fato com a norma abstrata, por meio de afetação a algum bem juridico) - Especifica( nada mais é que a designação equivocada a determinados elementos normativos de alguns tipos penais).
Todo fato sera ilicito se for tipico, salvo se aparecer uma dessas 4 causas de justificação:
 causas de exclusão da ilicitude: Nosso CP. defone as excludente de ilicitude no art. 23. De acordo com o texto, são 4 as causas de justificação:
*Estado de necessidade;
*Legitima defesa;
*Exercicio regular de um direito,
*Estrito cumprimento de um dever legal.
 Apesar de o leque legal ser abrangente, a doutrina admite a existencua de causas supralegaus(isso é, não prevista na lei) de exclusão da ilicitude, fundadas no emprego da analogia in bonam partem, suprindo eventuais situaçoes nao compreendidas no texto legal. É o que ocorre em relação ao consentimento do ofendido nos tipos penais em que o bem juridico é disponivel. ex.: crime de dano, art 163 cp- parag. unico.
 Estado de necessidade(art. 24 CP) - Situação de necessidade pressupoes, antes de tudo, a existencia de perigo(atual) que ponha em conflito dois ou mais interesses legitimos, que, pelas circunstancias, não podem ser todos salvos. Um deles, pelo menos, terá de perecer em favor dos demais. ex.: tabua de salvação.
 *Requisitos vinculados a situação de necessidade: 
a)Perigo atual- só é possivel alegar essa excludente de ilicitude se o perigo for iminete, não é possivel se o perigo tenha passado ou esta po vir.
b)Ameaça a direito proprio ou alheio: age em estado de necessidade nao somente quem salva direito proprio mas tambem quem defende direito de terceiro.
c)Conhecimento da situação justificante: o sujeito tem que ter plena consciencia da existencia do perigo e atue com ofim de salvar direito proprio ou alheio.
d)Perigo não provocado voluntariamente pelo sujeito: o provocador do perigo não pode beneficiar-se da excludente, a não ser que o tenha gerado involuntariamente.
 *Requisitos ligados a reação do agente:
a)inexigibilidade do sacrificio do bem ameaçado(principio da ponderação de bens): deve haver uma analise comparativa entre o bem salvo e o bem sacrificado, ou seja, caso o bem salvo seja de menor importancua que o sacrificio, não havera estado de necessidade.
b)inevitabilidade do perigo: se o conflito entre os bens puder ser solucionado de modo diverso, como por um pedidp de socorro a terceira pessoa ou pela fuga do local do perigo, o fato não se considerara justificado, pois a conduta lesiva deve ser o unico meio de salvar o bem do perigo.
c)inexistencia de dever legal de afastar o perigo(art. 2, parag. 1°)
 *Classificação do estado de necessidade:
a) defensivo:ex.: um naufrago disputa a tabua de salvação com outro, que é responsavel pelo afundamento do navio. a conduta do suj. que age em necessidade, se volta cobtra a coisa de que promana o perigo. Se o perigo foi causado, por alguem, contra este é que se dirige a conduta, lesionado um bem de sua titularidade.
b) Agressivo:ex.: um naufrago disputa a tabua de salvação com outro, sendo que ambos não tiveram nenhuma responsabilidade no tocante ao afundamento do navio. A conduta do suj. que age em necessidade se volta contra outra coisa, diversa daquela que originou o perigo, ou contra terceiro inocente.
c) estado de necessidade justificante: afasta a ilicitude da conduta;
d) estado de necessidade exculpante: exclui a culpabilidade do agente(não foi adotada pelo CP)
e) estado de necessidade proprio: salva-se bem proprio;
f) estado de necessidade de terceiro: salva-se bem alheio;
g) estado de necessidade real: é aquele definido pelo art. 24 CP;
h) estado de necessidade putativo: trata-se do estado de necessidade imaginario(afasta o dolo ou a culpabilidade, conforme o caso).
09/05/2018
Legítima Defesa - art. 25 CP
É a repulsa da agressão ilegitima, atual ou iminente, por parte do agredido ou em favor de terceira pessoa, contra o agressor, sem ultrapssar a necessidade da defesa e dentro da racional proporção dos meios empregados para impedi-la ou repeti-la. Valendo-se da legitima defesa, o individio consegue repelir agressoes indevidas a direito seu ou de outrem, substituindo a atuação da sociedade ou do Estado, que nao pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo, atraves dos seus agentes.
Para caracterizar uma legitima defesa seja atual e injusta, propria ou de terceiro. Não basta apenas a agressão, tem que haver outros requisitos. Serve para parar uma agressão injusta. Age para proteger um bem juridico. 
-Requisitos:
 a) Injusta agressão
b) Atualidade ou iminencia da agressão
c) Agressão contre direito proprio ou de terceiros
d) Utilização dos meios necessarios para a reação 
e) Moderação da reação. 
f) Proporcionalidade na legitima defesa
g) Ofendiculos: Proveniente o termi da palavra of endiculum, que quer dizer obstaculo, impedimento, significa oaparelho, engenho ou animal utilizado para a proteção de ben e interesses. São autênticos obstaculos ou impedimentos posicionados para atuar no momento da agressão alheia.
Existe uma discussão doutrinaria se são legitima defesa ou exercicio regular do direito.
Benfeitorias necessarias: algo impressindivel. Ex.: a porta esta caindo e se faz esse reparo para evitar danos. 
benfeitoria benfeituaria: algo desnecessario, luxuoso. ex.: fazer uma parece decorada em gesso. art. 1219 cc
Artigo 301 CPP
Defesa mecanica Pré-disposta: pegar de surpresa o agressor. ex.: suj. foi viajar e colocou algo eletrico na maçaneta da porta, e esse artefato matar o invasor, o suj. sera acobertado por uma excludente de ilicitude. Se matar inocentes, ele responde.
Outras questões polemicas envolvendo legitima defesa:
- Legitima defesa contra legitima defesa(legitima defesa reciproca) ou contra qualquer outra excludente de ilicitude: Não existe tal possibilidade, pois a agressão não pode ser injusta, ao mesmo tempo, para duas partes distintas e opostas. Entretanto, pode haver legitima defesa recai contra legitima defesa putativa(ou contra outra excludente putativa), uma vez que a primeira é a reação contra a agressão verdadeiramente injusta e a segunda é uma reação e uma agressão imaginaria, embora na mente da pessoa que se defende ela exista. No primeiro caso, exclui-se antijuridicidade; no segundo,, afasta-se a culpabilidade. Comvém destacar, ainda, que ha possibilidade de absolvição de ambo os contendores, caso alguem ter agido em legitima defesa, por não se apura, durante a colheita da prova, de quem partiu a primeira agressão, considerada injusta. Absolve-se não pelo reconhecimento da legitima defesa reciproca, mas por insuficiencia de provas.
Primeiro tem que ser injusta, alguem começa a agressão, não existe duas pessoas em legitima defesa real. O que pode ter é duas pessoas em legitima defesa putativa, ex.: duas pessoas se ameçam de morte, um dia se encontram numa esquina e começam a reagir a essa pseudo agressão, estando ou dois pensando estar sob ameaça. Também pode ter uma pensando estar em ameaça real e o outro em uma ameaça pseuda, ex.: os dois se encontram e o que acha que esta sob perigo agrede(pseudo) o outro(real).
Agressão em excesso: gera ao agredido tambem se defender em excesso.
- Legitima defesa contra pessoa juridica.
É possivel, pois a pessoa juridica materializa..
- Legitima defesa contra agressão contra agressão de inimputaveis.
É cabivel, pois a lei exige apenas a existencia de agressão de injusta e as pessoas inimputavel podem agir voluntaria e ilicitamente, embora não sejam culpaveis. Mas, para reagir contra agressão de inimputavel, exige-se cautela redobrada, justamente porque a pessoa que ataca não tem consciencia da ilicitude do seu ato. Vale mencionar a lição de Heinz Zipf no sentido de que, diante da agressão de crianças, enfermos mentais, ebrios, pessoas em estado de erro, individuos tomados por violenta emoção, enfim, que não controlam, racionalmente, seus atos, cabe invocar a legitima defesa, pois nãp deixam ...
 - legitima defesa subjetiva: Ela decorre de uma situação de erro decorrente de uma situação escusavel portanto o agente atua em legitima defesa mas por uma situação de erro, inevitavel, acaba cometendo um excesso. 
- Legitima defesa sucessiva:
Se ele comete um excesso em uma situação de erro escusaval, ineviravel, invencivel não responde por nada. Ocorre quando um agente que haja inicialmente em legitima defesa acaba por se exeder por sua vez se transformando em agressor, o que gera para o antes agressor o direito de se defender do excesso. 
Estrito cumprimento do dever legal:
Imposto por lei. 
Situação de Exercicio regular de direito:
a) o aborto, quando a gravidez resulte de estupro, havendo o consentimento da gestante;
b) a correção, disciplinar dos pais aos filhos menores, quando moderada;
c) a ofensa irrogada na discussão da causa pela parte ou seu procurador;
d) a critica literaria, artistica ou cientifica;
e) a apreciação ou informação do funcionario publico, no exercicio da sua função;
 
TRABALHO PARA ENTREGAR DIA 30/05- SOBRE CONCURSO DE PESSOAS. Falar de: coaltoria, participação(participe) e autoria(imediata, mediata, colateral-colateral incerta). 
Teorias sobre concurso de agentes(teoria monista, pluralista, dualista), teorias que definem autor e particepe, teoria do dominio do fato na visao finalista. 
Colocar no minimo duas bibliografias, se colocar trecho do livro especificar no trabalho, por correta no fim. E jurisprudencias: sobre teoria do dominio do fato, autoria mediata, autoria colateral, participação, coaltoria. 
 Colocar a emenda para explicar e anexar as jurisprudencias. O texto do trabalho no word. Grupos de 4 pessoas. TJRS 4° REGIAO, STJ, STF. explicar a jurisprudencia no meio do trabalho, nao precisa fazer o relatorio separado. VALE 3 PONTOS. 
23/05/2018
*Pontos da prova oral:*
1- Elementes objetivos, descritivos e normativos.
2- Sujeitos ativo e passivo e responsabilidade penal da pessoa juridica.
3- Objetos do crime. Objeto material e juridico.
4- Resultado. Fisico(classsificação dos crimes formais, mera conduta, sinonimo de naturalisticos) e juridico(conceito e classificação). 
5- Nexo causal ou relação de causalidade. Conceito e teorias. Causalidade normativa.
6- Teoria da imputação objetiva.
7- Inter criminis e suas fases.
8- Tentativa.
9- Arrependimento eficaz e desistencia voluntaria.
10- Causas de exclusão ou impedem a incidencia da tipicidade.(inadqueação tipica, sonamnulisto, caso fortuito e força maior, coação fisica e irresistivel, conduta penalmente irrelevante)
11- Principio da adquação social e principio da insiguinificancia . 
12- Delitos cometidos por obra do agente provocador.(é quando alguem faz com que o sujeito pratique o crime) e crime impossivel.
13- Erro de tipo.
14- Ilicitude.(TEORIA DA ILICITUDE, de forma geral)
15- Legitima defesa e exercicio regular do direito.
16- Estado de necessidade e estito cumprimento de dever legal. 
17- Consentimento do ofendido.
18- Culpabilidade.
19- Imputabilidade.
20- Potencial consciencia da ilicitude(erro de proibição)
21- Exigibilidade de conduta diversa e causas supra lagais de exclusão.
22- Concurso de pessoas, coautoria, autoria e participação.
23- Autoria imediata, mediata e colateral.
Culpabilidade:
Fato ilicito, tipico e culpavel. Culpa é cuidado(a falta), imprudencia, negligencia, impericia.. Pode haver a culpa com consciencia também, onde o sujeito haje sabendo. Comportamento gerador de risco proibido.. 
Culpabilidade: elemento balizador, mensurador da pena, elemento de mensuração da pena ex: matar alguém com um golpe de faca demonstra a culpa, ja com varios golpes de faca demonstra dolo.
Culpabilidade de autor e de fato. A nossa culpabilidade no Brasil é do fato.
Teoria psicologica da culpabilidade: dentro da ideia do conceito causal da ação, parte objetiva, parte subjetiva:culpabilidade-conduta-dolo-culpa-imputabilidade, tem que verificar se é normativa. Tem a ver com o sistema causal. A culpabilidade nessa teoria vinculava o agente ao fato atraves do dolo ou da culpa mesmo que a culpa não tenha nada de psicologico. Não se poderia trabalhar com dolo e culpa dentro da culpabilidade, a teoria causal queria resultado dos crimes, crimes omissivos ficavam dificeis de se explicar, ja que o não fazer produz algo. 
Teoria psicologico normativa da culpabilidade: Exigiblidade(caracteriza crime) de conduta diversa, agora partipico, ilicito, culpabilidade. Trouxe a inexigibilidade(afasta o crime) de conduta diversa é algo que ao acontecer algo criminoso pode se entender que o individuo que praticou não tinha outra opção a não ser quebrar a lei, ex: cidadão quetrabalha na casa da moeda tem seu filho sequestrado, e o sequestrador pede que ele imprima 1000000, ele faz isso para livrar seu filho, sem ter outra opção. 
Culpabilidade - imputabilidade
 - Dolo ou culpa
 - Exigibilidade de conduta adversa(inexigibilidade-supralegal)
Teoria finalista do delito: dolo não pode ta dentro da culpabilidade, as condutas tem que ter finalidade. Desencadeou: Teoria normativa pura da culpabilidade: Fato tipico- conduta(dolo ou culpa)}Vontade, consciencia da ilicitude; no lugar do dolo e da culpa: potencial consciencia da ilicitude, joga uma parte do dolo mas ainda adota um pouco, so basta saber se a pessoa sabe se fez o crime- este foi o grande avanço.
Imputabilidade:é o que permite a resposabilidade. O que não ppode ser culpado é o inimputavel, idade. valoração que precisa ser feita sobre o individuo que precisa ser avaliado com alguns criterios de aferição da imputabilidade. Este criterio pode ser: biológico(criterio etario, 18 anos) tem que ser avaliado a capacidade de compreender: necessita de uma declaração de inimputabilidade que pode ser baseada no codigo penal art. 27 ou decorrente de uma situação em que o agente pede efetivamente a capacidade de querer e de entender. Psicologico: sanidade mental(psicologico): decorre dum momento da pratica delitiva buscando so entender se o agente tinha ou não capacidade. O Brasil não adota tal sistema pois os pressupostos estao bem definidos em lei. Biopsicologico: trabalha com 3 requisitos de aferição de inimputabilidade, causal, consequencial e cronologico. ART. 26 CP. 
Requisitos (inimputabilidade) { Causal(doença mental, oligofrenicos, situaçoes de desencolvimento mental incompleto, dependente quimico, alcoolatra, microcefalia..); Requisitos consequenciais(perda da capacidade); Cronologico
IMPUTAVEL- recebe pena
SEMI-IMPUTAVEL- pena ou medida de segurança
INIMPUTAVEL- medida de segurança, absolvido mas a medida de segurança tem a finalidade de reestabelecer a sanidade mental ou a periculosidade. 
INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL
Causas de exclusão da imputabilidade: 
1) Doença mental: por alguma razão tira o entendimento da pessoa. O alcool pode deixar o sujeito inimputavel, já as drogas(usuarios de drogas) não pode- embriaguez culposa, o suj não quer beber, acaba bebendo e fica embriagado- embriaguez acidental, ex: o cara cai num poço de pinga, A embriaguez excluira a imputabilidade quando ela for completa ou letargica e a ingestão se deu de forma fortuita ou acidental.
2) Desenvolvimento mental incompleto: um desemvolvimento que ainda não se concluiu, ex: crianças, silvicolas, adolescentes...
3) Desenvolvimento mental retardado: casos das pessoas que tem o desenvolvimento diferente, ex: oligofrenicos.. 
EMOÇÃO: não retira a capacidade, mas pode quando muito atenuar. Junto com a emoção vem a paixão, que não retira a capacidade penal, as vezes pode servir ate como um aumento de pena, por ser futil, absurda, torpe.. Nenhum desses retira a imputabilidade.
30/05/2018
Culpabilidade
A culpabilidadé o juizo de reprovação pessoal que recai sobre o autor de um fato tipico e ilicito..
Teorias da culpabilidade:
 1. Teoria psicologica(causalismo - Franz Von List e F. Beling)
Analisar a vontade/intenção do agente.
2. Teoria Psicologica-normativa (neokantismo- James G., Edmund Mezger, R. Frank)
3. Teoria Normativa Pura (finalismo - Hans Welzel)
Se criou a potencial consciencia da ilicitude: esta relacionada a cultura, se poderia ou nao praticar aquele fato, cultura mais ou menos permissiva, ex: indios.
Culpabilidade:
Quanto ao agente do fato:
 a) existencua de doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado(art.25, caput, CP);
b) Existencua da embriaguez decorrente do vicio (art. 26, caput, CP)
A embriaguez comporta não so aquela ocasionada pelo alcool, mas também qualquer outra substancia que altera a capacidade pscicomotora do cidadão e, consequentemente sua consciencia.
Quando se fala em embriaguez, trabalha-se com a teoria da actio libera in causa, ação livre na causa, na origem. Ou seja, em materia de embriaguez, o livre-arbitrio não é aferido no momento da conduta, é aferido no momento da ingestão da substancia.
Aplicabilidade pratica, o cidadao se coloca em tal situação, pois no momento em que fez a injestão do alcool ja haveria previsibilidade do resultado.
ELEMENTOS DA CULPABILIDADE
Culpabilidade - Imputabilidade
 - Potencial consciencia da ilicitude
 - Exigibilidade de conduta diversa
Tem que avaliar o grau de conhecimento do cidadão para pode aplicar a pena de acordo com a cultura dele, se ele saberia que estava errado em tal circunstancia. Analisar primeiro a imputabilidade antes do potencial consciencia da ilicitude.
Erro de tipo(potencial consciencia da ilicitude): erro vencivel ou invencivel; se o crime tiver previsao na forma culposa- vencivel; invencivel afasta dolo e culpa, se nao tem conduta nao tem fato tipico, logo nao tem crime. Erro de proibição, o sujeito acredita que o fato que praticou não é proibido, ex: suj ve uma materia no jornal " porte de arma é inconstitucional" e acredita que aquilo é permitido, entao ele compra uma arma, antes de fazer essa interpretação pelos conhecimentos que ele tinha, um erro evitavel, ele pode ate receber um abrandamento/redução da pena, mas deveria ter se informado antes de mudar os habitos. outro exemplo é um filho no hospital com a mãe sofrendo, ela não quer mais viver, a eutanasia não é permitida mas o congresso esta votando para permitir, uma noticia "senado(vota primeiro aprova eutanasia", entao ele vai la e mata a mãe, tornado o erro dele vencivel. 
Quanto ao fato: legais
a) coação moral irresistivel(art. 22, CP)
b) Obediencia hierarquica(art. 22, CP)
c) Embriaguez decorrente de caso fortuito ou força maior(art. 28, parag 1°, CP)
d) Erro de proibição escusavel (art. 21 CP)
e) Descriminadores putativas
- erro de proibição achar que é licito o que é ilicito.
Delito putativo: de origem imaginaria, delito putativo por erro de probição, tu faz algo permitido achando que é proibido.
Erro de proibição: ocorre quando um agente pratica um comportamento achando ser licito mas na verdade esta praticando um comportamento ilicito
Delito putativo por erro de proibição: o sujeito pensa que o que ele esta fazendo é ilicito mas na verdade ele é licito. (erro de proibição invertido)
Erro de proibição direto e indireto. Indireto: é aquele que esta vinculado aos limites da causa. ex: legitima defesa, paralisar o perigo atual eminente, se escolher um meio para isso desnecessario ou um meio correto mas usado de forma excessiva, se exeder em legitima defesa por erro de proibição, sempre avaliando o grau de cultura do agente, ex: vermelhinho de nova palma, o dono da casa achou que tinha direito de fazer o que quer com quem tava la no caso cara tava dormindo quando ele chegou e matou. Nesse caso se trabalha com os limiter, ex: estado de necessidade, um animal bravo ataca a filha do suj, e ele chega no local dps do ataque mata o animal.
O erro de proibição indireto se da a partir dos limites da causa de justuficação ou sobre a existencia de uma causa de justificação. Andre steffan cita a jurisprudencia sobre marido e mulher estar brigando e a sogra se entrometer, e o marido bate na sogra, e o juiz alegou que a sogra nao poderia se meter. Conforme a sociedade evolui muda esses conceitos.
30/05/2018 Cinara me mandou
Continuação da Culpabilidade:
* Teorias da Culpabilidade
1) Teoria Psicológica (causalismo – Franz Von List e F. Beling): Na culpabilidade estava o dolo e a culpa.
2) Teoria Psicológico- Normativa (neokantismo)
3) Teoria Normativa Pura (Finalismo – Hans Welzel): Toda conduta humana é destinada a um fim e, sendo este ilícito, a conduta será dolosa, sendo lícita, embora desprovido o sujeito da necessária cautela, a conduta será culposa.
Potencial consciência da ilicitude: critério cultural, natureza cultural, analisar a possibilidadecultural.
Culpabilidade:
* A embriaguez patológica, exclui a culpabilidade. Outra, embriaguez é a involuntária, não dolosa, este não responde pelo fato. (Inimputáveis) 
* Actio Libera in Causa: Ação livre na causa, na origem. O que é verificado é o momento da ingestão alcoólica, estes teriam previsão da periculosidade, sabendo as consequências que adviriam dessa conduta e não o momento que fez algo, no momento da conduta. Na origem, no momento em que ele ingeriu. Não pode alegar no momento da pratica, que estava embriagado.
2) Elementos da Culpabilidade:
2.1) Culpabilidade:
2.1.1) Imputabilidade: É a condição ou qualidade que possui o agente de sofrer a aplicação de pena. E, por sua vez, só sofrerá pena aquele que tinha ao tempo da ação ou da omissão capacidade de compreensão e de autodeterminação frente o fato.
2.1.2) Potencial Consciência de Ilicitude: É a capacidade que o indivíduo tem obter informações e dados que possam leva-lo a consciência que determinada ação ou omissão é ilícita ou lícita.
* Erro de proibição: quando for evitável, vencível produz apenas a redução da pena. Se por alguma razão for erro de proibição. Art.21, CP, erro de proibição escusável. Avaliar a pessoa, o meio em que vive, para julgar o caso, grau de civilização, aculturação.
Erro de proibição direito: a falha interpretativa do agente se dá sobre uma norma penal incriminadora, proibir determinado fato e estabelecer uma sanção. Já o erro de proibição indireto, se dá sobre as normas incriminadoras permissivas, ele está vinculado aos limites de uma causa da justificação, pode ser eles, legítima defesa, estado de necessidade. Ou ele se dá pelos limites da causa de justificação ou a própria existência da causa de justificação.
Erro de proibição mandamental (Crimes omissivos): Avalia inadequadamente o crime omissivo, deveria fazer uma coisa e não devia.
Erro de proibição: ocorre quando um agente pratica um comportamento pensando ser lícito, mas na verdade está praticando um comportamento ilícito.
Delito putativo: É uma infração penal de natureza imaginária, ao contrário do erro de proibição. Delito Putativo por erro de proibição: o agente pratica um comportamento imaginando ser ilícito, mas na verdade ele é lícito, (erro de proibição invertido).
 
2.1.3) Exigibilidade de Conduta diversa: É a possibilidade que se abre no sentido de ser cobrar do agente uma postura diferente em relação ao fato típico e ilícito que perpetrou.
Inexigibilidade de conduta diversa: ele tinha um motivo para não cumprir a lei, situações como coação moral irresistível (alguém emprega uma violência psicologia a pessoa, a qual torna o sujeito irresistível a ação, de terceiros, afastando a culpabilidade, é inexigível que ele cumpra a lei). Quem responde pelo furto, é o autor mediato do crime.
Requisitos de uma coação moral e irresistível:
1) Existência de uma grave ameaça
2) Inevitabilidade do perigo
3) Ameaça tem que ser realizada a pessoa do coato (autor + vítima) ou a pessoa por ele dirigidas, de finalidade 
4) Irresistibilidade de ameaça
5) Existência normalmente de três partes: coator, coagido e vítima dos efeitos diretos da coação
Coação moral resistível: apenas diminuir a pena.
* Lei 12.850 de 2013 do crime organizado.
Obediência hierárquica: Cuida-se de situação de inexigibilidade de conduta diversa, tendo em vista que o agente atua sem condições de resistir à ordem dada e, em face disso, de cumprir as regras impostas pelo Direito, não merecendo censura. Afasta a culpabilidade dos subordinados, mas não de seu superior, caso a ordem seja ilegal. E que essa ordem tenha uma aparência de legalidade.
A inexigibilidade de conduta diversa: que naquela situação, ele teve que agir. Significa que o agente, dentro da razoabilidade, não pode agir de modo diverso, seguindo as regras impostas pelo Direito, motivo pelo qual não pode sofrer juízo de censura. Casos de crimes tributários ou apropriação indébita previdenciária. Exemplo os indivíduos que são da religião testemunhas de jeová que precisam doar sangue, o Dr. não pode atender o desejo da religião da família. Exclusão da culpabilidade.
Estado de necessidade exculpante: É uma situação particular de inexigibilidade de conduta diversa, quando o agente opta por salvar bem de menor valor, deixando perecer outro, de maior valor, porque não lhe era razoável exigir que tivesse outra atitude. Quando o sujeito salve um bem de menor valor do que o bem jurídico sacrificado, poderia nesse caso afastar a culpabilidade, por inexigibilidade de conduta diversa, se provado que não tinha outra alternativa.
Excesso exculpante: Decorre de um comportamento do agente, na reação que por falta de cuidado acaba extrapolando do seu limite, não porque quis, mas acaba exagerando, não era exigível no caso concreto.
Excesso acidental: decorre de algo que foge de um limite de atuação. O resultado não decorre do excesso, de fortuita ou de força maior.

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