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TEORIAS E SISTEMAS PSICOLÓGICOS II - SDE0185
Teorias e sistemas psicológicos II
Ementa
Psicanálise: prática clínica e teoria. Introdução à metapsicologia freudiana. A hipótese do inconsciente. A sexualidade e a teoria pulsional.
Objetivos gerais
Introduzir as hipóteses e conceitos fundamentais da teoria freudiana de modo a possibilitar ao aluno localizá-los na obra e verificar sua articulação com o percurso em que se constituiu a psicanálise enquanto método clínico.
Objetivos específicos
1) Apresentar as hipóteses etiológicas e o método propostos por Freud no contexto da prática clínica que lhe foi paradigmática, a da histeria.
2) Apresentar a hipótese do inconsciente como correlativa aos desdobramentos da clínica psicanalítica em Freud.
3) Localizar na teoria da sexualidade freudiana os elementos que compõem um modo próprio de conceber a constituição do sujeito, articulável à experiência clínica da psicanálise.
4) Introduzir o conceito de pulsão e situar seus desdobramentos ao longo da obra de Freud.
Conteúdos
1) A psicanálise enquanto prática clínica e enquanto teoria. Resumo da vida e da obra de Sigmund Freud.
2) Freud, a medicina e a histeria. A hipnose e o método catártico. Uma hipótese psicogênica para o sintoma histérico.
3) O recalque (Verdrangung) como mecanismo de defesa responsável pela formação do sintoma na histeria. A hipótese da existência de processos psíquicos inconscientes. O abandono da hipnose e a resistência.
4) A localização de uma experiência traumática. A noção de conflito psíquico. Outras formações do inconsciente: chistes, atos falhos e sonhos. A auto-análise de Freud.
5) A importância da ‘Interpretação dos Sonhos’ (1900) para a obra de Freud. Conteúdo manifesto e conteúdo latente. O sonhar como trabalho do aparelho psíquico. A interpretação do sonho no âmbito da psicanálise.
6) O sonho como texto. O trabalho de condensação e o trabalho de deslocamento. A elaboração secundária e o esquecimento dos sonhos.
7) O modelo de aparelho psíquico conhecido como a primeira tópica freudiana. O sonho como realização de desejo inconsciente. Processo primário e processo secundário.
8) A elaboração de uma teoria da sexualidade. O pressuposto de uma pulsão(Trieb) sexual e sua diferença em relação ao modo como a sexualidade era normatizada segundo a moral do senso comum. O problema de distinguir entre o normal e o patológico no terreno da sexualidade.
9) A consideração de uma sexualidade infantil. As características da sexualidade infantil.
10) A fase fálica. Complexo de Édipo e complexo de castração.
11) O primeiro dualismo pulsional: pulsão sexual e pulsão do eu. O conceito de narcisismo.
12) ‘O ego e o id’ (1923) e a segunda tópica freudiana. O conceito de identificação.
13) As instâncias ideais e o superego.
14) O segundo dualismo pulsional: pulsão de vida e pulsão de morte.
15) O mal estar na civilização. Superego e sentimento de culpa.
Bibliografia básica
FREUD, S. (1910 [1909]) Cinco lições de psicanálise. Vol.XI. Edição Standard Brasileira das obras completas. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
FREUD, S. (1900) Interpretação dos sonhos. Vol. IV e V. Edição Standard Brasileira das obras completas. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
FREUD, S. (1923) O ego e o id. Vol. XIX. Edição Standard Brasileira das obras completas. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
GARCIA-ROZA, L. A. Freud e o inconsciente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1984
Capítulos 1, 3, 4, 5 e 7.
Aula 1: A psicanálise enquanto prática clínica e enquanto teoria. Resumo da vida e da obra de Sigmund Freud.
Apresentar a psicanálise segundo a perspectiva em que ela articula dois campos que usualmente designa: o de uma prática clínica e o de uma teoria. Discutir a inserção do ensino da psicanálise na universidade, em nosso país, na graduação em psicologia. Apresentar uma síntese da vida e da obra de Freud como referência inicial para a implementação do objetivo do plano de ensino de localizar, na obra, a emergência dos conceitos e hipóteses fundamentais do autor.
1 - A psicanálise enquanto prática clínica e enquanto teoria.
1.1 – Uma prática clínica que Freud teoriza.
1.2 – Uma teoria que opera no campo da clínica.
1.3 – A transmissão da teoria psicanalítica historicamente e na atualidade.
1.4 – O ofício da psicanálise historicamente e na atualidade.
2 – A vida e a obra de Freud.
2.1 – Síntese dos principais acontecimentos e marcos teóricos.
Aula 2: A clínica da histeria como origem. 
Freud, a medicina e a histeria. A hipnose e o método catártico. Uma hipótese psicogênica para o sintoma histérico.
Identificar a diferença entre a abordagem de Freud e a da medicina da época em relação à clínica da histeria. Localizar historicamente a associação de Freud à técnica da hipnose. Articular o método catártico e a hipótese etiológica da histeria em Freud.
1 – Os primórdios da psicanálise.
1.1 – O problema da histeria no terreno da medicina.
1.2 – Charcot e a hipnose.
1.3 – Breuer e o tratamento de Anna O.
2 – O método catártico.
2.1 – A investigação pela fala e o desaparecimento dos sintomas.
2.2 – A ideia de catarse. O fator quantitativo.
3 – A hipótese psicogênica.
3.1 – O problema etiológico da histeria.
3.2 – Uma causalidade psíquica para o sintoma histérico.
Filme ‘Freud além da alma’: retrata os anos iniciais do encontro de Freud com a clínica da histeria. 
Aula 3: Recalque e inconsciente. 
O recalque (Verdrangung) como mecanismo de defesa responsável pela formação do sintoma na histeria. A hipótese da existência de processos psíquicos inconscientes. O abandono da hipnose e a resistência. Especificar que a hipótese psicogênica para o sintoma histérico, introduzida na aula anterior, consiste em um mecanismo de defesa, o recalque. Indicar que o sintoma histérico, a partir de tal hipótese, remete a resíduos de lembranças sobre as quais incidiu tal mecanismo de defesa. Articular tal hipótese com a pressuposição de processos psíquicos inconscientes por Freud. Articular o mecanismo do recalque e o fenômeno clínico da resistência.
1 – O mecanismo de defesa do recalque.
1.1 – A divisão no interior do psíquico.
1.2 – O sintoma como produto da incidência do recalque.
1.3 – A hipótese de processos psíquicos inconscientes. O sintoma como formação do inconsciente.
2 – Recalque e resistência.
2.1 – O abandono da hipnose por Freud e a evidência do fenômeno da resistência.
2.2 – A busca de outros procedimentos para a efetuação do método.
2.3 – O fenômeno da resistência como atualização do mecanismo do recalque.
Investigar a diferença entre o conceito de inconsciente de Freud e: (1) outros significados anteriormente atribuídos ao termo, mesmo no campo da psicologia; (2) o uso pelo senso comum do termo ‘inconsciente’, ou ainda ‘subconsciente’. 
Estabelecer um paralelo entre o fenômeno clínico da resistência e a hipótese do recalque enquanto um mecanismo de defesa psíquico. Trata-se de um bom exemplo para ilustrar em que consiste uma hipótese científica, visto ser esse o procedimento de Freud. Diante de um fato identificável na prática clínica, Freud recorre a uma hipótese cuja validade não diz respeito a sua localização material, mas à possibilidade de a partir dela operar em relação ao problema clínico da resistência.
Utilizar exemplos clínicos, os quais podem ser encontrados na própria obra de Freud, para que os estudantes localizem, na situação específica, o fenômeno da resistência e o conteúdo recalcado que veio a elucidá-la na continuidade do processo analítico.
Aula 4: Trauma e realidade psíquica; outras formações do inconsciente. 
A localização de uma experiência traumática. A noção de conflito psíquico. Outras formações do inconsciente: chistes, atos falhos e sonhos.
Verificar a localização por Freud de uma experiência traumática na origem do processo que desemboca no sintoma histérico. Apresentar os termos em que Freud concebe tal experiência traumática, da teoria da sedução à fantasia. Discutir que outros derivados do conflito psíquico Freud identifica para além da esfera sintomática.1 - A experiência traumática.
1.1 – Da teoria da sedução à fantasia. A noção de realidade psíquica.
2 – Outros derivados do conflito psíquico.
2.1 – A extensão da hipótese concernente ao quadro clínico da neurose aos fenômenos da ‘vida psíquica normal’.
2.2 – Chistes.
2.3 – Atos falhos.
2.4 – Sonhos (introdução).
2.5 – A auto-análise de Freud.
Buscar outros exemplos de chistes, atos falhos e sonhos na obra de Freud e/ou na literatura psicanalítica. 
Discutir as consequências para a clínica psicanalítica da decisão de Freud em trabalhar a partir do que designa como realidade psíquica.
Apresentar alguns dentre os diversos exemplos de chistes, atos falhos e sonhos através dos quais Freud sustenta a hipótese de uma determinação inconsciente.
Avaliar se os estudantes compreenderam as razões e as consequências de Freud ao
substituir a teoria da sedução pela hipótese da realidade psíquica.
Avaliar se os estudantes compreenderam em que termos Freud pôde estender a hipótese do inconsciente do âmbito do sintoma aos fenômenos da ‘vida psíquica normal’.
Aula 5: Introdução à ‘Interpretação dos Sonhos’. 
A importância da ‘Interpretação dos Sonhos’ (1900) para a obra de Freud. Conteúdo manifesto e conteúdo latente. O sonhar como trabalho do aparelho psíquico. A interpretação do sonho no âmbito da psicanálise.
Apresentar o contexto geral do texto da ‘Interpretação dos Sonhos’, situando-o no conjunto da obra de Freud. Apresentar a diferenciação que Freud estabelece entre conteúdo latente e conteúdo manifesto, articulando-a ao modo inédito em que Freud concebe a interpretação dos sonhos. Verificar em que termos Freud descreve o trabalho realizado no âmbito do aparelho psíquico correlativo à formação do sonho. Identificar as particularidades dos fundamentos da interpretação do sonho no contexto da análise, segundo o que Freud introduz no capítulo 6 da Interpretação dos Sonhos’.
1 – Introdução à ‘Interpretação dos Sonhos’.
1.1 – Antecedentes na obra de Freud.
1.1.1 – Sonho e sentido.
1.1.2 – Sonho e desejo.
1.2 – O sonho segundo a tradição e segundo Freud.
2 – O trabalho do sonho.
2.1 – Conteúdo latente e conteúdo manifesto.
2.1 – Censura psíquica.
3 - A interpretação do sonho.
3.1 – O sentido do sonho.
3.2 – Método psicanalítico.
Diferenciar o modo próprio em que Freud propõe a interpretação dos sonhos de outras modalidades de interpretação dos sonhos presentes na cultura, recorrendo aos exemplos que os próprios estudantes possam fornecer.
Estabelecer um paralelo entre as hipóteses, examinadas nas aulas anteriores, que Freud estabelece para compreender a formação do sintoma neurótico e as hipóteses agora apresentadas para compreender a formação do sonho.
Articular a noção de interpretação do sonho à interpretação enquanto operador na clínica psicanalítica.
Avaliar se o estudante é capaz de identificar os aspectos em que a interpretação dos
sonhos proposta por Freud se articulam à singularidade da experiência analítica.
Avaliar se o estudante é capaz de estabelecer associações entre as hipóteses e conceitos apresentados no estudo dos sonhos com as hipóteses e conceitos apresentados no estudo da histeria.
Aula 6: O sonho como texto. 
O sonho como texto. O trabalho de condensação e o trabalho de deslocamento. A elaboração secundária e o esquecimento dos sonhos.
Introduzir a concepção freudiana do sonho como uma escrita pictográfica. Examinar as implicações de tal concepção do sonho para o trabalho da interpretação. Apresentar o trabalho de condensação e o trabalho de deslocamento como mecanismos fundamentais para a escrita do sonho. Discutir a ação da censura tanto em termos de subtrações quanto de acréscimos ao sonho.
1 – O sonho como texto.
1.1 – Imagem e texto no sonho.
1.2 – A interpretação do sonho como interpretação de um texto.
2 – Os mecanismos de transformação do conteúdo latente em conteúdo manifesto.
2.1 - O trabalho de condensação.
2.2 – O trabalho de deslocamento.
3 – A ação da censura no sonho.
3.1 – O esquecimento dos sonhos.
3.2 – A elaboração secundária.
Investigar no capítulo 6 da ‘Interpretação do Sonhos’ que outros mecanismos Freud localiza na transformação do conteúdo latente em conteúdo manifesto além dos que constam como conteúdo da aula.
Utilizar os exemplos da obra de Freud para exemplificar o trabalho de condensação, o trabalho de deslocamento e a ação da censura de subtrações e acréscimos ao conteúdo do sonho.
Identificar em que termos a condensação e o deslocamento estariam a serviço da censura no sonho.
Avaliar a compreensão do estudante acerca da referência de Freud a uma ‘escrita pictográfica’ que caracterizaria o sonho.
Solicitar aos estudantes que imaginem exemplos possíveis da condensação e do deslocamento no sonho.
Aula 7: O modelo de aparelho psíquico proposto na ‘Interpretação dos Sonhos’. 
O modelo de aparelho psíquico conhecido como a primeira tópica freudiana. O sonho como realização de desejo inconsciente. Processo primário e processo secundário.
Apresentar o modelo de aparelho psíquico proposto por Freud no capítulo 7 da ‘Interpretação dos Sonhos’. Acompanhar a construção do aparelho, identificando suas instâncias. Discutir a hipótese central de que o sonho é a realização de um desejo inconsciente. Diferenciar processo primário e processo secundário.
1 – A primeira tópica freudiana.
1.1 – A noção de instância.
1.2 – O perceptual e o motor.
1.3 – A memória.
1.4 – Pré-consciente e inconsciente.
2 – O sonho como realização de um desejo inconsciente.
2.1 – O caráter regressivo do sonho.
2.2 – Desejo inconsciente e restos diurnos.
3 – Processo primário e processo secundário.
Investigar no capítulo 7 da ‘Interpretação dos Sonhos’ os diferentes sentidos em que Freud atribui um caráter de regressão ao sonho. Estabelecer a relação entre a construção do aparelho e o modo como Freud descreve o processo de formação do sonho. Isto é, indicar que o sonho é o processo psíquico paradigmático em que vai se basear a discriminação das diferentes instâncias do aparelho e a relação entre elas.
Aproveitar a referência ao sonho como a realização de um desejo inconsciente para comentar o modo como a noção de desejo se insere ao longo da obra de Freud. 
Avaliar se o estudante compreendeu como se estabeleceram as transposições da hipótese de Freud relativa ao sonho para a estrutura de um aparelho psíquico.
AULA 8 Pulsão e sexualidade:
Tema: A elaboração de uma teoria da sexualidade. O pressuposto de uma pulsão (Trieb) sexual e sua diferença em relação à norma moral. O problema de distinguir entre o normal e o patológico no terreno da sexualidade.
1 – O tema da sexualidade na obra de Freud.
1.1 – A experiência traumática e o sexual.
1.2 – O sexual na clínica psicanalítica.
2 – O conceito de pulsão sexual.
2.1 – A definição freudiana da sexualidade humana. 
2.2 – Objeto sexual e objetivo sexual.
3 – O problema do normal e do patológico no terreno da sexualidade.
3.1 – O que define normalidade e perversão.
3.2 – A noção de pulsão parcial.
Demonstrar que o estudo da sexualidade por Freud é decorrência do que a ele se apresentava na clínica das neuroses. Neste sentido, indicar em que termos as hipóteses que elabora oferecem meios de operar na clínica no que concerne ao sexual.
Indicar como Freud, partindo da concepção prevalente da sexualidade, a desconstrói de modo a definir os parâmetros que delimitam seu conceito da pulsão sexual.
Precisar em que ponto Freud estabelece a diferença entre a ‘normalidade’/neurose e a perversão no terreno da sexualidade, indicando como ela se distingue do tipo de diferenciação própria ao senso comum. 
AULA 9: A sexualidade infantil.
A consideração de uma sexualidade infantil. As características da sexualidade infantil.
Introduzir o campo da sexualidade infantil em Freud. Articular o infantil e o recalque. Identificar o valor da sexualidade infantil enquanto objeto de estudo para Freud. Apresentar as características que especificam a sexualidade infantil.
1 – A sexualidade infantil.1.1 – O sexual e o infantil.
1.2 – O infantil e o recalque.
1.3 – A sexualidade infantil como fundamento da sexualidade humana.
1.4 – Sexualidade e genitalidade.
2 – As características da sexualidade infantil.
2.1 – O exemplo paradigmático do ‘chuchar’.
2.2 – Auto-erotismo.
2.3 – Zonas erógenas. Fase oral e fase anal.
Indicar como a questão do infantil se coloca, desde o início, para Freud, não devido a um interesse pela infância, mas à delimitação de um momento constitutivo da neurose. Acrescentar, com a generalização da sexualidade infantil proposta nos ‘Três Ensaios’, que esta constituição pode passar a ser pensada mais amplamente em termos de uma constituição do sujeito.
Indicar como o pressuposto da sexualidade infantil depende da separação entre sexualidade e genitalidade e, em sentido contrário, como uma sexualidade infantil sustenta a irredutibilidade do sexual ao genital.
AULA 10: O complexo de Édipo.
A fase fálica. Complexo de Édipo e complexo de castração.
Introduzir a noção do falo na obra de Freud. Discutir a referência a uma primazia fálica na sexualidade infantil. Articular a referência fálica à ameaça de castração. Apresentar a lógica própria ao complexo de Édipo freudiano e os termos em que concebe sua dissolução. Apresentar a discussão de Freud em relação às diferenças entre os sexos.
1 – A fase fálica.
1.1 – A diferença sexual e a referência fálica.
1.2 – A referência fálica e a ameaça de castração.
2 – Complexo de Édipo.
2.1 – Os termos em que Freud formula o Complexo de Édipo.
2.2 – A dissolução do complexo de Édipo.
2.3 – O complexo de Édipo e o feminino.
Apresentar a inter-relação, na obra de Freud, entre a primazia fálica na sexualidade infantil, a ameaça de castração e a dissolução do complexo de Édipo.
Identificar como a tentativa de extensão ao feminino da lógica com que Freud aborda o complexo de Édipo no menino conduz a impasses.
AULA 11: O primeiro dualismo pulsional e o narcisismo.
O primeiro dualismo pulsional: pulsão sexual e pulsão do ego. O conceito de narcisismo.
Introduzir a distinção proposta por Freud entre pulsões sexuais e pulsões do ego. Apresentar os determinantes que conduzem Freud ao conceito de narcisismo. Verificar em que termos, com a introdução do narcisismo, o ego se torna um conceito freudiano. Verificar em que termos, com a introdução do narcisismo, o primeiro dualismo pulsional é problematizado.
1 – Primeiro dualismo pulsional.
1.1 – Conflito psíquico e dualismo pulsional. O sexual e o não sexual.
1.2 – Pulsão sexual, libido.
1.3 – Pulsões de auto-conservação, pulsões do ego.
2 – O conceito de narcisismo.
2.1 – Libido objetal e libido do ego.
2.2 – A manutenção do dualismo pulsional.
2.3 – Narcisismo e auto-erotismo.
2.4 – Narcisismo primário e narcisismo secundário.
Pesquisar sobre a lenda de Narciso de modo a entender o emprego do termo por Freud.
Identificar os antecedentes da pulsão do ego nas forças psíquicas que, nos ‘Três ensaios’, Freud indicava conflitarem com a pulsão sexual. Não tendo tais forças psíquicas estatuto de pulsão nos ‘Três ensaios’, indicar que a novidade agora é o conflito passar a se traduzir em um dualismo pulsional.
Mostrar em que termos a introdução do conceito de narcisismo, e consequentemente da oposição entre libido objetal e libido do ego, problematiza o primeiro dualismo pulsional proposto por Freud.
Destacar as consequências, para a teoria psicanalítica, do ego ser concebido, a partir do narcisismo, não como um dado, uma essência, mas como resultado de uma ação psíquica. 
AULA 12: ‘O ego e o id’ (1923) e a segunda tópica freudiana. O conceito de identificação.
Introduzir a segunda tópica freudiana, focando a distinção e a articulação entre o ego e o id. Acompanhar os desdobramentos do conceito de identificação na obra de Freud.
1 – O ego e o id.
1.1 – Do recalcado inconsciente ao ego inconsciente.
1.2 – Id e pulsão.
1.3 - O ego como a parte modificada do id pelas influências externas.
2 – O conceito de identificação.
2.1 – Perda do objeto e identificação.
2.2 – A identificação na constituição do ego.
Apresentar o ‘pano de fundo’ da mudança da primeira para a segunda tópica, como por exemplo a consideração de uma parte inconsciente no ego, o que localiza o conflito em termos de ego e recalcado, o inconsciente não mais coincidindo com o recalcado.
Acompanhar a trajetória do conceito de identificação de hipótese concernente à melancolia  à mecanismo genérico na formação do ego.
AULA 13: As instâncias ideais e o superego.
Verificar o estabelecimento de instâncias ideais por Freud. Apresentar a instância do superego em suas múltiplas articulações com as instâncias ideais, o complexo de Édipo, o ego e o id.
1 – As instâncias ideais.
1.1 – O recalque e as instâncias ideais.
1.2 – Ego ideal e ideal do ego.
2 – A instância do superego.
2.1 – Superego e ideal do ego.
2.2 – O superego como herdeiro do complexo de Édipo.
2.3 – As relações com o ego e o id.
Destacar as implicações de, na teoria psicanalítica, o elemento ideal não se associar estritamente ao domínio da cultura, mas dizer respeito a uma instância psíquica. Neste sentido, explorar o comentário de Freud de que a psicanálise se ocupa tanto do ‘mais baixo’ quanto do ‘mais alto’.
Discutir as possíveis distinções entre o emprego, por Freud, dos termos ego ideal e ideal do ego.
Localizar o superego como resultado de uma identificação específica, responsável pela dissolução do complexo de Édipo, como visto na aula 10. 
AULA 14: O segundo dualismo pulsional. A introdução da pulsão de morte.
O segundo dualismo pulsional: pulsão de vida e pulsão de morte
Apresentar o tema da repetição em Freud em diferentes momentos de sua obra. Articular a compulsão à repetição com o ‘além do princípio do prazer’. Introduzir, no âmbito da articulação entre a compulsão à repetição e o ‘além do princípio do prazer’, a noção da pulsão de morte. Discutir os modos possíveis de conceber a articulação entre a pulsão de vida e a pulsão de morte.
1 – A repetição em Freud.
1.1 – A repetição e o princípio do prazer.
1.2 – A compulsão à repetição e o ‘além do princípio do prazer’.
2 – Pulsão de vida e pulsão de morte.
2.1 – O campo da pulsão de vida/Eros.
2.2 – A introdução da pulsão de morte e suas conseqüências teóricas e clínicas.
2.3 – A articulação da pulsão de vida e da pulsão de morte.
Pesquisar no texto de Freud ‘Além do princípio do prazer’ os exemplos a que ele recorre para identificar situações caracterizadas por uma repetição que não se justifica pelo princípio do prazer. Mostrar em que termos Freud articula a hipótese de um ‘além do princípio do prazer’ e a introdução da pulsão de morte.
Identificar as razões e as consequências da mudança na concepção do dualismo pulsional. 
AULA 15: Sobre ‘O mal estar na civilização’ (1930[1929]).
O mal estar na civilização. Superego e sentimento de culpa.
Apresentar a ideia freudiana de um mal estar não erradicável, condicionado pelo próprio processo civilizatório. Verificar em que termos é introduzida, nesta discussão, a questão do sentimento de culpa. Articular a questão do sentimento de culpa ao modo de operar da instância superegóica. Discutir as consequências para a clínica psicanalítica.
1 – O mal estar na civilização.
1.1 – Civilização e renúncia à satisfação pulsional.
1.2 – Métodos de defesa do sofrimento.
2 – Sentimento de culpa e superego.
2.1 – Pulsão de morte e agressividade.
2.2 – Superego e introjeção da agressividade.
2.3 – O desamparo psíquico e a questão do incurável na psicanálise.
Identificar no texto de Freud ‘O mal estar na civilização’ os diferentes métodos de defesa do sofrimento que o autor enumera. Articular a ideia de um mal estar não erradicável em razão do processo civilizatório com as noções de sentimento de culpa e de superego. Articular sexualidade e agressividade ao dualismo pulsão de vida/pulsão de morte. Acrescentar uma leitura clínica do ‘Mal estar na civilização’.
AULA 16: Última aula Revisão dos conteúdos.
Promovera articulação de conteúdos das diferentes aulas, a fim de fixar tais conteúdos, possibilitando, ao mesmo tempo, uma apreensão ampliada do campo teórico. Retomar as balizas que permitam identificar os entrelaçamentos entre a teoria freudiana e a prática clínica da psicanálise.
1 – A articulação entre a primeira e a segunda tópicas freudianas.
2 – A articulação entre o primeiro e o segundo dualismos pulsionais.
3 – O modo próprio pelo qual a teoria e a prática clínica se entrelaçam na psicanálise.
Estabelecer a cronologia da introdução dos principais conceitos e modificações teóricas na obra de Freud. Consultando uma edição das obras completas, localizar que outros textos (casos clínicos, artigos sobre questões técnicas, etc.) lhes são contemporâneos.
Rever os principais conceitos da metapsicologia freudiana.
Demarcar as principais mudanças teóricas registradas ao longo da obra de Freud.
Retomar as evidências de que a teoria freudiana se assenta na prática clínica da psicanálise.

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