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Técnicas de Orçamento de Capital

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Capíitulo 9
Técnicas de orçamento de capital
Técnicas de Orçamento de Capital 
A análise de investimento é o modo de antecipar, por meio de estimativas, os resultados oferecidos pelos projetos. Empregar um conjunto de técnicas que possibilitem comparar os resultados de diferentes alternativas e auxilia o tomador de decisões a fazer essa análise.
As comparações de resultados de diferentes projetos devem estar expressas, preferencialmente, em termos quantitativos; para isso, utilizam-se, basicamente, os elementos da matemática financeira. 
Análise de Investimento
Técnicas de Orçamento de Capital
Projetos mutuamente exclusivos são investimentos que competem de alguma forma pelos recursos da empresa – uma empresa pode selecionar um ou outro dos projetos, mas não ambos.
Projetos independentes, por outro lado, não competem pelos recursos da empresa. Uma empresa pode selecionar um ou o outro, ou ambos, desde que atendam às exigências mínimas de rentabilidade.
Projetos independentes e projetos mutuamente exclusivos
Técnicas de Orçamento de Capital 
A TMA (Taxa Mínima de Atratividade) consiste na taxa mínima de retorno que cada projeto deve proporcionar para remunerar o capital investido nele.
Taxa Mínima de Atratividade
Técnicas de Orçamento de Capital 
Em geral, as empresas não dispõem de recursos suficientes para implementar todos os projetos considerados viáveis. Assim, vários métodos de avaliação permitem classificar os projetos a fim de auxiliar o processo decisório.
Entre os métodos de avaliação, há aquele que possibilita conhecer o tempo necessário para recuperação do investimento, representado pelo Payback, Payback Descontado, e aqueles que descontam os fluxos de caixa, dentre os quais, os mais utilizados são o Valor Presente Líquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR). 
Métodos de Avaliação de Investimentos
Terminologia básica
O enfoque de aceitação-rejeição envolve a avaliação de propostas para determinar se atendem ao critério mínimo de aceitação da empresa.
O enfoque de classificação envolve o ordenamento de propostas com base em uma medida predeterminada, tal como a taxa de retorno.
Aceitação-rejeição e classificação de projetos
A Bennett Company é uma metalúrgica de médio porte que atualmente está analisando dois projetos. O projeto A exige investimento inicial de $ 42.000 e o projeto B requer investimento inicial de $ 45.000. As entradas operacionais de caixa relevantes projetadas são apresentadas na Tabela 9.1 e representadas nas linhas de tempo da Figura 9.1. 
Técnicas de Orçamento de Capital 
Problema do capítulo
Técnicas de Orçamento de Capital
Técnicas de Orçamento de Capital
Período de Payback
O período do payback mede simplesmente quanto tempo (em anos e/ou meses) é necessário para a empresa recuperar o investimento inicial em um projeto.
O período de payback máximo aceitável é fixado pela administração da empresa.
Se o período de payback for menor do que o período máximo aceitável de recuperação, o projeto deverá ser aceito.
Se o período de payback for maior do que o período máximo aceitável de recuperação, o projeto deverá ser rejeitado.
Período de Payback
Podemos calcular o período de payback dos projetos A e B usando os dados da Tabela 9.1. No caso do projeto A, que é uma anuidade, o período de payback é de três anos (investimento inicial de $ 42000,00/entrada anual de $ 14000,00). Como o projeto B gera uma série mista de fluxos de caixa, o cálculo de seu período de payback não é tão claro. No ano 1, a empresa recuperará $ 28000,00 de seu investimento inicial de $ 45000,00; no final do ano 2, $ 40000,00 terão sido recuperados;no final do ano 3, $ 50000,00 terão sido recuperados. Somente 50% da entrada de caixa de $10000,00 no ano 3 são necessários para completar a recuperação dos $ 45000,00 iniciais. O período de payback do projeto B, portanto, é igual a 2,5 anos (2 anos + 50% do ano 3).
Período de Payback
 Se o prazo máximo aceitável de recuperação da Bennett fosse de 2,75 anos, o projeto A seria rejeitado e o projeto B, aceito.
 Se o prazo máximo fosse de 2,25 anos, os dois projetos seriam rejeitados.
 Se os projetos estivessem sendo classificados, B seria considerado melhor que A porque possui um período de payback mais curto.
Prós e Contras dos Períodos de Payback
O período de payback é largamente utilizado por empresas de grande porte para avaliar pequenos projetos, e por empresas de pequeno porte para avaliar a maioria de seus projetos.
É simples, intuitivo e leva em conta fluxos de caixa, e não lucros contábeis.
Também leva implicitamente em conta a distribuição de fluxos de caixa no tempo, sendo usado como complemento de outros métodos, como os de valor presente líquido e taxa interna de retorno.
Prós e Contras dos Períodos de Payback
Uma importante deficiência do período de payback é que o período apropriado de recuperação é um número determinado subjetivamente, que ignora o objetivo de maximização de riqueza, pois não se baseia em fluxos de caixa descontados, e, assim, não fornece qualquer indicação de que um projeto acrescenta ou não valor à empresa. 
Uma outra deficiência do payback é a incapacidade de considerar os fluxos de caixa que ocorrem depois da recuperação do investimento
Payback Descontado
 Este método considera o espaço de tempo entre o início do projeto e o momento quando os fluxos de caixa trazidos a valor presente tornam-se positivos. Esta aplicação ajustada é largamente utilizada e traduz em unidades de tempo o mesmo resultado fornecido pela técnica do valor presente líquido.
Valor Presente Líquido (VPL)
O valor presente líquido (VPL) é obtido subtraindo-se o investimento inicial de um projeto, depois do imposto de renda, do valor presente de suas entradas de caixa, depois do imposto de renda.
VPL= VPsérie – Investimento Inicial 
Valor Presente Líquido (VPL)
Critérios de decisão
Se VPL > 0, o projeto deverá ser aceito.
Se VPL < 0, o projeto deverá ser rejeitado.
Se VPL = 0, é indiferente aceitar ou rejeitar o projeto.
Usando os dados da Bennett Company apresentados na Tabela 9.1, vamos supor que o custo de capital da empresa seja de 10%. Com base nos fluxos de caixa e no custo de capital (retorno exigido) fornecidos, o VPL pode ser calculado como é mostrado na Figura 9.2.
Valor Presente Líquido (VPL)
Valor Presente Líquido (VPL)
A taxa interna de retorno (TIR) é a taxa de desconto que iguala o valor presente líquido das saídas ao valor presente das entradas.
A TIR é a taxa intrínseca de retorno do projeto.
Taxa Interna de Retorno (TIR)
Critérios de decisão
Se TIR > i, o projeto deverá ser aceito.
Se TIR < i, o projeto deverá ser rejeitado.
Se TIR = i, é indiferente aceitar ou rejeitar o projeto.
Taxa Interna de Retorno (TIR)
Taxa Interna de Retorno (TIR)
Comparação de Projetos com Durações Diferentes
Se os projetos forem independentes, a comparação de projetos com durações diferentes não é importante.
Mas, quando projetos de durações diferentes são mutuamente exclusivos, o impacto de durações diferentes deve ser levado em conta, porque não produzem benefícios por períodos comparáveis.
Isso é particularmente importante quando se exige a continuação dos serviços dos projetos considerados.
A AT Company, uma emissora regional de TV a cabo, está avaliando dois projetos, X e Y. Os fluxos de caixa e os VPLs dos projetos, ao custo de capital de 10%, são fornecidos a seguir.
Comparação de Projetos com Durações Diferentes
Sheet1
				Projeto X		Projeto Y
		Ano		Fluxos de caixa
		0		$(70,000)		$(85,000)
		1		$28,000		$35,000
		2		$33,000		$30,000
		3		$38,000		$25,000
		4		0.0		$20,000
		5		0.0		$15,000
		6		0.0		$10,000
		VPL		$11,277		$19,013
Sheet2
		
Sheet3
		
Ignorando as diferenças de duração dos projetos, podemos verificar que os dois são aceitáveis
(têm VPLs positivos). Além disso, se os projetos fossem mutuamente exclusivos, Y seria preferível a X. Entretanto, é importante reconhecer que, ao final de sua duração de três anos, X deverá ser substituído ou renovado.
Embora diversos enfoques existam para lidar com a situação de durações diferentes, apresentaremos a técnica mais eficiente: o VPL anualizado.
Comparação de Projetos com Durações Diferentes
O enfoque do VPLA converte o VPL de projetos com durações diferentes em uma quantia anual equivalente (em termos de VPL) que pode ser usada para escolher o melhor projeto.
Calcular o VPL de cada projeto ao longo de sua duração usando o custo de capital apropriado.
2. Dividir o VPL de cada projeto com VPL positivo pelo FVPA ao custo de capital dado para chegar ao VPLA de cada projeto.
3. Escolher o projeto com o VPLA mais alto.
VPL anualizado (VPLA)
Comparação de Projetos com Durações Diferentes
1. Calcular o VPL dos projetos X e Y a 10%. 
	VPLX = $ 11.277; VPLY = $ 19.013.
2. Calcular o VPLA dos projetos X e Y.
	VPLAX = $ 11.277/FVPA10%,3 anos = $ 4.534
	VPLAY = $ 19.013/FVPA10%,6 anos = $ 4.366
3. Escolher o projeto com o maior VPLA.
	Escolher o projeto X.
VPL anualizado (VPLA)
Comparação de Projetos com Durações Diferentes

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