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Aula 2 Introdução à Avaliação Morfofuncional stds

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Aula 2 
 
Introdução à 
Avaliação Morfofuncional 
 
 
 
Profa. Dra. Ana Miragaya 
Conteúdo adaptado de fontes da 
Universidade Estácio de Sá 
Objetivos (SAVA) 
Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de: 
 Compreender o conceito de cineantropometria. 
 Aprender os critérios de autenticidade científica e reconhecer a sua 
importância para a correta interpretação dos dados. 
 Aprender de forma básica a estatística descritiva e inferencial 
 
Estrutura do Conteúdo 
Conteúdos: 
1.1. Definição de termos 
1.2. Critérios de autenticidade científica 
1.3. Noções básicas de estatística descritiva e inferencial 
 
Questões para reflexão 
O que é avaliação morfofuncional? 
 
Para que serve? 
 
Qual a importância da avaliação 
morfofuncional? 
 
O que é avaliação morfofuncional? 
 Processo de delineamento, obtenção e aplicação de 
informações. É o momento mais importante dentro de qualquer 
processo de intervenção que se realize. Com o uso de técnicas e 
escolha de protocolos adequados para o que se pretende 
mensurar, é possível avaliar as características do indivíduo ou 
grupo de indivíduos com quem se irá trabalhar. Com base nos 
resultados, a análise realizada no processo de avaliação pode 
detectar os pontos fortes e os pontos fracos do indivíduo ou 
grupo e assim direcionar de forma muito mais eficiente o 
processo de intervenção do profissional de Educação Física. 
(Adaptado de Ferreira, 2017, pág. 10) 
 
 É um processo sistematizado e sistemático no que diz respeito à 
coleta de dados, ao tratamento desses dados e à análise de 
resultados. 
 
 
Questões para reflexão 
 Qual a importância da avaliação morfofuncional? Por 
que o profissional de Educação Física precisa dela? 
 Através dela verifica-se o estado do indivíduo ao iniciar um 
programa de treinamento. E mais... 
 
 Objetivos: 
Avaliar o estado do indivíduo ao se iniciar um programa; 
Detectar deficiências; 
 Impedir que a atividade física seja fator de agressão ao corpo; 
Acompanhar crescimento, desenvolvimento e o progresso do 
indivíduo; 
Selecionar indivíduos para integrar equipes de competição; 
Elaborar novos programas; 
Desenvolver pesquisa. 
(Pompeu, 2004, P. 02; Rocha; Guedes Junior, 2013, P. 19-21; Heyward, 2004, P. 45): 
Para que serve? O que faz? 
  Estabelece os parâmetros iniciais para uma prescrição 
adequada de exercícios físicos 
 
  Coleta dados e os armazena para ajudar na análise 
do progresso do treinamento físico 
 
  Ajuda a definir melhor o objetivo a ser alcançado e a 
melhor estratégia a ser adotada 
Componentes de uma 
avaliação morfofuncional 
 1.Avaliação diagnóstica ou estratificação de risco  
anamnese ou questionário específico à saúde do participante 
 
 2.Avaliação da composição corporal  determinação 
dos componentes corporais, massa muscular, massa óssea, 
massa gorda (% gordura) 
 
 
 
Componentes de uma 
avaliação morfofuncional 
 3. Avaliação neuromotora  testes neuromotores que 
determinam qualidades físicas importantes (velocidade, força, 
flexibilidade, etc.) 
 
 4. Avaliação cardiorrespiratória – testes utilizando 
ergômetros que classificam o nível de condicionamento físico 
do indivíduo (determinam parâmetros fisiológicos importantes 
como o volume de O2, pressão arterial e frequência cardíaca) 
 
 
Componentes de uma 
avaliação morfofuncional 
 5. Avaliação postural  avaliação subjetiva que é 
essencial antes da prática de exercícios (o/a profissional de 
Educação Física pode perceber desvios posturais significativos 
como os da coluna vertebral) 
 
 Esta avaliação exige experiência do profissional, pois como se 
trata de uma avaliação subjetiva, qualquer alteração que 
chame a atenção do avaliador deve ser sinal para que o 
cliente seja encaminhado a um médico especialista para um 
diagnóstico mais preciso 
 
 Não existe prescrição de exercícios segura antes de 
uma avaliação morfofuncional adequada!! 
 
Outros componentes 
 anamnese 
 
 questionários de estratificação de risco para o exercício (exemplos: 
American Heart Association - AHA - American College of Sports Medicine - 
ACSM, CONFEF, Framingham) 
 
 teste de esforço cardiorrespiratório 
 
 análise dos índices de colesterol, triglicerídeos e glicose 
 
 testes ortopédicos e osteomioarticulares 
 
 avaliação postural 
 
 composição corporal 
 
 perimetria 
 
Como se faz? 
Através de coleta de dados... 
 
 Quais? 
Roteiro para coleta de dados 
 
Estratificação de risco 
Anamnese 
 
Avaliação antropométrica 
Avaliação postural 
Avaliação cardiorrespiratória 
Avaliação de força 
Avaliação de flexibilidade 
Para que servem os dados 
coletados? Eles auxiliam ... 
1. na verificação da condição inicial do/a cliente, aluno/a, atleta, 
 paciente (ajudam a traçar o perfil físico) 
 
2. na indicação (prescrição), alteração, inclusão, e exclusão de 
 determinado exercício ou atividade 
 
3. na prescrição adequada da atividade física 
 
4. a descobrir possíveis limitações do/a avaliado/a 
 
 
Os dados auxiliam... 
 
5. na programação do treinamento 
 
6. no acompanhamento de progresso e desenvolvimento 
do plano de atividades 
 
7. na verificação se os resultados estão sendo alcançados 
(avaliação; servir de feedback) 
 
 
Lembrando – quais os objetivos da 
avaliação morfofuncional? 
1. Avaliar o estado do indivíduo ao iniciar a programação/ 
planejamento/treinamento 
 
2. Detectar deficiências, permitindo orientação no sentido de 
superá-las ou administrá-las 
 
3. Auxiliar a pessoa na escolha de uma atividade física que, além 
de motivá-la, possa desenvolver suas aptidões 
 
4. Impedir que a atividade seja um fator de agressão 
 
Lembrando – quais os objetivos da 
avaliação morfofuncional? 
5. Selecionar praticantes de alto nível para integrar equipes 
de competição 
 
6.Acompanhar o processo de crescimento e 
desenvolvimento de clientes (alunos, pacientes, atletas). 
 
7. Acompanhar o progresso do/a treinando/a 
 
8. Desenvolver pesquisa em Educação Física 
 
Onde a avaliação ser pode 
utilizada? 
Áreas: 
 
 saúde 
 
 desempenho e rendimento 
 
 desenvolvimento de crianças e adolescentes 
 
 estética 
 
 outras? 
Observações importantes 
 
Atenção!! 
De acordo com Ferreira (2017), ao se iniciar o processo da avaliação 
alguns pontos devem ser observados. 
 
O primeiro ponto é o local da avaliação, onde ela será realizada. O 
ideal é que este espaço possua uma dimensão mínima de 2,5 m x 2,5 
m (6,25m²), pois deve ser observada a necessidade de um local para o 
avaliador poder circular ao redor do avaliado de maneira a ter espaço 
suficiente para realizar as medições. 
 
É importante também que o local seja de preferência bem iluminado e 
climatizado (um conforto térmico) fatores estes que interferem 
diretamente na coleta dos dados (MORROW, 2014, p. 25-30). 
 
O que mais podemos dizer deste espaço? 
O segundo ponto a ser observado é o material utilizado para a 
avaliação, que deve ser verificado sempre antes de realizar a coleta 
dos dados. 
 
Para se verificar a fidedignidade dos valores medidos, todo o material 
(equipamento) deve estar sempre bem calibrado e higienizado assim 
como as mãos do avaliador, já que este irá tocar no avaliado para 
realizar a coleta dos dados. 
 
O que mais pode ser acrescentado? 
O terceiro ponto observado é o avaliado. Antes de se iniciar o 
processo de avaliação e coleta dos dados, é importante que o avaliado 
seja informado minuciosamente de todo o procedimento, como ele 
ocorrerá e qual o seu objetivo e, caso ele discorde ou não se sinta bemno meio do procedimento poderá se retirar sem nenhum problema. 
 
Para as coletas de dados com fins científicos, antes de se iniciar o 
processo de avaliação, o projeto da pesquisa deverá ser encaminhado 
ao Comitê de Ética da Pesquisa e somente depois de ter sido aceito e 
emitida a autorização para a sua realização é que se poderá iniciar a 
coleta dos dados. 
 
Esta determinação está vinculada à Resolução 196/96 do Conselho 
Nacional de Saúde de 10/10/1996 das Normas para Realização de 
Pesquisa em Seres Humanos, onde por intermédio das Comissões de 
Ética na Pesquisa supervisiona e autoriza a realização das mesmas 
(Pompeu, 2004, P. 2; Morrow, 2014, P. 25-30; Guedes; Guedes, 2006, P. 2-5). 
Ainda com relação ao avaliado, o mesmo deverá no momento da 
avaliação estar com o vestuário adequado, respeitando os aspetos 
culturais, com roupa de banho, roupas que se ajustem aos contornos 
do corpo e que permitam realizar movimentos e exercícios físicos. 
 
Não se devem realizar as avaliações caso as medidas não possam ser 
corretamente obtidas (consistência da pele, espessura das dobras 
adiposas, estado de saúde comprometido). 
 
Para evitar possíveis problemas de constrangimento na coleta dos 
dados, aconselha-se que a equipe de avaliação seja composta por dois 
avaliadores (medidor e anotador) e que o medidor possua experiência 
na realização de avaliações e, de preferência, seja do mesmo sexo do 
avaliado ou da avaliada. 
Como todas as tarefas que pessoas fazem, a avaliação pode ser feita 
de uma forma boa ou ruim. 
 
Quando é bem feita, a avaliação fornece informações importantes ao 
examinador e beneficia o examinado. Para isso podemos seguir 
algumas diretrizes éticas listadas a seguir. 
 
 Não devemos causar danos físicos /ou psicológicos aos avaliados; 
 Devemos utilizar as avaliações de acordo com seus objetivos; 
 Devemos manter a confidencialidade dos dados da avaliação; 
 A avaliação não termina em si mesma e nenhum teste é perfeito; 
 Não devemos confundir os resultados do teste com o valor pessoal. 
Definição de Termos 
1. Testar - teste 
 
 
2. Medir - medida 
 
 
3. Avaliar - avaliação 
 
 
4. Analisar - análise 
1. Testar 
Testar é fazer uso de instrumento (protocolo), procedimento ou técnica 
para se obter uma informação de conhecimento ou de habilidade. 
 
Dentro do procedimento de testar utilizamos instrumentos (materiais) 
para a sua realização. 
 
Ex.: medição da estatura de um homem adulto jovem 
seguindo o protocolo estabelecido pela 
International Society for the Advancement 
of Kinanthropometry (ISAK) com a 
utilização de um estadiômetro portátil 
da marca Cescorf® com precisão de 1 mm (material). 
Teste 
Teste é um instrumento, procedimento ou técnica utilizada para se 
obter uma informação. 
 
 
Testar é verificar o desempenho de indivíduos em situações 
previamente organizadas e padronizadas, chamadas de testes. 
 
 
Exemplos: teste de Cooper, prova escrita, etc. 
 
 
 
 
 
 
Quais são os diferentes tipos de testes? 
São dois: 
1. Teste de campo 
 mais simples 
 não requer equipamento sofisticado, nem pessoal com alto 
grau de especialização 
 
Ex. teste de Cooper 
 
2. Teste de laboratório 
 mais sofisticado 
 requer equipamento sofisticado e pessoal com alto grau de 
especialização 
 
Ex. teste ergométrico 
 
Para um bom processo de avaliação, alguns princípios devem ser 
observados (CASTRO, 2006): 
 
1. As medidas devem ser conduzidas com base nos objetivos do 
programa; 
 
2. Deve-se lembrar sempre a relação entre teste, medida e avaliação, 
já que a avaliação implica em uma tomada de decisão; 
 
3. Os testes e a avaliação devem ser conduzidos e supervisionados por 
profissionais treinados; 
 
4. A interpretação dos resultados deve levar em consideração o 
indivíduo como um todo, abrangendo os aspectos social, mental, físico 
e psicológico; 
5. Tudo que existe pode ser medido, com testes eficazes ou buscando 
a reformulação de testes já existentes; 
 
6. Utilizar o teste que mais se aproxima da situação da atividade; 
 
7. Nenhum teste ou medida é perfeito, e por isso deve-se usar sempre 
o melhor, mais atual e adequado à população testada; 
 
8. Não existe teste que possa substituir o julgamento profissional, pois 
as medidas irão fornecer os dados para que o profissional faça uma 
decisão com relação ao programa de atividade; 
 
9. Deve sempre existir o reteste para se observar o desempenho. 
2. Medir 
É o processo utilizado para coletar as informações obtidas pelo teste. 
 
Na medição é atribuído um número, um valor à característica que está 
sendo avaliada. 
 
Ex.: Foi encontrado o valor de 175 cm na estatura de um homem 
adulto jovem 
 
Precisamos ressaltar que para a aplicação adequada da medida deve-se 
conhecer a resposta para três questões: 
 
1 - O que medir? 
2 - Por que medir? 
3 - Como medir? 
Medida 
É especificamente o ato de mensurar: coletar informações 
obtidas através de dados quantitativos. 
 
É o escore ou número que foi obtido no teste. 
 
Exemplos de medida: 
 percurso realizado pelo cliente no teste de Cooper 
 medida em centímetros da estatura do avaliado 
 
 
A precisão das medidas depende da exatidão dos instrumentos. Quanto 
mais refinado ele for, melhor será o resultado da medida. 
 
Existem dois erros mais comuns: 
 
1. Erro de Medida que pode ser: 
erro de equipamento (quando o equipamento não é aferido 
previamente, por esquecimento do avaliador, por falta de competência, 
etc.) 
 
erro de medidor (quando o medidor erra ao fazer uma leitura do 
cronômetro, na leitura da trena, etc.) 
 
erro administrativo (quando existe algo errado na administração do 
teste, o protocolo não foi seguido como deveria) 
 
2. Erro Sistemático (diferenças biológicas como, por exemplo, medir 
a estatura no início e final do dia). 
3. Avaliar 
Avaliar é interpretar os resultados obtidos. É atribuir qualidade, mérito 
pela medida ou comparação de qualidade do atleta ou do aluno. 
 
Uma vez estabelecido o nível da medida compara-se este a padrões de 
referências nacionais ou internacionais estabelecidos. 
 
Ex.: Comparar o valor do Índice de Massa Corporal (IMC) de 28 kg/m2 de um 
homem adulto jovem com as tabelas de IMC da Organização Mundial da Saúde 
(OMS). Em seguida, analisar se o homem está na média ou padrão de 
normalidade do IMC ou se ele está acima ou abaixo dos padrões de referência 
na distribuição da sua massa corporal em relação à sua estatura. 
 
A avaliação indica se a metodologia utilizada está sendo satisfatória e 
se os objetivos estão ou não sendo alcançados. 
Avaliação 
 Avaliação é o valor real da informação: uma declaração 
de qualidade, de valor ou de merecimento sobre o que 
foi avaliado. 
 
 A medida abrange aspectos quantitativos. 
 
 A avaliação classifica a pessoa que foi avaliada e indica 
se os objetivos do teste estão ou não sendo alcançados. 
 
 Exemplos: a nota da prova é considerada ótima; o tempo 
da prova realizada pelo atleta é classificado como bom. 
Avaliação 
 Quais são os tipos de avaliação? 
 
 Avaliação diagnóstica 
 
 Avaliação formativa 
 
 Avaliação somativa 
 
 
 
Tipos de Avaliação 
1. Avaliação diagnóstica (antes) 
 
 Objetivo: conhecer a situação do indivíduo ou do grupo em 
relação a uma ou a diferentes variáveis 
 
 Ajuda a calcular as necessidades dos participantes e a elaborar o 
seu planejamento de atividades, tendo como base o que foi 
coletado 
 
  Função diagnóstica da condição física (capacidades 
condicionais), técnica (capacidades coordenativas) e psicológica. 
 
 
 
Tipos de Avaliação 
1. Avaliação diagnóstica (antes) 
 
É o ponto departida. Apresentará ao investigador as 
características do indivíduo ou grupo de indivíduos com 
quem irá trabalhar, seus pontos fortes e fracos para que 
possa melhorá-los. A avaliação diagnóstica não se propõe a 
existir de forma isolada, ela está inserida no processo de 
avaliações. 
 
 
Tipos de Avaliação 
2. Avaliação formativa (durante) 
 
 Objetivo: procurar durante todo o decorrer do processo saber e 
informar ao objeto de estudo o que está ocorrendo a fim de 
dinamizar ao máximo o processo 
 
 Ajuda a calcular as necessidades dos participantes e a elaborar o 
seu planejamento de atividades, tendo como base o que foi 
coletado 
 
 Julgada durante os intervalos do programa de treinamento 
 
 Acompanhamento do treinamento a médio e longo prazo 
 
 
Tipos de Avaliação 
2. Avaliação formativa (durante) 
 
Permite ao investigador detectar e identificar deficiências na forma de 
intervir, orientando-o na reformulação do seu trabalho, visando 
aperfeiçoá-lo. 
 
Ela é aquela com a função controladora sendo realizada durante todo o 
decorrer do processo de intervenção. 
 
Seu objetivo é verificar se o indivíduo ou grupo de indivíduos está 
atingindo os objetivos previstos, assim o investigador continuará seu 
trabalho ou irá direcioná-lo, de modo que a maioria dos indivíduos os 
alcance. É formativa no sentido em que indica como os indivíduos 
estão se modificando em direção aos objetivos desejados. 
Tipos de Avaliação 
3. Avaliação somativa (após) 
 
 Objetivo: obter quadro geral da evolução do indivíduo; verificar 
se os objetivos previstos foram alcançados 
 
 É a soma de todas as avaliações realizadas no fim de cada unidade 
de planejamento 
 
 
 realizada no fim do programa 
 
Tipos de Avaliação 
3. Avaliação somativa (após) 
 
Tem por função básica a classificação dos indivíduos que se processa 
segundo o rendimento alcançado, tendo por parâmetro os objetivos 
previstos. É realizada ao final do processo de intervenção, classificando 
os indivíduos de acordo com os níveis de aproveitamento previamente 
estabelecidos. 
 
 
Tipos de Avaliação 
Essas três formas de avaliação devem ser vinculadas ou conjugadas 
para se garantir a eficiência do sistema de avaliação e a excelência do 
processo de intervenção. 
 
De acordo com o atributo a ser investigado e pelos testes utilizados a 
avaliação pode ser antropométrica, neuromuscular, metabólica, 
psicomotora, postural, psicossocial e socioeconômica. 
 
A avaliação antropométrica é um método de investigação baseado na 
medida das variações físicas de alguns segmentos ou da composição 
corporal global (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). 
 
Comparando 
Medida  aspecto quantitativo 
 
Avaliação  aspecto qualitativo 
4. Analisar 
É o processo de decomposição de uma substância ou tópico complexo 
em seus diversos elementos constituintes a fim de se obter uma 
melhor compreensão sua. 
 
Análise 
 É uma técnica que possibilita verificar a realidade do trabalho que se 
desenvolve, partindo-se do simples para o mais complexo 
 
 Exemplo: classificação de aptidão cardiorrespiratória do teste de 
Cooper 
 
 
 
Análise 
 Comparando-se resultados, pode-se determinar a realidade 
dos elementos que compõem o grupo em relação à totalidade 
ou comparar grupos entre si, permitindo determinar pontos 
fortes e fracos, positivos e negativos, estabelecendo-se a 
realidade do trabalhado em um momento. 
 
 As classificações dos resultados de um aluno ou de um atleta 
em um determinado momento são consequências de uma 
análise de resultados. 
 
Análise 
 Analise os casos abaixo: 
 
 1. Luiz, 39 anos de idade, é um candidato a concurso para a Polícia 
Federal, que exige o mínimo de 2.350m e vem treinando com 
frequência seguindo orientação de seu personal. Seu último escore 
no teste de Cooper foi de 2.725m. Avalie esse dado. 
 
 
2. Luiza, 30 anos de idade, quer diminuir seu percentual de gordura 
depois de ter seu bebê há 5 meses e vem frequentando a academia 
com o auxílio de um personal trainer. Seu último escore no teste de 
Cooper foi de 1.400m. Avalie esse dado. 
Teste Medida Avaliação Análise 
Teste de Cooper 
de 12min 
Distância 
obtida: 
Categoria Está bom? 
Precisa 
melhorar? 
Variáveis de performance comumente 
avaliadas: 
 
1. Variável Psíquica: 
Ansiedade Motivação 
Inteligência Personalidade 
 
2. Variável Metabólica: 
Sistema Aeróbico Sistema Anaeróbico 
 
3. Variável Neuromuscular: 
Força Resistência 
Velocidade Flexibilidade 
Coordenação 
4. Variável Cineantropométrica: 
Composição Corporal Somatotipo 
Proporcionalidade Crescimento e desenvolvimento 
 
De certa forma não existe um conjunto fixo de orientações 
administrativas a serem aplicadas no processo de avaliação, mas 
algumas considerações são importantes quando pensamos na divisão 
deste processo nas fases de: 
(a) Preparação 
(b) Período de coleta e 
(c) Período pós-coleta (DARIDO, 2012, p. 128-140; ROCHA; GUEDES JUNIOR, 2013, p 19) 
Fase de Preparação 
Planejamento 
É importante que o profissional de Educação Física 
 
- esteja familiarizado com o instrumento de avaliação 
 
- já tenha planejado o esquema físico para o local do teste e a 
organização dos clientes/alunos para o momento do teste 
 
- já ter treinado os assistentes, incluindo a forma de anotação e 
armazenamento dos resultados (papel, digital) 
 
- já tenha vistoriado o equipamento a ser utilizado 
 
Fase de Coleta 
Execução 
É importante que o profissional de Educação Física 
 
- já tenha fornecido informações aos clientes/alunos sobre os motivos 
e objetivos da avaliação 
 
- inspecione os pontos relevantes para a exatidão na administração e 
 marcação dos resultados 
 
- tenha o comportamento apropriado 
 
Fase Pós-Coleta 
 É importante que o profissional de Educação Física 
 
- desmonte adequadamente a área utilizada para o teste 
 
- cheque se os resultados foram armazenados corretamente 
 
- tabule os resultados e realize as análises estatísticas 
 
- informe de forma compreensível aos clientes/alunos os resultados 
 obtidos 
 
- arquive as informações pertinentes para futuras consultas 
 
ANTROPOMETRIA 
Antropometria 
 “Procedimento utilizado para medir o tamanho, as dimensões 
e as proporções do ser humano” (Queiroga, 2005, p.20) 
 
 Técnica sistemática utilizada para medir dimensões corporais 
do ser humano (adaptada de Guedes e Guedes, 2006, p. 36) 
Antropometria 
 a origem da antropometria remonta-se à antiguidade, pois 
egípcios e gregos já observavam e estudavam a relação das diversas 
partes do corpo 
 
 origina-se do grego anthropos = homem e metrikos = justa 
proporção (1858) 
 
 o reconhecimento dos biótipos remonta-se aos tempos bíblicos e o 
nome de muitas unidades de medida utilizadas hoje em dia são 
derivadas de segmentos do corpo (inches, feet) 
 
 o tamanho físico de uma população pode ser determinado através 
da medição de comprimentos, profundidades, circunferências 
corporais, etc. - e os resultados obtidos podem ser utilizados para a 
concepção de postos de trabalho, equipamentos e produtos, 
diagnósticos na área médica entre outros 
Medidas Antropométricas 
mais utilizadas por profissionais 
de EF 
 estatura 
 comprimentos 
 massa corporal (peso na Terra) 
 perímetros (circunferências) 
 diâmetros ósseos 
 medidas de espessura de dobras cutâneas 
 
ATENÇÃO: 
devem ser realizadas com instrumentos específicos e 
procedimentos rigorosamente padronizados 
 
Cineantropometria 
International Society for the Advancement of the Kinanthropometry 
Cineantropometria 
 “Estudo do corpo humano, de forma estáticae dinâmica, em relação 
à estrutura, funções gerais e todas as suas relações internas e 
externas, com o objetivo de análise do desempenho, em especial de 
aspectos da condição física, segmento de 
crescimento/desenvolvimento e análise de fatores intervenientes, 
inclusive os nutricionais” (Kiss, 2003). 
 
 Etimologia  "medida do ser humano em movimento" 
uso da medida no estudo do tamanho, forma, proporcionalidade, 
composição e maturação do corpo humano em relação ao 
crescimento, atividade física e estado nutricional. 
 
 Ou seja, a Cineantropometria mede as alterações corporais, 
admitindo que o corpo humano está em constante mudança e 
movimento tanto interna como externamente 
Cineantropometria 
 diferente da Biometria  termo associado à medida de 
características físicas ou comportamentais das pessoas como forma 
de identificá-las unicamente (usada na identificação criminal, 
controle de acesso, etc.) 
Resumindo 
Biometria  estudo da mensuração dos seres vivos. 
 
Antropometria  estudo da mensuração das proporções do ser 
humano. 
 
Cineantropometria  estudo da mensuração do tamanho e 
proporções do corpo do ser humano, sua aplicação ao movimento e os 
fatores que influem no movimento. 
CRITÉRIOS DE 
AUTENTICIDADE CIENTÍFICA 
O que são? 
 São os critérios para a escolha dos testes a serem aplicados aos 
clientes/pacientes/alunos/atletas. 
 
 São importantes para o cumprimento dos objetivos da avaliação 
 
 O profissional de Educação Física deve interpretar e selecionar qual 
o teste mais adequado para o seu cliente, baseado no conceito de 
avaliação, sempre fundamentado nos critérios. 
 
 Exemplo: aplicação do teste de 1-RM para iniciantes ou para 
hipertensos 
 
 
Importante 
Para que possa confiar nos resultados, o profissional de Educação 
Física deve sempre escolher testes e instrumentos adequados. 
 
Para isso todos os testes e instrumentos devem passar pelo rigor 
científico para o profissional usar testes e instrumentos seguros, 
adequados e eficazes àquilo que ele se propõe a medir. 
 
Ao escolher um teste, um instrumento ou utilizar uma técnica (por 
exemplo, uma equação para calcular o percentual de gordura) o 
profissional deve garantir que estes apresentem alguns critérios 
conhecidos como critérios de autenticidade científica. 
 
 
Quais são os critérios de autenticidade científica? 
 
1. Validade 
 
2. Fidedignidade ou confiabilidade 
 
3. Objetividade 
 
(4). Padronização das medidas (aceito por alguns 
pesquisadores) 
Critérios de autenticidade 
científica 
1. VALIDADE: 
 
 determinação do grau em que o teste mede aquilo que se propõe a 
medir 
 segurança da interpretação dos resultados do teste 
 um teste só é válido quando consegue medir o que se propõe 
 
 
Obs. Na EF existem muitos instrumentos de teste. Para se fazer uma 
escolha, é necessário estudar cuidadosamente os objetivos de cada 
um deles ao selecionar qual vai ser usado. Para garantir uma 
interpretação adequada, o professor de Educação Física ou avaliador 
deve conhecer o tipo de validade que o teste propõe. 
 
Critérios de autenticidade 
científica 
1. VALIDADE: 
 
“Propriedade que o teste possui de medir aquele fenômeno ou variável 
a que ele se propõe. Em diversas situações a Validade é determinada 
de forma inquestionável ou empírica. Na maioria das situações esta 
propriedade não é simples de ser apurada. 
 
Diante disto, costuma-se dizer que quanto mais simples e direta for a 
forma de mediar determinado fenômeno ou variável, mais válido será o 
método. 
 
Por exemplo, desejamos saber quanto estamos pesando. Então 
subimos em uma balança e esta nos dará o valor da nossa massa 
corporal. Neste exemplo não há dúvidas de que o procedimento é 
válido. 
 
Critérios de autenticidade 
científica 
1. VALIDADE: 
 
Outro método para se determinar a Validade de um teste é por meio de 
tratamentos estatísticos, correlacionando ou comparando-o com outros 
métodos já considerados válidos para medir aquele fenômeno ou 
variável. 
 
São os chamados na literatura de “Gold Standard” ou Padrão Ouro, 
modelo de referência”. (Ferreira, 2017) 
 
Critérios de autenticidade 
científica 
2. CONFIABILIDADE OU FIDEDIGNIDADE: 
 
 é a possibilidade de repetição de uma medida; está relacionada ao 
% de erro de um teste, ou seja, ao grau de reprodução de um 
teste. 
 
 mesmo que a medida seja repetida 2 ou mais vezes dentro de um 
curto intervalo de tempo, os resultados apresentados devem ser os 
mesmos ou serem extremamente parecidos. 
 
 diz respeito ao erro intrateste, ou seja, o erro das medidas do 
mesmo avaliador. Avalia o grau em que esperamos que o resultado 
seja constante e reprodutível. 
 
 cientificamente, os erros não devem ser superiores a 5%. 
 
 
Critérios de autenticidade 
científica 
2. CONFIABILIDADE OU FIDEDIGNIDADE: 
 
“Quando realizamos um teste esperamos que ele possua um grau de 
constância e reprodutibilidade dos seus resultados, a diferença entre os 
resultados encontrados chamamos de erro intrateste, ou erro intra-
avaliador e esse critério denominamos Fidedignidade ou Confiabilidade. 
Através da correlação dos escores de um teste realizado em dois 
momentos, buscamos encontrar o coeficiente de variação, os escores 
correlacionados devem ser de momentos próximos e que ocorram em 
situações idênticas”. (Ferreira, 2017) 
 
Critérios de autenticidade 
científica 
2. CONFIABILIDADE OU FIDEDIGNIDADE: 
 
Um teste não pode ser válido se não for fidedigno. A fidedignidade indica até 
que ponto as diferenças individuais nos resultados dos testes podem ser 
atribuídas a erros ocasionais de medida, e até que ponto elas revelam 
diferenças intrínsecas nos atributos em consideração. 
 
Ela pode ser interpretada através de um coeficiente de correlação que será 
obtido pela concordância dos resultados dos testes. 
 
Se você não confiar em que testes sucessivos produzam os mesmos valores, 
então não podemos confiar no teste. 
 
A fidedignidade é expressa por um coeficiente de correlação, que varia de 0,00 
a 1,00. Quanto mais próximo de 1,00 menor variação de erro é 
refletida pelo resultado 
Critérios de autenticidade 
científica 
3. OBJETIVIDADE OU REPRODUTIBILIDADE 
 
  é o grau de consistência dos resultados quando medidos por dois 
ou mais avaliadores; representa o erro interteste, ou seja, o erro 
entre avaliadores diferentes 
 
 é o grau de concordância com o qual vários indivíduos marcam os 
mesmos resultados no teste, ou seja, é a ausência da influência do 
avaliador nos resultados do teste, que são expressos através de um 
coeficiente de correlação, seguindo os mesmos procedimentos e 
valores da fidedignidade. 
 
Critérios de autenticidade 
científica 
4. PADRONIZAÇÃO DAS MEDIDAS 
 descrição detalhada dos instrumentos e procedimentos 
empregados no teste, sendo necessária para 
comparações futuras 
 
Precisão das medidas 
depende, em primeiro lugar, da exatidão dos 
instrumentos. Quanto mais exato e refinado ele for 
melhor será o resultado da medida. 
 
Quais os erros mais comuns? 
 
Erro de medida 
 
Erro sistemático 
 
Precisão das medidas 
1. Erro de Medida: 
Erro do equipamento: quando o equipamento não é aferido 
previamente por qualquer razão (esquecimento, omissão, etc.) 
 
 
Precisão das medidas 
1. Erro de Medida: 
Erro do equipamento: quando o equipamento não é aferido 
previamente por qualquer razão (esquecimento, omissão, etc.) 
 
Erro de Medidor: quando o medidor erra ao fazer uma leitura do 
cronômetro, na trena, na contagem do número de repetições de 
execução, etc. 
 
 
Precisão das medidas 
1. Erro de Medida: 
Erro doequipamento: quando o equipamento não é aferido 
previamente por qualquer razão (esquecimento, omissão, etc.) 
 
Erro de Medidor: quando o medidor erra ao fazer uma leitura do 
cronômetro, na trena, na contagem do número de repetições de 
execução, etc. 
 
Erro na administração do teste: por exemplo, aquecimento 
prévio para a execução do teste, quando não estava contido nas 
normas do teste, etc. 
 
Precisão das medidas 
2. Erro Sistemático: diferenças biológicas, por exemplo, 
a medida da estatura de um indivíduo nas primeiras horas 
da manhã e à tarde/noite 
Resumindo: 
Como administrar um teste: 
 
Critérios de autenticidade científica  verificar se o teste é válido, 
confiável e objetivo. 
 
 Validade – quando o teste mede o que se propõe a medir 
 
 Confiabilidade – reprodutibilidade dos resultados do teste. 
 Mesmo avaliador. 
 
 Objetividade – reprodutibilidade dos resultados do teste. 
 Avaliadores diferentes. 
 
Coeficiente de Correlação – simbolizado pela letra “ r ” 
 
Pontos importantes 
Instrumentos: a escolha correta garante sucesso nas medidas, daí 
deve-se escolher instrumentos válidos, fidedignos, adequados à 
população e atualizados 
 
Comparação de dados: ao comparar dados, deve-se observar se 
foram coletados pelo mesmo avaliador e se foi utilizado o mesmo 
método 
 
Local (laboratório, campo, academia, escola, clínica, etc.) adequado e 
limpo 
 
Orientar o aluno/cliente/paciente que utilize roupa adequada para a 
avaliação e os procedimentos do testes 
 
Seguir rigorosamente as indicações, normas e padrões dos testes. 
ESTATÍSTICA 
Estatística 
 Ciência que se ocupa de coletar, organizar, analisar e interpretar dados para que 
se tomem decisões. 
 
 Existem dois tipos: 
 
 a. Descritiva 
 
 b. Inferencial 
ESTATÍSTICA DESCRITIVA 
 parte da estatística que procura somente descrever e avaliar um 
certo grupo (de dados) sem tirar quaisquer conclusões ou fazer 
quaisquer inferências sobre um grupo maior 
 
 tem por objetivos: organizar e sumarizar dados (não usa os dados 
em aprendizado sobre a população) 
Técnicas 
1.Gráficos descritivos: sumarizam os dados. Exemplo: Histogramas 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas 
2.Descrição Tabular: usam tabelas para sumarizar os dados. 
Exemplo: tabelas de frequências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Notas Nº de alunos Percentagem 
A (90 a 100) 14 7,07 
B (75 a 89) 32 16,16 
C (60 a 74) 50 25,25 
R (<60) 63 31,82 
Rep 39 19,70 
198 100 
Técnicas 
3.Descrição Paramétrica: estimam-se os valores de certos 
parâmetros, os quais assumimos que completam a descrição do 
conjunto dos dados. Por exemplo: média 
 
 
Parâmetros 
Objetivos dos parâmetros 
 
mostrar como as diferentes observações são semelhantes: 
medidas de tendência central ou medidas de posição 
 
mostrar como aquelas observações diferem: 
 medidas de dispersão 
 
Medidas de tendência central 
Medidas de tendência central ou medidas de posição são 
aquelas que indicam a localização dos dados: moda, 
mediana e média. 
 
São aquelas que mostram como as diferentes observações 
são semelhantes. 
 
Algumas vezes podemos escolher valores específicos da 
função distribuição acumulada chamados quantis como 
quartis, decis, ou percentis. 
 
Quartis 
Na estatística descritiva, um quartil é qualquer um dos três valores 
que divide o conjunto ordenado de dados em quatro partes iguais, e 
assim cada parte representa 1/4 da amostra ou população. 
 
Assim, no caso duma amostra ordenada, primeiro quartil (designado 
por Q1/4) - quartil inferior - é o valor aos 25% da amostra ordenada 
= 25º percentil 
 
Quartis 
O segundo quartil (designado por Q2/4) - mediana - é o valor até ao 
qual se encontra 50% da amostra ordenada (50º percentil), ou 5º 
decil. 
 
O terceiro quartil (designado por Q3/4) - quartil superior - valor a 
partir do qual se encontram 25% dos valores mais elevados, valor igual 
aos 75% da amostra ordenada (75º percentil). A diferença entre os 
quartis superior e inferior chama-se amplitude interquartil. 
1. Moda 
 valor que detém o maior número de observações (o valor ou 
valores mais frequentes/o valor que ocorre com maior 
frequência num conjunto de dados/o valor mais comum) 
 
 o termo moda foi utilizado primeiramente em 1895 por Karl 
Pearson, influenciado pela expressão "estar na moda“, 
quando alguma coisa era freqüente 
 
 a moda não é necessariamente única, ao contrário da média 
ou da mediana. É especialmente útil quando os valores ou 
observações não são numéricos, uma vez que a média e a 
mediana podem não ser bem definidas 
1. Moda 
Pode indicar, por exemplo, o salário mais frequente na 
empresa 
 
 São muito comuns expressões que mencionam a preferência 
por determinado produto, maior audiência entre emissoras, 
obras mais vendidas, candidato mais votado, numeração de 
calçados de maior procura e outras que passam a ideia de um 
valor mais frequente 
Exercício: qual é a Moda? 
{maçã, banana, laranja, laranja, laranja, pêssego} 
{1, 3, 5, 5, 6, 6} 
{1, 3, 2, 5, 8, 7, 9} 
{1, 3, 5, 5, 6, 6, 7, 7} 
 
 
Exercício: qual é a Moda? 
 
 
2. Média 
 valor que aponta para onde mais se concentram os dados de 
uma distribuição 
 é obtida dividindo-se a soma das observações pelo número 
delas 
3. Mediana 
um número que caracteriza as observações de uma 
determinada variável de tal forma que este número (a 
mediana) de um grupo de dados ordenados separa a metade 
inferior da amostra, população ou distribuição de 
probabilidade, da metade superior 
 
mais concretamente, metade da população terá valores 
inferiores ou iguais à mediana e a outra metade da população 
terá valores superiores ou iguais à mediana 
Medidas de dispersão 
 As medidas mais comuns de variabilidade para dados 
quantitativos são a variância; a sua raiz quadrada, o desvio 
padrão; a amplitude total, a distância interquartílica e o 
desvio absoluto 
 
 
 
Desvio padrão 
 É um parâmetro muito usado em estatística que indica a dispersão 
dos dados dentro da amostra; o quanto os resultados diferem da 
média. Por isso ele sempre é apresentado junto da média. Um não 
faz sentido sem o outro 
 
 Para que serve? 
Quanto menor o desvio padrão, mais homogênea é a amostra. Em 
termos de pesquisas científicas, é isso que se deseja nos resultados. 
Ex.: 
 
Tabela 3. Valores médios e 
desvio padrão do IMC para a idade 
Desvio padrão 
 Outro exemplo: se medirmos a temperatura máxima durante três 
dias na cidade A e obtivermos os seguintes valores, 28°, 29° e 30°, 
podemos dizer que a média desses três dias foi 29° 
 
 Na cidade B, as temperaturas máximas nesses mesmos dias podem 
ter sido 22°, 29° e 35°. No segundo caso, a média dos três dias 
também foi de 29° 
 
 As médias têm o mesmo valor, mas os moradores da cidade A 
viveram três dias de calor, enquanto os da cidade B tiveram dois 
dias de calor e um de frio. Qual a cidade que teria o maior desvio 
padrão? 
 
Exemplo: 
Resultados 
Tabela 3 - Efeito de 12 semanas de exercícios em circuito sobre a pressão 
arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) em amostra de 
20 mulheres hipertensas controladas 
 Pré-Treino Pós-Treino p 
PAS (mmHg) 125,5 ± 10,7 115,8 ± 6,9 0,104 
PAD (mmHg) 78 ± 4,5 71,08 ± 5,25 1,0 
Estatística descritiva- resumo 
 A análise de dados descreve, sumariza e interpreta as informações 
coletadas. Isto inclui a construção de gráficos, tabelas, e 
computação de várias medidas, tais como, média, mediana, 
percentagem, percentil e outras. 
 
 
 O propósito desta estatística é de fazer com que os dadoscoletados 
sejam compreendidos mais facilmente. 
Estatística inferencial 
 Uso de métodos estatísticos para tirar conclusões, fazer estimativas, 
predições e generalizações sobre todo um conjunto de dados, mas 
apenas estudando parte dele. 
 
 A estatística inferencial permite usar informações de pequenos 
grupos para fazer inferências sobre grandes grupos dos quais dados 
foram retirados. 
 
 A maior contribuição é prover uma medida de confiabilidade para 
cada inferência estatística, o que só é possível quando técnicas de 
amostragem são adequadamente empregadas. 
 
 
ESTATÍSTICA INFERENCIAL 
 abordada de forma básica, utilizando indicadores estatísticos como, 
por exemplo, o teste t de Student (distribuição de probabilidade 
estatística) 
Resumo (SAVA) 
“O estudo das características físicas humanas tem sido alvo de estudos 
ao longo do tempo, devido principalmente à necessidade de 
classificação do corpo humano. Neste aspecto nasce a 
cineantropometria, área científica que se preocupa em estudar 
características morfológicas atreladas às funcionais. 
 
Mas, para que seja possível a identificação de tais características de 
forma adequada, aspectos relacionados ao processo de avaliação 
devem ser observados e respeitados. 
 
Primeiramente, é preciso saber diferenciar os termos utilizados no 
processo: testar é usar um instrumento (protocolo), procedimento ou 
técnica para se obterem as informações, medir é o processo utilizado 
para coletar as informações obtidas pelo teste e avaliar é interpretar os 
resultados obtidos. 
Resumo (SAVA) 
O segundo aspecto a ser observado é referente à escolha de 
protocolos, testes e formas de avaliação, e aqui estão inseridos os 
critérios de autenticidade científica, que são a validade (teste ser capaz 
de medir o fenômeno ou variável a que ele se propõe), fidedignidade 
(grau de constância e reprodutibilidade dos seus resultados) e 
objetividade (consistência dos dados quando medidos por dois ou mais 
avaliadores). 
 
Os critérios de autenticidade científica devem ser observados em todas 
as avaliações, sejam elas diagnóstica (realizada no início do processo 
ou período), formativa (realizada durante o processo) ou somativa (ao 
término do processo). 
 
A estatística é uma ferramenta de extrema importância no processo de 
avaliação, pois a partir de seus resultados podemos descrever a nossa 
amostra e observar características das variáveis estudadas e suas 
relações”. (Ferreira, 2017, pág. 35) 
Bibliografia sugerida 
FERREIRA, C.A.A. Avaliação Morfofuncional. Rio de Janeiro: SESES, 
2017. Capítulo 1: Introdução à Avaliação Morfofuncional (páginas 9-
30). 
 
POMPEU, F.A.M.S. Manual de Cineantropometria. Rio de Janeiro: Sprint, 
2004. Capítulo 1, páginas 1-9. 
 
BARROW e MCGEE. Medida e Avaliação em Educação Física e Esportes. 
São Paulo: Manole, 2003. Capítulo 5, páginas 121-149; Capítulo 6, 
páginas 153-192. 
 
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM para 
os testes de esforço e sua prescrição. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2014. 
 
 
 
 
Tarefas 
Tarefa para fechar a unidade: 
 
 
Selecionar um (ou mais de um) artigo científico e identificar o seguinte: 
teste, medida, avaliação, anamnese, análise, estatística descritiva e 
estatística inferencial 
 
Entrega na próxima aula 
 
	Aula 2��Introdução à �Avaliação Morfofuncional���
	Slide Number 2
	Questões para reflexão
	O que é avaliação morfofuncional?
	Questões para reflexão
	Para que serve? O que faz?
	Componentes de uma avaliação morfofuncional
	Componentes de uma avaliação morfofuncional
	Componentes de uma avaliação morfofuncional
	Outros componentes
	Slide Number 11
	Como se faz?
	Slide Number 13
	Para que servem os dados coletados? Eles auxiliam ... 
	Os dados auxiliam...
	Lembrando – quais os objetivos da avaliação morfofuncional?
	Lembrando – quais os objetivos da avaliação morfofuncional?
	Onde a avaliação ser pode utilizada?
	Observações importantes��Atenção!!
	Slide Number 20
	Slide Number 21
	Slide Number 22
	Slide Number 23
	Slide Number 24
	Definição de Termos
	1. Testar
	Teste
	Quais são os diferentes tipos de testes?
	1. Teste de campo
	2. Teste de laboratório
	Slide Number 31
	Slide Number 32
	2. Medir
	Medida
	Slide Number 35
	3. Avaliar
	Avaliação
	Avaliação
	Tipos de Avaliação
	Tipos de Avaliação
	Tipos de Avaliação
	Tipos de Avaliação
	Tipos de Avaliação
	Tipos de Avaliação
	Tipos de Avaliação
	Comparando
	4. Analisar
	Análise
	Análise
	Análise
	Slide Number 51
	Slide Number 52
	Slide Number 53
	Fase de Preparação�Planejamento
	Fase de Coleta�Execução
	Fase Pós-Coleta�
	ANTROPOMETRIA
	Antropometria
	Antropometria
	Medidas Antropométricas�mais utilizadas por profissionais de EF
	Cineantropometria
	Cineantropometria
	Cineantropometria
	Resumindo
	CRITÉRIOS DE AUTENTICIDADE CIENTÍFICA
	O que são?
	Importante
	Slide Number 68
	Critérios de autenticidade científica
	Critérios de autenticidade científica
	Critérios de autenticidade científica
	Critérios de autenticidade científica
	Critérios de autenticidade científica
	Critérios de autenticidade científica
	Critérios de autenticidade científica
	Critérios de autenticidade científica
	Precisão das medidas
	Precisão das medidas
	Precisão das medidas
	Precisão das medidas
	Precisão das medidas
	Resumindo:
	Pontos importantes
	ESTATÍSTICA
	Estatística
	ESTATÍSTICA DESCRITIVA
	Técnicas
	Técnicas
	Técnicas
	Parâmetros 
	Medidas de tendência central
	Quartis
	Quartis
	1. Moda
	1. Moda
	Exercício: qual é a Moda?
	Exercício: qual é a Moda?
	2. Média
	3. Mediana
	Medidas de dispersão
	Desvio padrão
	Slide Number 102
	Desvio padrão
	Exemplo:�Resultados
	Estatística descritiva- resumo
	Estatística inferencial
	ESTATÍSTICA INFERENCIAL
	Slide Number 108
	Resumo (SAVA)
	Resumo (SAVA)
	Bibliografia sugerida
	Tarefas

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