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Aula 2 Introdução à Avaliação Morfofuncional Profa. Dra. Ana Miragaya Conteúdo adaptado de fontes da Universidade Estácio de Sá Objetivos (SAVA) Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de: Compreender o conceito de cineantropometria. Aprender os critérios de autenticidade científica e reconhecer a sua importância para a correta interpretação dos dados. Aprender de forma básica a estatística descritiva e inferencial Estrutura do Conteúdo Conteúdos: 1.1. Definição de termos 1.2. Critérios de autenticidade científica 1.3. Noções básicas de estatística descritiva e inferencial Questões para reflexão O que é avaliação morfofuncional? Para que serve? Qual a importância da avaliação morfofuncional? O que é avaliação morfofuncional? Processo de delineamento, obtenção e aplicação de informações. É o momento mais importante dentro de qualquer processo de intervenção que se realize. Com o uso de técnicas e escolha de protocolos adequados para o que se pretende mensurar, é possível avaliar as características do indivíduo ou grupo de indivíduos com quem se irá trabalhar. Com base nos resultados, a análise realizada no processo de avaliação pode detectar os pontos fortes e os pontos fracos do indivíduo ou grupo e assim direcionar de forma muito mais eficiente o processo de intervenção do profissional de Educação Física. (Adaptado de Ferreira, 2017, pág. 10) É um processo sistematizado e sistemático no que diz respeito à coleta de dados, ao tratamento desses dados e à análise de resultados. Questões para reflexão Qual a importância da avaliação morfofuncional? Por que o profissional de Educação Física precisa dela? Através dela verifica-se o estado do indivíduo ao iniciar um programa de treinamento. E mais... Objetivos: Avaliar o estado do indivíduo ao se iniciar um programa; Detectar deficiências; Impedir que a atividade física seja fator de agressão ao corpo; Acompanhar crescimento, desenvolvimento e o progresso do indivíduo; Selecionar indivíduos para integrar equipes de competição; Elaborar novos programas; Desenvolver pesquisa. (Pompeu, 2004, P. 02; Rocha; Guedes Junior, 2013, P. 19-21; Heyward, 2004, P. 45): Para que serve? O que faz? Estabelece os parâmetros iniciais para uma prescrição adequada de exercícios físicos Coleta dados e os armazena para ajudar na análise do progresso do treinamento físico Ajuda a definir melhor o objetivo a ser alcançado e a melhor estratégia a ser adotada Componentes de uma avaliação morfofuncional 1.Avaliação diagnóstica ou estratificação de risco anamnese ou questionário específico à saúde do participante 2.Avaliação da composição corporal determinação dos componentes corporais, massa muscular, massa óssea, massa gorda (% gordura) Componentes de uma avaliação morfofuncional 3. Avaliação neuromotora testes neuromotores que determinam qualidades físicas importantes (velocidade, força, flexibilidade, etc.) 4. Avaliação cardiorrespiratória – testes utilizando ergômetros que classificam o nível de condicionamento físico do indivíduo (determinam parâmetros fisiológicos importantes como o volume de O2, pressão arterial e frequência cardíaca) Componentes de uma avaliação morfofuncional 5. Avaliação postural avaliação subjetiva que é essencial antes da prática de exercícios (o/a profissional de Educação Física pode perceber desvios posturais significativos como os da coluna vertebral) Esta avaliação exige experiência do profissional, pois como se trata de uma avaliação subjetiva, qualquer alteração que chame a atenção do avaliador deve ser sinal para que o cliente seja encaminhado a um médico especialista para um diagnóstico mais preciso Não existe prescrição de exercícios segura antes de uma avaliação morfofuncional adequada!! Outros componentes anamnese questionários de estratificação de risco para o exercício (exemplos: American Heart Association - AHA - American College of Sports Medicine - ACSM, CONFEF, Framingham) teste de esforço cardiorrespiratório análise dos índices de colesterol, triglicerídeos e glicose testes ortopédicos e osteomioarticulares avaliação postural composição corporal perimetria Como se faz? Através de coleta de dados... Quais? Roteiro para coleta de dados Estratificação de risco Anamnese Avaliação antropométrica Avaliação postural Avaliação cardiorrespiratória Avaliação de força Avaliação de flexibilidade Para que servem os dados coletados? Eles auxiliam ... 1. na verificação da condição inicial do/a cliente, aluno/a, atleta, paciente (ajudam a traçar o perfil físico) 2. na indicação (prescrição), alteração, inclusão, e exclusão de determinado exercício ou atividade 3. na prescrição adequada da atividade física 4. a descobrir possíveis limitações do/a avaliado/a Os dados auxiliam... 5. na programação do treinamento 6. no acompanhamento de progresso e desenvolvimento do plano de atividades 7. na verificação se os resultados estão sendo alcançados (avaliação; servir de feedback) Lembrando – quais os objetivos da avaliação morfofuncional? 1. Avaliar o estado do indivíduo ao iniciar a programação/ planejamento/treinamento 2. Detectar deficiências, permitindo orientação no sentido de superá-las ou administrá-las 3. Auxiliar a pessoa na escolha de uma atividade física que, além de motivá-la, possa desenvolver suas aptidões 4. Impedir que a atividade seja um fator de agressão Lembrando – quais os objetivos da avaliação morfofuncional? 5. Selecionar praticantes de alto nível para integrar equipes de competição 6.Acompanhar o processo de crescimento e desenvolvimento de clientes (alunos, pacientes, atletas). 7. Acompanhar o progresso do/a treinando/a 8. Desenvolver pesquisa em Educação Física Onde a avaliação ser pode utilizada? Áreas: saúde desempenho e rendimento desenvolvimento de crianças e adolescentes estética outras? Observações importantes Atenção!! De acordo com Ferreira (2017), ao se iniciar o processo da avaliação alguns pontos devem ser observados. O primeiro ponto é o local da avaliação, onde ela será realizada. O ideal é que este espaço possua uma dimensão mínima de 2,5 m x 2,5 m (6,25m²), pois deve ser observada a necessidade de um local para o avaliador poder circular ao redor do avaliado de maneira a ter espaço suficiente para realizar as medições. É importante também que o local seja de preferência bem iluminado e climatizado (um conforto térmico) fatores estes que interferem diretamente na coleta dos dados (MORROW, 2014, p. 25-30). O que mais podemos dizer deste espaço? O segundo ponto a ser observado é o material utilizado para a avaliação, que deve ser verificado sempre antes de realizar a coleta dos dados. Para se verificar a fidedignidade dos valores medidos, todo o material (equipamento) deve estar sempre bem calibrado e higienizado assim como as mãos do avaliador, já que este irá tocar no avaliado para realizar a coleta dos dados. O que mais pode ser acrescentado? O terceiro ponto observado é o avaliado. Antes de se iniciar o processo de avaliação e coleta dos dados, é importante que o avaliado seja informado minuciosamente de todo o procedimento, como ele ocorrerá e qual o seu objetivo e, caso ele discorde ou não se sinta bemno meio do procedimento poderá se retirar sem nenhum problema. Para as coletas de dados com fins científicos, antes de se iniciar o processo de avaliação, o projeto da pesquisa deverá ser encaminhado ao Comitê de Ética da Pesquisa e somente depois de ter sido aceito e emitida a autorização para a sua realização é que se poderá iniciar a coleta dos dados. Esta determinação está vinculada à Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde de 10/10/1996 das Normas para Realização de Pesquisa em Seres Humanos, onde por intermédio das Comissões de Ética na Pesquisa supervisiona e autoriza a realização das mesmas (Pompeu, 2004, P. 2; Morrow, 2014, P. 25-30; Guedes; Guedes, 2006, P. 2-5). Ainda com relação ao avaliado, o mesmo deverá no momento da avaliação estar com o vestuário adequado, respeitando os aspetos culturais, com roupa de banho, roupas que se ajustem aos contornos do corpo e que permitam realizar movimentos e exercícios físicos. Não se devem realizar as avaliações caso as medidas não possam ser corretamente obtidas (consistência da pele, espessura das dobras adiposas, estado de saúde comprometido). Para evitar possíveis problemas de constrangimento na coleta dos dados, aconselha-se que a equipe de avaliação seja composta por dois avaliadores (medidor e anotador) e que o medidor possua experiência na realização de avaliações e, de preferência, seja do mesmo sexo do avaliado ou da avaliada. Como todas as tarefas que pessoas fazem, a avaliação pode ser feita de uma forma boa ou ruim. Quando é bem feita, a avaliação fornece informações importantes ao examinador e beneficia o examinado. Para isso podemos seguir algumas diretrizes éticas listadas a seguir. Não devemos causar danos físicos /ou psicológicos aos avaliados; Devemos utilizar as avaliações de acordo com seus objetivos; Devemos manter a confidencialidade dos dados da avaliação; A avaliação não termina em si mesma e nenhum teste é perfeito; Não devemos confundir os resultados do teste com o valor pessoal. Definição de Termos 1. Testar - teste 2. Medir - medida 3. Avaliar - avaliação 4. Analisar - análise 1. Testar Testar é fazer uso de instrumento (protocolo), procedimento ou técnica para se obter uma informação de conhecimento ou de habilidade. Dentro do procedimento de testar utilizamos instrumentos (materiais) para a sua realização. Ex.: medição da estatura de um homem adulto jovem seguindo o protocolo estabelecido pela International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK) com a utilização de um estadiômetro portátil da marca Cescorf® com precisão de 1 mm (material). Teste Teste é um instrumento, procedimento ou técnica utilizada para se obter uma informação. Testar é verificar o desempenho de indivíduos em situações previamente organizadas e padronizadas, chamadas de testes. Exemplos: teste de Cooper, prova escrita, etc. Quais são os diferentes tipos de testes? São dois: 1. Teste de campo mais simples não requer equipamento sofisticado, nem pessoal com alto grau de especialização Ex. teste de Cooper 2. Teste de laboratório mais sofisticado requer equipamento sofisticado e pessoal com alto grau de especialização Ex. teste ergométrico Para um bom processo de avaliação, alguns princípios devem ser observados (CASTRO, 2006): 1. As medidas devem ser conduzidas com base nos objetivos do programa; 2. Deve-se lembrar sempre a relação entre teste, medida e avaliação, já que a avaliação implica em uma tomada de decisão; 3. Os testes e a avaliação devem ser conduzidos e supervisionados por profissionais treinados; 4. A interpretação dos resultados deve levar em consideração o indivíduo como um todo, abrangendo os aspectos social, mental, físico e psicológico; 5. Tudo que existe pode ser medido, com testes eficazes ou buscando a reformulação de testes já existentes; 6. Utilizar o teste que mais se aproxima da situação da atividade; 7. Nenhum teste ou medida é perfeito, e por isso deve-se usar sempre o melhor, mais atual e adequado à população testada; 8. Não existe teste que possa substituir o julgamento profissional, pois as medidas irão fornecer os dados para que o profissional faça uma decisão com relação ao programa de atividade; 9. Deve sempre existir o reteste para se observar o desempenho. 2. Medir É o processo utilizado para coletar as informações obtidas pelo teste. Na medição é atribuído um número, um valor à característica que está sendo avaliada. Ex.: Foi encontrado o valor de 175 cm na estatura de um homem adulto jovem Precisamos ressaltar que para a aplicação adequada da medida deve-se conhecer a resposta para três questões: 1 - O que medir? 2 - Por que medir? 3 - Como medir? Medida É especificamente o ato de mensurar: coletar informações obtidas através de dados quantitativos. É o escore ou número que foi obtido no teste. Exemplos de medida: percurso realizado pelo cliente no teste de Cooper medida em centímetros da estatura do avaliado A precisão das medidas depende da exatidão dos instrumentos. Quanto mais refinado ele for, melhor será o resultado da medida. Existem dois erros mais comuns: 1. Erro de Medida que pode ser: erro de equipamento (quando o equipamento não é aferido previamente, por esquecimento do avaliador, por falta de competência, etc.) erro de medidor (quando o medidor erra ao fazer uma leitura do cronômetro, na leitura da trena, etc.) erro administrativo (quando existe algo errado na administração do teste, o protocolo não foi seguido como deveria) 2. Erro Sistemático (diferenças biológicas como, por exemplo, medir a estatura no início e final do dia). 3. Avaliar Avaliar é interpretar os resultados obtidos. É atribuir qualidade, mérito pela medida ou comparação de qualidade do atleta ou do aluno. Uma vez estabelecido o nível da medida compara-se este a padrões de referências nacionais ou internacionais estabelecidos. Ex.: Comparar o valor do Índice de Massa Corporal (IMC) de 28 kg/m2 de um homem adulto jovem com as tabelas de IMC da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em seguida, analisar se o homem está na média ou padrão de normalidade do IMC ou se ele está acima ou abaixo dos padrões de referência na distribuição da sua massa corporal em relação à sua estatura. A avaliação indica se a metodologia utilizada está sendo satisfatória e se os objetivos estão ou não sendo alcançados. Avaliação Avaliação é o valor real da informação: uma declaração de qualidade, de valor ou de merecimento sobre o que foi avaliado. A medida abrange aspectos quantitativos. A avaliação classifica a pessoa que foi avaliada e indica se os objetivos do teste estão ou não sendo alcançados. Exemplos: a nota da prova é considerada ótima; o tempo da prova realizada pelo atleta é classificado como bom. Avaliação Quais são os tipos de avaliação? Avaliação diagnóstica Avaliação formativa Avaliação somativa Tipos de Avaliação 1. Avaliação diagnóstica (antes) Objetivo: conhecer a situação do indivíduo ou do grupo em relação a uma ou a diferentes variáveis Ajuda a calcular as necessidades dos participantes e a elaborar o seu planejamento de atividades, tendo como base o que foi coletado Função diagnóstica da condição física (capacidades condicionais), técnica (capacidades coordenativas) e psicológica. Tipos de Avaliação 1. Avaliação diagnóstica (antes) É o ponto departida. Apresentará ao investigador as características do indivíduo ou grupo de indivíduos com quem irá trabalhar, seus pontos fortes e fracos para que possa melhorá-los. A avaliação diagnóstica não se propõe a existir de forma isolada, ela está inserida no processo de avaliações. Tipos de Avaliação 2. Avaliação formativa (durante) Objetivo: procurar durante todo o decorrer do processo saber e informar ao objeto de estudo o que está ocorrendo a fim de dinamizar ao máximo o processo Ajuda a calcular as necessidades dos participantes e a elaborar o seu planejamento de atividades, tendo como base o que foi coletado Julgada durante os intervalos do programa de treinamento Acompanhamento do treinamento a médio e longo prazo Tipos de Avaliação 2. Avaliação formativa (durante) Permite ao investigador detectar e identificar deficiências na forma de intervir, orientando-o na reformulação do seu trabalho, visando aperfeiçoá-lo. Ela é aquela com a função controladora sendo realizada durante todo o decorrer do processo de intervenção. Seu objetivo é verificar se o indivíduo ou grupo de indivíduos está atingindo os objetivos previstos, assim o investigador continuará seu trabalho ou irá direcioná-lo, de modo que a maioria dos indivíduos os alcance. É formativa no sentido em que indica como os indivíduos estão se modificando em direção aos objetivos desejados. Tipos de Avaliação 3. Avaliação somativa (após) Objetivo: obter quadro geral da evolução do indivíduo; verificar se os objetivos previstos foram alcançados É a soma de todas as avaliações realizadas no fim de cada unidade de planejamento realizada no fim do programa Tipos de Avaliação 3. Avaliação somativa (após) Tem por função básica a classificação dos indivíduos que se processa segundo o rendimento alcançado, tendo por parâmetro os objetivos previstos. É realizada ao final do processo de intervenção, classificando os indivíduos de acordo com os níveis de aproveitamento previamente estabelecidos. Tipos de Avaliação Essas três formas de avaliação devem ser vinculadas ou conjugadas para se garantir a eficiência do sistema de avaliação e a excelência do processo de intervenção. De acordo com o atributo a ser investigado e pelos testes utilizados a avaliação pode ser antropométrica, neuromuscular, metabólica, psicomotora, postural, psicossocial e socioeconômica. A avaliação antropométrica é um método de investigação baseado na medida das variações físicas de alguns segmentos ou da composição corporal global (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). Comparando Medida aspecto quantitativo Avaliação aspecto qualitativo 4. Analisar É o processo de decomposição de uma substância ou tópico complexo em seus diversos elementos constituintes a fim de se obter uma melhor compreensão sua. Análise É uma técnica que possibilita verificar a realidade do trabalho que se desenvolve, partindo-se do simples para o mais complexo Exemplo: classificação de aptidão cardiorrespiratória do teste de Cooper Análise Comparando-se resultados, pode-se determinar a realidade dos elementos que compõem o grupo em relação à totalidade ou comparar grupos entre si, permitindo determinar pontos fortes e fracos, positivos e negativos, estabelecendo-se a realidade do trabalhado em um momento. As classificações dos resultados de um aluno ou de um atleta em um determinado momento são consequências de uma análise de resultados. Análise Analise os casos abaixo: 1. Luiz, 39 anos de idade, é um candidato a concurso para a Polícia Federal, que exige o mínimo de 2.350m e vem treinando com frequência seguindo orientação de seu personal. Seu último escore no teste de Cooper foi de 2.725m. Avalie esse dado. 2. Luiza, 30 anos de idade, quer diminuir seu percentual de gordura depois de ter seu bebê há 5 meses e vem frequentando a academia com o auxílio de um personal trainer. Seu último escore no teste de Cooper foi de 1.400m. Avalie esse dado. Teste Medida Avaliação Análise Teste de Cooper de 12min Distância obtida: Categoria Está bom? Precisa melhorar? Variáveis de performance comumente avaliadas: 1. Variável Psíquica: Ansiedade Motivação Inteligência Personalidade 2. Variável Metabólica: Sistema Aeróbico Sistema Anaeróbico 3. Variável Neuromuscular: Força Resistência Velocidade Flexibilidade Coordenação 4. Variável Cineantropométrica: Composição Corporal Somatotipo Proporcionalidade Crescimento e desenvolvimento De certa forma não existe um conjunto fixo de orientações administrativas a serem aplicadas no processo de avaliação, mas algumas considerações são importantes quando pensamos na divisão deste processo nas fases de: (a) Preparação (b) Período de coleta e (c) Período pós-coleta (DARIDO, 2012, p. 128-140; ROCHA; GUEDES JUNIOR, 2013, p 19) Fase de Preparação Planejamento É importante que o profissional de Educação Física - esteja familiarizado com o instrumento de avaliação - já tenha planejado o esquema físico para o local do teste e a organização dos clientes/alunos para o momento do teste - já ter treinado os assistentes, incluindo a forma de anotação e armazenamento dos resultados (papel, digital) - já tenha vistoriado o equipamento a ser utilizado Fase de Coleta Execução É importante que o profissional de Educação Física - já tenha fornecido informações aos clientes/alunos sobre os motivos e objetivos da avaliação - inspecione os pontos relevantes para a exatidão na administração e marcação dos resultados - tenha o comportamento apropriado Fase Pós-Coleta É importante que o profissional de Educação Física - desmonte adequadamente a área utilizada para o teste - cheque se os resultados foram armazenados corretamente - tabule os resultados e realize as análises estatísticas - informe de forma compreensível aos clientes/alunos os resultados obtidos - arquive as informações pertinentes para futuras consultas ANTROPOMETRIA Antropometria “Procedimento utilizado para medir o tamanho, as dimensões e as proporções do ser humano” (Queiroga, 2005, p.20) Técnica sistemática utilizada para medir dimensões corporais do ser humano (adaptada de Guedes e Guedes, 2006, p. 36) Antropometria a origem da antropometria remonta-se à antiguidade, pois egípcios e gregos já observavam e estudavam a relação das diversas partes do corpo origina-se do grego anthropos = homem e metrikos = justa proporção (1858) o reconhecimento dos biótipos remonta-se aos tempos bíblicos e o nome de muitas unidades de medida utilizadas hoje em dia são derivadas de segmentos do corpo (inches, feet) o tamanho físico de uma população pode ser determinado através da medição de comprimentos, profundidades, circunferências corporais, etc. - e os resultados obtidos podem ser utilizados para a concepção de postos de trabalho, equipamentos e produtos, diagnósticos na área médica entre outros Medidas Antropométricas mais utilizadas por profissionais de EF estatura comprimentos massa corporal (peso na Terra) perímetros (circunferências) diâmetros ósseos medidas de espessura de dobras cutâneas ATENÇÃO: devem ser realizadas com instrumentos específicos e procedimentos rigorosamente padronizados Cineantropometria International Society for the Advancement of the Kinanthropometry Cineantropometria “Estudo do corpo humano, de forma estáticae dinâmica, em relação à estrutura, funções gerais e todas as suas relações internas e externas, com o objetivo de análise do desempenho, em especial de aspectos da condição física, segmento de crescimento/desenvolvimento e análise de fatores intervenientes, inclusive os nutricionais” (Kiss, 2003). Etimologia "medida do ser humano em movimento" uso da medida no estudo do tamanho, forma, proporcionalidade, composição e maturação do corpo humano em relação ao crescimento, atividade física e estado nutricional. Ou seja, a Cineantropometria mede as alterações corporais, admitindo que o corpo humano está em constante mudança e movimento tanto interna como externamente Cineantropometria diferente da Biometria termo associado à medida de características físicas ou comportamentais das pessoas como forma de identificá-las unicamente (usada na identificação criminal, controle de acesso, etc.) Resumindo Biometria estudo da mensuração dos seres vivos. Antropometria estudo da mensuração das proporções do ser humano. Cineantropometria estudo da mensuração do tamanho e proporções do corpo do ser humano, sua aplicação ao movimento e os fatores que influem no movimento. CRITÉRIOS DE AUTENTICIDADE CIENTÍFICA O que são? São os critérios para a escolha dos testes a serem aplicados aos clientes/pacientes/alunos/atletas. São importantes para o cumprimento dos objetivos da avaliação O profissional de Educação Física deve interpretar e selecionar qual o teste mais adequado para o seu cliente, baseado no conceito de avaliação, sempre fundamentado nos critérios. Exemplo: aplicação do teste de 1-RM para iniciantes ou para hipertensos Importante Para que possa confiar nos resultados, o profissional de Educação Física deve sempre escolher testes e instrumentos adequados. Para isso todos os testes e instrumentos devem passar pelo rigor científico para o profissional usar testes e instrumentos seguros, adequados e eficazes àquilo que ele se propõe a medir. Ao escolher um teste, um instrumento ou utilizar uma técnica (por exemplo, uma equação para calcular o percentual de gordura) o profissional deve garantir que estes apresentem alguns critérios conhecidos como critérios de autenticidade científica. Quais são os critérios de autenticidade científica? 1. Validade 2. Fidedignidade ou confiabilidade 3. Objetividade (4). Padronização das medidas (aceito por alguns pesquisadores) Critérios de autenticidade científica 1. VALIDADE: determinação do grau em que o teste mede aquilo que se propõe a medir segurança da interpretação dos resultados do teste um teste só é válido quando consegue medir o que se propõe Obs. Na EF existem muitos instrumentos de teste. Para se fazer uma escolha, é necessário estudar cuidadosamente os objetivos de cada um deles ao selecionar qual vai ser usado. Para garantir uma interpretação adequada, o professor de Educação Física ou avaliador deve conhecer o tipo de validade que o teste propõe. Critérios de autenticidade científica 1. VALIDADE: “Propriedade que o teste possui de medir aquele fenômeno ou variável a que ele se propõe. Em diversas situações a Validade é determinada de forma inquestionável ou empírica. Na maioria das situações esta propriedade não é simples de ser apurada. Diante disto, costuma-se dizer que quanto mais simples e direta for a forma de mediar determinado fenômeno ou variável, mais válido será o método. Por exemplo, desejamos saber quanto estamos pesando. Então subimos em uma balança e esta nos dará o valor da nossa massa corporal. Neste exemplo não há dúvidas de que o procedimento é válido. Critérios de autenticidade científica 1. VALIDADE: Outro método para se determinar a Validade de um teste é por meio de tratamentos estatísticos, correlacionando ou comparando-o com outros métodos já considerados válidos para medir aquele fenômeno ou variável. São os chamados na literatura de “Gold Standard” ou Padrão Ouro, modelo de referência”. (Ferreira, 2017) Critérios de autenticidade científica 2. CONFIABILIDADE OU FIDEDIGNIDADE: é a possibilidade de repetição de uma medida; está relacionada ao % de erro de um teste, ou seja, ao grau de reprodução de um teste. mesmo que a medida seja repetida 2 ou mais vezes dentro de um curto intervalo de tempo, os resultados apresentados devem ser os mesmos ou serem extremamente parecidos. diz respeito ao erro intrateste, ou seja, o erro das medidas do mesmo avaliador. Avalia o grau em que esperamos que o resultado seja constante e reprodutível. cientificamente, os erros não devem ser superiores a 5%. Critérios de autenticidade científica 2. CONFIABILIDADE OU FIDEDIGNIDADE: “Quando realizamos um teste esperamos que ele possua um grau de constância e reprodutibilidade dos seus resultados, a diferença entre os resultados encontrados chamamos de erro intrateste, ou erro intra- avaliador e esse critério denominamos Fidedignidade ou Confiabilidade. Através da correlação dos escores de um teste realizado em dois momentos, buscamos encontrar o coeficiente de variação, os escores correlacionados devem ser de momentos próximos e que ocorram em situações idênticas”. (Ferreira, 2017) Critérios de autenticidade científica 2. CONFIABILIDADE OU FIDEDIGNIDADE: Um teste não pode ser válido se não for fidedigno. A fidedignidade indica até que ponto as diferenças individuais nos resultados dos testes podem ser atribuídas a erros ocasionais de medida, e até que ponto elas revelam diferenças intrínsecas nos atributos em consideração. Ela pode ser interpretada através de um coeficiente de correlação que será obtido pela concordância dos resultados dos testes. Se você não confiar em que testes sucessivos produzam os mesmos valores, então não podemos confiar no teste. A fidedignidade é expressa por um coeficiente de correlação, que varia de 0,00 a 1,00. Quanto mais próximo de 1,00 menor variação de erro é refletida pelo resultado Critérios de autenticidade científica 3. OBJETIVIDADE OU REPRODUTIBILIDADE é o grau de consistência dos resultados quando medidos por dois ou mais avaliadores; representa o erro interteste, ou seja, o erro entre avaliadores diferentes é o grau de concordância com o qual vários indivíduos marcam os mesmos resultados no teste, ou seja, é a ausência da influência do avaliador nos resultados do teste, que são expressos através de um coeficiente de correlação, seguindo os mesmos procedimentos e valores da fidedignidade. Critérios de autenticidade científica 4. PADRONIZAÇÃO DAS MEDIDAS descrição detalhada dos instrumentos e procedimentos empregados no teste, sendo necessária para comparações futuras Precisão das medidas depende, em primeiro lugar, da exatidão dos instrumentos. Quanto mais exato e refinado ele for melhor será o resultado da medida. Quais os erros mais comuns? Erro de medida Erro sistemático Precisão das medidas 1. Erro de Medida: Erro do equipamento: quando o equipamento não é aferido previamente por qualquer razão (esquecimento, omissão, etc.) Precisão das medidas 1. Erro de Medida: Erro do equipamento: quando o equipamento não é aferido previamente por qualquer razão (esquecimento, omissão, etc.) Erro de Medidor: quando o medidor erra ao fazer uma leitura do cronômetro, na trena, na contagem do número de repetições de execução, etc. Precisão das medidas 1. Erro de Medida: Erro doequipamento: quando o equipamento não é aferido previamente por qualquer razão (esquecimento, omissão, etc.) Erro de Medidor: quando o medidor erra ao fazer uma leitura do cronômetro, na trena, na contagem do número de repetições de execução, etc. Erro na administração do teste: por exemplo, aquecimento prévio para a execução do teste, quando não estava contido nas normas do teste, etc. Precisão das medidas 2. Erro Sistemático: diferenças biológicas, por exemplo, a medida da estatura de um indivíduo nas primeiras horas da manhã e à tarde/noite Resumindo: Como administrar um teste: Critérios de autenticidade científica verificar se o teste é válido, confiável e objetivo. Validade – quando o teste mede o que se propõe a medir Confiabilidade – reprodutibilidade dos resultados do teste. Mesmo avaliador. Objetividade – reprodutibilidade dos resultados do teste. Avaliadores diferentes. Coeficiente de Correlação – simbolizado pela letra “ r ” Pontos importantes Instrumentos: a escolha correta garante sucesso nas medidas, daí deve-se escolher instrumentos válidos, fidedignos, adequados à população e atualizados Comparação de dados: ao comparar dados, deve-se observar se foram coletados pelo mesmo avaliador e se foi utilizado o mesmo método Local (laboratório, campo, academia, escola, clínica, etc.) adequado e limpo Orientar o aluno/cliente/paciente que utilize roupa adequada para a avaliação e os procedimentos do testes Seguir rigorosamente as indicações, normas e padrões dos testes. ESTATÍSTICA Estatística Ciência que se ocupa de coletar, organizar, analisar e interpretar dados para que se tomem decisões. Existem dois tipos: a. Descritiva b. Inferencial ESTATÍSTICA DESCRITIVA parte da estatística que procura somente descrever e avaliar um certo grupo (de dados) sem tirar quaisquer conclusões ou fazer quaisquer inferências sobre um grupo maior tem por objetivos: organizar e sumarizar dados (não usa os dados em aprendizado sobre a população) Técnicas 1.Gráficos descritivos: sumarizam os dados. Exemplo: Histogramas Técnicas 2.Descrição Tabular: usam tabelas para sumarizar os dados. Exemplo: tabelas de frequências Notas Nº de alunos Percentagem A (90 a 100) 14 7,07 B (75 a 89) 32 16,16 C (60 a 74) 50 25,25 R (<60) 63 31,82 Rep 39 19,70 198 100 Técnicas 3.Descrição Paramétrica: estimam-se os valores de certos parâmetros, os quais assumimos que completam a descrição do conjunto dos dados. Por exemplo: média Parâmetros Objetivos dos parâmetros mostrar como as diferentes observações são semelhantes: medidas de tendência central ou medidas de posição mostrar como aquelas observações diferem: medidas de dispersão Medidas de tendência central Medidas de tendência central ou medidas de posição são aquelas que indicam a localização dos dados: moda, mediana e média. São aquelas que mostram como as diferentes observações são semelhantes. Algumas vezes podemos escolher valores específicos da função distribuição acumulada chamados quantis como quartis, decis, ou percentis. Quartis Na estatística descritiva, um quartil é qualquer um dos três valores que divide o conjunto ordenado de dados em quatro partes iguais, e assim cada parte representa 1/4 da amostra ou população. Assim, no caso duma amostra ordenada, primeiro quartil (designado por Q1/4) - quartil inferior - é o valor aos 25% da amostra ordenada = 25º percentil Quartis O segundo quartil (designado por Q2/4) - mediana - é o valor até ao qual se encontra 50% da amostra ordenada (50º percentil), ou 5º decil. O terceiro quartil (designado por Q3/4) - quartil superior - valor a partir do qual se encontram 25% dos valores mais elevados, valor igual aos 75% da amostra ordenada (75º percentil). A diferença entre os quartis superior e inferior chama-se amplitude interquartil. 1. Moda valor que detém o maior número de observações (o valor ou valores mais frequentes/o valor que ocorre com maior frequência num conjunto de dados/o valor mais comum) o termo moda foi utilizado primeiramente em 1895 por Karl Pearson, influenciado pela expressão "estar na moda“, quando alguma coisa era freqüente a moda não é necessariamente única, ao contrário da média ou da mediana. É especialmente útil quando os valores ou observações não são numéricos, uma vez que a média e a mediana podem não ser bem definidas 1. Moda Pode indicar, por exemplo, o salário mais frequente na empresa São muito comuns expressões que mencionam a preferência por determinado produto, maior audiência entre emissoras, obras mais vendidas, candidato mais votado, numeração de calçados de maior procura e outras que passam a ideia de um valor mais frequente Exercício: qual é a Moda? {maçã, banana, laranja, laranja, laranja, pêssego} {1, 3, 5, 5, 6, 6} {1, 3, 2, 5, 8, 7, 9} {1, 3, 5, 5, 6, 6, 7, 7} Exercício: qual é a Moda? 2. Média valor que aponta para onde mais se concentram os dados de uma distribuição é obtida dividindo-se a soma das observações pelo número delas 3. Mediana um número que caracteriza as observações de uma determinada variável de tal forma que este número (a mediana) de um grupo de dados ordenados separa a metade inferior da amostra, população ou distribuição de probabilidade, da metade superior mais concretamente, metade da população terá valores inferiores ou iguais à mediana e a outra metade da população terá valores superiores ou iguais à mediana Medidas de dispersão As medidas mais comuns de variabilidade para dados quantitativos são a variância; a sua raiz quadrada, o desvio padrão; a amplitude total, a distância interquartílica e o desvio absoluto Desvio padrão É um parâmetro muito usado em estatística que indica a dispersão dos dados dentro da amostra; o quanto os resultados diferem da média. Por isso ele sempre é apresentado junto da média. Um não faz sentido sem o outro Para que serve? Quanto menor o desvio padrão, mais homogênea é a amostra. Em termos de pesquisas científicas, é isso que se deseja nos resultados. Ex.: Tabela 3. Valores médios e desvio padrão do IMC para a idade Desvio padrão Outro exemplo: se medirmos a temperatura máxima durante três dias na cidade A e obtivermos os seguintes valores, 28°, 29° e 30°, podemos dizer que a média desses três dias foi 29° Na cidade B, as temperaturas máximas nesses mesmos dias podem ter sido 22°, 29° e 35°. No segundo caso, a média dos três dias também foi de 29° As médias têm o mesmo valor, mas os moradores da cidade A viveram três dias de calor, enquanto os da cidade B tiveram dois dias de calor e um de frio. Qual a cidade que teria o maior desvio padrão? Exemplo: Resultados Tabela 3 - Efeito de 12 semanas de exercícios em circuito sobre a pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) em amostra de 20 mulheres hipertensas controladas Pré-Treino Pós-Treino p PAS (mmHg) 125,5 ± 10,7 115,8 ± 6,9 0,104 PAD (mmHg) 78 ± 4,5 71,08 ± 5,25 1,0 Estatística descritiva- resumo A análise de dados descreve, sumariza e interpreta as informações coletadas. Isto inclui a construção de gráficos, tabelas, e computação de várias medidas, tais como, média, mediana, percentagem, percentil e outras. O propósito desta estatística é de fazer com que os dadoscoletados sejam compreendidos mais facilmente. Estatística inferencial Uso de métodos estatísticos para tirar conclusões, fazer estimativas, predições e generalizações sobre todo um conjunto de dados, mas apenas estudando parte dele. A estatística inferencial permite usar informações de pequenos grupos para fazer inferências sobre grandes grupos dos quais dados foram retirados. A maior contribuição é prover uma medida de confiabilidade para cada inferência estatística, o que só é possível quando técnicas de amostragem são adequadamente empregadas. ESTATÍSTICA INFERENCIAL abordada de forma básica, utilizando indicadores estatísticos como, por exemplo, o teste t de Student (distribuição de probabilidade estatística) Resumo (SAVA) “O estudo das características físicas humanas tem sido alvo de estudos ao longo do tempo, devido principalmente à necessidade de classificação do corpo humano. Neste aspecto nasce a cineantropometria, área científica que se preocupa em estudar características morfológicas atreladas às funcionais. Mas, para que seja possível a identificação de tais características de forma adequada, aspectos relacionados ao processo de avaliação devem ser observados e respeitados. Primeiramente, é preciso saber diferenciar os termos utilizados no processo: testar é usar um instrumento (protocolo), procedimento ou técnica para se obterem as informações, medir é o processo utilizado para coletar as informações obtidas pelo teste e avaliar é interpretar os resultados obtidos. Resumo (SAVA) O segundo aspecto a ser observado é referente à escolha de protocolos, testes e formas de avaliação, e aqui estão inseridos os critérios de autenticidade científica, que são a validade (teste ser capaz de medir o fenômeno ou variável a que ele se propõe), fidedignidade (grau de constância e reprodutibilidade dos seus resultados) e objetividade (consistência dos dados quando medidos por dois ou mais avaliadores). Os critérios de autenticidade científica devem ser observados em todas as avaliações, sejam elas diagnóstica (realizada no início do processo ou período), formativa (realizada durante o processo) ou somativa (ao término do processo). A estatística é uma ferramenta de extrema importância no processo de avaliação, pois a partir de seus resultados podemos descrever a nossa amostra e observar características das variáveis estudadas e suas relações”. (Ferreira, 2017, pág. 35) Bibliografia sugerida FERREIRA, C.A.A. Avaliação Morfofuncional. Rio de Janeiro: SESES, 2017. Capítulo 1: Introdução à Avaliação Morfofuncional (páginas 9- 30). POMPEU, F.A.M.S. Manual de Cineantropometria. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. Capítulo 1, páginas 1-9. BARROW e MCGEE. Medida e Avaliação em Educação Física e Esportes. São Paulo: Manole, 2003. Capítulo 5, páginas 121-149; Capítulo 6, páginas 153-192. AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. Tarefas Tarefa para fechar a unidade: Selecionar um (ou mais de um) artigo científico e identificar o seguinte: teste, medida, avaliação, anamnese, análise, estatística descritiva e estatística inferencial Entrega na próxima aula Aula 2��Introdução à �Avaliação Morfofuncional��� Slide Number 2 Questões para reflexão O que é avaliação morfofuncional? Questões para reflexão Para que serve? O que faz? Componentes de uma avaliação morfofuncional Componentes de uma avaliação morfofuncional Componentes de uma avaliação morfofuncional Outros componentes Slide Number 11 Como se faz? Slide Number 13 Para que servem os dados coletados? Eles auxiliam ... Os dados auxiliam... Lembrando – quais os objetivos da avaliação morfofuncional? Lembrando – quais os objetivos da avaliação morfofuncional? Onde a avaliação ser pode utilizada? Observações importantes��Atenção!! Slide Number 20 Slide Number 21 Slide Number 22 Slide Number 23 Slide Number 24 Definição de Termos 1. Testar Teste Quais são os diferentes tipos de testes? 1. Teste de campo 2. Teste de laboratório Slide Number 31 Slide Number 32 2. Medir Medida Slide Number 35 3. Avaliar Avaliação Avaliação Tipos de Avaliação Tipos de Avaliação Tipos de Avaliação Tipos de Avaliação Tipos de Avaliação Tipos de Avaliação Tipos de Avaliação Comparando 4. Analisar Análise Análise Análise Slide Number 51 Slide Number 52 Slide Number 53 Fase de Preparação�Planejamento Fase de Coleta�Execução Fase Pós-Coleta� ANTROPOMETRIA Antropometria Antropometria Medidas Antropométricas�mais utilizadas por profissionais de EF Cineantropometria Cineantropometria Cineantropometria Resumindo CRITÉRIOS DE AUTENTICIDADE CIENTÍFICA O que são? Importante Slide Number 68 Critérios de autenticidade científica Critérios de autenticidade científica Critérios de autenticidade científica Critérios de autenticidade científica Critérios de autenticidade científica Critérios de autenticidade científica Critérios de autenticidade científica Critérios de autenticidade científica Precisão das medidas Precisão das medidas Precisão das medidas Precisão das medidas Precisão das medidas Resumindo: Pontos importantes ESTATÍSTICA Estatística ESTATÍSTICA DESCRITIVA Técnicas Técnicas Técnicas Parâmetros Medidas de tendência central Quartis Quartis 1. Moda 1. Moda Exercício: qual é a Moda? Exercício: qual é a Moda? 2. Média 3. Mediana Medidas de dispersão Desvio padrão Slide Number 102 Desvio padrão Exemplo:�Resultados Estatística descritiva- resumo Estatística inferencial ESTATÍSTICA INFERENCIAL Slide Number 108 Resumo (SAVA) Resumo (SAVA) Bibliografia sugerida Tarefas
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