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MOD RELAÇOES ETNICOS-RACIAIS E AFRODESC

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26/9/2014 online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/6
 UNIDADE I Entendendo as relações étnico-raciais no Brasil através das legislações atuais
A partir da invisibilidade do negro e do índio na história, na cultura e na sociedade brasileiras são definidas em legislação as seguintes diretrizes para o Ensino de História e
Cultura dos Povos Indígenas e dos Afrodescendentes no Brasil.
As Leis 10639/03 e 11645/08: O Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas e dos Afrodescendentes no Brasil.
Lembre-se a “Lei 10.639/2003 altera a Lei nº 9.394/1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB/9.394/96), para incluir no currículo oficial da Rede
de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira"
Em específico os arts. 26-A e 79-B.
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1º O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira
e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
§ 2º Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de
Literatura e História Brasileiras.
Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra.
Ao que se refere a Lei 11.645/2008:
Altera a LDB 9.394/1996, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena".
"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir
desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e
o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política pertinentes à história do Brasil.
§ 2º Os conteúdos referentes à História e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas
áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica.
 A Educação escolar Indígena e o ensino de história e cultura dos povos Indígenas brasileiros são definidos a partir da Resolução nº 5 de junho de 2012 que define as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação Escolar Indígena na Educação Básica.
O documento aponta para;
O direito a uma educação escolar diferenciada para os povos indígenas, assegurado pela Constituição Federal de 1988; pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT)
sobre Povos Indígenas e Tribais, promulgada no Brasil por meio do Decreto nº 5.051/2004; pela Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 da Organização das Nações Unidas (ONU);
pela Declaração das Nações Unidas sobre os direitos dos povos indígenas de 2007; pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), bem como por outros documentos
nacionais e internacionais que visam assegurar o direito à educação como um direito humano e social;
 O Art. 1º desta resolução define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica, oferecida em instituições próprias.
do ensino deve estar pautado pelos princípios da igualdade social, da diferença, da especificidade, do bilinguismo e da interculturalidade, fundamentos da Educação
Escolar Indígena.
 No Art. 2º estão os objetivos:
I - orientar as escolas indígenas de educação básica e os sistemas de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na elaboração, desenvolvimento e avaliação de seus
projetos educativos;
II - orientar os processos de construção de instrumentos normativos dos sistemas de ensino visando tornar a Educação Escolar Indígena projeto orgânico (manter a sua cultura), articulado e
sequenciado de Educação Básica entre suas diferentes etapas e modalidades, sendo garantidas as especificidades dos processos educativos indígenas;
III - assegurar que os princípios da especificidade, do b ilinguismo e multilinguismo, da organização comunitária e da interculturalidade fundamentem os projetos educativos das comunidades
indígenas, valorizando suas línguas e conhecimentos tradicionais (respeito à língua indígena);
IV - assegurar que o modelo de organização e gestão das escolas indígenas leve em consideração as práticas socioculturais e econômicas das respectivas comunidades, bem como suas
formas de produção de conhecimento, processos próprios de ensino e de aprendizagem e projetos societários (princípio da educação, da identidade; etnia, respeito às culturas); (...).
VII - orientar os sistemas de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios a incluir, tanto nos processos de formação de professores indígenas, quanto no funcionamento
regular da Educação Escolar Indígena, a colaboração e atuação de especialistas em saberes tradicionais, como os tocadores de instrumentos musicais, contadores de narrativas míticas, pajés e
xamãs, rezadores, raizeiros, parteiras, organizadores de rituais, conselheiros e outras funções próprias e necessárias ao bem viver dos povos indígenas; (...)
 
 Na Seção II o Art 27 está citado o termo “territórios etnoeducacionais” são espaços institucionais que devem se constituir entre os entes federados, as comunidades
indígenas, as organizações indígenas e indigenistas e as instituições de ensino superior pactuarão as ações de promoção da Educação Escolar Indígena efetivamente
adequada às realidades sociais, históricas, culturais e ambientais dos grupos e comunidades indígenas.
 § 1º Os territórios etnoeducacionais objetivam promover o regime de colaboração para promoção e gestão da Educação Escolar Indígena, definindo as competências
comuns e privativas da União, Estados, Municípios e do Distrito Federal, aprimorando os processos de gestão e de financiamento da Educação Escolar Indígena e garantindo
a participação efetiva das comunidades indígenas interessadas.
 § 2º Para a implementação dos territórios etnoeducacionais devem ser criados ou adaptados mecanismos jurídico-administrativos que permitam a sua constituição em
unidades executoras com dotação orçamentária própria, tais como os consórcios públicos e os arranjos de desenvolvimento educacionais.
 § 3º Os territórios etnoeducacionais estão ligados a um modelo de gestão das políticas educacionais indígenas pautadas pelas ideias de territorialidade, protagonismo
indígena, interculturalidade na promoção do diálogo entre povos indígenas, sistemas de ensino e demais instituições envolvidas, bem como pelo aperfeiçoamento do regime
de colaboração. (devemos respeitar, e não tentar desconstruir).
 § 4º As comissões gestoras dos territórios etnoeducacionais são responsáveis pela elaboração, pactuação, execução, acompanhamento e avaliação dos planos de
ação definidos nos respectivos territórios.
 § 5º Recomenda-se a criação e estruturação de uma comissão nacional gestora dos territórios etnoeducacionais, com representações de cada território, para
acompanhamento e avaliação das políticas educacionaisinstituídas nesses espaços.
26/9/2014 online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/6
 
Acesse:
BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução n. 5, de 22 de junho de 2012 – Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica. Brasília, MEC, 2012. 
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/Downloads/ccs/concurso_2013/PDFs/resol_federal_05_12.pdf
 
BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Projeto CNE/UNESCO 914BRA1136.3 – Desenvolvimento, Aprimoramento e Consolidação de
uma Educação Nacional de Qualidade: Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas. Brasília, MEC, março de 2013.
http://webcache.googleusercontent.com/search?
q=cache:OivtBzEoBVEJ:portal.mec.gov.br/index.php%3Foption%3Dcom_docman%26task%3Ddoc_download%26gid%3D13941%26Itemid%3D+&cd=1&hl=pt-
BR&ct=clnk&gl=br
 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais
 Resolução nº 1, de junho de 2004 estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana.
 O parecer busca:
[...] oferecer uma resposta, entre outras, na área da educação, à demanda da população afrodescendente, no sentido de políticas de ações afirmativas, isto é, de políticas de reparações, e de
reconhecimento e valorização de sua história, cultura, identidade. Trata, ele, de política curricular, fundada em dimensões históricas, sociais, antropológicas oriundas da realidade brasileira, e
busca combater o racismo e as discriminações que atingem particularmente os negros. Nesta perspectiva, propõe à divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas
e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial - descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos – para interagirem na
construção de uma nação democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada.
 Entre as ações estão as Políticas de Reparações, de Reconhecimento e Valorização, de Ações Afirmativas.
A demanda por reparações visa a que o Estado e a sociedade tomem medidas para ressarcir os descendentes de africanos negros, dos danos psicológicos, materiais, sociais, políticos e
educacionais sofridos sob o regime escravista, bem como em virtude das políticas explícitas ou tácitas de branqueamento da população, de manutenção de privilégios exclusivos para grupos
com poder de governar e de influir na formulação de políticas, no pós-abolição. Visa também a que tais medidas se concretizem em iniciativas de combate ao racismo e a toda sorte de
discriminações.
Acesse:
BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Parecer CNE/CP 3/2004 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, MEC, 2004.
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/003.pdf
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica.
 A Resolução nº 8 Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica.
 No Art. 1º Fica estabelecida as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica, na forma desta Resolução.
§ 1º A Educação Escolar Quilombola na Educação Básica:
I - organiza precipuamente o ensino ministrado nas instituições educacionais
fundamentando-se, informando-se e alimentando-se:
a) da memória coletiva;
b) das línguas reminiscentes;
c) dos marcos civilizatórios;
d) das práticas culturais;
e) das tecnologias e formas de produção do trabalho;
f) dos acervos e repertórios orais;
g) dos festejos, usos, tradições e demais elementos que conformam o patrimônio
cultural das comunidades quilombolas de todo o país;
h) da territorialidade
Leia em:
BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução n. 8, de 20 de novembro de 2012 – Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica. Brasília, MEC, 2012.
http://www.seppir.gov.br/arquivos-pdf/diretrizes-curriculares
Leituras obrigatórias:
BRASIL. Lei 10.639 de 9 de janeiro de 2003. Ministério da Educação e Cultura: Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. (Texto 1A)
BRASIL. Lei 11.645 de 10 de março de 2008. Presidência da República: Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos. (Texto 1B)
BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução n. 5, de 22 de junho de 2012 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na
Educação Básica. Brasília, MEC, 2012. (Texto 2A)
BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Projeto CNE/UNESCO 914BRA1136.3 – Desenvolvimento, Aprimoramento e Consolidação de uma Educação Nacional de Qualidade: Ensino de
História e Cultura dos Povos Indígenas. Brasília, MEC, março de 2013. (Texto 2B)
BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Parecer CNE/CP 3/2004 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, MEC, 2004. (Texto 3A)
BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução n. 8, de 20 de novembro de 2012 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar
Quilombola na Educação Básica. Brasília, MEC, 2012. (Texto 3B)
26/9/2014 online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/6
Questão:
A Lei 11.645 de 10 de março de 2008, altera a Lei de Diretrizes e Bases (LDB 9.394/96) e estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo
oficial da rede de ensino, a obrigatoriedade da temática “História e cultura Afro-Brasileira e Indígena. Entre as alterações o art. 26-A está a obrigatoriedade nos
estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira e indígena.
A referida lei representa um avanço não só para a educação nacional, mas também para a sociedade brasileira. Entre as recomendações estão:
I. O conteúdo programático incluirá também diferentes aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população. O conteúdo abarcará 
diferentes grupos étnicos, pois a sociedade brasileira é composta de diferentes raças.
II. O conteúdo programático incluirá diferentes aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira. O conteúdo abarcará temas a partir
de dois grupos étnicos, os negros e os povos indígenas do Brasil.
III. Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas
áreas de educação artística e de literatura e histórias brasileiras.
IV. Entre os conteúdos obrigatórios de estão o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e 
brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do
Brasil.
Estão corretas as seguintes afirmações:
A) I e II.
B) III e IV
C) I,II,III
D) II, III, IV
E) I,II,III,IV
Comentário: Alternativa correta D
No documento da Lei de diretrizes e bases da educação não continha no artigo 26a a obrigatoriedade do ensino sobre História e CulturaAfro-brasileira nos estabelecimentos
de ensino fundamental e médio. A Lei nº 10.639/2003, alterou o artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394/96, tornando obrigatório o ensino
sobre História e Cultura Afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio. Em 10 de março de 2008, foi sancionada a Lei nº 11.645/08 que ampliou a Lei
10.639/03 incluindo também o ensino da história e da cultura dos povos indígenas brasileiros.
Com a alteração o artigo 26a passou a vigorar com as proposições contidas nas alternativas II, III e IV . A proposição I está incorreta, pois o termo raça não existe, o certo seria
grupos étnicos.
Exercício 1:
O ano de 2011 foi definido como Ano Internacional dos Afrodescendentes pela Organização das Nações Unidas (ONU). Qual foi considerada uma das principais intenções para esse lançamento,
segundo o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, opinião amplamente divulgada pela grande mídia?
A - Desconstruir o mito da democracia racial no Brasil. 
B - Despertar na comunidade internacional o interesse em ampliar os direitos fundamentais aos afrodescendentes. 
C - Combater toda forma de Arpartheid nos países africanos. 
D - Promover um debate entre os países desenvolvidos sobre as diversas formas de racismos presentes nas relações sociais. 
E - Fazer um levantamento estatístico em âmbito mundial sobre a condição social e econômica dos afrodescendentes. 
Comentários:
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Exercício 2:
Os principais aspectos que definem a identidade étnica são:
I - dimensão relacional e de fronteira
II - ancestralidade
III - símbolos identitários comuns
IV - realce ou saliência conforme a interação social
V - essência e substancialidade
 
Assinale apenas as afirmações corretas:
A - I, III, IV e V. 
B - II, III, IV e V. 
C - I, II, III e V. 
D - I, II, III e IV. 
E - II, III e IV. 
Comentários:
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Exercício 3:
TEXTO: Base para a questão 
DNA de negros e pardos do Brasil é 60% a 80% europeu
(Folha.com, 18/02/2011, Reinaldo José Lopes, editor de Ciência)
 
No Brasil, faz cada vez menos sentido considerar que brancos têm origem europeia e negros são "africanos". Segundo um novo estudo, mesmo quem se diz "preto" ou "pardo" nos censos nacionais
traz forte contribuição da Europa em seu DNA.
O trabalho, coordenado por Sérgio Danilo Pena, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), indica ainda que, apesar das diferenças regionais, a ancestralidade dos brasileiros acaba sendo
relativamente uniforme.
26/9/2014 online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/6
"A grande mensagem do trabalho é que [geneticamente] o Brasil é bem mais homogêneo do que se esperava", disse Pena à Folha.
De Belém (PA) a Porto Alegre, a ascendência europeia nunca é inferior, em média, a 60%, nem ultrapassa os 80%. Há doses mais ou menos generosas de sangue africano, enquanto a menor
contribuição é a indígena, só ultrapassando os 10% na região Norte do Brasil.
QUASE MIL
Além de moradores das capitais paraense e gaúcha, foram estudadas também populações de Ilhéus (BA) e Fortaleza (compondo a amostra nordestina), Rio de Janeiro (correspondendo ao Sudeste) e
Joinville (segunda amostra da região Sul). Ao todo, foram 934 pessoas. (...)
Para analisar o genoma, os geneticistas se valeram de um conjunto de 40 variantes de DNA, os chamados indels (sigla de "inserção e deleção"). São exatamente o que o nome sugere: pequenos
trechos de "letras" químicas do genoma que às vezes sobram ou faltam no DNA.
Cada região do planeta tem seu próprio conjunto de indels na população --alguns são típicos da África, outros da Europa. Dependendo da combinação deles no genoma de um indivíduo, é possível
estimar a proporção de seus ancestrais que vieram de cada continente.
Do ponto de vista histórico, o trabalho deixa claro que a chamada política do branqueamento --defendida por estadistas e intelectuais nos séculos 19 e 20, com forte conteúdo racista-- acabou dando
certo, diz Pena.
Segundo os pesquisadores, a combinação entre imigração europeia desde o século 16 e casamento de homens brancos com mulheres índias e negras gerou uma população na qual a aparência física
tem pouco a ver com os ancestrais da pessoa.
Isso porque os genes da cor da pele e dos cabelos, por exemplo, são muito poucos, parte desprezível da herança genética, embora seu efeito seja muito visível. O trabalho está na revista "PLoS One".
 
A partir da compreensão da pesquisa realizada pelo professor Sérgio Danilo Pena, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), podemos confirmar as ideias que estudamos em nossa
disciplina a respeito do conceito de raça. Todas as alternativas abaixo trazem explicações a esse respeito, exceto:
 
A - As mais recentes pesquisas dos especialistas no assunto, os geneticistas, demonstram que nos genes não se comprovam as teorias das raças humanas. 
B - A diversidade biológica é, incomparavelmente, pequena quando analisada com as experiências e as situações ambientais e culturais. 
C - Podemos concluir que não existem “raças humanas”, visto que nossa constituição genética indica que somos uma única raça humana. 
D - Existem primordialmente três raças que compõem a humanidade: os brancos, os negros e os indígenas. 
E - Não há motivos genéticos para acreditar que a espécie à qual pertencemos, Homo sapiens , possa ser dividida em grupos biológicos distintos e separados. 
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Exercício 4:
Estudamos no módulo 1 que o racismo possui alguns pressupostos, que estão explicitados nas alternativas que se seguem, exceto:
E - No Brasil, uma pessoa preconceituosa pode expressar publicamente seus pensamentos racistas, tendo em vista que não existe uma legislação específica a respeito dessa questão. 
D - O estado de desigualdade social em que se encontra a população negra no Brasil é uma demonstração evidente do racismo ainda vigente em nossa sociedade. 
C - Quando convicções preconceituosas são expressas publicamente, podem ser consideradas como discriminação. 
B - Uma vez que os seres humanos são colocados num gradiente hierárquico, consequentemente, uns serão considerados superiores aos outros, criando por conseguinte, a inferiorização de
alguns grupos. 
A - A doutrina racialista prevê a existência de raças humanas, ordenadas de modo hierarquizado, a partir das diferenças morais, psicológicas, físicas e intelectuais. 
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Exercício 5:
A Lei 11.645 de 10 de março de 2008, altera a Lei de Diretrizes e Bases (LDB 9.394/96) e estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo
oficial da rede de ensino, a obrigatoriedade da temática “História e cultura Afro-Brasileira e Indígena. Entre as alterações o art. 26-A está a obrigatoriedade nos
estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira e indígena.
A referida lei representa um avanço não só para a educação nacional, mas também para a sociedade brasileira. Entre as recomendações estão:
I. O conteúdo programático incluirá também diferentes aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população. O conteúdo abarcará 
diferentes grupos étnicos, pois a sociedade brasileira é composta de diferentes raças.
II. O conteúdo programático incluirá diferentes aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira. O conteúdo abarcará temas a partir
de dois grupos étnicos, os negros e os povos indígenas do Brasil.
III. Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nasáreas de educação artística e de literatura e histórias brasileiras.
IV. Entre os conteúdos obrigatórios de estão o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e 
brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do
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Brasil.
Estão corretas as seguintes afirmações:
A) I e II.
B) III e IV
C) I,II,III
D) II, III, IV
E) I,II,III,IV
A - 
B - 
C - 
D - No documento da Lei de diretrizes e bases da educação não continha no artigo 26a a obrigatoriedade do ensino sobre História e Cultura Afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino
fundamental e médio. A Lei nº 10.639/2003, alterou o artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394/96, tornando obrigatório o ensino sobre História e Cultura
Afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio. Em 10 de março de 2008, foi sancionada a Lei nº 11.645/08 que ampliou a Lei 10.639/03 incluindo também o ensino da
história e da cultura dos povos indígenas brasileiros. Com a alteração o artigo 26a passou a vigorar com as proposições contidas nas alternativas II, III e IV . A proposição I está incorreta,
pois o termo raça não existe, o certo seria grupos étnicos. 
E - 
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Exercício 6:
A implantação das Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08 é preciso proceder à revisão dos currículos do ensino fundamental e médio a fim de adequá-los às normas legais. Todavia, não é
necessário ser criada uma disciplina específica para abordar a temática. Os conteúdos devem ser ministrados no âmbito de todo o currículo escolar do ensino fundamental e médio, em especial
nas áreas de Educação Artística, Literatura e História do Brasil. Mas não há impedimentos que esse estudo seja abordado em outras áreas de conhecimentos de forma interdisciplinar. Cabe
considerar que, com a inclusão do estudo sobre a cultura indígena, os procedimentos pedagógicos a serem implementados por estados e municípios devem contemplar as duas temáticas.
 
Quais são as temáticas citadas pelas referidas leis:
 
A) A inclusão do estudo da história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas no currículo escolar.
B) A língua inglesa e francesa deve ser obrigatória nos currículos do ensino fundamental e médio.
C) A inclusão do estudo da historia geral alemã e italiana nos currículos do ensino fundamental e médio.
D) A inclusão da temática sobre a propriedade e os conflitos de terras no Brasil.
E) A valorização e a construção do pensamento histórico dos não negros no Brasil.
A - Comentário: A Lei nº 10.639 de 2003, ampliada pela Lei nº 11.645 de 2008, torna obrigatório o ensino sobre a história e a cultura afro-brasileira e dos povos indígenas do Brasil no
currículo escolar. 
B - 
C - 
D - 
E - 
Comentários:
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Exercício 7:
 (PECFAZ – 2013) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africanas constituem-se de
orientações, princípios e fundamentos para o planejamento, execução e avaliação da Educação, para a formação de cidadãos conscientes e atuantes no contexto multicultural e
pluriétnica do Brasil.
Nesse contexto, é correto afirmar:
 
A - o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem por objetivo o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros. 
B - caberá ao Conselho Nacional de Educação desenvolver as Diretrizes Curriculares Nacionais. 
C - o ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica refere-se, em especial, aos componentes curriculares de Educação Artística, Língua Portuguesa,
Geografia e História do Brasil. 
D - os sistemas de ensino incentivarão pesquisas sobre processos educativos orientados por valores, visões de mundo, conhecimentos afro-brasileiros, não cabendo pesquisas de mesma
natureza junto aos povos indígenas. 
E - os estabelecimentos de ensino devem evitar estabelecer canais de comunicação com grupos do movimento negro, cujas finalidades diferem das Diretrizes Curriculares Nacionais. 
Comentários:
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Exercício 8:
Ambas as leis são instrumentos de orientação para o combate à discriminação e, ao mesmo tempo, ações afirmativas, no sentido de que reconhecem a escola como lugar da formação de cidadãos e
destaca sua importância para promover a necessária valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil o país rico, múltiplo e plural que é. Compõem um conjunto de dispositivos legais indutores
de uma política educacional voltada para a afirmação da diversidade cultural e da concretização de uma educação das relações étnico-raciais nas escolas.
A partir dos fragmentos de textos pode-se afirmar:
I. Os fragmentos de textos referem-se: à lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003 e à lei nº 11.645, de 10 de março de 2008.
II. A lei nº 10.639 alterou a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional.
III. A lei nº 11.645 alterou a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional.
IV. A lei nº 11.645 alterou a Lei nº 10.639 acrescentando a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
 
É correto apenas o que se afirma em:
26/9/2014 online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/6
A - I, II, III, IV 
B - I, II, III 
C - I, III, IV 
D - I, II, IV 
E - I e II 
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