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EXAMES RADIOLÓGICOS CONTRASTADOS Sistema Gastrointestinal Alto CONCEITOS BÁSICOS Planos, cortes e linhas do corpo Plano – Uma superfície em linha reta que conecta dois pontos: Plano Sagital Divide o corpo em direita e esquerda. Plano Coronal ou Frontal Divide o corpo em partes anterior e posterior. Plano Horizontal (transversal ou axial) Plano que atravessa o corpo formando ângulos retos com os planos coronal ou sagital. CONCEITOS BÁSICOS CONCEITOS BÁSICOS Cortes Cortes Longitudinais Corte paralelo aos planos Sagital ou Coronal. Cortes Transversais ou Axiais São feitos em ângulos retos ao longo de qualquer ponto do eixo longitudinal do corpo. CONCEITOS BÁSICOS Superfícies e partes do corpo Termos para as Porções Posteriores e Anteriores do Corpo. Posterior ou Dorsal Metade posterior do paciente ou parte do corpo vista quando se observa a pessoa por trás. Anterior ou Ventral Metade frontal, vista ao observar a pessoa de frente e inclui o dorso do pé e palma da mão. Termos para superfícies das Mãos e dos Pés. Plantar Planta ou superfície posterior do pé. Dorso Topo ou superfície anterior do pé. Palmar (Volar) Refere-se a palma da mão. CONCEITOS BÁSICOS Incidências radiológicas: PA e AP CONCEITOS BÁSICOS Posicionamento: Decúbito ventral e dorsal. CONCEITOS BÁSICOS Posicionamento: Ortostático e oblíquo CONCEITOS BÁSICOS Posicionamento: Trendelemburg CONCEITOS BÁSICOS Posicionamento: Fowler ou Trendelemburg invertido. CONCEITOS BÁSICOS Posicionamento: Litotomia CONCEITOS BÁSICOS Incidências radiológicas: Lateral e oblíqua. CONCEITOS BÁSICOS Incidências radiológicas: Oblíquas. ANATOMIA RADIOLÓGICA ENTALHES OU INDENTAÇÕES DISTRIBUIÇÃO DE AR-BÁRIO NO ESTÔMAGO BIOTIPO ESOFAGOGRAFIA Definição: A esofagografia ou deglutição de bário é o procedimento radiológico comum da faringe e do esôfago, que utiliza contraste radiopaco. Objetivo: Estudar radiologicamente a forma e função dos aspectos da deglutição da faringe e do esôfago. Indicações: Anomalias anatômicas, Comprometimento dos mecanismos de deglutição, obstrução por corpos estranhos, refluxo esofágico, varizes esofágicas. Contraindicações: Não há, a menos que o paciente seja sensível ao bário. ESOFAGOGRAFIA Preparo do paciente: Em geral, não existe nenhum preparo especial em esofagografia. Exceto se for sucedida por uma seriografia GI Alta. Deve-se remover objetos que possam criar artefatos (colares, brincos, soutien, piercing). O paciente deve usar roupão hospitalar. ESOFAGOGRAFIA Preparo da Sala: A sala deve conter os materiais necessários ao exame como: Bário fino e grosso; Sal de Frutas Duplo contraste; Lençóis e toalhas de papel; Bacia/balde para vômito; Colher descartável; Canudo descartável; Lixeira hospitalar; Aventais de chumbo, protetor de tireóide e luvas. Chassis: 18X24 e 24X32 (ou segundo o protocolo local) ESOFAGOGRAFIA Procedimento em Fluoroscopia: O equipamento deve ser previamente preparado com os ajustes de kVp e mA necessários. O paciente é orientado pelo médico durante o exame. O tecnólogo auxilia o posicionamento do paciente quando necessário (Obliquas) e faz o ajuste no fluoroscópio (altura e técnica) Primeira etapa do exame é realizada em ortostase. A segunda etapa do exame é realizado em decúbito e em trendelemburg. FLUOROSCOPIA FLUOROSCOPIA REFLUXO ESOFÁGICO Diagnóstico de refluxo esofágico do conteúdo gástrico para o esôfago. 1. Exercícios respiratórios; 2. O teste da água; 3. Técnica da pá de compressão; 4. Teste de tocar os dedos dos pés; REFLUXO ESOFÁGICO Exercícios respiratórios Manobra de Valsalva: O paciente é instruído a respirar profundamente e fazer força para baixo como se tentasse defecar. Esta manobra força o ar contra a glote fechada. Outra opção é prender o nariz, fechar a boca e tentar assoar o nariz. As bochechas devem expandir-se para fora como se tivesse enchendo o balão. Manobra de Müeller: Faz o paciente expirar e a seguir tentar inspirar contra uma glote fechada. REFLUXO ESOFÁGICO Teste da água: Paciente em dec. Dorsal voltado sobre seu lado esquerdo. Esta posição encherá o fundo do estômago com bário. O paciente é instruído a engolir um pouco de água pelo canudo. Este teste verifica se o bário reflui do estomago para o esôfago. REFLUXO ESOFÁGICO Exame em semi-decúbito OPE REFLUXO ESOFÁGICO Técnica de Compressão: Uma pá de compressão pode ser colocada sob o paciente em decúbito ventral e insuflada para pressionar a região do estômago. REFLUXO ESOFÁGICO Manobra de tocar os dedos dos Pés: Sob o fluoroscópio, o óstio cardíaco é observado quando o paciente curva-se e toca os dedos dos pés. Observação de refluxo e hérnia de hiato. IMAGEM PÓS-FLUOROSCOPIA Após a fluoroscopia são realizadas radiografias de todo o esôfago com bário. O posicionamento é semelhante ao de tórax, com centralização mais alta. Bário utilizado deve ser espesso. Em decúbito o bário descerá lentamente preenchendo bem o esôfago. Incidências de rotina: AP, Lat. Esq., OAD (pode ser pedida a OAE). A exposição é feita imediatamente após a deglutição do bário. Pra visualizar corpo estranho deve-se utilizar 10kVp a menos caso a radiodensidade do objeto seja menor. ROTINA CARDÍACA Exame realizado para visualizar o aumento cardíaco no paciente. São realizadas 4 incidências de rotina: PA, Lat. Esq., OAD 45o, OAE 60º em ortostase. Bário utilizado deve ser espesso. A exposição deve ser feita após a ingestão do terceiro gole de bário. Atualmente este exame foi substituído por outros exames mais precisos. CORPOS ESTRANHOS Kong Lin usando uma tesoura como palito de dente acabou a engolindo após o amigo ter lhe contado uma piada. CORPOS ESTRANHOS CORPOS ESTRANHOS DOENÇAS TUMOR MALIGNO ESOFAGOGRAFIA Exames auxiliares ou substituto: Ultrassom; Exame rápido, sem necessidade de preparos, não produz dose. Endoscopia; Exame mais demorado, exige um pequeno preparo, uso de sedativo em alguns casos. Visualização direta do esôfago. Alguns endoscópios possuem pinças que permite remover objetos, obter amostra do tecido etc.
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