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APS Análise dos Grafismos

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
AMANDA NUNES WIRGUES
GABRIELLY MENEZES DA SILVA
ISABELLE CHRISTINA PIRES GARCIA
IZADORA MESTIERI OLIVEIRA
JÚLIO CÉSAR SILVÉRIO DE SÁ
VINICIUS DE JESUS VIEIRA
ANÁLISE DOS GRAFISMOS SEGUNDO A TEORIA DE PIAGET, LUQUET E LOWENFELD.
 
Campus Assis – São Paulo
2018
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
AMANDA NUNES WIRGUES
GABRIELLY MENEZES DA SILVA
ISABELLE CHRISTINA PIRES GARCIA
IZADORA MESTIERI OLIVEIRA
JÚLIO CÉSAR SILVÉRIO DE SÁ
VINICIUS DE JESUS VIEIRA
ANÁLISE DOS GRAFISMOS SEGUNDO A TEORIA DE PIAGET, LUQUET E LOWENFELD.
Relatório de pesquisa sobre a Análise dos Grafismo Segundo a Teoria de Piaget, Luquet e Lowenfeld, apresentado para fins de avaliação na disciplina de Psicologia Construtivista do curso de Psicologia, Universidade Paulista-UNIP.
Professora: Gisele Melles
Campus Assis – São Paulo
2018
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO.................................................................................
	4
	ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO DO GRAFISMO......
	5
	Jean Willian Fritz Piaget...................................................
	5
	George Henry Luquet......................................................
	5
	Viktor Lowenfeld..............................................................
	8
	ANÁLISE DOS GRAFISMOS...........................................................
	11
	Desenho 1.............................................................................
	11
	Desenho 2.............................................................................
	12
	Desenho 3.............................................................................
	13
	CONCLUSÃO...................................................................................
	14
	REFERÊNCIAS................................................................................
	15
	 ANEXO DESENHO 1..............................................................................
	16
	 ANEXO DESENHO 2..............................................................................
	17
	 ANEXO DESENHO 3..............................................................................
	18
INTRODUÇÃO
Luquet estabeleceu quatros estágios desenvolvimento do grafismo. São eles o Realismo Fortuito (entre 2 a 3 anos aproximadamente), o Realismo mal-sucedido (3 a 4 anos), o Realismo Intelectual (4 a 9 anos) e o Realismo Visual (9 a 12 anos).
De acordo com Lowenfeld, a criança passa por 4 fases, que são respectivamente a fase das Garatujas, (aproximadamente dos 2 a 4 anos de idade), Pré-esquemática (4 a 7 anos), Esquemática (7 a 9 anos) e por último a fase chamada como Realismo (9 a 12 anos).
Segundo Piaget as crianças passam por cinco fases, que correspondem a suas etapas de desenvolvimento. A primeira delas é a Garatuja, que se subdivide em: Garatuja desordenada e Garatuja ordenada. Período relacionado com a fase Sensório-Motora (0 a 2 anos) e parte da Pré-Operatória (2 a 7 anos). Enquanto, a segunda fase é definida como Pré-esquematismo (pré-operatória), e a terceira fase é nomeada como Operatória (7 aos 12 anos de idade). 
Para ele, a quarta fase Realismo/Operatório-formal, é o período onde há consciência maior do sexo e da autocrítica pronunciada, dado que é tida como a fase das operações abstratas (12 anos em diante), período em que se inicia a investigação de sua própria personalidade. 
Desse modo, o seguinte trabalho apresentado à disciplina de Psicologia Construtivista, possui o intuito de levar o aluno á uma análise analítica apurada no que diz respeito ao processo de desenvolvimento da criança, tendo dessa forma, como objetivo analisar os desenhos feitos por três crianças que foram escolhidas aleatoriamente, pertencentes a diferentes estágios do desenvolvimento do grafismo de acordo com as perspectivas de Piaget, Luquet e Lowenfeld.
ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO DO GRAFISMO 
 
 1.2.1. Jean William Fritz Piaget
Piaget contribuiu para o estudo do desenvolvimento cognitivo da criança até a adolescência, uma vez que desenvolveu a teoria dos estágios: 
Sensório-motor (0 a 2 anos): fase que a criança começa a criar desenhos por vontade própria, no caso “as guaratujas desordenadas”, se remete a movimentos desordenados, desenhos aleatórios, rabiscos e riscos. Já na guaratuja ordenada, a criança começa a formar círculos e utiliza o espaço total da folha. São desenhos imaginários sem ligação com a realidade.
Pré-operatória (2 a 7 anos): fase em que a criança dá início em fazer relação dos desenhos a sua realidade, essa descoberta deriva do conhecimento das emoções, ela faz uso apenas da imaginação para desenhar. Começa a dar origem a seu estado comunicativo por meio da tentativa de imitar a escrita adulta.
Operatório (7 a 12 anos): fase em que tende a formar diferentes expressões e entendimento, percebendo as linhas do caderno, assim usando as como base, dando início a sua escrita, e descobrindo a relação entre cor/objeto, assim partilhando suas emoções não a realidade.
Operatório formal (12 anos em diante): fase onde o adolescente começa a diferenciar os sexos. Exemplo: Isso é de menino, isso é de menino. 
Começando a produzir linhas rígidas e geométricas, e assim começa desenvolver uma investigação mais apurada de sua própria personalidade, produzindo desenhos com riqueza de detalhes.
 1.2.3. George Henry Luquet
Realismo Fortuito: Segundo Luquet (1969), este primeiro é a fase inicial da produção gráfica, o prazer é o ponto principal que faz a criança desenhar. Ele acredita que ela descarrega seu desejo de modo que a faz repetir esta ação novamente. Esta repetição é destacada neste estágio, a criança visualiza o que os adultos fazem e tenta repetir da mesma maneira, sendo assim, ela desenha por imitação e repete por prazer. Aos poucos ela vai percebendo que ao desenhar está construindo uma simbologia, relacionando algo desenhado com algum objeto, surgindo à representação destas analogias. 
Do fazer involuntário, a criança passa para o processo de premeditação, que seria a descoberta do grafismo, o passando para a intencionalidade. Para Luquet, esse fazer consolida-se como desenho propriamente dito, regido por: intenção, execução e interpretação a intenção. O Realismo Fortuito é o estágio responsável pelos últimos traços das crianças, ou melhor, pelos rabiscos. A criança nesta fase desenha em desejo e descobre por acaso uma semelhança entre o objeto desenhado e seu próprio traçado, com isto começa a dar nome a estes desenhos.
Realismo Fracassado: Nesta fase a criança ao desenhar faz relação com a vivência adulta e as transmite, mas para chegar a ser realista como ela acredita, passa por obstáculos que as dificulta nesta tarefa. O autor indica duas ordens de obstáculos, que se encontram neste estágio: física (deficiência na execução) e psíquica (caráter descontínuo da atenção ou incapacidade sintética, quando a criança percebe o geral dos detalhes, mas não consegue executar), daí o título pelo qual o estágio foi nomeado. 
Nessa situação encontramos a criança em fase de transformação de sua realidade, sendo dessa forma cada apresentação gráfica, uma representação realista e não atualizada de sua perspectiva.
Para Luquet (1969), é dentro do Realismo Fracassado que se encontra os fracassos e sucessos da forma de desenhar de uma criança, que ao descobrir a identidade de seus traçados tenta reproduzir formas e curvas que estão sendo adquiridas no processo de aprendizagem. Este estágio ocorre por volta dos três e quatro anos de idade.
Realismo Intelectual: Em oposição à anterior, essa fase é um suposto avanço para as crianças, pois elas conseguem alcançar o desenho realista, superado por sua incapacidade sintética. Conseguindo nesse âmbito, transmitir praticamente todos os princípios de sua realidade, uma vez que seu intelectual passara ir além do concreto, isto é, mesmo que ela não enxergue o alvo do seu desenho, ela traz para consigo todos os elementos reais em seu grafismo, desenhando tudo o que já está internalizado dentro de si, tudo aquilo que já sabe e conhece. 
Luquet (1969), acredita que os erros presentes nos desenhos das crianças, são essenciais para o desenvolvimento da aproximação com a realidade, por mais que não sejam reconhecidos por elas a primeira vista, afinal enfatiza que através destas imperfeições que elas conseguem chegar aos objetos reais. 
Além disso, há também as características desenvolvidas por elas, que representam o espaço em si em um único desenho, estas características são conhecidas como Rebatimento, isto é, transparência, planificação e mudança de ponto de vista.
O Realismo Intelectual, refere-se ao que criança já sabe desenhar e não apenas aquilo que vê, ressaltando os dois processos: o plano deitado e a transparência. Sobre o primeiro processo pode-se dizer que são objetos que estão deitados a certo ponto, ou seja, uma árvore na beira da estrada, por exemplo. Na transparência a informação é quando a criança desenha um bebê na barriga da mãe e quando ao mesmo tempo desenha a casa por dentro e por fora. Esta fase acontece entre os dez, doze anos.
Realismo Visual: Último estágio do desenho infantil, aqui se consolida todos os outros já discutidos. Segundo Iavelberg (2013), Luquet (1969) faz referência da seguinte maneira: 
Quando a submissão à perspectiva entra no desenho da criança, atinge proximidade visual com a arte do adulto – circunscrita a uma determinada cultura visual. A partir daí só a habilidade técnica estabelece as diferenças individuais. 
“A tese de Luquet, brilhante para a época, não considerava, que a compreensão que a criança tem sobre o desenho estava ligada ao sistema de significações da linguagem e a sua construção cultural.” (IAVELBERG, 2013, p. 39)
Sobre a reflexão acima, podemos entender que a criança tem sim ligação sobre o aspecto cultural quando desenha, pois, é através da sua realidade de vida e experiência que ela consegue expor nos seus traços tudo o que sente, afinal esta sua vivência está carregada de significações.
No Realismo Visual de Luquet (1969), discutido por Mèredieu (2006), perde-se este humor que a criança tem, tendendo a se juntar com as produções adultas, desta forma o desenho infantil chega ao fim, ocorrendo o empobrecimento e o enxugamento do grafismo, esse processo geralmente ocorre entre os doze anos e muitas vezes se antecipa aos oito anos de idade.
Mèredieu (2006), expõe estas fases de Luquet (1969) como análise insuficiente e que deixa a desejar em suas explicações:
“Embora tenha sido o primeiro a distinguir as grandes etapas do grafismo infantil, [...] sua análise é insuficientemente explicativa. Não explica o nascimento da representação figurativa e tampouco a passagem de um estágio para outro. Particularmente, não se fica sabendo por que o desenho, em certo momento, acaba por empobrecer-se e desaparecer. Tais estágios formam planos fixos, instantâneos, para fixar características que assim se tornam mais facilmente reconhecíveis. Mas restaria situar todos esses dados numa perspectiva genética que pudesse não apenas descrever, mas explicar.” (MÈREDIEU, 2006, p. 22)
Ao analisarmos esta citação da autora, podemos colocar aqui que Mèredieu (2006), não concorda com a exposição de Luquet (1969), devido às “falhas” que não foram explicadas. 
Sua defesa é a partir dos rabiscos, gesto que segundo ela é essencialmente motor e que por muitas vezes é encarado como algo fútil, uma vez que, até mesmo Luquet (1969) segundo ela, coloca a margem dos estágios. 
Ela também faz colocações sobre o estágio do “realismo intelectual”, responsável pela transparência e o plano deitado. Mèredieu (2006), apresenta uma contradição sobre esta fase, pois relata que quem “vê” os objetos em transparência são os adultos, sendo que eles dissociam as imagens entre si. 
Enquanto, para as crianças ocorrem relações de afetividade entre os objetos, ou seja, elas não os separam. Este local desenhado “não é apenas um lugar em que o objeto se inscreve, mas também uma rede de afetos”. (MÈREDIEU, 2006, p. 23)
 1.2.3. Viktor Lowenfeld
Rabiscação Desordenada ou Garatuja: Segundo Lowenfeld (1976), trata-se do primeiro estágio, pontuando que a criança desenha sem intenção nenhuma de escrever ou desenhar, apenas pelo prazer de rabiscar, correspondente a um ano e meio de idade. Nessa fase a criança, está vivendo seus gestos instintivos, ou seja, é o responsável pelo prazer orgânico, causando expansão às necessidades motoras. A criança se expressa, através de seus traçados, ternura e confiança ou medo e agressividade.
Após essa fase a criança já passa por uma atividade intencional, isto é, ela já aprecia seus traçados e observa suas produções. Ela não abandona as garatujas, mas faz a aparição de bolinhas, cruzes, quadrados, etc. Essa fase é conhecida como Rabiscação Longitudinal, pelo fato de já conseguir realizar símbolos praticamente isolados.
Ainda, no primeiro estágio há a fase de Rabiscação, aonde a aparição da fabulação se inicia, mostrando toda sua criatividade e invenção. Aqui a criança, dá nome a seus desenhos e traça o que imagina e o que viveu, através de uma linguagem plástica carregada de simbolismo. A figura humana já é perceptível, ela fecha os seus traços para formar braços, pernas, cabeça, de modo que esses são para abraçar, caminhar e pensar. Elas reconhecem para que servem os desenhos.
Figuração Pré – Esquemática: Neste estágio a figuração está presente, pelo fato da criança fazer relações entre desenhos, pensamentos e realidade.
As garatujas não perdem seus sentidos, apenas torna as mesmas reconhecíveis e com significados. Isto porque, a criança experimenta todos os seus símbolos e repete diversas vezes para chegar a um conceito de forma. 
 Segundo Lowenfeld (1976), neste estágio as crianças fazem as figuras humanas e objetos de acordo com seu mundo, isto é, elas representam o que está em seu entorno com uma “intenção figurativa simbólica”. Usando diversos traços (linhas, círculos, formas ovais), que podem ser caracterizados como membros de suas figuras, como: braços, pernas, olhos, cabeça, que posteriormente poderão ser enriquecidos com muitos outros detalhes. 
 A criança mesmo relacionando os seus desenhos com a sua realidade, não consegue distinguir o tamanho dos objetos, apresentando assim exageros e omissões, de forma que busca e tenta repetir suas figurações para um melhor desempenho; de acordo com Lowenfeld (1976) as figuras que as crianças sempre repetem favorecem seu desenvolvimento mental. 
Os seus desenhos ainda não são alinhados e as crianças não têm uma visão geral do que são os desenhos, mas a fabulação e a narração estão sempre presentes em suas atividades, mostrando que entendem sobre fantasias e imaginações, dando uma sequência lógica dos mesmos. 
Enquanto seus desenhos estão em forma de evolução, a pintura continua com características da primeira fase, pois ainda pintam rabiscando e isso para Lowenfeld (1976), é um processo natural da criança, enquanto, para ele a escolha das cores é inteiramente relacionada com o emocional, uma vez que as crianças escolhem as cores que lhes agradam ou que são de caráter afetivo.
Figuração Esquemática: Neste estágio as crianças já conseguem fazer relações e inter-relações de referências socioculturais, para desenharem casas, pessoas, animais, etc. “descobrindo a existência de uma ordem definida nas relações espaciais” (SOUZA, 2010, p. 24). Isto é, neste estágio a criança cria um sentido através dos seus desenhos, que por sua vez está no lugar e espaço seguindo uma ordem correta.
Lowenfeld (1976), pontua que a criança nesta fase desenha sobre uma linha de base que serve para sustentar seus desenhos, seria o chão, onde ela poderá colocar tudo o que quiser sobre ele. Ela expressa suas ideias de mundo, porém não procura desenhar com os elementos reais de seu dia-a-dia e nem têm o interesse decopiá-las, podendo-se compreender assim, que busca descrever os significados em mínimos detalhes por ser uma representação simbólica-esquemática.
Ainda nesta etapa, encontramos o que elas mais gostam de traçar: figuras geométricas; principal característica neste estágio, na qual a partir desta surge outro elemento marcante, que é a superposição com transparência, que possibilita ver os elementos dentro das casas, prédios e carros.
Nesse sentindo, ressalta-se que o processo de evolução da criança está bem visível, podendo perceber que ela já consegue relacionar cores e formas de acordo com sua realidade, mostrando que aquilo que antes era transmitido através de suas imaginações e fantasias, agora é expresso por meio significados afetivos.
Figuração Realista: Nesta última fase, a criança se encontra mais detalhista, desenhando tudo o que vê. Além do mais, também se percebe como ser integrante de uma sociedade, iniciando a exploração de seus pensamentos a respeito do mundo, e descobrindo a importância do trabalho coletivo (o valor maio da produtividade em grupo do que individualmente), sendo para Lowenfeld (1976), esta fase caracterizada como idade da “turma”, dado que é desenvolvida a percepção de que tarefas podem ser realizadas em conjunto. 
Ao contrário do que diz a fase Pré-esquemática, a criança nesse estágio consegue distinguir o tamanho dos objetos, compreendendo que o que está na frente é maior e esconde o que está atrás, e ainda vai além, uma vez que a utilização de sombras começa a acentuar-se, principalmente para dar noção de perspectiva (claro e escuro) e também a figura humana passa a ser diferenciada pelos sexos (gênero).
ANÁLISE DOS GRAFISMOS
2.1. Desenho 1
S.S.P., 3 anos – menino.
A criança que apresentou esse grafismo, segundo Luquet (1969), se encontra entre os estágios do Realismo Fortuito e Realismo Fracassado, dado que apresenta traços com formatos e curvaturas diferentes, demonstrando que a criança está em processo de aprendizagem e transformação de sua perspectiva, uma vez que desenha como forma de descarregar seus desejos e imitar os adultos.
Já de acordo com Lowenfeld (1976), a criança se encontra no primeiro estágio, nomeado por ele como Rabiscação Desordenada ou Garatuja, pois apresenta traços em foma de bolinhas, cruzes, quadrados, e a garatuja propriamente dita, que seriam riscos e rabiscos, demonstrando que a criança possui uma linguagem plástica carregada de simbolismo.
Enquanto que para Piaget (1950), a criança se encontra no estágio sensório-motor, apresentando uma garatuja ordenada, com movimentos distantes e circulares que ocupam quase todo o espaço, sem preocupar-se com tamanhos, ordens e posição dos desenhos, mas apenas com as formas, visto que um risco ou uma garatuja pode significar diversas coisas a essa criança.
 2.2. Desenho 2
V.C., 4 anos – menina.
Segundo Piaget (1950), a criança que apresentou esse grafismo se insere no estágio Pré-operatório, apresentando contornos mais firmes, que atribuem uma consciência de formas mais apurada, pela maneira que tenta representar o real, ou aquilo que lhe é real.
De acordo com Luquet (1969), a criança se encaixa no estágio de transição entre Realismo Falhado para Realismo Intelectual, devido as formas firmes do desenho, um tanto distorcidas, que indicam o início do controle gráfico, de modo que, a criança está desenvolvendo sua capacidade sintética, e criando maior coordenação motora, além de que está adquirindo cada vez mais conhecimento a respeito das as figuras.
Já para Lowenfeld (1976), essa criança apresenta características do estágio Figuração Pré-esquemático, pois possui traçados como círculos, formas ovais, e linhas, que caracterizam membros de figuras humanas, além disso, que também formam objetos que se encontram ao entorno, ou seja, a criança realiza o desenho baseado na sua realidade figurativa simbólica, uma vez que as garatujas não perdem seu sentido apenas se tornam reconhecíveis e significativas.
 2.3. Desenho 3
I.D., 7 anos – menina.
De acordo com Lowenfeld (1976), o grafismo dessa criança demonstra que ela aparenta se encontrar no estágio de Figuração Esquemática, dado que consegue relacionar referências socioculturais, em seus desenhos como pessoas, arco-íris, nuvens e animais, estabelecendo um limite espacial, e dando mais sentido aos seus desenhos, além de também conseguir relacionar cores e formas com sua realidade.
Já segundo a teoria Luquet (1960), a criança se insere no estágio de Realismo Intelectual, pois seu grafismo apresenta traços e gráficos extremante firmes quando em comparado ao grafismo dos estágios anteriores, começando a desenhar o objeto como o vê, representando não apenas elementos concretos que são visíveis, mas também elementos abstratos.
Enquanto que para Piaget (1950), a criança que produziu tal grafismo se encontra no Estágio Operatório, uma vez que demonstra possuir em seu grafismo maior noção de tempo, espaço, ordem e casualidade, conseguindo relacionar diferentes aspectos, e elaborar um desenho mais descritivo, representativo e organizado, que estabelece uma relação entre cor e objeto.
Outra característica que se destaca nesse estágio é o exagero e a omissão de alguns aspectos da realidade, como é o caso da humanização das nuvens e do sol, que possuem rostos.
CONCLUSÃO
Desenhar é exercitar nossa percepção. Na verdade, o desenho não apenas reproduz as coisas que vemos fielmente, mas traduz a visão que se tem delas. 
A elaboração de uma obra se inicia no momento em que as imagens captadas pelo artista, as formas que compõe esta imagem começam a ser traduzidas e ganham uma conotação particular, individualizada.
Podemos dizer que o desenvolvimento do grafismo é a revelação da natureza emocional e psiquica da criança. É a sua linguagem gráfica onde deixa registrado suas ideias, suas vontades e suas fantasias.
É através da evolução do grafismo que podemos acompanhar as mudanças e aprimoramentos dos desenhos da criança, ou seja, se tratando de construtivismo, o grafismo é uma ferramenta eficaz no entendimento do processo e etapas da construção da percepção da criança frente o mundo que a cerca.
REFERÊNCIAS
GOULART, Iris Barbosa. Piaget: Experiências básicas para utilização pelo professor. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
LOWENFELD, Viktor. A criança e sua arte. São Paulo: Mestre Jou, 1976.
LUQUET, Georges-Henri. O desenho infantil. Barcelona, Porto Civilização, 1969.
MÈREDIEU, Florence de. O desenho infantil. São Paulo: Cultrix, 2006.
PIAGET, Jean. A equilibração das estruturas cognitivas. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
ANEXO DESENHO 1
ANEXO DESENHO 2
ANEXO DESENHO 3
SUMÁRIO
	
	PÁG.
	INTRODUÇÃO........................................................................
	4
	OBJETIVO..............................................................................
	4
	TIPOS DE PULVERIZADORES…………………....................
	5
	 3.1. Costal..................................................................................
	6
	 3.2. Pistola.................................................................................
	7
	 3.3. De barra..............................................................................
	
	 3.4. Atomizadores......................................................................
	
	 CONCEITOS.........................................................................
	8
	 4.1. Parâmetros avaliados numa regulagem de pulverizador....
	
	FÓRMULAS E FATORES DE CONVERÇÃO ÚTEIS….…....
	8
	 5.1. Fatores de Conversão.......................................................
	
	Fórmulas para pulverizadores terrestres de barra………..
	
	CALIBRAÇÃO DE PULVERIZADORES DE ARRASTO…….
	
	CONDIÇOES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO…………….
	
	 7.1. Temperatura......................................................................
	
	Umidade Relativado ar……………………………………...
	
	Ventos………………………………………………………….
	
	Condições de Chuva…………………………………………
	
	 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS…………………………….
	
SUMÁRIO
	
	PÁG.
	INTRODUÇÃO........................................................................
	4
	OBJETIVO..............................................................................
	4
	TIPOS DE PULVERIZADORES…………………....................
	5
	 3.1. Costal..................................................................................
	5
	 3.2. Pistola.................................................................................
	5
	 3.3. De barra..............................................................................
	5
	 3.4. Atomizadores......................................................................
	6
	 CONCEITOS.........................................................................
	6
	 4.1. Parâmetros avaliados numa regulagem de pulverizador....
	6
	FÓRMULAS E FATORES DE CONVERÇÃO ÚTEIS….…....
	7
	 5.1. Fatores de Conversão.......................................................
	7
	Fórmulas para pulverizadores terrestres de barra………..
	7
	CALIBRAÇÃO DE PULVERIZADORES DE ARRASTO…….
	8
	CONDIÇOES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO…………….
	11
	 7.1. Temperatura......................................................................
	12
	Umidade Relativa do ar……………………………………...
	12
	Ventos………………………………………………………….
	12
	Condições de Chuva…………………………………………
	13
	 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS…………………………….
	14

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