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Maxell McCombs e Donald Shaw Agenda-setting theory (década de 1970) Agendamento, (em inglês, agenda quer dizer pauta) é o ato de pautar uma matéria, um assunto, um tema nas mídias e Este conceito apareceu pela primeira vez em 1972, ao estudarem a forma como os veículos de comunicação cobriam campanhas políticas e eleitorais Donald Shaw, EUAMaxwell McCombs De acordo com este pensamento, a mídia determina a pauta para a opinião pública ao destacar determinados temas e preterir, ofuscar ou ignorar outros tantos. O agendamento determina a valorização de determinadas temáticas e uso de estratégias comunicativas Walter Lippmann (1922): “os mass mídia são a principal ligação entre os acontecimentos no mundo e as imagens desses acontecimentos em nossa mente”. Cohen (1963): “a imprensa pode, na maior parte das vezes, não conseguir dizer às pessoas como pensar, mas tem, no entanto, uma capacidade espantosa para dizer aos seus próprios leitores sobre o que pensar”. A pauta existe porque a imprensa deve ser seletiva ao noticiar os fatos Profissionais de mídias atuam como gatekeepers (porteiros) da informação, deixando passar algumas e barrando outras, na medida em que escolhem o que noticiar e o que ignorar O que o público sabe e com o que se importa em dado momento é, em grande parte, um produto do gatekeeping midiático A cobertura midiática e a opinião pública estão fortemente relacionadas • Opinião pública é a pública expressão de consenso e de dissenso com respeito às instituições, transmitida através da imprensa, do rádio, da televisão etc. • Opinião pública e movimentos sociais precedem lado a lado e se condicionam reciprocamente • Sem opinião pública, a esfera da sociedade civil está destinada a perder a própria função e, finalmente, desaparecer Fenômenos da opinião pública podem pertencer a diversos campos do conhecimento: Sociologia, Ciência Política, Comunicação, Economia e Psicologia , alcançando um alto grau de especialização antes de passar por um processo gradual de desenvolvimento conceitual A amplitude da ideia de opinião pública faz com que qualquer tentativa de conceituação pareça limitada A tendência da mídia para tratar a opinião pública como um “fenômeno” especial e reservado a momentos críticos que envolvem todo o país, impedem o senso omum de a possibilidade de identificar, em manifestações locais, expressões da opinião pública Conforme Figueiredo e Cervellini a dificuldade na conceituação e no entendimento dos vários aspectos da opinião pública advém de vários fatores É a grande vinculação da opinião pública com a pesquisa de opinião As pesquisas referem- se aos aspectos mais visíveis e discutidos da opinião pública No entanto, não colaboram para conceituar um fenômeno que é anterior à realização das pesquisas Agenda midiática: estudo do conteúdo dos mass mídia (refere-se ao campo jornalístico, elaboração da informação) Os news assemblers (jornalistas) – que transformam um conjunto de ocorrências em acontecimentos públicos, através das mídias Agenda das políticas: governamentais: estudo das agendas das entidades governamentais Agenda pública: estudos que conceituam a relativa importância de diversos acontecimentos e temas por parte de membros do público Os consumidores de notícias – aqueles que assistem a determinadas ocorrências através dos meios de comunicação e estão sujeitos à sua influência Os promotores de notícias – que identificam uma ocorrência como especial e propõem a agenda política (governos, ONGs, movimentos, população e políticos) POR QUE A SOCIEDADE CIVIL NÃO TEM TANTA HABILIDADE PARA CONSEGUIR AGENDAR OS DEBATES QUE CONSIDERA IMPORTANTE NA MÍDIA DE MASSA? O campo jornalístico constitui um alvo prioritário da ação estratégica dos diversos agentes sociais, em particular, dos profissionais do campo político A ação estratégica dos promotores de notícias que depende de recursos capazes de mobilizar os jornalistas A situação dos diversos promotores não é igual no que tange o acesso ao campo jornalístico Segundo Molotch e Lester, este acesso constitui uma das “fontes e sustentáculos das relações existentes de poder” QUAL A IMAGEM GERAL QUE OS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA TRANSMITEM SOBRE AS COMUNIDADES E GRUPOS SOCIAIS? OS ESTEREÓTIPOS E OS PRECONCEITOS ESTÃO PRESENTES NA COBERTURA MIDIÁTICA QUANDO OS FATOS ENVOLVENDO OS GRUPOS COMUNITÁRIOS SÃO O CENTRO DA PAUTA? QUAL O ESPAÇO QUE AS COMUNIDADES TEM NOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA? OS REPRESENTANTES DAS COMUNIDADES APARECEM COMO PROTAGONISTAS OU SÃO UTILIZADAS COMO EXEMPLOS LATERAIS?
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