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O conceito de família veio se reformulando com o tempo

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O conceito de família veio se reformulando com o tempo, a mulher que um dia fora considerada sexo frágil é nos dias atuais a mulher independente que ocupa seu lugar na sociedade com igualdade. Por sua vez o homem que era visto como chefe de família, detentor dos direitos sobre a mulher, filhos, bens comuns e privados da esposa, divide suas atribuições patriarcais na nossa sociedade contemporânea. 
Com a evolução do modelo familiar, muitos direitos foram adquiridos por ambas as partes, assim como os deveres. Mas nesse período de evolução familiar, a mulher ganhou sua identidade social de forma concreta. Analisando essa evolução, vemos que a mulher era totalmente submissa ao marido, não administrava os bens familiares e o pai tinha total poder sobre os filhos, elas eram consideradas incapazes juridicamente. Na década de 30 a mulher conquistou seu espaço na área de trabalho, em 62 a capacidade jurídica, direito a guarda dos filhos e o patrimônio, que já não é mais exclusividade do homem. Em 70 veio à liberdade sexual, pílula anticoncepcional, “o milagre econômico”, devido o desenvolvimento industrial de pequenos e médios setores e muitas outras conquistas. 
A família que foi estimada pela Legislação, agora passara por grandes transformações, o que trouxe mudanças para o Código Civil.
A moral era base familiar, a mulher era responsável pela educação moral dos filhos. Mas essa mulher já não cabe naquele modelo de dona de casa, mulher dedicada ao esposo e já decide quando vai ter seus filhos, sua vida profissional é intensa. Com toda essa restruturação familiar, a individualidade já faz parte do contexto familiar.
Com a lei do divorcio a família fica mais uma vez exposta à modificação na sua estrutura. Então, o homem e a mulher tem direito de recomeçar suas vidas com novos parceiros ou não. A partir dai, surgem alguns conflitos, pois agora tem o patrimônio e principalmente os filhos.
Um processo de divorcio sempre trás consigo a desestruturação emocional familiar e desgastes entre as partes, o que gera disputas afetivas e materiais.
Observando o caso de Cristina e Antônio, ver- se que a desestabilização emocional é um fato absoluto. É perceptível no caso de Cristina a dependência emocional e financeira. O sentimento de mágoa pelo abandono dificulta a mediação, pois cada um conta a sua história e quer ter a razão. O fato de ser trocada por uma nova companheira a faz ter comportamentos de acusação e distorção à imagem de Antônio, o que causa receio ao mesmo em relação a sua condição perante os filhos.
Esse tipo de situação pode ser denotado de Síndrome de Alienação Parental, onde segundo o texto de Brandão, as partes desqualificam um ao outro e lançam os filhos em conflitos de lealdade. As relações entre pais e filhos são indissolúveis. É direito da criança a convivência com os pais. Na SPA geralmente o alienador se coloca como vítima e destorce a imagem do ex- companheiro.
Mediante, o que foi exposto a respeito da realidade proposta pelo texto de Brandão e as informações referentes ao caso familiar de Cristina e Antônio, afirma- se que ao longo do tempo, a família não corresponde a antiga Legislação, que alude a família como detentora da moral e que apenas faz parte de uma política demográfica. 
Consideramos importante a evolução da família enquanto unidade, por que na percepção que temos, o individualismo é a grande chaga para dissolução familiar. Geradora de desgastes nas relações e emoções, causadora da disputa pelo poder financeiro e guarda dos filhos. A individualidade dentro do seio familiar desconstrói o laço afetivo entre pais e filhos e principalmente entre os parceiros.
Ainda analisando os textos, pode- se observar o quão prejudicial se torna uma relação mal resolvida, que atinge os filhos e tornam- se as principais vítimas desse desgaste de relações, pois muitas vezes tem o seu psicológico agredido direta e indiretamente. 
MEU NOME: kedima naiara Alves Freitas
Bj Na Bunda!

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