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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
ESTÁGIO
São Paulo, 11 de março de 2018. 			 NOTA:______
								( ) Aprovado ( ) Reprovado
	ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO (80 HORAS)
IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO
	Nome do aluno: Luana Correia Scalise RA: T204CF6
Campus: Cidade Universitária Curso: Nutrição Turma: 07/NT7A36 Turno: Manhã
Fone Celular: (11) 995653578 Fone Fixo: (11) 36915978
E-mail: Luascalise@hotmail.com
	
IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
	
Nome dos Campos de Estágio (Concedentes): Unidade Básica de Saúde Jardim Vera Cruz
Área: XXXXXXXX
Data inicial: 15/02/2018 Data final: 23/03/2018
Professor: Luara Almeida
	Instituto de Ciências da Saúde
Rua; Dr. Bacelar, 1212 – Vila Clementino – São Paulo – SP
CEP: 04026-002 – Tel: (11) 5586-4066
	
RELATÓRIO DESCRITIVO DAS ATIVIDADES E ANEXA/R COMPROVANTES
	
Foi realizada a leitura e fichamento de artigos científicos obrigatórios para a discussão de referenciais teóricos fundamentais para atuação do nutricionista na atenção básica à saúde. 
Estes artigos foram apresentados e discutidos com o grupo de estagiários e dois fichamentos foram escolhidos para compor esta atividade.
Assinatura do Aluno	Assinatura do Professor	 Assinatura e carimbo 
 da Coordenação.
Instituto de Ciências da Saúde
Rua; Dr. Bacelar, 1212 – Vila Clementino – São Paulo – SP
CEP: 04026-002 – Tel: (11) 5586-4066
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NUTRIÇÃO EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
ARTIGO DE LEITURA OBRIGATÓRIA – FICHAMENTO 1
	Temática: Percepções sobre adoção e aconselhamento de modos de vida saudáveis por profissionais de saúde.
	Referência bibliográfica completa (citação do artigo lido de acordo com norma Vancouver): Figueira T; Davis N; Morais M; Lopes A. Percepções sobre adoção e aconselhamento de modos de vida saudáveis por profissionais de saúde. Trabalho, educação e saúde. 2015; 13 (1):
	Amostra (n=), idade média e sexo:
Participaram do estudo 22 profissionais, sendo que 19 são mulheres e 3 homens, com uma media de 40 anos. 
	Objetivo:
Teve como objetivo comparar a percepção de profissionais da atenção primária sobre aconselhamento de modos de vida saudáveis antes e depois de uma intervenção educativa.
 
	Delineamento do estudo: Uma pesquisa de caráter qualitativo, através de uma analise comparativa cronológica para analisar a mudança dos entrevistados com o decorrer do tempo.
	Instrumento de coleta de dados: Se deu por meio de entrevista estruturada, realizada antes e depois da intervenção. O tempo médio de duração das entrevistas foi de 11 minutos, onde foram gravadas e transcritas e os dados examinados por meio da técnica de analise de conteúdo. 
	Análise estatística: Para cada pergunta da entrevista, construiu-se uma tabela de comparação. As linhas representavam os entrevistados e as colunas, os momentos da coleta de dados. As categorias identificadas foram: hábitos de vida dos profissionais de saúde, estímulos e barreiras para adoção de modos de vida saudáveis. 
	RESULTADOS
Não se observou modificação nos hábitos de vida relatados pelos entrevistados após a intervenção educativa. Com relação aos cuidados com a saúde, os mais apontados foram alimentação saudável, prática de atividade física, gerenciamento do estresse, lazer e qualidade do sono, condutas abordadas pela intervenção, mas que já faziam parte do discurso dos profissionais antes da ação educativa. 
Mesmo esses hábitos sendo concebidos como componentes de um estilo de vida saudável, não há, necessariamente, uma relação linear com a sua adesão. Esse descompasso pôde ser observado nos dois momentos de realização da entrevista, quando os profissionais relataram que os cuidados com a saúde apontados não se constituíam como hábitos.
	PRINCIPAIS ACHADOS ou TÓPICOS INTERESSANTES DA DISCUSSÃO 
Os profissionais de saúde têm enfrentado condições insatisfatórias de trabalho, que envolvem baixos salários, precariedade de vínculo trabalhista, infraestrutura deficiente, crescentes cobranças institucionais e da clientela, violência moral e física. Estes fatores determinam alto consumo de energia para uma adaptação contínua ao trabalho, num mercado cada vez mais competitivo, com implicações para a saúde mental e o gerenciamento do tempo. O desgaste e a falta de tempo resultantes não só do trabalho, mas também de outras características do modo de vida moderno e urbano, têm estimulado a indústria a criar facilidades que diminuem o esforço físico e alteram o consumo alimentar.
	CONCLUSÃO (alinhado com objetivo)
O aconselhamento sobre modos de vida saudáveis mostrou-se voltado, principalmente, para os hábitos alimentares e de atividade física, numa perspectiva curativista e com responsabilização individual, apesar do reconhecimento das influências do contexto socioeconômico-cultural sobre os comportamentos para a saúde. Esta prática foi observada tanto antes quanto após a intervenção educativa.
Os profissionais entendem que, tanto para si quanto para o usuário, aderir aos modos de vida saudáveis é uma tarefa difícil. Essa dificuldade perpassa questões financeiras, culturais, de vida, de trabalho, mas também a permanência de concepções conservadoras que os afastam do conceito de saúde socialmente possível e os tornam impotentes na construção conjunta de possibilidades de mudanças junto com os usuários.
A intervenção educativa, a princípio, não ocasionou muitas mudanças nas percepções dos profissionais sobre a adoção e o aconselhamento de modos de vida saudáveis. Talvez o curto período de realização da intervenção educativa tenha dificultado a captura de alguma mudança que precisaria de um tempo maior para se consolidar. De qualquer forma, há necessidade de se incluir na educação permanente desses profissionais concepções de saúde possíveis no contexto contemporâneo, não numa perspectiva comodista ou fatalista, mas de movimento para a produção do cuidado e de autonomia.
	ANÁLISE CRÍTICA
Os resultados mostram a dificuldade dos profissionais em adotar e aconselhar modos de vida saudáveis, com poucas mudanças em suas percepções após a intervenção educativa. As dificuldades estavam relacionadas a questões financeiras, culturais, de vida e de trabalho, bem como a concepções conservadoras. Predominou a prática curativista com responsabilização individual e o enfoque sobre hábitos alimentares e de atividade física. Identificou-se que, após a intervenção educativa, um número maior de profissionais estava sensibilizado quanto às atividades educativas coletivas e lúdicas e à importância da atuação multiprofissional. Assim, é vista a necessidade de continuidade da educação permanente dos profissionais de modo que permita a reflexão sobre concepções de saúde possíveis no contexto contemporâneo, favorecendo a produção do cuidado e da autonomia.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NUTRIÇÃO EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
ARTIGO DE LEITURA OBRIGATÓRIA – FICHAMENTO 2
	Temática: Aconselhamento nutricional de indivíduos com diabetes mellitus na Atenção Primária à Saúde. 
	Referência bibliográfica completa (citação do artigo lido de acordo com norma Vancouver): Lopes A; Rodrigues M; Santos L. Aconselhamento nutricional de indivíduos com diabetes mellitus na Atenção Primária à Saúde. 2014; 24 (3). 
	Amostra (n=), idade média e sexo: 
No inicio foram atendidos 22 pacientes, porém 10 abandonaram o atendimento nutricional, e no final 11 pacientes foram analisados.
 
	Objetivo: Analisar a efetividade de intervenção nutricional individual em pessoas com DM.
	Delineamento do estudo: Foi feito um estudo de intervençãodo tipo antes e depois, com duração de 12 meses, com todos os adultos e idosos encaminhados para acompanhamento nutricional individual em uma Unidade Básica de Saúde de Belo Horizonte. 
	Instrumento de coleta de dados: Dados socioeconômicos, de saúde, hábitos alimentares, consumo alimentar (Recordatorio Alimentar 24 horas e Questionário de Frequência Alimentar); e antropometria (peso, índice de massa corporal, circunferência da cintura, razão cintura/quadril)
	Análise estatística: Foi realizada com o auxilio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) for Windows (SPSS, Inc. Chicago, IL) versão 19.0. Para todos os testes considerou-se nível de significância de 5%. 
	RESULTADOS
A maioria eram mulheres, com baixa renda e escolaridade e mediana de idade de 64,0 anos. Além do DM, 81,8% dos pacientes referiram possuir hipertensão arterial sistêmica e 63,7% dislipidemia. Todos os indivíduos relataram fazer uso de medicamentos, sendo os anti-hipertensivos e os hipoglicemiantes orais os mais utilizados.
Todos os participantes tinham excesso de peso; com risco muito elevado para complicações metabólicas associadas a obesidade e com risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, segundo a CC e RCQ.
Ao analisar os hábitos alimentares na linha de base, foi verificado inadequações como elevado consumo de sal, açúcar e óleo e baixa ingestão diária de verduras e legumes. Os alimentos ricos em açúcar mais comumente consumidos diariamente foram doces e refrigerantes comuns. 
As orientações mais frequentes quanto ao aconselhamento nutricional realizado foram relacionadas ao fracionamento das refeições, aumento do consumo de verduras, redução de alimentos ricos em açúcar e carboidratos complexos, diminuição do consumo de óleo e alimentos gordurosos, aumento da ingestão de agua e consumo preferencial de alimentos sem açúcar: zero, light ou diet.
	PRINCIPAIS ACHADOS ou TÓPICOS INTERESSANTES DA DISCUSSÃO 
O aconselhamento nutricional individual trouxe uma evolução modesta dos hábitos alimentares dos pacientes com DM, com pouca expressão sobre as amplas prevalências identificadas de inadequação dos hábitos alimentares e estadas nutricionais.
A reducao do consumo de açúcar verificada constitui importante estratégia para o melhor controle da DM e do peso entre os participantes. A quantidade
e o tipo de carboidratos consumidos são relevantes para o controle da glicemia pós-prandial e, consequentemente, para evitar o desenvolvimento de complicações
decorrentes da descompensação do DM.2 A redução do consumo de sal observada, ainda que no limite de significância, representa contribuição possível, para pacientes que ap a concomitância de HAS. 
Neste estudo a maioria de mulheres e idosos tinha baixo nível de escolaridade. A idade e o baixo nível de instrução podem limitar a compreensão dos indivíduos frente as orientações recebidas dos profissionais de saúde, dificultando o autocuidado e, consequentemente, o controle da doença.
Ressalta-se que a insuficiente integração entre as equipes de saúde da família e de nutrição, neste estudo, pode também ter contribuído para o cuidado a saúde fragmentado. Adicionalmente, a ausência de instrumento comum a todos que norteassem e reforçassem as orientações nutricionais realizadas pelos diferentes membros da equipe também pode ter se constituído em um limitante para o êxito da intervenção.
	CONCLUSÃO (alinhado com objetivo)
Este estudo observou insuficiente influencia no aconselhamento nutricional individual na promoção de habitos alimentares saudaveis em individuos com DM e excesso de peso, acompanhados na APS. Esses resultados revelam a necessidade de novos estudos que realizem o aconselhamento nutricional interdisciplinar no ambito dos serviços de saúde mediante uso de instrumento educativo apropriado, para alcançar mais efetividade.
	ANÁLISE CRÍTICA
Devido ai fato dos indivíduos ser de baixa renda e baixa escolaridade e a maioria serem idosos, não houve uma boa adesão.
Mesmo com essas dificuldades traçadas os profissionais da saúde, deve utilizar de estratégias que atendam a essa população e possa alcançar com efetividade a todos.

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