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1 Dois cortes epistemológicos das ciências sociais: Kant e Hegel, da compreensão à revolução. Marcela de Souza RESUMO Esta pesquisa relata os conceitos fundamentais a respeito das noções utilizadas por Kant, Hegel, Marx e Weber a fim de ser um conjunto de estudos básicos. Tem por objetivo distinguir o Método Sociológico Compreensivo do Método Histórico-Dialético, considerando os conceitos: economia, classes sociais, política, Estado e ideologia. Kant é um dos filósofos que inaugura o conhecimento que vai orientar toda a idade histórica denominada modernidade. Já Hegel inaugura o pensamento dialético, porém ainda idealista, que muito influenciou o pensamento de Marx a desenvolver seu método. Marx é o filósofo que se desprende do pensamento hegeliano mostrando ser possível pensar dialeticamente o materialismo. Weber traz uma nova roupagem kantiana aliando a explicação metafísica da sociedade. E por isso, ele funda aquilo que chamou de sociologia compreensiva, e que, portanto se se compreende não se questiona. Logo nada revolucionária. PALAVRA CHAVE Filosófica, economia, classes sociais, política, Estado e ideologia INTRODUÇÃO A partir da investigação sobre a capacidade de pensar, Kant 1 explica os fenômenos através de uma interpretação subjetiva feita pela própria razão sobre a realidade (nôumeno). Assim, o conhecimento é a priori despertado pela sensibilidade a qual se mostra universal e necessária. Por meio desse método é possível determinar que a razão é aquela a qual permite que a experiência se converta em conhecimento (a priori e posteriori), que acaba sendo transcendental. Transcendental é “todo conhecimento que, em geral, se ocupa menos dos objetos e mais de nosso modo de conhecer, na medida em que este deve ser a priori” (CHAUÍ, 2010. p. 91). Já, a “matéria do conhecimento, por ser depois da experiência, vem depois desta e por isso é, no dizer de Kant, é a posteriori” (idem). Para Kant, a razão pura é uma sensibilidade, isto é, a percepção que cada indivíduo tem do mundo. Assim Kant realiza um rompimento com o realismo e foca-se no idealismo. Nesse idealismo filosófico, Kant propõe que o espírito participe ativamente da construção da realidade. O mundo é uma construção do próprio indivíduo, pois o objeto é a maneira de conhecer o mundo, assim é o homem quem o define. Trazendo para a realidade acadêmica vemos que quando colocamos em um projeto cientifico “objeto científico”, o objeto não é o mundo, mas a experiência que se tem dele. A forma imposta ao objeto pelo sujeito é invariável, pois as estruturas do conhecimento não mudam porque a razão realiza entre uma forma universal inata e um conteúdo particular oferecido pela experiência resulta na síntese. 1 Immanuel Kant, século XVIII, posterior a Hobbes. Porém, é contemporâneo à Husserl, o responsável pela difusão da filosofia fenomenológica – o conhecimento é tal qual como foi produzido a priori pela estrutura da consciência (CHAUÍ, 2010. p. 118). 2 Da mesma forma Weber 2 concebe a realidade. Ele mostra que as ações sociais compreensivas são um objetivo transcendente (é preciso uma interpretação do sujeito). E assim como Kant a realidade é então concebida de forma fragmentada, pois quando indicamos sentido às coisas dizemos que na verdade uma ação está implicada por um processo subjetivamente visado pelo agente e por isso é uma realidade fragmentada. Desta forma, implica crer se a realidade é fragmentada jamais ocorre uma experiência empírica. Percebendo isso, Weber então elabora o tipo ideal 3 . Weber foca no indivíduo, pois para ele, são as ações múltiplas humanas que dão significados à vida social. O sociólogo por ser humano também pode compreender as ações humanas e entender suas significações interiores, é o que acredita Weber. Deste modo, ao contrário de Durkheim, Weber mostra que as instituições sociais não são exteriores aos indivíduos, pois são eles mesmos que as elaboram e assim fazem (as instituições) parte de um complexo significante para eles. Já Hegel 4 trabalhava para entender o sentido da realidade como cultura. A cultura, que para ele é toda realização humana com a natureza. O real se dá, para Hegel, através do espírito (reflexão). A cultura já existe no homem e o espírito do homem é aquele que se reproduz no que ele produz (exteriorização e compreensão). Isto é, o homem se reconhece no que ele produz e essa produção é a exteriorização do que ele é. Deste modo ele levanta três aspectos: 1) a história não é uma sucessão de fatos, 2) para a história existir são necessários conflitos e contradições. A contradição está na existência do contrário, por exemplo, existia o senhor e o escravo, o escravo é o não senhor. No conflito é a relação (até social) entre o senhor e escravo. 3) A história é, portanto, um processo de contradição unificada em si mesma e por si mesma, não linear e plenamente compreensível e racional pois ela explica-se por si só. “O real é racional e o racional é real”5 (HEGEL, 1817). Já sobre a alienação (o conceito), em Hegel, percebemos o quanto Marx se orienta pelo conceito hegeliano. Observamos que para Hegel o homem possui a cultura interior e seu espírito é a produção do seu interior (cultura). Isto é, se o homem produz é porque ele deve identificar-se com o produzido. Logo, se ele não se identifica com o que produziu e não se entende como sujeito da história há o que Hegel chamou de alienação (CHAUÍ, 1980. p. 87). No entanto, para Marx esse conflito, de interior e exterior dos homens, não é uma explicação suficiente, para ele o que acontece é a contradição entre homens reais em condições históricas e sociais reais (e determinadas) a qual ele chama de luta de classes (ibid, 90). Quando ele coloca o trabalho como 2 Max Weber (1864-1920), sociólogo que influenciou o século XX. 3 O tipo ideal é um instrumento metodológico para traçar uma ordenação da realidade e que está completamente relacionada a uma motivação social. 4 Georg Wilhelm Friedrich Hegel é um filósofo do século XVIII e XIX. 5 Citação de Hegel em Princípios da Filosofia do Direito. 3 produto alienador, ainda traz o conceito de que o próprio produto se torna algo novo e irreconhecível no trabalhador. Hegel também explica a constituição da sociedade civil e do Estado. Para ele o primeiro caracteriza-se pela separação das famílias construindo uma separação entre os interesses públicos e privados. Assim, o indivíduo se encontra na sociedade civil, isto é em uma classe social. Em Hegel há três classes sociais: primeira são os proprietários (ainda aliados à família, pois possuem por um laço sanguíneo), a segunda é a classe intermediária, esta classifica-se pela distância da família. Os indivíduos são entendidos como cidadãos, isto é, aqueles que estão separados do individual e pertencem a uma classe social, são os que vivem da indústria e do comercio, do trabalho próprio ou do trabalho alheio. A terceira é a classe média que opera e constitui o Estado. Ela é também denominada de universal, são os funcionários públicos, governantes, professores, magistrados. Para Hegel o Estado é uma comunidade que não possui interesses particulares. É tido como um produto da sociedade civil, espirito subjetivo que busca torna-se objetivo, é uma ideia (ibid, 88-90). Para Marx, a história é o “modo real como os homens reais produzem suas condições reais de existência” (ibid, 90). Deste modo, o Estado não pode ser subjetivo, produto do espirito humano, mas produto real da práxis humana, pois ele surge dessa necessidade de existência humana. É verdade que Marx6 se inspira em Hegel, porém ele, principalmente em a Ideologia Alemã, traça uma separação do pensamento e principalmente dos críticos hegelianos; tais como Feuebach, Strauss, Stirner, Bauer, entre outros. O principal problema desses críticos é que, segundo Marx, eles buscam explicar a realidade por um idealismo simplista a qual objetiva a condução da história pela ideia, mas para Marx ela se faz pela práxis. Para explicar a sociedade que se encontrava em processo de consolidação da sociedade capitalista no século XIX, Marx parte da dialética materialista, a qual é um pensamento científico filosófico através de uma análise do seu tempo, pelo materialismo histórico, muito influenciado pela reflexão hegeliana. Isto é, pela racionalização do conflito natureza e sociedade, o homem se modifica conforme seu contexto histórico, cultural, social e político. Sob a ótica do materialismo histórico a dialética da versão hegeliana 7 , a qual parte do princípio da identidade de opostos, surge justamente para Marx como forma de desenvolver esse pensamento. Ele está convencido de que os fenômenos sociais, os quais são visíveis, não se explicam por si só. Tudo na sociedade tem uma causa oculta, por isso, é preciso buscar pelos métodos da dialética materialista da história para poder entendê-los. Para tanto, tomou como objeto, a relação do homem com a natureza pelo 6 Karl Marx, século XIX. Posterior a Hegel. 7 Georg Wilhelm Friedrich Hegel, século XVIII e XIX. 4 trabalho. Ou seja, o próprio trabalho. “Foi com o trabalho que o ser humano desgrudou um pouco da natureza e pode, pela primeira vez, contrapor-se como sujeito do mundo dos objetos naturais. Se não fosse o trabalho, não existiria a relação sujeito-objeto” (KONDER, 1981. p. 153). Desta forma, o materialismo histórico-dialético é o homem produzindo, em condições determinadas e desta forma organizam sua vida. O agente da história, o homem, é, portanto o sujeito, e não o espírito, pois ele está em movimento, em luta (de classes). Aí está o método científico de Marx ao lançar que o objeto é trabalho, pois é ele que modela o homem. Na dialética, então, pode-se perceber que o produto passa pela tese, ou seja, a definição o reconhecimento de ele existe – mostrar que o trabalho é a ação racional do homem sobre sua existência/sobrevivência. Em segundo lugar, passa pela negação do objeto – o trabalho como produto vendável para troca da sobrevivência. E em terceiro, se torna um novo que é justamente a alienação – algo que o homem não reconhece, nem como dele, mas como algo novo e totalmente autônomo. DESENVOLVIMENTO Tendo como referência esses aspectos filosóficos Marx e Weber realizam os dois cortes epistemológicos das ciências sociais. Um de caráter revolucionário e o outro entendido como conservador. O primeiro trata-se do método histórico-dialético e o segundo compreensivo. A seguir traçaremos alguns recortes acerca dos principais conceitos que tangem essas duas formas de conceber a realidade. Sobre a economia Marx percebe através da história que na busca pela sobrevivência os homens se agrupam e se dividem a fim de explorar os recursos naturais. “O primeiro ato histórico é, portanto, a produção dos meios que permitam a satisfação destas necessidades, a produção da própria vida material” (MARX, ENGELS. 1986. p. 39). Deste modo os homens realizam uma divisão social do trabalho. Daí ele percebe ainda que uma classe detinha o poder, a riqueza, o exército e a politica ao seu favor, concentrando-os, o que ele chamou de condições materiais da vida social (CHAUÍ. 2010. p. 174 e 175) e assim refletem-se no desenvolvimento da propriedade. Deste modo, a história não é o desenvolvimento das ideias, mas sim o desenvolvimento das relações de produção, esta culmina na sociedade civil (um sistema das relações sociais que organizam a produção econômica, nas instituições sociais e políticas – ideias jurídicas, religiosas, políticas, morais, pedagógicas, cientificas, artísticas e filosóficas) dando significado à práxis. Portanto, a economia, em Marx faz parte da infraestrutura e por isso ela explica todas as relações sociais ao longo da história. 5 Já Weber se utiliza da racionalização para explicar o sentido das coisas, por isso, ele diz que o capitalismo é um tipo de comportamento econômico particular. E ainda defende que esse comportamento se evidencia na riqueza, pois a ética protestante capitalista não é a busca pelo prazer que o dinheiro pode proporcionar, mas sim a possibilidade obter a melhor racionalização que se refletirá na utilização racional dos meios de produção. classes sociais Para Marx, as classes sociais sempre existiram e sempre foram antagônicas, mas é no capitalismo que elas se evidenciam. Com o advento da indústria surgiram duas classes sociais; os proprietários e não proprietários (a qual ele chamou de proletariado) dos meios de produção. Como a relação entre os proprietários e não proprietários é, logicamente, dada por interesses distintos, enquanto os proprietários objetivam o lucro, e os trabalhadores apenas desejam sobreviver por seus salários. O desequilíbrio, que gera a dinâmica dos contrários, fica evidente em dois elementos: a exploração do trabalho, pois o burguês controla as condições materiais do trabalho, pagando menos do que ele vale, e segundo, uma alienação 8 , já que as condições do trabalho faz com que o trabalhador se torne estranho a ele mesmo, ou seja, o objeto se separa do seu produtor assim como o próprio trabalho. Nesta luta quem sempre ganha é o burguês porque ele dita as regras do jogo. Enquanto para Marx a classe é resultante de uma categoria histórica, para Weber ela é resultante de um modelo abstrato do tipo de dominação. Assim, as classes, para Weber simbolizam um grupo de renda as quais se definem (se agrupam por interesses comuns) pela sua situação no mercado de bens e serviços. Então, como percebemos, em Marx há uma grande possibilidade de revolução porque ele mostra ser possível que a classe menos prestigiada ter consciência de seu menor prestígio. Já em Weber isso não acontece porque para ele não é possível que os “grupos de renda”. Além disso, em Marx existem duas classes sociais antagônicas enquanto para Weber existe uma pluralidade de classes. política É através dos tipos de dominação que Weber trabalha com o sentido de poder. E é nas classes sociais que acontece a distribuição de poder, mas diferentemente de Marx, Weber não relaciona esta dominação com a economia. Assim, o partido político é considerado como meio de hierarquia social. Weber descreve a política como o conjunto de esforços para participar do poder ou influenciar a divisão de poder (WEBER, 1993. p.56). Participar do poder, em Weber, significa 8 Alienus (Feuberbach) é a projeção de um ser superior que é dotado de qualidades melhores, onisciente e onipotente, sabe tudo e faz tudo, o qual os humanos criaram, mas se esqueceram que o criaram acabando por não mais se reconhecerem em sua criação – se alienam. 6 dizer que é a oportunidade de impor sua vontade e encontrar a obediência. Mas essa dominação deve ser legitimada, por isso ele descreve três tipos de poder; o legal, o carismático e o tradicional. O objetivo dele é a construção da legitimidade da autoridade que se realiza na disciplina. A disciplina é o poder que se realiza sem a necessidade de uma coerção parque a obediência esta incorporada a uma legitimidade (burocracia). Já para Marx a política é a capacidade que todo agente, ou ator social tem de poder ser consciente e entendersua situação de classe. É por isso que em o Manifesto do Partido Comunista Marx realiza uma explanação de forma concisa e argumentativa a respeito de um posicionamento político para o operário afim de que ele entenda a sua condição na luta de classes. Estado Weber acredita que tudo que está relacionada à atividade está cheia de significações e sentidos e que por isso mesmo até as instituições sociais só fazem sentido para os indivíduos porque eles lhes dão significado. Deste modo o Estado também se constitui. Ele é legítimo porque tem significado para aqueles que lhe dão sentido. É violenta porque o que os indivíduos desejam uma segurança e por isso para conter a violência não legítima o Estado precisa ter uma violência legitimada – característica da dominação legítima legal “o Estado é a dominação do homem sobre o homem” (WEBER, 1993. p.57). Desta forma é possível garantir o direito natural de propriedade, pois não é o Estado que institui a propriedade, ela é entendida como posse individual, assim o Estado não tem o poder de interferir. E aqueles que administram o Estado estão sob uma autoridade, porque eles obtêm os meios de gestão, pois são necessários (ele coloca que até mesmo se não existisse propriedade a burocracia ainda assim existiria ali para auxiliar o Estado). Já em Marx o Estado é entendido como o produto do espirito humano. Produto real da práxis humana, pois ele surge de uma necessidade da existência humana. Marx chama atenção de que existem dois planos no sistema social a infra e a superestrutura. A superestrutura é tudo que esta ao alcance dos sentidos na sociedade. Já a infraestrutura é o lugar no qual se encontra as verdadeiras causas de tudo. O que compõe a infraestrutura é tudo aquilo que se relaciona, direta ou indiretamente, com a produção de bens materiais na sociedade, ou seja, com uma economia. Economia a qual é constituída por forças de produção e relações de produção, e as quais são responsáveis por explicar o que se passa no mundo. Segundo Marx, é o estado que possibilita, ao longo da história, o desenvolvimento do capitalismo, pois ele cria estruturas legais para supri-lo. Desta forma as ideia parecem ser coletivas, porém, na verdade elas são produtos de desigualdade, 7 de classes. Deste modo nasce o Estado, algo coletivo, mas que na verdade serve a particulares. O comunismo em Marx é a devolução da consciência verdadeira, é a história consciente. ideologia É pela contribuição do trabalho intelectual e material que se pode determinar os membros da classe. E isso acontece porque a sociedade civil cria uma relação de dependência (quem não pensa depende de quem pensa e quem pensa depende de que não pensa – aqui aparece a ideologia). Para Marx o que constitui a história são três aspectos: as forças de produção, as relações sociais e a consciência. Ora, nas sociedades capitalistas há uma inversão de tal maneira que faz parecer que não há nenhuma relação com a realidade (a realidade para Marx sempre terá a ver com a práxis humana). E isso acontece porque há uma ideologia, isto é, uma fronteira entre a produção material e espiritual (intelectual) que faz com que as representações do real sejam representações de algo real. Este algo real é a alienação. A alienação é consciência, mas é uma consciência entregue a ideologia (que pertence à classe dominante, pois é dela os formadores de opinião, os teóricos, os ideólogos, os professores – estes a quem Marx expõe sua crítica na Ideologia Alemã; a ideologia nada mais é que um processo subjetivo e objetivo involuntário produzido pelas condições objetivas da vida produtiva). Já para Weber a ideologia não existe (comparando ao conceito de Marx), pois as classes sociais não são vistas por ele como consciente de sua exploração, nem o Estado, já que este possui um sentido social para os indivíduos e nem a economia, pois ela é apenas um processo racional da boa utilização dos meios de produção. CONCLUSÃO Como toda ciência que se prece possui uma metodologia implícita, a qual sempre revela o caminho que se pretende chegar. Deste modo, percebemos que através do método histórico- dialético de Marx é possível chegar a uma transformação da realidade. Não foi isso que aconteceu com Einstein? Einstein contrapôs a teoria da gravidade através da teoria da relatividade e, mesmo se tratando de uma ciência exata, a concepção da teoria da relatividade é dialética. Logo, percebemos que o pensamento compreensivo e o pensamento dialético são antagônicos, pois um destina-se ao conservadorismo e o outro a transformação. 8 BIBLIOGRAFIA CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia (sobre Marx p. 61 e 62, 173-177). São Paulo: Ática, 2010. ________________. O que é Ideologia Col. Primeiros Passos: 6. São Paulo: Circulo do Livro S. A., 1980. GALLIANO, Guilherme. Introdução à Sociologia. (Sobre Weber p. 72-90; 217-229). São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1981. KONDER, Leandro. O que é Dialética Col. Primeiros Passos: 6. São Paulo: Circulo do Livro S. A., 1981. MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Editora HUCITEC – 5° ed., 1986. WEBER, Max. Ciência e Política: duas vocações. (A política como vocação. p. 55-124). São Paulo. Cultrix, 1993.
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