Monitoração Anestésica [Modo de Compatibilidade]

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Curso de Medicina Veterinária
Universidade Federal do Acre
Prof. Adj. Dr. Yuri Karaccas de Carvalho
Anestesiologia Veterinária
� Procedimento Anestésico
Medicamentos que promovam inconsciência e analgesia
Geralmente associado à Depressão Cardiopulmonar
� Sucesso Anestésico
Escolha de um protocolo analgésico adequado
Adequada perfusão e oxigenação tecidual
Monitoração eficiente
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� Monitoração
1. Circulação, oxigenação, ventilação e temperatura
2. Contínua e registrada em planilha
3. Atenção desde a MPA até a completa recuperação
4. Cuidados semelhantes em situações diferentes
5. Reconhecer os problemas e saná-los rapidamente
� Quais equipamentos são necessários para uma perfeita
monitoração?
1. Adequar aos procedimentos clínicos-cirúrgicos
2. Possibilitar a monitoração cardiopulmonar adequada
�Estágios e planos anestésicos
1. Conjunto de sinais e parâmetros da profundidade anestésica
2. Desenvolvido por Guedel (1937)
3. Válidos para anestesias que possibilitem a hipnose
� Fatores Determinantes
1. Espécie Animal
2. Fármacos utilizados
3. Estado fisiológico do paciente
4. Tipo de intervenção cirúrgica
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� Principais sinais e parâmetros avaliados
1. Reflexo Oculopalpebrais
2. Reflexo Interdigital e digital
3. Reflexo laringotraqueal
4. Reflexo anal
5. Alterações cardiopulmonares
� Estágios Anestésicos
Estágio I: Alerta à perda de consciência
Estágio II: Excitação e delírio
Estágio III: Anestesia Cirúrgica
Estágio IV: Choque bulbar e morte
� Conceito moderno de profundidade anestésica
Plano Superficial
Plano Adequado (Cirúrgico)
Plano Profundo
� Plano Superficial
1. Reflexo palpebral e corneal presentes
2. Bulbo ocular centralizado em nistagmo e pupilas em
mídriase
3. Lacrimejamento presente
4. Miorrelaxamento inadequado
5. Salivação presente
6. Ativação cardiopulmonar
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� Plano Adequado
1. Reflexo palpebral discreto ou ausente e corneal presentes
2. Bulbo ocular rotacionado ou medializado
3. Pupilas em miose
4. Miorrelaxamento adequado
5. Discreta depressão cardiopulmonar
� Plano Profundo
1. Reflexo palpebral e corneal ausentes
2. Bulbo ocular centralizado
3. Pupilas em midríase
4. Intensa depressão cardiopulmonar
5. Apnéia 
6. Marcante hipotensão
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� Objetivo
Certificar e possibilitar uma adequada perfusão tecidual e 
ventilação associada à eficiente oxigenação do sangue arterial 
durante todo o procedimento anestésico
� Métodos
Subjetivos – Semiologia
Objetivos - Equipamentos
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� Métodos Subjetivos – Semiologia
Palpação arterial
Palpação torácica
Estetoscopia
Estetoscopia Esofágica
Espécie FC (bpm)
Cão 70-120
Gato 110-130
Equino 32-44
Grande Ruminante 50-80
Pequeno Ruminante 70-80
Suíno 60-90
Galinha 200-400
� Métodos Subjetivos – Semiologia
1. Palpação arterial
2. Palpação torácica
3. Estetoscopia
4. Estetoscopia Esofágica
Perfusão Tecidual
Palpação do pulso arterial (artérias periféricas)
Tempo de preenchimento capilar (1-2”)
Coloração da mucosa (pálida, rósea, congesta, cianótica)
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� Métodos Objetivos – Equipamentos
1. Pressão Arterial (PA)
2. Avaliação da perfusão tecidual
3. Mensuração das Pressões: Sistólica, Média e Diastólica
4. PAM é mais utilizada (70-100 mmHg)
5. Hipotensão Prolongada
� Vasoconstrição renal
� Perda da auto-regulação cerebral
� Grandes Animais: Deficiência na perfusão muscular
� Métodos Objetivos – Equipamentos
Pressão Arterial (PA) – Métodos Não-invasivos
- Doopler arterial
- Sistema oscilométrico
Vantagens – Fácil execução
- Não há lesão tecidual 
Desvantagens – Imprecisão em hipotensão
- Ineficiência em animais muito pequenos
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� Métodos Objetivos – Equipamentos
Pressão Arterial (PA) – Métodos Invasivos
- Arteriopunção
Vantagens – Precisão em hipotensão
- Monitoração constante
Desvantagens – Exige experiência
- Risco de embolia e infecção
- Hematoma
� Métodos Objetivos – Equipamentos
1. Eletrocardiografia (ECG)
2. Avaliação da atividade elétrica cardíaca
3. Mensuração da frequência e ritmos cardíacos
4. Leitura dinâmica do ECG (verificação de arritmias)
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� Métodos Subjetivos – Semiologia
- Frequência Respiratória
Observação do gradil costal
Estetoscopia
- Amplitude respiratória
Observação
-Oxigenação
Coloração das mucosas
Espécie FR (mpm)
Cão 15-30
Gato 20-30
Equino 8-16
Grande Ruminante 12-30
Pequeno Ruminante 12-25
Suíno 8-25
Coelho 40-60
Cobaia 90-150
� Métodos Objetivos – Equipamento
Pressão Arterial de O2 PaO2 > 60mmHg)
Oximetria de Pulso (SaO2)
�Porcentagem de Oxihemoglobina no sangue arterial
SaO2 % > 90% (PaO2 > 60 mmHg)
�Detecção de hipoxemia antes que ocorra cianose
�Metahemoglobina e carboxihemoglobina mascaram o quadro 
de hipoxemia
�Ineficiência em quadros de hipotensão, vasoconstricção e 
pigmentação das mucosas
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� Métodos Objetivos – Equipamento
Pressão Arterial de CO2 (PaCO2 > 35-45mmHg)
Capnometria (ETCO2) e Capnografia
- Método Invasivo
- Concentração de CO expirada e conformação do ciclo 
respiratório
- Reflete a pressão parcial de CO2 nos alvéolos, clinicamente 
semelhante à PaCO2
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� Métodos Objetivos – Equipamento
Pressão de Gases e Equilíbrio Ácido-Básico
Hemogasometria
�Método Invasivo
� Mensura a PaO2, PaCO2, pH, HCO3- , excesso de bases e 
eletrólitos por colheita de sangue arterial
� Detecção de hipoxemia antes que ocorra a cianose
� Obtenção de valores em qualquer situação fisiológica
� Necessidade de leitor (custo elevado)
� Monitoração em intervalos
� Métodos Objetivos – Equipamento
Evitar alterações de temperatura, a qual influência a taxa 
metabólica.
� Métodos
Termômetro de Mercúrio
Termômetro Digital
Termômetro Esofágico
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� Métodos Objetivos
Avaliar a filtração renal (função renal) e indiretamente perfusão 
tecidual e hidratação.
� Métodos
Sondagem uretral
Valores normais (1-2 mL/Kg/hora)
FANTONI, D.; CORTOPASSI, S.G. Anestesia em Cães e Gatos. 2ª Ed. São
Paulo: Roca, 2010, 632 p.
MASSONE, F. Anestesiologia Veterinária. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008, 592p.
MUIR, W.W.; HUBBELL, J.A.; BEDNARSKI, R.M. Handbook of Veterinary
Anesthesia. Mosby Elsevier: St Louis. 4th Edition. 2007. 643p.
NATALINE, C.C. Teorias e Técnicas em Anestesiologia Veterinária. 1ª Ed,
Porto Alegre: Artmed, 2007.
SPINOSA, H.S.; GÓRNIAK, S.L.; BERNARDI, M.M. Farmacologia Aplicada
à Medicina Veterinária. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011,
848 p.