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RESISTÊNCIA – ART. 329 DO CÓDIGO PENAL Núcleo do tipo ou conduta: a conduta típica vem caracterizada pela oposição ao ato funcional, mediante violência física ou ameaça a funcionário. Bem jurídico protegido: é a proteção da autoridade e do prestígio da função pública. Sujeito ativo: pode ser qualquer pessoa, não sendo necessariamente aquela a quem o ato da autoridade se destine. Sujeito passivo: sujeito passivo é o Estado; secundariamente, o funcionário público que sofre a resistência. Elemento subjetivo - é o dolo. Elemento subjetivo específico: a finalidade de impedir a realização de ato funcional. Classificação doutrinária: crime de forma livre, (pode ser cometido por qualquer meio exercido com violência ou grave ameaça), crime comum, crime monossubjetivo ou de concurso formal, crime formal ou de consumação antecipada, instantâneo e plurissubsistente. Consumação: ocorre com a efetiva violência ou ameaça. Tentativa: a tentativa é perfeitamente admissível. Roubo seguido de resistência: Para um setor da jurisprudência, tal conduta deve ser considerada um desdobramento da violência inerente ao crime patrimonial. No entanto, André Estefam (2011, p. 289) entende que se trata de concurso material de crimes. Resistência qualificada pelo resultado (art. 329, § 1º): ocorre quando em razão da violência, o ato não é realizado. O exaurimento da oposição ativa empregada, isto é aquele que resulta na inexecução do ato, qualifica o crime, sujeitando o agente a uma pena de reclusão, de um a três anos. Concurso material: o § 2º prevê o concurso material de crimes entre a resistência e a violência física, que pode ser lesão corporal ou homicídio. Ação penal: a ação é de iniciativa pública incondicionada. Trata-se de infração de menor potencial ofensivo, nesse caso a competência de julgamento é dos Juizados Especiais Criminais. Na figura qualificada, a pena é de reclusão, de um a três anos. O rito cabível é o comum (art. 395 a 399 e 531 a 538 do CP).
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