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BIOFISICA RENAL APRESENTAÇÃO

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BIOFISICA E O SISTEMA EXCRETOR
PROF. MARCOS ALMEIDA
A FISICA NA EXCREÇÃO RENAL
O Rim e a Excreção : É o conjunto de mecanismos fisiológicos utilizados para a remoção de substâncias inúteis ou prejudiciais ao organismo, que resultam do metabolismo. 
É também responsável pela regulação da concentração dos íons e controle do volume de água no organismo.
Anatomicamente, distinguimos três regiões:
- cápsula fibrosa
- camada cortical
- camada medular
Ureteres: São dois tubos que ligam os rins à bexiga, originados da pelve renal. Esses dois tubos são responsáveis pela condução de urina da pelve à bexiga. Os ureteres possuem paredes musculares possibilitando 
aumento do 
seu diâmetro.
Bexiga: É uma espécie de bolsa que funciona como reservatório, capaz de armazenar quase 1,5 litro de urina, porém reserva em 
média 200 cm3.
Na mulher fica ‘
na frente do útero,
 no homem fica na 
frente da próstata.
Uretra: Compreende um canal que conduz a urina da bexiga para o meio exterior. Na mulher, 3 cm de comprimento e é exclusiva do sistema urinário. 
No homem, 
canalizar a urina,
 também conduz 
o sêmen para o exterior.
A formação da urina: no interior dos rins, o sangue circula nos capilares, que constituem o glomérulo, a uma alta pressão, fazendo com que ocorra a passagem de água e substâncias dissolvidas através de suas paredes. Estas substâncias são captadas pela cápsula de Bowmann do túbulo, o que recebe o nome de filtração glomerular.
CIRCULAÇÃO URINARIA
A camada cortical do rim, é constituída principalmente por néfrons corticais, que tem os túbulos coletores menores que os néfrons localizados mais próximos da região medular, chamados néfron justa medulares.
A camada medular é constituída principalmente pelos longos túbulos coletores de urina, 
que se juntam em 
túbulos maiores 
até se constituírem 
na pelve renal.
O glomérulo tem a função de filtrar o
sangue enquanto o sistema de túbulos coletores absorve parte do líquido filtrado nos glomérulos. Os túbulos também podem 
secretar diversas 
substâncias, 
conforme as
necessidades 
do organismo.
FILTRAÇÃO GLOMERULAR: A filtração do plasma nos glomérulos obedece às diferenças de pressão no glomérulo. A P. nas artérias arqueadas é de 100 mmHg. As duas áreas de resistência ao fluxo renal através do néfron são as arteríolas aferente e eferente. A pressão de 100 mmHg na A.A, cai para 60 nos capilares do glomérulo, o que favorece a saída do filtrado do plasma para a cápsula de Bowman( 18 mmHg)
Néfrons: São unidades fundamentais dos rins feitos de duas partes principais: túbulo Renal e Glomérulo.
 
Como funcionam os rins: 
O sangue chega ao rim através da artéria renal, interior do órgão, originando grande número de arteríolas aferentes, onde cada uma ramifica-se no interior da cápsula de Bowman do néfron, formando um enovelado de capilares denominado glomérulo de Malpighi.
O sangue arterial é conduzido sob alta pressão nos capilares do glomérulo. Essa pressão, que normalmente é de 70 a 80 mmHg, tem intensidade suficiente para que 
parte do plasma 
passe para a 
cápsula de 
Bowman, processo 
denominado filtração. 
Essas substâncias extravasadas para a cápsula de Bowman constituem o filtrado glomerular, que é semelhante, em composição química, ao plasma sanguíneo, com a diferença de que não possui proteínas, incapazes de atravessar os 
capilares 
glomerulares.
OBS: A membrana capilar glomerular tem poros de aproximadamente 30 angstroms de diâmetro e, portanto, partículas de maiores dimensões, podem atravessar esses poros.
Fatores que afeta a filtração glomerular:
- O fluxo sanguíneo renal aumentado pode aumentar o coeficiente de filtração e a quantidade final de urina
produzida. 
- O grau de vasoconstrição das
arteríolas aferentes dos glomérulos faz variar a pressão glomerular e conseqüentemente a fração de filtração glomerular.
REABSORÇÃO TUBULAR: O filtrado glomerular que alcança os túbulos do néfron flui através do túbulo proximal, alça de Henle, 
túbulo distal e 
canal coletor, até 
atingir a pelve renal.
SECREÇÃO TUBULAR: A secreção tubular atua em direção oposta à reabsorção. As substâncias são
transportadas do interior dos capilares para a luz dos 
túbulos,
 de onde são 
eliminadas
 pela urina.
A CIRCULAÇÃO RENAL
Os rins ainda produzem a renina, enzima que estimula a secreção de um hormônio capaz de elevar a pressão arterial quando ela cai bruscamente. Mas, se não funcionam como deveriam, há uma sobra de renina, o que resulta na hipertensão doença que deve ser investigada também pelo nefrologista. É que esse mal silencioso danifica 
todos os vasos do corpo 
os renais não são 
exceção. E daí a situação 
se agrava cada vez mais.
doenças do sistema urinário:
- Glomerulonefrite (inflação dos glomérulos do rim).
- Insulficiência Renal 
- Doença do Rim Policístico 
- Proteinúria (deficiência no funcionamento dos rins).
- Incontinência Urinária (dificuldade ou falta total do controle da bexiga)
O que é cálculo renal: A litíase, nefrolitíase, são comumente conhecidos os cálculos renais, uma desordem causada por uma estrutura cristalina 
que se forma nas
 várias partes do 
trato urinário. 
COMO FUNCIONA A HEMODIÁLISE? 
A hemodiálise é feita com a ajuda de um dialisador (capilar ou filtro). O dialisador é formado por um conjunto de pequenos tubos. Durante a diálise, parte do sangue é retirado, passa através da linha arterial do dialisador onde o sangue é filtrado e retorna ao paciente pela linha venosa. Atualmente, tem havido um grande progresso em relação à segurança e a eficácia das máquinas de diálise, tornando o tratamento bastante seguro. Existem alarmes que indicam qualquer alteração que ocorra no sistema (detectores de bolhas, alteração de temperatura e do fluxo do sangue, etc.) 
MAQUINA DE DIALISE
CUIDADOS COM O SISTEMA EXCRETOR:
- beba muita água;
- não retenha urina;
- não exagere no sal;
- não exagere no açúcar;
- potássio- rins debilitados;
-o café e o álcool;

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