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Aprendizagem e controle motor00

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso de Graduação em Educação Física
Blenda de Jesus Tobias 
A Importância da aplicação de testes em crianças, adolescentes e idosos.
	Nova Friburgo, 13 de junho de 2018.
Introdução:
O desenvolvimento motor está relacionado a idade cronológica que, por sua vez, possibilita ou impossibilita determinada ação.
O desenvolvimento motor se inicia na maturação orgânica e é aperfeiçoado devido as condições ambientais e sociais do indivíduo. É na infância, particularmente, no início do processo de escolarização, que ocorre um amplo incremento das habilidades motoras, que possibilita à criança um amplo domínio do seu corpo em diferentes atividades, como: saltar, correr, rastejar, chutar uma bola, arremessar um arco, equilibrar-se num pé só, escrever, entre outras. 
Dentro desta concepção, a avaliação motora deve ser rotina para possibilitar um melhor diagnóstico da criança, adolescente e idoso para que haja um conhecimento mais aprofundado de suas possibilidades e limitações reais. 
Objetivo:
A importância da avaliação motora em crianças e adolescentes
Estudos que fazem análise das variáveis relacionadas ao crescimento, composição corporal e ao desempenho motor são de grande importância. Pois suas interações podem constituir em indicadores dos níveis de saúde e qualidade de vida de uma população. (GUEDES, GUEDES, 1993; PAULA, 2002; ROMAN, 2004; SERAS SUELO JUNIOR, 2005).
O desenvolvimento motor na infância caracteriza-se pela aquisição de um amplo espectro de habilidades motoras, que possibilita a criança um amplo domínio do seu corpo em diferentes posturas (estáticas e dinâmicas), locomover-se pelo meio ambiente de variadas formas (andar, correr, saltar, etc.) e manipular objetos e instrumentos diversos (receber uma bola, arremessar uma pedra, chutar, escrever, etc.). Essas habilidades básicas são requeridas para a condução de rotinas diárias em casa e na escola, como também servem a propósitos lúdicos, tão característicos na infância. A cultura requer das crianças, já nos primeiros anos de vida e particularmente no início de seu processo de escolarização, o domínio de várias habilidades.
Essa relação de interdependência entre as fases de habilidades básicas e de habilidades especializadas denota a importância das aquisições motoras iniciais da criança, que atende não só as necessidades imediatas na 1ª e 2 ª infância, como traz profundas implicações para o sucesso com que habilidades específicas são adquiridas posteriormente.
Para Guedes e Guedes (1997), os maus hábitos alimentares e falta de atividade física, podem provocar o aumento de muitas doenças. No qual não se deve admitir que crianças e adolescentes apresentem níveis de crescimento abaixo do esperado ou que a gordura corporal seja acima dos limites aceitáveis. De acordo com os autores, os pesquisadores da área da saúde demonstram grande interesse em investigar os níveis de aptidão física relacionado à saúde na população jovem.
Uma vez que o desempenho motor é um importante requisito no repertório de conduta motora de crianças e adolescentes, tornando-se essencial para a participação em programas sistematizados de atividade física. Segundo Oliveira e Arruda, a aptidão física se constitui, “em um indicador fundamental do nível de saúde individual e comunitário, além de possuir reconhecida associação entre os hábitos de atividade física, o estado de saúde e o bem estar”. Na atualidade a aptidão física divide-se em dois conceitos: saúde e desempenho motor. O primeiro refere-se a demandas energéticas que possibilitam desenvolver as atividades do cotidiano com vigor, proporcionando um menor risco de desenvolver doenças ou condições crônico-degenerativas. Tendo como componentes de mensuração influenciados pelas atividades físicas habituais: a resistência cardiorrespiratória (capacidade de continuar ou prosseguir em atividades extenuantes que envolvem grandes grupos musculares por período de tempo prolongado), aptidão musculo esqueléticas (formada pela flexibilidade, força muscular e resistência muscular) e a composição corporal (índices de gordura corporal e distribuição da gordura subcutânea). 
No segundo temos a aptidão física relacionada às habilidades esportivas ou performance motora que contribuem para o desempenho das tarefas especificas, seja no trabalho ou nos esportes (NIEMAN, 1999; NAHAS 2001). 
Desenvolvimento motor na velhice:
A noção de que o papel das experiências motoras iniciais é importante para o desenvolvimento humano tem sido amplamente disseminada e documentada. Entretanto, poder-se dizer que se o movimento é primordial nas etapas iniciais da vida, durante o envelhecimento ele é imprescindível. Isto se deve à necessidade do idoso em adaptar-se ao corpo em envelhecimento, o que reflete de forma marcante no grau de autonomia/independência desses indivíduos.
Mesmo que o desenvolvimento seja entendido como uma mudança no comportamento motor aprimorado ao longo da vida, ele é, muitas vezes, atrelado a uma noção de mudança (positiva) de um estado para outro qualitativamente melhor, mais organizado e com ganhos de performance. 
A terceira idade é uma fase da vida caracterizada por diversas alterações, que se verificam a vários níveis. O declínio nos níveis de atividade física habitual para idoso contribui para a manifestação de diversas doenças, como consequência a perda da capacidade funcional. A degeneração que se verifica, ao nível das capacidades dos vários sistemas fisiológicos, diminui a capacidade de desempenho das atividades comuns do dia a dia trazendo para o idoso não ativo a falta de autonomia.
Avaliação motora 
Mediante a aplicação de testes, fica evidente que existem aspectos qualitativos das funções intelectuais e funcionais do organismo humano que permanecem inacessíveis. É inegável, apesar dessas restrições, que os testes são muito úteis, pois permitem apreciar, com margem de erro muito pequena, a importância dos dados por eles detectados, tanto para populações normais como para aquelas que apresentam perturbações de desenvolvimento de maneira geral. Para tanto, não é utilizado um único teste, mas uma bateria de testes, a fim de examinar o indivíduo sob todos os ângulos.
O padrão de crescimento e comportamento motor humano, que se modifica pela vida e pelo tempo, e a grande quantidade de influências que os afetam, constituem fomento para diferentes teorias científicas e sustentam a evolução de estudos que se caracterizam pelas técnicas de pesquisa e pelos meios utilizados na obtenção de dados, que são elaborados e discutidos como forma de elucidar os diferentes caminhos que perfazem a existência do homem e suas evoluções físicas, orgânicas, cognitivas e psicológicas. Conceitos, ilustrações e teorias adicionam ao contexto a estrutura necessária para que tais estudos possam legitimar-se e oferecer fundamentos fidedignos sobre as hipóteses que pretendem estabelecer e discutir. É importante lembrar que o caráter estatístico de nível normal de referência dos testes não engloba o mesmo valor para todas as populações, tendo em vista os aspectos afetivos e sociais.
As formas de avaliar a motricidade humana do idoso podem ser diversas; no entanto, nenhuma é perfeita nem engloba holisticamente todos os aspectos do desenvolvimento. A escolha e o manejo de um instrumento de avaliação estarão condicionados por diversos fatores, como formação e experiência profissional, manuseio do material, aplicação prática, população, interpretação dos resultados, informe correspondente, entre outros, que devem ser integrados com outras informações (dados pessoais, exame médico, etc.).
https://www.passeidireto.com/arquivo/37376632/a-importancia-da-avaliacao-motora-em-criancas
http://www.mackenzie.br/fileadmin/Editora/REMEF/Remef_6.3/Artigo_14.pdf
http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2010/05/desenvolvimento-motor-e-transtornos-de-coordenacao.pdf
TESTES ROSA NETO PARA IDOSOS
https://www.larpsi.com.br/media/mconnect_uploadfiles/c/a/cap_01_11_.pdfhttp://www.motricidade.com.br/pdfs/emti/Manual-EMTI-de-aplicacao-dos-testes-em-material.pdf
Bibliografia
ROSA NETO, F. Avaliação da psicomotricidade. In: MATSUDO, S. M. Avaliação do idoso. Londrina: Midiograf, 2004.

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