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Válida a partir de edição ABNT NBRNORMA BRASILEIRA ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 24 páginas 15253 Segunda 13.11.2014 13.12.2014 Perfis de aço formados a frio, com revestimento metálico, para painéis estruturais reticulados em edificações — Requisitos gerais Profiles of cold-formed steel, coated metal, structural panels for lattices in buildings — General requirements 77.140.70 05227-2 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) © ABNT 2014 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br ii ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) Prefácio ................................................................................................................................................v 1 Escopo ................................................................................................................................1 2 Referências normativas .....................................................................................................1 3 Termos e definições ...........................................................................................................1 4 Símbolos .............................................................................................................................7 4.1 Letras romanas maiúsculas ..............................................................................................7 4.2 Letras romanas minúsculas ..............................................................................................7 4.3 Letras gregas minúsculas .................................................................................................8 5 Requisitos do processo .....................................................................................................9 5.1 Materiais e revestimentos da bobina ...............................................................................9 5.2 Propriedades mecânicas ...................................................................................................9 5.3 Espessura da bobina .........................................................................................................9 5.4 Tolerâncias das chapas e bobinas .................................................................................10 6 Classificação ....................................................................................................................10 6.1 Tipos de perfis ..................................................................................................................10 6.2 Dimensões ........................................................................................................................12 6.2.1 Espessuras .......................................................................................................................12 6.2.2 Comprimento ....................................................................................................................12 6.2.3 Outras dimensões ............................................................................................................12 6.2.4 Geometria ..........................................................................................................................13 6.2.5 Método de ensaio para a determinação das grandezas dimensões ...........................14 7 Identificação e acondicionamento ..................................................................................14 7.1 Identificação .....................................................................................................................14 7.2 Forma de identificação ....................................................................................................14 7.3 Aspectos visuais ..............................................................................................................15 7.4 Acondicionamento ...........................................................................................................15 8 Inspeção ............................................................................................................................15 8.1 Quantidade de perfis da amostra ...................................................................................15 8.2 Inspeção visual .................................................................................................................15 8.3 Inspeção dimensional ......................................................................................................16 8.4 Inspeção das propriedades mecânicas .........................................................................16 8.5 Inspeção da massa de revestimento ..............................................................................16 8.6 Certificado de qualidade do material .............................................................................16 9 Aceitação e rejeição .........................................................................................................16 Anexo A (normativo) Determinação das grandezas dimensionais – Método de ensaio ..............17 A.1 Objetivo .............................................................................................................................17 A.2 Aparelhagem ....................................................................................................................17 A.3 Corpos de prova ...............................................................................................................17 A.4 Preparação dos corpos de prova ...................................................................................17 A.5 Procedimento para determinar as grandezas dimensionais, conforme o tipo de perfil, e caracterização do revestimento da galvanização ...........................18 iii ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Sumário Página Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) Tabelas Tabela 1 – Revestimento mínimo .......................................................................................................9 Tabela 2 – Tipos e denominações de perfis comerciais ................................................................10 Tabela 3 – Perfis especiais e utilização ...........................................................................................11 Tabela 4 – Dimensões e tolerâncias dos perfis ..............................................................................12 Tabela 5 – Tamanho de amostra para inspeção (conformação contínua) ...................................15 Figuras Figura 1 – Componentes de painel de parede utilizando perfis U e Ue .........................................4 Figura 2 – Componentes de painel de paredeutilizando perfis Ue (sistemas de encaixes estampados) .......................................................................................................................5 Figura 3 – Componentes de um painel de entrepiso .......................................................................6 Figura 5 – Perfil do tipo guia U ........................................................................................................10 Figura 6 – Perfil do tipo guia Ue .......................................................................................................10 Figura 7 – Perfil do tipo montante M ...............................................................................................10 Figura A.1 – Significado da grandeza α ...........................................................................................18 Figura B.1 – Perfil U simples ............................................................................................................21 Figura B.2 – Perfil U enrijecido ........................................................................................................22 A.5.1 Espessuras da chapa revestida do perfil .......................................................................18 A.5.2 Grandezas .........................................................................................................................18 A.5.2.1 Angulares (α) ....................................................................................................................18 A.5.2.2 Dimensões lineares ..........................................................................................................18 A.5.3 Galvanização ....................................................................................................................20 A.6 Expressão dos resultados ...............................................................................................20 A.7 Relatório de ensaio ..........................................................................................................20 Anexo B (informativo) Tabelas de dimensões, massa e propriedades geométricas de perfis U simples e U enrijecidos ................................................................................21 iv ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor. A ABNT NBR 15253 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Siderurgia (ABNT/CB-28), pela Comissão de Estudo de Produtos Longos (CE-28:000.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 23.06.2014 a 21.08.2014, com o número de Projeto ABNT NBR 15253. Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15253:2005), a qual foi tecnicamente revisada. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope This Standard establishes minimum requirements for cold-formed steel profiles with metallic coated, for light steel framing. v ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) Perfis de aço formados a frio, com revestimento metálico, para painéis estruturais reticulados em edificações — Requisitos gerais 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos gerais e métodos de ensaios para os perfis de aço formados a frio, com revestimento metálico, para painéis reticulados utilizados em edificações e destinados à execução de paredes com função estrutural, estruturas de entrepisos, estruturas de telhados e de fachadas das edificações (light steel framing). 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 6355, Perfis estruturais de aço formados a frio – Padronização ABNT NBR 6673, Produtos planos de aço – Determinação das propriedades mecânicas à tração ABNT NBR 7008-1, Chapas e bobinas de aço revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contínuo de imersão a quente – Parte 1: Requisitos ABNT NBR 7008-3, Chapas e bobinas de aço revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contínuo de imersão a quente – Parte 3: Aços estruturais ABNT NBR 7013, Chapas e bobinas de aço revestidas pelo processo contínuo de imersão a quente – Requisitos gerais ABNT NBR 7397, Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente – Determinação da massa do revestimento por unidade de área – Método de ensaio ABNT NBR 14762, Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio ABNT NBR 15578, Bobinas e chapas de aço revestidas com liga 55 % alumínio-zinco pelo processo contínuo de imersão a quente – Especificação 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições: 3.1 painel reticulado sistema plano constituído de componentes discretos, representados por perfis de aço solidarizados entre si, podendo ou não ser associados a componentes de vedação (Figuras 1 e 2) ABNT NBR 15253:2014NORMA BRASILEIRA 1© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) 3.2 elemento parte constituinte de um perfil formado a frio: mesa, alma, enrijecedor e outros 3.3 entrepiso conjunto de componentes de construção, com ou sem espaços vazios, compreendido entre a parte inferior do forro de um pavimento e a parte superior do piso do pavimento imediatamente superior (Figura 3) 3.4 espessura espessura da chapa de aço que constitui o perfil, sem o revestimento metálico, representado pela letra t 3.5 espessura nominal espessura da chapa de aço que constitui o perfil, incluindo o revestimento, representadopela letra tn 3.6 lote conjunto de perfis de mesmas dimensões nominais, mesmo material (conforme certificado de qualidade da matéria-prima) e fabricados sob condições similares de produção 3.7 amostra parte do lote destinada à inspeção 3.8 aço com qualificação estrutural aço produzido com base em especificação que o classifica como estrutural e estabelece a composição química e as propriedades mecânicas 3.9 bloqueador perfil utilizado horizontalmente no travamento lateral de montantes e vigas (Figura 2) 3.10 perfil enrijecedor de alma perfil utilizado verticalmente no apoio de vigas (Figura 3) 3.11 guia ou guia enrijecida perfil utilizado como base e topo de painéis de paredes, como encabeçamento de painéis de entrepisos e de telhados e aberturas em painéis de parede (Figuras 1, 2 e 3) 3.12 montante perfil utilizado verticalmente na composição de paredes (Figuras 1, 2 e 3) 3.13 ripa perfil onde se apoiam as telhas, suportado pelos caibros (Figura 4) 2 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) 3.14 guia de entrepiso perfil utilizado para encabeçamento de painéis de entrepisos 3.15 terça perfil que suporta os caibros e transmite o carregamento para as tesouras. As terças são peças horizontais colocadas na direção perpendicular às tesouras, recebendo o nome de cumeeiras quando são colocadas na parte mais alta do telhado (cume) e de contrafrechal quando colocadas na parte mais baixa do telhado (Figura 4) 3.16 viga perfil ou composição de perfis utilizados horizontalmente para transmitir forças (Figura 3) 3.17 verga perfil utilizado horizontalmente no limite superior das aberturas (portas, janelas e outras) (Figuras 1 e 2) 3 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) Guia superior do painel: perfil U Verga: dois perfis Ue Guia na borda superior da abertura: perfil U Guia na borda inferior da abertura: perfil U Guia inferior do painel: perfil U Montante: perfil Ue Figura 1 – Componentes de painel de parede utilizando perfis U e Ue 4 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) Verga: treliçada ou com perfil Ue Bandeira para ajuste de vão das aberturas Guia enrijecida na borda inferior da abertura: perfil Ue Guia enrijecida inferior do painel: perfil Ue Guia enrijecida na borda superior da abertura: perfil Ue Bloqueador Montante: perfil Ue Figura 2 – Componentes de painel de parede utilizando perfis Ue (sistemas de encaixes estampados) 5 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) Montante do painel: perfil Ue Guia inferior do painel: perfil U Perfil enrijecedor de alma Guia de entrepiso: perfil U Guia superior do painel: perfil U Viga do entrepiso: perfil Ue cuja alma está alinhada com as almas dos montantes Montante do painel: perfil Ue Figura 3 – Componentes de um painel de entrepiso Ripa Caibro Terça Tesoura Figura 4 – Componentes de uma estrutura de cobertura 6 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) 4 Símbolos No que se refere aos perfis estruturais de aço formados a frio abordados por esta Norma, os símbolos e seus respectivos significados são apresentados em 4.1 a 4.3. 4.1 Letras romanas maiúsculas A – área da seção transversal do perfil Cw – constante de empenamento da seção transversal do perfil CG – centroide da seção transversal do perfil CT – centro de torção da seção transversal do perfil D – largura nominal do enrijecedor de borda do perfil I1 – momento de inércia da seção transversal do perfil em relação ao eixo principal de maior inércia (eixo 1) I2 – momento de inércia da seção transversal do perfil em relação ao eixo principal de menor inércia (eixo 2) Ix – momento de inércia da seção transversal do perfil em relação ao eixo x Iy – momento de inércia da seção transversal do perfil em relação ao eixo y Ixy – produto de inércia (momento centrífugo) em relação ao sistema de eixos x-y It – momento de inércia à torção uniforme da seção transversal do perfil L – comprimento do perfil Wx – módulo de resistência elástica da seção transversal do perfil em relação ao eixo x Wy – menor módulo de resistência elástica da seção transversal do perfil em relação ao eixo y 4.2 Letras romanas minúsculas a – largura da parte plana da alma am – largura da alma referente à linha média da seção b – largura da parte plana da aba ou mesa bf – largura nominal da mesa ou aba bm – largura da aba ou mesa referente à linha média da seção br – dimensão nominal do elemento em contato com o plano de referência bw – largura nominal da alma c – largura da parte plana do enrijecedor de borda 7 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) cm – largura do enrijecedor de borda referente à linha média da seção ea – desvio do esquadro da alma nas extremidades do perfil em – desvio do esquadro das mesas nas extremidades do perfil m – massa do perfil por unidade de comprimento ri – raio interno de dobramento rm – raio de dobramento referente à linha média da seção rx – raio de giração da seção transversal do perfil em relação ao eixo x ry – raio de giração da seção transversal do perfil em relação ao eixo y r0 – raio de giração polar da seção transversal do perfil em relação ao centro de torção r2 – raio de giração da seção transversal do perfil em relação ao eixo principal de menor inércia (raio de giração mínimo do perfil) t – espessura da chapa, excluindo revestimentos tn – espessura nominal da chapa, igual à soma das espessuras da chapa de aço e do revestimento metálico (tn = t + tr). Para chapa de aço sem revestimento, tn = t tr – espessura do revestimento metálico xg – distância do centroide à face externa do perfil, na direção do eixo x yg – distância do centroide à face externa do perfil, na direção do eixo y x0 – distância do centro de torção ao centroide, na direção do eixo x y0 – distância do centro de torção ao centroide, na direção do eixo y4.3 Letras gregas minúsculas α – ângulo formado por elementos adjacentes do perfil αp – menor ângulo formado entre o eixo x e o eixo principal de maior inércia δh – flecha do perfil no plano da mesa ou aba δv – flecha do perfil no plano da alma θ – ângulo de torção do perfil 8 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) 5 Requisitos do processo 5.1 Materiais e revestimentos da bobina Para a fabricação dos perfis estruturais formados a frio, devem ser empregadas bobinas de aço revestidas com zinco ou liga alumínio-zinco pelo processo contínuo de imersão a quente, conforme ABNT NBR 7008-1, ABNT NBR 7008-3 e ABNT NBR 15578. As massas mínimas de revestimento são apresentadas na Tabela 1. Tabela 1 – Revestimento mínimo Tipo de revestimento Perfis estruturais Massa mínima do revestimento a g/m2 Denominação do revestimento conforme as seguintes normas Zincado por imersão a quente 275 (ABNT NBR 7008-1) Z275 (ABNT NBR 7008-1) Alumínio-zinco por imersão a quente 150 (ABNT NBR 15578) AZ150 (ABNT NBR 15578) a A massa mínima refere-se ao total nas duas faces (média do ensaio triplo). Os perfis de aço com revestimento metálico devem ser fornecidos com tratamento superficial químico ou orgânico. O revestimento do perfil deve ser: homogêneo, sem fissuras, sem descontinuidades ou defeitos que afetem o seu uso. A resistência à corrosão do produto tem relação direta com a massa e o tipo de revestimento. Tais condições devem ser levadas em consideração na escolha do revestimento. O tipo e a massa de revestimento, respeitados os mínimos indicados nesta Norma, devem ser estabelecidos entre o comprador e o fabricante do perfil. 5.2 Propriedades mecânicas Para a produção dos perfis formados a frio para estrutura, o aço deve ter qualidade estrutural com resistência ao escoamento mínima de 230 MPa, conforme a ABNT NBR 7008-3 ou a ABNT NBR 15578, e ainda atender aos requisitos da ABNT NBR 14762. 5.3 Espessura da bobina 5.3.1 As bobinas que constituem a matéria-prima para a fabricação dos perfis devem ter a espessura nominal (tn) mínima de 0,80 mm, exceto as ripas, devendo ser respeitados os requisitos mínimos de qualidade e segurança. Para espessura nominal (tn) máxima, fica estabelecido o valor de 3,0 mm. 5.3.2 O dimensionamento dos perfis estruturais deve ser realizado utilizando-se a espessura (t) da chapa de aço que constitui o perfil. 9 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) 5.4 Tolerâncias das chapas e bobinas As tolerâncias das chapas e bobinas devem atender aos requisitos da ABNT NBR 7013. 6 Classificação 6.1 Tipos de perfis A denominação dos tipos de perfis de aço e as suas aplicações estão estabelecidas na Tabela 2. Tabela 2 – Tipos e denominações de perfis comerciais Tipo Denominação Descrição Utilização Guia U Figura 5 Composição de paredes, lajes secas, coberturas e revestimentos Ue Figura 6 Composição de paredes, lajes secas, coberturas e revestimentos (sistema de encaixes estampados) Montante M Figura 7 Composição de paredes, lajes secas, coberturas e revestimentos t n bf b w α α Figura 5 – Perfil do tipo guia U tfbf bf1 b w α α D D Figura 6 – Perfil do tipo guia Ue tfbf bf1 b w α α D D Figura 7 – Perfil do tipo montante M 10 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) Os perfis especiais com suas seções transversais, suas designações e utilização estão definidos na Tabela 3. Tabela 3 – Perfis especiais e utilização Dimensões em milímetros Seção transversal Denominação ABNT NBR 6355 Utilização bf b w t n U simples U bw x bf x tn Guia Ripa Bloqueador Guia de entrepiso Terça bf b w t n D U enrijecido Ue bw x bf x D x tn Bloqueador Enrijecedor de alma Montante Verga Viga Terça Guia enrijecida (sistema com encaixes estampados) bf b w t n D Cartola Cr bw x bf x D x tn Ripa t n bf1 bf2 Cantoneira de abas desiguais L bf1 x bf2 x tn Cantoneira 11 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) 6.2 Dimensões 6.2.1 Espessuras As chapas planas de aço revestidas, as quais constituem a matéria-prima para a fabricação dos perfis, devem ter a espessura tn mínima de 0,80 mm, exceto as ripas, já incluso o revestimento metálico, determinado conforme Anexo A. 6.2.2 Comprimento Os perfis devem ter tolerância do seu comprimento como consta na Tabela 4. 6.2.3 Outras dimensões A Tabela 4 indica as demais dimensões dos perfis, com as respectivas tolerâncias. Tabela 4 – Dimensões e tolerâncias dos perfis Tipo Desenho Denominação Dimensões (mm) e tolerâncias (+/-) bf bf1 a bw a D a α a b δv e δh f g θ h L c d e Guia Figura 1 U 90 39,0 1,00 n.a. 92,0 1,00 n.a. 90° 2° L/1000 1°/ metro i +10mm U 140 39,0 1,00 142,0 1,00 U 200 39,0 1,25 202,0 1,25 Figura 2 Ue 90 39,0 1,00 41,0 1,00 90,0 1,00 12,0 1,00 90° 2° Ue 140 39,0 1,00 41,0 1,00 140,0 1,00 12,0 1,00 Ue 200 39,0 1,25 41,0 1,25 200,0 1,25 12,0 1,00 Montante Figura 3 M 90 39,0 1,00 41,0 1,00 90,0 1,00 12,0 1,00 90° 2° M 140 39,0 1,00 41,0 1,00 140,0 1,00 12,0 1,00 M 200 39,0 1,25 41,0 1,25 200,0 1,25 12,0 1,00 Para todos os tipos de perfis, conforme a Figura 11, tem-se: Tipo Variável Parâmetro Tolerância Esquadro de extremidade j Plano de alma (ea) Qualquer + – bw/100 Plano de mesas ou abas (em) Qualquer + – bf/100 Para perfis não contemplados nesta tabela, aplicar o descrito na ABNT NBR 6355. a A tolerância é verificada em qualquer seção transversal do perfil, distante no mínimo 100 mm das extremidades. b Ver Figura 8. c O comprimento é medido no centro do maior elemento do perfil. d Comprimento usualmente comercializado para perfis: 3 m e 6 m. e Comprimento especificado pelo consumidor. f Ver Figura 9. g Para comprimentos acima de 6 m, essa tolerância pode ser acordada entre produtor e consumidor. h Para verificar a torção, o perfil é posicionado sobre uma superfície plana, ajustando uma das extremidades ao plano de referência e medindo o ângulo de torção na outra extremidade, conforme Figura 10. i A tolerância de 1°/metro é equivalente a (0,017 br)/metro, sendo br a dimensão nominal do elemento em contato com o plano de referência (bw ou bf), conforme Figura 10. j Ver Figura 11. 12 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todosos direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) 1 2 12 Figura 8 – Ângulo formado por elementos adjacentes L wb vδ L hδ fb Figura 9 – Flecha do perfil θ θ plano de referência b = b b = br fr w Figura 10 – Torção do perfil asem ad onalPamla ad onalP ae wb fb me Figura 11 – Esquadro de extremidade do perfil 6.2.4 Geometria 6.2.4.1 Seção transversal As Figuras 5 a 7 e a Tabela 3 estabelecem as seções transversais de cada tipo de perfil. 6.2.4.2 Aberturas nos perfis Aberturas sem reforços devem ter bordas arredondadas e dimensões máximas de 115 mm de comprimento e 38 mm de largura. O maior eixo da abertura deve coincidir com o eixo longitudinal central da alma do perfil (ver Figura 12). A distância entre centros de furos sucessivos deve ser no mínimo igual a 600 mm; a distância entre a extremidade do perfil e o centro do primeiro furo deve ser no mínimo de 300 mm; a distância entre a extremidade de uma abertura e a face lateral do apoio da viga deve ser de no mínimo 250 mm (ver Figura 12). 13 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) Dimensões em milímetros Ver detalhe 300 (mín.) 300 (mín.)600 (mín.) (Passo) Detalhe da furação 115 (máx.) 38 (m áx .) Figura 12 – Aberturas nos perfis Aberturas com outras geometrias e dimensões podem ser executadas nos perfis, desde que devidamente consideradas no dimensionamento. 6.2.5 Método de ensaio para a determinação das grandezas dimensões Os procedimentos para a determinação das grandezas dimensionais encontram-se no Anexo A. 7 Identificação e acondicionamento 7.1 Identificação A identificação dos perfis deve conter as seguintes inscrições: a) marca e/ou identificação do fabricante; b) identificação do lote de produção (indicação para rastreabilidade); designação do revestimento, conforme Tabela 1; c) designação do perfil, conforme Tabela 4; d) espessura nominal da chapa de aço, expressa em milímetros; e) referência a esta Norma, incluindo o ano de publicação; f) outros dados, quando solicitados. 7.2 Forma de identificação Os dados indicados em 7.1 devem ser pintados ou gravados de forma indelével nos perfis com comprimento superior ou igual a 2,40 m. Para os perfis com comprimento inferior a 2,40 m, outras formas de identificação também são aceitas, desde que acordado entre o fabricante e o consumidor. 14 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) 7.3 Aspectos visuais Os perfis devem estar isentos de defeitos que possam comprometer a sua eficiência estrutural e não podem apresentar rebarbas de corte, marcas profundas de ferramentas, manchas e amassados em geral. 7.4 Acondicionamento Os perfis devem ser acondicionados de forma a não sofrerem danos em seu manuseio e transporte. 8 Inspeção 8.1 Quantidade de perfis da amostra O tamanho da amostra para inspeção deve seguir o prescrito nas Tabelas 5 e 6, sendo o lote expresso em unidades de perfil com mesma denominação e proveniente de uma mesma fábrica. O local e o momento da inspeção devem ser acordados entre o fornecedor e o comprador previamente, sendo possível retirar as amostras no fabricante, no comércio ou no canteiro de obras. Tabela 5 – Tamanho de amostra para inspeção (conformação contínua) Tamanho do lote Tamanho da amostra 2 a 50 2 51 a 500 3 501 a 3 200 5 O tamanho do lote de inspeção não pode ser maior que 3 200 perfis. Tabela 6 – Tamanho de amostra para inspeção (dobramento em prensa dobradeira) Tamanho do lote Tamanho da amostra 2 a 25 2 26 a 150 3 151 a 1 200 5 O tamanho do lote de inspeção não pode ser maior que 1 200 perfis. 8.2 Inspeção visual Os perfis, no todo ou por amostragem, devem ser inspecionados de acordo com 7.1 a 7.3, rejeitando- se apenas os perfis que não atenderem a estes requisitos. 15 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) 8.3 Inspeção dimensional Os perfis, por amostragem, conforme definido em 8.1, devem ser submetidos à verificação dos requisitos da Seção 6. 8.4 Inspeção das propriedades mecânicas As propriedades mecânicas conforme 5.2 devem ser comprovadas por meio do certificado de qualidade da matéria-prima, ou por ensaio do aço do perfil após conformação. Nesse último caso, para determinar as propriedades mecânicas, os corpos de prova devem ser retirados do elemento mais largo do perfil, ao longo de seu eixo longitudinal. Para determinação da área da seção transversal do corpo de prova, deve-se remover a espessura do revestimento, considerando-se somente a espessura do metal-base. 8.5 Inspeção da massa de revestimento A massa de revestimento conforme 5.1 deve ser comprovada por meio do certificado de qualidade da matéria-prima ou por ensaio do aço do perfil após conformação. Nesse último caso, cada corpo de prova retirado de um perfil deve ter área não inferior a 2 500 mm2. A determinação da massa de revestimento deve ser feita conforme a ABNT NBR 7397. Nesse caso, devido à impossibilidade de se realizar o ensaio triplo total nas duas faces, só deve ser avaliado o ensaio individual total nas duas faces e o mínimo por face. Para determinação do revestimento em perfis posteriormente pintados, a película de tinta deve ser removida. 8.6 Certificado de qualidade do material Quando solicitado pelo comprador, o fabricante deve fornecer o certificado de qualidade do lote do perfil, constando no mínimo os dados relacionados em 7.1 e também o certificado de qualidade da matéria-prima (chapa ou bobina). 9 Aceitação e rejeição 9.1 Os requisitos de 7.1 a 7.3 devem ser atendidos por toda a amostra. As peças que não atenderem a estes requisitos devem ser eliminadas e substituídas. 9.2 Os demais requisitos devem ser atendidos por toda a amostra, conforme critério para aceitação. Caso haja não conformidade, o lote deve ser rejeitado. 9.3 O fabricante deve identificar os perfis ou lotes não conformes e dispor de procedimentos que especifiquem como estes devem ser tratados. 16 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) Anexo A (normativo) Determinação das grandezas dimensionais – Método de ensaio A.1 Objetivo Este Anexo tem por objetivo estabelecer procedimentos para a determinação das grandezas dimensionais, lineares e angulares, que têm impacto no desempenho dos perfis. As grandezasangulares indicadas na Tabela 4 e nas Figuras 5, 6 e 7, não são objeto de medição pelo consumidor. A.2 Aparelhagem A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é composta de: a) superfície plana, de modo que eventuais desvios não sejam superiores a L/1 000; b) régua metálica graduada com resolução de 1 mm; c) paquímetro com resolução de 0,1 mm; d) trena metálica com resolução de 1,0 mm; e) micrômetro com resolução de 0,01 mm; f) goniômetro ou transferidor com braço móvel (giratório), com resolução de 1°; g) sargento manual ou peso. A.3 Corpos de prova Os próprios perfis constituem os corpos de prova, salvo menção em contrário expressa no relatório de ensaio ou no procedimento. A.4 Preparação dos corpos de prova O tamanho da amostra para inspeção deve seguir o prescrito nas Tabelas 5 e 6. 17 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) A.5 Procedimento para determinar as grandezas dimensionais, conforme o tipo de perfil, e caracterização do revestimento da galvanização A.5.1 Espessuras da chapa revestida do perfil Para a espessura da chapa, deve ser usado o micrômetro, medindo-se cada um dos corpos de prova, na região central e na região das extremidades, pelo menos a 100 mm destas, no mínimo em dois pontos da alma e aba. A média aritmética das medidas, em milímetros, com aproximação de uma casa decimal, constitui o resultado da medição da espessura para cada corpo de prova. O valor a ser considerado para análise é o valor individual de cada perfil. A.5.2 Grandezas A.5.2.1 Angulares (α) A grandeza angular (α), conforme Figura A.1, deve ser declarada pelo fornecedor do perfil. NOTA “Declarada” significa um procedimento pelo qual um fabricante objetivamente assegura que as características dos produtos estão em conformidade com os valores estabelecidos. a a α ≤ 2° α α Figura A.1 – Significado da grandeza α Para a medição do ângulo (α), devem ser adotados os passos a seguir: a) colocar a base do goniômetro sobre a mesa de cada perfil, assegurando contato direto com seu plano; b) mover o goniômetro perto do ângulo e rodar a articulação até que haja um contato firme com a superfície adjacente ou aba; e c) ler o ângulo mostrado com precisão de uma casa decimal e arredondar para o meio grau mais próximo. A média aritmética das medidas, em meio grau mais próximo, constitui o resultado da medição da grandeza. A.5.2.2 Dimensões lineares Genericamente, para as grandezas lineares, os pontos de medição estão indicados na Tabela 4 e nas Figuras 5, 6 e 7. 18 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) A.5.2.2.1 Largura do perfil A fim de eliminar o efeito da curvatura, as medidas devem ser tomadas nos pontos de encontro dos prolongamentos das linhas. Para a medida das grandezas (bw, bf, D) devem ser adotados os seguintes passos: a) colocar os corpos de prova sobre a superfície plana; b) escolher duas posições distanciadas em no mínimo 100 mm da extremidade e uma posição na região central dos perfis; c) medir o lado externo dos corpos de prova usando o paquímetro. A média aritmética das medidas, em milímetros, com aproximação de uma casa decimal, constitui o resultado da medição da grandeza. A.5.2.2.2 Mesa ou aba Para a medida das grandezas (bf, bf1), devem ser adotados os seguintes passos: a) colocar os corpos de prova sobre uma superfície plana, conforme a posição do flange a medir; b) escolher duas posições distanciadas em no mínimo 100 mm da extremidade e uma posição na região central dos perfis; c) medir o lado externo dos corpos de prova usando o paquímetro. A média aritmética das medidas, em milímetros, com aproximação de uma casa decimal, constitui o resultado da medição das grandezas. A.5.2.2.3 Largura e comprimento dos furos e distância entre os centros dos furos dos perfis do tipo montante Para a medida de largura e comprimento dos furos e distância entre os centros dos furos (Figura 12), devem ser adotados os seguintes passos: a) colocar os corpos de prova sobre a superfície plana; b) medir a largura e o comprimento do furo e a distância entre o centro dos furos usando uma régua metálica, podendo também ser usado o paquímetro. A média aritmética das medidas, em milímetros, com aproximação de uma casa decimal, constitui o resultado da medição das grandezas. A.5.2.2.4 Comprimento Para a medida da grandeza (L), devem ser adotados os seguintes passos: a) colocar e apoiar os corpos de prova sobre a superfície plana; b) medir em cada perfil o comprimento L, usando trena metálica, posicionada no eixo do perfil. 19 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) A.5.3 Galvanização Deve ser adotado o método de ensaio constante na ABNT NBR 7397, aplicado em ambas as faces dos perfis, em três locais distintos, sendo dois a 150 mm das extremidades e outro na parte central. A unidade de medida é gramas por metro quadrado de massa de revestimento para cada face denominada face A ou face B, resultando em três mensurações para cada face (seis no total). A.6 Expressão dos resultados É a média aritmética das grandezas mencionadas em A.5, exceto para grandeza “comprimento”. Para a grandeza indicada em A.5.3, os resultados, além do individual, devem também ser expressos em média para a face A e média para face B, além de média das seis medidas. A.7 Relatório de ensaio No relatório de ensaio, devem constar as seguintes informações: a) identificação do produto: — marca comercial ou nome do fabricante ou do fornecedor; — identificação do lote de produção como condição de rastreabilidade; — denominação do perfil de acordo com as Tabelas 2 e 3; b) procedimento do ensaio: — identificação do laboratório; — condições ambientais; — data da realização dos ensaios; — dimensões e quantidade dos corpos de prova; — informação geral relativa ao ensaio, como qualquer fato relevante ocorrido que possa ter afetado o resultado do ensaio; c) resultados: — todos os valores individuais e sua média aritmética, quando houver; — para a massa de zinco, mencionar valores de mij, para cada amostra, sendo mi para a face A e mj para a face B, além das médias mi e mj, bem como a média geral mij; d) referência a esta Norma. 20 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) Anexo B (informativo) Tabelas de dimensões, massa e propriedades geométricas de perfis U simples e U enrijecidos Nas Tabelas B.1 e B.2, são apresentadas as dimensões, massa e propriedades geométricas dos perfis de séries comerciais U e Ue, de aço, comrevestimento metálico. As propriedades geométricas apresentadas nas Tabelas B.1 e B.2 foram calculadas com base nas expressões constantes na ABNT NBR 6355, sendo indicadas nas Figuras B.1 e B.2 as dimensões básicas dos perfis. b w a m a bf b m b X CT CG X t xg x o Y Y Figura B.1 – Perfil U simples 21 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) bf b m b Y Y x o xg X X CGCT b w aw a t D c mc Legenda a largura da parte plana da alma am largura da alma referente à linha média da seção b largura da parte plana da mesa ou da aba da cantoneira bm largura da mesa ou da aba da cantoneira referente à linha média da seção bf largura nominal da mesa ou da aba da cantoneira bw largura nominal da alma c largura da parte plana do enrijecedor de borda cm largura do enrijecedor de borda referente à linha média da seção xg distância do centroide em relação à face externa do perfil, na direção do eixo X x0 distância do centro de torção em relação ao centroide, na direção do eixo X Figura B.2 – Perfil U enrijecido 22 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) 23 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) 24 ABNT NBR 15253:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - A G EN CI A NA CI O NA L DE T RA NS PO RT ES T ER RE ST RE S – AN TT - 04 .8 98 .4 88 /0 00 1- 77 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)
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