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PPP CAIC 2016 corrigido 2

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�	
	
Projeto Político Pedagógico
Rio Branco do Sul – Paraná
2016�
SUMÁRIO
4APRESENTAÇÃO	�
5INTRODUÇÃO	�
61.0 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO	�
61.1 Estabelecimento	�
61.2 – Município:	�
61.3- Dependência Administratival	�
61.4- Ato de Autorização do Estabelecimento:	�
61.5- NRE	�
61.6 – Ato de Reconhecimento da Instituição de Ensino	�
61.7 – Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar:	�
71.8- Entidade Mantenedora	�
71.9- Localização	�
71.10– Histórico da Instituição	�
101.11 Relação de Prefeitos e Diretores do CAIC	�
151.12 Objetivo da Escola	�
151.13 Filosofia da escola	�
162.0 ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR	�
162.1 Níveis e Modalidades de Ensino	�
192.2 Organização Funcional	�
243. Ambientes Pedagógicos	�
253.0 MARCO SITUACIONAL	�
25Caracterização da Comunidade	�
263.1	Organização de turmas, turno e professor	�
27Organização dos tempos e rotinas escolares:	�
273.4 Organização da hora-atividade	�
303.5 Formação Continuada	�
313.6 Participação dos pais	�
313.7 Contradições e conflitos presentes na prática pedagógica: Ambientes pedagógicos x prática	�
323.8 Implantação do Ensino de Nove anos 11.274/2006	�
333.9 Inclusão quanto a inclusão de estudantes com necessidades educacionais especiais	�
343.10 Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena	�
373.11 Estatuto do Idoso – Lei 10.741/2003	�
373.12 Educação para o Trânsito	�
383.13 Educação Ambiental	�
403.14 Musicalização Lei 11.769/08	�
414.0 MARCO CONCEITUAL	�
414.1. Homem	�
434.2 Infância	�
454.3 Sociedade e Cultura	�
464.4 Educação	�
474.5 Ensino-Aprendizagem	�
514.6 Educação Infantil	�
554.7 Ensino Fundamental de Nove Anos	�
664.8 Ciclo de Alfabetização	�
674.9 Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC	�
694.10 Alfabetização e Letramento	�
704.11 Currículo	�
724.12 Avaliação no Ensino de Nove Anos	�
744.13 Gestão Democrática	�
764.14 Formação Continuada	�
775.0 MARCO OPERACIONAL	�
775.1 Avaliação na Educação Infantil	�
815.2 Avaliação no Ensino Fundamental	�
885.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR	�
885.4 PROJETOS DESENVOLVIDOS	�
885.4.1 Atividade Complementar Curricular de Contra turno	�
885.4.1.1 Mais Educação	�
905.4.1.2 Mais Cultura nas Escolas	�
935.4.2 Projetos elaborados pela SMEC e desenvolvidos na escola	�
�APRESENTAÇÃO
	A elaboração da Proposta Pedagógica da Escola Municipal Professora Maria da Luz Christo Lima é um documento que norteia, discute e analisa estudos e pesquisas sobre o real papel da escola, suas finalidades; visando fundamentar o trabalho, oferecendo subsídios, indicando caminhos com metas e estratégias para o aprimoramento das práticas pedagógicas.
	Esta Proposta Pedagógica em sintonia com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN nº 9394/96; e as DCN’s – DIRETRIZES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO BÁSICA, busca definir as ações educacionais da escola, garantindo aos educandos o direito a uma educação de qualidade. 
	A Proposta Pedagógica representa o interesse e o esforço dos professores, pais e todos os envolvidos na luta pela conquista do direito à educação, a auto realização, ao desenvolvimento das habilidades e potencialidades e a oportunidade de trabalho, vencendo as barreiras e garantindo a inclusão social do aluno.
	A Proposta Pedagógica mostra e define a identidade da escola sendo todos responsáveis pela sua implementação e desenvolvimento e readequação fazer reformulações para que haja mais êxito e torne o trabalho pedagógico mais eficiente.
	A organização segue as seguintes etapas:
	Capacitação, descentralização, trabalho em grupo, tendo como tema o marco situacional organizado pelo: retrato da escola, perfil do aluno, o professor, a integração a família e escola e a gestão democrática.
INTRODUÇÃO
 A elaboração da Proposta Pedagógica tem sido motivo de discussão, estudos e pesquisas por parte de todos os envolvidos com a educação, na busca da melhor qualidade para o ensino, sistematizando uma proposta que possa nortear e fundamentar o trabalho pedagógico da escola. A Escola Municipal Professora Maria da Luz Christo Lima elaborou sua Proposta Pedagógica com o objetivo de encontrar meios eficazes que abram caminhos para uma educação igualitária, justa e sem restrições, contribuindo para o pleno desenvolvimento do aluno e a formação de um sujeito participativo no processo de construção do conhecimento. A Proposta Pedagógica tem como ponto de partida o compromisso social com seus educandos e familiares, buscando atender as demandas sociais, dando igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, promovendo o desenvolvimento de suas potencialidades, procurando prepará-los para a vida, tornando-os o mais independente possível e integrando escola, família e comunidade.
 Direção, equipe pedagógica, professores e demais funcionários sempre foram peças fundamentais para que o trabalho, ao longo desta jornada, fosse desenvolvido e aprimorado em prol do educando, buscando garantir um atendimento de qualidade, adequado às necessidades e ao mundo globalizado. Consiste de um esforço coletivo e colaborativo pela melhoria dos processos de ensinar e aprender.
Este documento é o resultado de um esforço conjunto dos profissionais da educação desta unidade escolar com objetivo de respaldar as ações administrativas e pedagógicas no âmbito desta escola.
 
1.0 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO:
1.1 Estabelecimento – Escola Municipal Professora Maria da Luz Christo Lima 
Educação Infantil e Ensino Fundamental 
Código: 01479
	
1.2 – Município: Rio Branco do Sul – PR
Código: 2240
1.3- Dependência Administrativa: Municipal
Código: 03
1.4- Ato de Autorização do Estabelecimento: 
Resolução n.º 798/94 de 11/03/1994
Resolução do Ensino Fundamental (Nove Anos): nº 4577/08 de 06/10/2008
Resolução do Ensino de Nove Anos: nº 6411/2012
Resolução da Educação Infantil: nº 2672/2013
Resolução da Educação Infantil: nº 4608/2014
1.5- NRE: Área Metropolitana Norte
Código: 02
1.6 – Ato de Reconhecimento da Instituição de Ensino
Resolução do Ensino de Nove Anos: nº 6411/2012
1.7 – Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar:
Parecer Nº 306/04 de 19/08/2004 
Parecer do Ensino de Nove Anos nº 2919/08 de 06/10/2008
Parecer nº 378/2010
1.8- Entidade Mantenedora: Prefeitura Municipal de Rio Branco do Sul
1.9- Localização: Urbana
		
1.10– Histórico da Instituição 
 
A Escola Municipal Professora Maria da Luz Christo Lima, foi criada para atender as demandas da Escola Rural Municipal de Vila São Pedro II e Escola Rural Municipal de Madre, as quais foram desativadas no ano de 1993.
A partir do ano 1993, iniciaram-se as atividades nas dependências do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente – Professora Dalzira Brandt Santana – CAIC. Sendo assim, foi autorizado o funcionamento da Escola Municipal Professora Maria da Luz Christo Lima, conforme a Autorização Secretarial de Nº. 798/94 de 11/02/94, editada em Diário Oficial na data de 11 de março de 1994.
A Escola compartilha espaço físico com o Colégio Estadual Zacarias Cardoso de Cristo Ensino Fundamental II e Ensino Médio.
Maria da Luz Christo Lima, nasceu em Rio Branco do Sul, a 07 de janeiro de 1918, às 22 horas, de uma segunda-feira. Filha de Manoel Aprígio de Christo e Ana Geralda de Christo, naturais de Rio Branco do Sul. Ele, lavrador e funcionário dos correios e telégrafos (condutor de malas). Ela, do lar.
Uma das maiores lembranças de sua infância foi, sem dúvida, a revolução de 1930, quando seu pai cedeu aos militares uma sala na casa que serviu para guardar armas e munições do Exército, já que o caminho para São Paulo passava por Rio Branco do Sul (então chamada Rocinha) e Cerro Azul. A Daluz, na época com 12 anos ajudava sua mãe a confeccionar os lenços em “luizine” vermelha que os soldados usavam no pescoço.
Sua vida profissional iniciou na Prefeitura Municipal deRio Branco, quando foi nomeado “Porteiro Contínuo” através do ato nº. 32 de 14 de Outubro de 1937, assinado pelo Prefeito Interino Benedito Domingos de Farias.
Nesse mesmo ano foi extinto o Município de Rio Branco e anexado ao Município de Cerro Azul como Simples Distrito Administrativo.
Alguns anos mais tarde, a Prefeitura foi fechada e todos os funcionários demitidos, permanecendo aqui apenas um fiscal de atributos, o Sr. Luiz Daro, mais conhecido como “Gigeto”.
Um militar chamado José Furta do Sargento, amigo do Prefeito de Cerro Azul, Sr. Ivaí Martins, intercedeu por ela e foi nomeada Professora. Aí iniciou sua carreira no magistério. O primeiro local de trabalho foi a escola isolada de Rancharia, onde foi também a primeira Professora. A nomeação de seu decreto nº 04, de 11 de março de 1939. Devido à distância, fazia o trajeto a cavalo. Após quatro anos como Professora Municipal, foi finalmente nomeada para o Estado, através do decreto nº 11.596, de 05 de julho de 1941, pelo Interventor Manoel Ribas. Foram 10 anos de luta. Sol ou chuva lá ia a Professora Daluz para a Rancharia, a cavalo ou a pé. Sem faltar um dia sequer. Foi transferida, posteriormente, para Queimadas, Município de Campo Largo, já que passou a residir em Bateias. Alguns anos mais tarde, em companhia de três filhos, retornaram a Rio Branco do Sul lecionando novamente em Rancharia. Graças aos esforços de Octávio, José Pioli e Sara Furquim, finalmente foi transferida para o Grupo Escolar Maria da Luz Furquim onde foi Professora e Secretária. Com a aposentadoria da então diretora a Professora Sara Furquim, assumiu a Direção da Escola. Mas por pouco tempo, pois em 13 de janeiro de 1967, o Governador Paulo Pimentel assinava o Decreto nº. 3.669 que a aposentava. Terminava aí uma carreira de mais de 30 anos dedicados ao Magistério na sua cidade que tanto amou na vida.
A Daluz, como era carinhosamente chamada, exerceu também outras atividades. Ligada à Igreja Católica desde menina, participou de várias atividades, como Encontro de irmãos, no Mossunguê, em 1970; Encontro de Senhoras e Reencontros; Zeladora das Capelinhas; Fundadora de Apostolado da Oração além da preparação para a primeira comunhão e aulas de Catecismo. Fez ainda curso de Agente Pastoral, durante 2 anos, na Cúria Metropolitana de Curitiba. Participou do primeiro Coral da Paróquia de Nossa Senhora do Amparo e ainda do Clube de Mães que ajudou a fundar.
Após seis anos da criação da Associação de Proteção à Maternidade e a Infância APMI, em 1948 foi convidada pela Senhora Leoni Pioli, então Presidente, para trabalhar na Instituição em 13 de dezembro de 1954. Suas atividades na Igreja e na APMI só foram interrompidas com seu falecimento a 17 de junho de 1991, aos 73 anos. Sua vida foi de extrema dedicação com a família, a Igreja, a APMI e o Magistério.
E em sua homenagem, a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental I, com sede no CAIC – Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente – Professora Dalzira Brandt Santana, leva seu nome, Maria da Luz 
Christo Lima.
1.11 Relação de Prefeitos e Diretores do CAIC
Início das atividades do CAIC: 1993
Inauguração do CAIC: 08 de maio de 1994
Autorização de funcionamento do Ensino Médio: 1999
Reconhecimento do Ensino Médio: 2003
	Legenda: 
	
	M.L.C.L.
	Escola Municipal Prof.ª Maria da Luz Christo Lima 
	
	Z.C.C.
	Colégio Estadual Zacarias Cardoso de Cristo
	
	CMEI
	Centro Municipal de Educação Infantil – M.L.C.L.
Gestão 1993 a 1996
	1993 a 1996
	Prefeito: Bento Ilceu Benelli Chimelli
	1993 a 1995
	Diretor(a) Geral:
	Renato Cumin
	
	Diretor(a) M.L.C.L.:
	Percy Teixeira Faria
	
	Diretor(a) CMEI:
	Dinair Pedroso Ferreira
	
	1996
	Diretor(a) Geral:
	Norma Maria Kruger Brenny
	
	Diretor(a) M.L.C.L.:
	Rosi Terezinha Antoniacomi
	
	Diretor(a): Z.C.C.:
	Rosi Terezinha Antoniacomi
	
	Diretor(a) CMEI:
	Ester Machado de Lara
Gestão 1997 a 2000
	1997 a 2000
	Prefeito: João Dirceu Nazzari
	1997 a 1998
	Diretor(a) Geral:
	Paulo César Santana
	
	Diretor(a) M.L.C.L.:
	Elizabeth Rocha
	
	Diretor(a): Z.C.C.:
	Elizabeth Rocha
	
	Diretor(a) CMEI:
	Ester Machado de Lara
	
	1999 a 2000
	Diretor(a) Geral:
	José Luiz Teixeira
	
	Diretor(a) M.L.C.L.:
	Elizabeth Rocha
	
	Diretor(a): Z.C.C.:
	Elizabeth Rocha
	
	Diretor(a) CMEI:
	Edilene da Silva
	
Gestão 2001 a 2004
	2001 a 2002
	Prefeito: Bento Ilceu Benelli Chimelli
	2001 a 2002
	Diretor(a) Geral:
	Norma Maria Kruger Brenny
	
	Diretor(a) M.L.C.L.:
	Regiane Rocha Nodari
	
	Diretor(a): Z.C.C.:
	Glaucia Cavalli
	
	Diretor(a) CMEI:
	Ester Machado de Lara
	
	2003
	Prefeita: Joana Elias Abraão
	2003
	Diretor(a) Geral:
	Patrícia Helena Wosh de Carvalho
	
	Diretor(a) M.L.C.L.:
	Luciane Teresinha Buzato Maltaca
	
	Diretor(a): Z.C.C.:
	Glaucia Cavalli
	
	Diretor(a) CMEI:
	Ester Machado de Lara
	
	2004
	Diretor(a) Geral:
	Patrícia Helena Wosh de Carvalho
	
	Diretor(a) M.L.C.L.:
	Luciane Teresinha Buzato Maltaca
	
	Diretor(a): Z.C.C.:
	Elisabete Baido
	
	Diretor(a) CMEI:
	Ester Machado de Lara
	
Gestão 2005 a 2008
	2005 
	Prefeito: Pedro Portes de Barros
	2005
	Diretor(a) Geral:
	Ester Machado de Lara
	
	Diretor(a) M.L.C.L.:
	Luciane Teresinha Buzato Maltaca
	
	Diretor(a): Z.C.C.:
	Elisabete Baido
	
	Diretor(a) CMEI:
	Sirlene Mara Cavassim
	
	2005 a 2008 
	Prefeito: Amauri Cezar Johnsson
	2005
	Diretor(a) Geral:
	Cátia Rosane Costa
	
	Diretor(a) M.L.C.L.:
	Jesiane Garcia Marchioro da Silva
	
	Diretor(a): Z.C.C.:
	Elisabete Baido
	
	Diretor(a) CMEI:
	Janete Rocha Gonçalves
	
	2006 a 2007
	Diretor(a) Geral:
	Cátia Rosane Costa
	
	Diretor(a) M.L.C.L.:
	Jesiane Garcia Marchioro da Silva
	
	Diretor(a): Z.C.C.:
	Elizete Novak Rocha de Faria
	
	Diretor(a) CMEI:
	Janete Rocha Gonçalves
	
	2008
	Diretor(a) Geral:
	Márcia Cristina Gomes da Silva de Paula
	
	Diretor(a) M.L.C.L.:
	Jesiane Garcia Marchioro da Silva
	
	Diretor(a): Z.C.C.:
	Elizete Novak Rocha de Faria
	
	Diretor(a) CMEI:
	Sônia Liberato Faria
	
	2008
	Prefeito: Emerson Santo Stresser
	2008
	Diretor(a) Geral:
	Gildemar Silva Lima
	
	Diretor(a) M.L.C.L.:
	Elisângela do Rocio Araujo
	
	Diretor(a): Z.C.C.:
	Elizete Novak Rocha de Faria
	
	Diretor(a) CMEI:
	Nerli Rutz
Gestão 2009 a 2012
	2009 a 2010
	Prefeito: Adel Ruts
	
	Diretor(a) Geral:
	Gildemar Silva Lima
	2009
	Diretor(a) M.L.C.L.:
	Elisângela do Rocio Araujo
	
	Diretor(a): Z.C.C.:
	Elizete Novak Rocha de Faria
	
	Diretor(a) CMEI:
	Nerli de Fátima Faria
	
	2010
	Diretor(a) Geral:
	Gildemar Silva Lima
	
	Diretor(a) M.L.C.L.:
	Elisângela do Rocio Araujo
	
	Diretor(a): Z.C.C.:
	Elizete Novak Rocha de Faria
	
	Diretor(a) CMEI:
	Tatiane Faria Loer
	
	2010 a 2012
	Prefeito: Emerson Santo Stresser
	2010 a 2011
	Diretor(a) Geral:
	Gildemar Silva Lima
	
	Diretor(a) M.L.C.L.:
	Luciane Teresinha Buzato Maltaca
	
	Diretor(a): Z.C.C.:
	Elizete Novak Rocha de Faria
	
	Diretor(a) CMEI:
	Tatiane Faria Loer
	
	2012
	Diretor(a) Geral:
	Gildemar Silva Lima
	
	Diretor(a) M.L.C.L.:
	Luciane Teresinha Buzato Maltaca
	
	Diretor(a): Z.C.C.:
	Rosilene Jambiski Mendes
	
	Diretor(a) CMEI:
	Tatiane Faria Loer
	
Gestão 2013 a 2016
	2013 a 2016
	Prefeito: Cezar Gibran Johnsson
	2013 a 2015
	Diretor(a) Geral:
	Luci de Fátima de Deus Justo
	
	Diretor(a) M.L.C.L.:
	Elinéia Fernanda Cordeiro Schneider
	
	Diretor(a): Z.C.C.:
	Rosilene Jambiski Mendes
	
	Diretor(a) CMEI:
	Rosangela dos Santos
	
	 2016
	Diretor(a) Geral:
	Luci de Fátima de Deus Justo
	
	Diretor(a) M.L.C.L.:
	Joelma Faria da Silva
	
	Diretor(a): Z.C.C.:
	Rosilene Jambiski Mendes
	
	Diretor(a) CMEI:
	Rosangelados Santos
1.12 Objetivo da Escola
 O objetivo da Escola Municipal Professora Maria da Luz Christo Lima é ofertar atendimento pedagógico visando o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais, emocionais e sociais, complementando a ação da família, de acordo com a LDB 9394/96, que assegure as aprendizagens necessárias ao prosseguimento, com sucesso, nos estudos. 
1.13 Filosofia da escola
 Percebe-se que o conceito de filosofia, quando olhado sob seu viés etimológico, pede ser assim compreendido: Phylos = amigo, amor; Sofhya = amor à sabedoria. Compreendemos que a tarefa da Filosofia é “aprender a realidade como um todo a fim de poder transformá-la, colocando-a a serviço do homem e da sua liberdade.
Tendo esta visão, a Escola Municipal Professora Maria da Luz Christo 
Lima segue a Tendência Pedagógica Sociointeracionista Construtivista e tem como filosofia que educador deve ser autêntico, ensinar à criança o desenvolvimento de sua espontaneidade, naturalmente livre, e de seu espírito crítico, naturalmente aguçado. Como filosofia, considera também, que é fundamental que a criança possa encontrar condições na escola para desenvolver a espontaneidade, a criatividade e o espírito crítico, desde a sua primeira infância. Sendo assim, o educador desta escola precisa inicialmente, buscar o conhecimento como um ato de prazer, ou seja, como o amante que procura seu par pelo mais puro desejo de estar com o mesmo. Por fim, mas não por último, acreditamos que, a Filosofia, pode ajudar a criança a desenvolver disposições afetivas e intelectuais que a auxilie a percorrer um caminho metódico e problematizador de sua realidade social. Desse modo, a Escola Municipal Maria da Luz Christo Lima, por meio de sua Proposta Pedagógica, acredita exercer o papel de transformador social.
2.0 ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR
2.1 Níveis e Modalidades de Ensino
	Níveis
	Turmas
	Período
	Nº de alunos
	Educação Infantil
	Berçário 
Maternal I 
Maternal II
Pré I
Pré II
	Manhã e tarde
	
317
	Ensino Fundamental –
Anos Iniciais
	1º ao 5º ano
	Manhã e tarde
	
696
	Sala de recursos
	1º ao 5º ano
	Manhã e tarde
	
19
Educação Infantil
	CRECHE
	TURMA
	CRIANÇAS
	HORÁRIO
	Berçário 
	14
	Integral
	Maternal I
	14
	Integral
	Maternal II - A
	20
	Integral
	Maternal II - B
	18
	Integral
	PRÉ-ESCOLAR
	Pré I – A
	16
	Manhã
	Pré I – B
	16
	Manhã
	Pré I – C
	16
	Manhã
	Pré I – D
	15
	Manhã
	Pré II – A
	12
	Manhã
	Pré II – B
	12
	Manhã
	Pré II – C
	12
	Manhã
	Pré II – D
	10
	Manhã
	Pré I – E
	18
			Tarde
	Pré I – F
	17
	 Tarde
	Pré I – G
	19
	Tarde
	Pré I – H
	21
	Tarde
	 Pré II – E
	16
	Tarde
	Pré II – F
	18
	Tarde
	Pré II – G
	18
	Tarde
	Pré II – H
	16
	Tarde
Ensino Fundamental
	
TURNO: MANHÃ
	SÉRIE/ANO
	TURMA
	NÚMERO DE ALUNOS
	1º
	A
	17
	2º
	A
	20
	2º
	B
	19
	3º
	A
	20
	3º
	B
	18
	3º
	C
	19
	4º
	A
	20
	4º
	B
	21
	4º
	C
	20
	4º
	D
	20
	5º
	A
	24
	5º
	B
	25
	Sala de Recursos
	A
	11
	
TURNO: TARDE
	SÉRIE/ANO
	TURMA
	NÚMERO DE ALUNOS
	1º
	B
	20
	2º
	C
	20
	2º
	D
	19
	2º
	E
	19
	2º
	F
	20
	2º
	G
	21
	3º
	D
	23
	3º
	E
	18
	3º
	F
	21
	3º
	G
	16
	4º
	E
	21
	4º
	F
	23
	4º
	G
	22
	5º
	D
	24
	5º
	E
	24
	Sala de Recursos
	B
	12
2.2 Organização Funcional 
	Para assegurar uma escola pública de qualidade são necessários profissionais que exerçam a docência e as atividades de suporte pedagógico, como direção e coordenação pedagógica, auxiliares administrativos, serviços gerais, cozinheiras, guardiões, etc.
	Quadro Funcional Educação Infantil
	NOME DO SERVIDOR
	FORMAÇÃO
	FUNÇÃO
	Ana Maria Silva da Veiga
	Magistério
	Professora
	Andreia Faria da Costa
	Ens. Médio (incompleto)
	Aux. de Ser. Gerais
	Andréia Gulin Antoniacomi
	Letras
	Professora
	Catarina Gonçalves Pilar
	Magistério
	Professora
	Cíntia Dysarz
	Ens. Médio
	Professora
	Cristiele de Fátima Scheneider
	Magistério Superior
	Professora
	Daniele Restof Rita
	Ens. Médio
	Professora
	Edna Maria Faria Osório
	Pedagogia (em curso)
	Professora
	Elenice Souza Gois
	Pedagogia
	Prof.ª/Coordenadora
	Elisângela Bandeira dos Santos
	Ensino Médio
	Aux. Serv. Gerais
	Francianne Gisele Coimbra
	Magistério
	Educadora Infantil
	Gerson Ramon Martins
	Ens. Médio
	Professor
	Jaqueline Vidal de Lima
	Pedagogia
	Professora
	Janete aparecida da S. Faria
	Magistério
	Professora
	Josiane Ribas
	Pedagogia (em curso)
	Professora 
	Judite do Rocio Domingues
	Pedagogia
	Aux. Serv. Gerais
	Jussara Vaz de Araujo
	Pedagogia 
	Professora 
	Ivete J. Bittencout Vaz
	Pedagogia
	Professora
	Luciana cordeiro do Nascimento
	Ensino Médio
	Aux. Serv. Gerais
	Maiara Bittencourt Oliveira
	Ed. Física
	Professora
	Márcia Aparecida de Oliveira
		Magistério
	Professora 
	Marli do Siqueira de Bonfim
	Magistério
	Professora
	Neusi F. Bitencoutt Oliveira
	Pedagogia C/Pós
	Professsora
	Pamela Costa Aires
	Magistério
	Docente
	Patricia Jovinski
	Magistério 
	Professora 
	Queila de Souza
	Magistério 
	Professora
	Rosangela dos Santos
	Magistério
	Professora/Diretora
	Rosilange Faria dos Santos Gefer
	Pedagogia 
	Professora 
	Sandra Mara Castro
	Magistério
	Professora
	Solange de Fátima de Barros Bueno
	Ens. Fund. (incompleto)
	Cozinheira
	Terezinha Candida do Nasc. dos Stos
	Magistério
	Professora 
	Thais Graziele Costa
	História
	Professora 
 Quadro Funcional Ensino Fundamental I 
	NOME DO SERVIDOR
	FORMAÇÃO
	FUNÇÃO
	Airton Paulo de Souza
	Ens. Fund. (Incompleto)
	Guardião
	Alair Alves Ribeiro
	Pedagogia
	Professora
	Alice Josiane Gonçalves de Carvalho
	Magistério
	Secretária
	Alisson André Liriano Moraes
	Magistério
	Professor
	Claudinéia Aparecida Nóbrega
	Ens. Fund. Incompleto
	Aux. Serv. Gerais
	Cleide Cristina da Silva
	Ensino Fundamental
	Aux. Serv. Gerais
	Deneusa Moreira Schneider
	Ensino Médio
	Aux. Serv. Gerais
	Denia Rodrigues de Bonfim
	Letras (em curso)
	Professora
	Dirma Spaer de Miranda
	Magistério
	Professora
	Dirlei de Fatima de Cristo Portes
	-------------------
	Permuta
	Eliane de Souza Gois
	Pedagogia 
	Professora
	Eliane Pinheiro da Luz Kachoroski
	Pedagogia 
	Professora
	Elisângela do Rocio Araújo
	Letras + Pós 
	Professora
	Elisangela Faria Bonfim 
	Letras 
	Professora
	Elisete do Rocio Coimbra Lopes
	Pedagogia
	Professora
	Ezequiel José de Faria
	Ens. Fundamental
	Guardião
	Fernanda Bittencourt de Gois
	Letras 
	Coordenadora
	Flavia Tatiana Faria
	Pedagogia 
	Professora
	Franciele Aparecida de Godoy
	Pedagogia 
	Professora
	Gislaine Maria Brito
	E. F. Incomp.
	Aux. Ser. gerais
	Iliane das Graças Teixeira
	Magistério
	Professora
	Imara Regina de Lara 
	Pedagogia + Pós
	Professora
	Ivete de Jesus Bitencourt V. Xoteslem
	Pedagogia
	Professora
	Ivonete Rodrigues de Faria
	Pedagogia
	Professora
	Ivonete Santana de Jesus
	Pedagogia
	Professora
	Joana de Cristo Portes
	Pedagogia
	Professora
	João de Lara Ribeiro 
	Pedagogia + Pós
	Professor
	Jocimeri Aparecida Faria
	Pedagogia
	Profª/Coordenadora
	Joelma Faria da Silva
	Pedagogia
	Profª/Diretora
	Jucimara de Fatime Faria
	Pedagogia
	Professora
	Josi Cleia Marques de Oliveira
	Magistério Superior
	Professora
	Kátia Regina Elias da Silva
	Pedagogia
	Professora
	Kelli Pinheiro da Luz Burkot
	Pedagogia + Pós
	Professora
	Liliane Garcia
	Pedagogia
	Professora
	Luci de Fátima de Deus Justo
	Pedagogia
	Profª / Diretora Geral
	Luciane Teresinha Buzato MaltacaPedagogia/Letras + Pós
	Professora
	Maiara Bittencourt de Oliveira
	Ed. Física
	Professora
	Maria Aparecida Paske dos Santos
	----------------------
	Permuta
	Maria da Silva Faria Agner
	Pedagogia
	Professora
	Maria de Jesus Furquim
	Ens. Fund. (incompleto)
	Aux. Serv. Gerais
	Maria Elza Bueno Pedroso
	Ens. Fund. (incompleto)
	Cozinheira
	Marisa Vaz Ferreira
	Pedagogia
	Professora
	Meri Machado de Bonfim
	EF Incompleto
	Coz./Aux.Serv. Ger.
	Rafaela Fernanda Lourenço
	Pedagogia (incompleto)
	
	Rosemari Cordeiro Rocha
	Pedagogia
	Professora
	Rozana da Aparecida da Silva
	-----------
	Prof. Permuta
	Sheila Eloize Santos Zwaresz
	Ens. Médio
	Aux. Administrativo
	Silvia Mara Salatta
	Magistério
	Professora
	Tanielen Fernanda Geffer de Jesus
	Pedagogia
	Professora
	Telma Cristina da Silva Machado
	Pedagogia
	Professora
	Tiago Gabardo
	Pedagogia
	Professor
	Vera Lucia Lourenço Vidal
	Magistério
	Professora
3. Ambientes Pedagógicos
Educação Infantil
	DESCRIÇÃO
	QUANTIDADE
	Área Coberta
	01
	Playground 
	01
	Sala de Aula
	08
	Berçário 
	01
	Maternal I
	01
	Maternal II
	02
	Biblioteca
	01
Ensino Fundamental
	DESCRIÇÃO
	QUANTIDADE
	Sala de Recursos
	01
	Sala de Apoio 
	01
	Sala de Aula
	16
	Biblioteca
	01
	Auditório
	01
	Sala de Deficiência Visual
	01
	Sala Multifuncional/Laboratório
	01
	Refeitório
	01
	Cancha de Areia
	01
	Playground
	01
	Ginásio de Esportes
	01
	Sala Programa Mais Educação
	02
3.0 MARCO SITUACIONAL
	A Escola Municipal Professora Maria da Luz Christo Lima – Educação Infantil e Ensino Fundamental, está situada à Avenida Manoel Muller de Siqueira, 1175, bairro de Vila São Pedro atende, atualmente, 315 (trezentos e quinze) alunos na Educação Infantil, 588 (quinhentos e oitenta e oito) alunos no Ensino Fundamental I, somando um total geral de 903 (novecentos e três) alunos. Oferta ensino especializado na sala de recursos, em contra turno, para 19 alunos. 
 Caracterização da Comunidade
A Escola Municipal Prof.ª Maria da Luz Christo Lima – Educação Infantil e Ensino Fundamental está situada à Avenida Manoel Muller de Siqueira, 1175, bairro de Vila São Pedro. O bairro é pavimentado em suas ruas principais, abriga casas residenciais, comércios e algumas igrejas. Situa-se a dois quilômetros do centro do município de Rio Branco do Sul. Atende crianças vindouras de bairros próximos como (Nossa Senhora de Fátima, Jardim Paraíso, Madre e Papanduva, Vila Abrão). A comunidade escolar é constituída por famílias de classe média e baixa, existindo, portanto, a preocupação em relação à diferença social entre as crianças, pois, a maioria não tem acesso à internet, revistas e jornais. A fonte de informações, portanto, é a televisão. 
	O bairro não dispõe de cancha, parque e qualquer ambiente que proporcione lazer e que contribua para o desenvolvimento infantil.
	Muitos de nossos alunos frequentam, em contra turno o projeto Mais Educação, Sala de Recurso, Sala de Apoio. Estes Programas são meios para reforçar trabalho em sala de aula e contribuir para o desenvolvimento geral do aluno.
Os pais, na sua maioria, trabalham nas indústrias de cal do município ou em Curitiba e as mães, são diaristas. A média da renda familiar está em torno de um salário-mínimo. Constatou-se, que aproximadamente 90% dos pais, têm como nível de escolaridade o Ensino Fundamental incompleto.
Esta instituição de Ensino busca ofertar aos seus alunos uma educação de qualidade comprometida com seu papel social na comunidade, de forma a atender as necessidades de todos que aqui estudam, aproximando a escola e a comunidade.
 Organização de turmas, turno e professor
No que se refere à organização do trabalho pedagógico um critério como o elevado número de alunos deve ser levado em conta, desse modo os pais e responsáveis que fazem ou renovam matrículas no primeiro dia prazo estipulado podem escolher o horário, pois a grande procura pelo horário da tarde e nem sempre é possível dispor de vaga no horário solicitado. Os alunos que tiveram matrícula renovada são inseridos no sistema SERE, gerando turmas.
A escolha da turma pelo professor ocorre com base no Plano de Carreira, onde no final de cada ano os professores por ordem de ingresso na instituição podem escolher a turma com qual mais se identificam para o ano seguinte. Mesmo quando se inicia o ano letivo, durante a Semana Pedagógica ainda é possível fazer a troca de turmas, seja em função das necessidades da escola ou por interesse demonstrado pelo próprio professor.
A seleção de profissionais para a área da Educação é realizada por meio concurso público e processo seletivo simplificado, realizado pela Prefeitura Municipal, por conseguinte a Secretaria de Educação e Cultura, firma contratos e designa professores e funcionários para escolas conforme a necessidade que cada uma apresenta. Nas escolas, cabe à equipe gestora receber os servidores e os encaminha para o setor em que exercerá sua função.
Organização dos tempos e rotinas escolares:
Para que a organização do trabalho pedagógico possa ser realizada com sucesso a fixação de horários e rotinas, faz-se necessária para o bom desenvolvimento da pratica pedagógica, nesse sentido são estabelecidos os seguintes horários:
	Turno/Horário
	Entrada
	Saída
	Manhã
	07:50 horas
	11:50 horas
	Tarde
	12:50 horas
	16:50 horas
	Recreios
	
	
	Entrada
	Saída
	Manhã
	1º, 2º e 3º ano
	09:30 horas
	09:45 horas
	Manhã
	4º e 5º ano
	09:50 horas
	10:05 horas
	Tarde
	1º, 2º e 3º ano
	14:35 horas
	14:40 horas
	Tarde
	4º e 5º ano
	14:50 horas
	15:05 horas
A utilização dos espaços pedagógicos como: biblioteca, quadra de esportes, sala multifuncional, e outros espaços da escola, respeitam-se horários e agendamento preestabelecidos, para uma melhor dinamização de tempo e aproveitamento do espaço educativo.
3.4 Organização da hora-atividade
A Escola Municipal Professora Maria da Luz Christo Lima oferece aos professores a hora atividade no período de quatro horas semanais, totalizando o número de 04 professores do mesmo ano tendo como referência o planejamento das aulas semanais e a troca de experiências pedagógicas, deve ser realizada na escola, no horário de trabalho e com suporte da coordenação pedagógica. 
Como os professores de 1º ao 3º ano participam do curso de formação continuada PACTO, os coordenadores pedagógicos organizam o momento da hora atividade para que os professores de 4º e 5º ano possam interagir e trocar experiências com os demais e assim estender os benefícios do mesmo para essas turmas. De modo a não haver ruptura na prática pedagógica e/ou prejuízo ao aluno.
Os alunos neste momento podem contar com aulas ministradas pelos professores de Área Específica, com as disciplinas de: Educação Física, Artes, Literatura e Ensino Religioso. 
	Hora atividade
	Horário
	Segunda-feira
	Terça-feira
	Quarta-feira
	Quinta-feira
	Sexta-feira
	07:50 às 11:50
12:50 às 16:50
	4º ano
2º ano 
	3º ano
4º ano
	3º ano
5º ano
	1º ano
2º ano
	Áreas específicas
	
Organização das áreas específicas e hora atividade dos professores regentes
	Turno: manhã
	Arte
	Horário
	Segunda-feira
	Terça-feira
	Quarta-feira
	Quinta-feira
	Sexta-feira
	07:50 às 8:55
	4º Ano C
	3º Ano D
	3º Ano A
	Auxilia
	H.A.
	8:55 às 9:45
	4º Ano A
	2º Ano B
	2º Ano A
	1º Ano C
	H.A.
	9:45 às 10:55
	 5º Ano B
	4º Ano D
	3º Ano B
	1º Ano B
	H.A.
	10:55 às 11:50
	5º Ano A
	4º Ano B
	3º Ano C
	1º Ano A
	H.A.
	Educação Física
	Horário
	Segunda-feira
	Terça-feira
	Quarta-feira
	Quinta-feira
	Sexta-feira
	07:50 às 8:55
	4º Ano A
	2º Ano B
	2º Ano A
	1º Ano C
	H.A.
	8:55 às 9:45
	4º Ano C
	3º Ano D
	3º Ano A
	1º Ano B
	H.A.
	9:45 às 10:55
	5º Ano A
	4º Ano B
	3º Ano C
	1º Ano A
	H.A.
	10:55 às 11:50
	5º AnoB
	4º Ano D
	3º Ano B
	Auxilia
	H.A.
	Ensino Religioso
	Horário
	Segunda-feira
	Terça-feira
	Quarta-feira
	Quinta-feira
	Sexta-feira
	07:50 às 8:55
	5º Ano A
	4º Ano B
	3º Ano C
	1º Ano A
	H.A.
	8:55 às 9:45
	5º Ano B
	4º Ano D
	3º Ano B
	Auxilia
	H.A.
	9:45 às 10:55
	4º Ano A
	2º Ano B
	2º Ano A
	1º Ano C
	H.A.
	10:55 às 11:50
	4º Ano C
	3º Ano D
	3º Ano A
	1º Ano B
	H.A.
	Literatura
	Horário
	Segunda-feira
	Terça-feira
	Quarta-feira
	Quinta-feira
	Sexta-feira
	07:50 às 8:55
	5º Ano B
	4º Ano D
	3º Ano B
	1º Ano B
	H.A.
	8:55 às 9:45
	5º Ano A
	4º Ano B
	3º Ano C
	1º Ano A
	H.A.
	9:45 às 10:55
	4º Ano C
	3º Ano D
	3º Ano A
	Auxilia
	H.A.
	10:55 às 11:50
	4º Ano A
	2º Ano B
	2º Ano A
	1º Ano C
	H.A.
	Turno: tarde
	Arte
	Horário
	Segunda-feira
	Terça-feira
	Quarta-feira
	Quinta-feira
	Sexta-feira
	12;50 às 13:55
	4º Ano F
	2º Ano D 
	1º Ano G 
	2º Ano G 
	H.A.
	13:55 às 14:45
	4º Ano E
	3º Ano G
	1º Ano D
	2° ano F
	H.A.
	14:45 às 15:55
	5º Ano D
	3º Ano F 
	1Ano F
	2º Ano E
	H.A.
	15:55 às 16:50
	5º Ano C 
	3º Ano E 
	1º Ano E 
	2º Ano C 
	H.A.
	Educação Física
	Horário
	Segunda-feira
	Terça-feira
	Quarta-feira
	Quinta-feira
	Sexta-feira
	12;50 às 13:55
	4º Ano E
	3º Ano G
	1° Ano F
	2° Ano F
	H.A.
	13:55 às 14:45
	4º Ano F
	2º Ano D 
	1º Ano E
	2º Ano G 
	H.A.
	14:45 às 15:55
	5º Ano C 
	3º Ano E 
	1º Ano G 
	2º Ano C 
	H.A.
	15:55 às 16:50
	5º Ano D 
	3º Ano F 
	1º Ano D
	2º Ano E
	H.A.
	
	Ensino Religioso
	Horário
	Segunda-feira
	Terça-feira
	Quarta-feira
	Quinta-feira
	Sexta-feira
	12;50 às 13:55
	5º Ano C
	3º Ano E 
	1º Ano D 
	2º Ano C 
	H.A.
	13:55 às 14:45
	5º Ano D 
	3º Ano F 
	1º Ano G 
	2º Ano E
	H.A.
	14:45 às 15:55
	4º Ano E
	3º Ano G
	1º Ano E 
	2° Ano F
	H.A.
	15:55 às 16:50
	4º Ano F
	2º Ano D
	1° Ano F 
	2º Ano G
	H.A.
	Literatura
	Horário
	Segunda-feira
	Terça-feira
	Quarta-feira
	Quinta-feira
	Sexta-feira
	12;50 às 13:55
	5º Ano D 
	3º Ano F 
	1º Ano E 
	2º Ano E
	H.A.
	13:55 às 14:45
	5º Ano C 
	3º Ano E 
	1° Ano F 
	2º Ano C 
	H.A.
	14:45 às 15:55
	4º Ano F
	2º Ano D 
	1º Ano D 
	2º Ano G 
	H.A.
	15:55 às 16:50
	4º Ano E
	3º Ano G.
	1º Ano G
	2° Ano F
	H.A.
3.5 Formação Continuada
A Secretaria Municipal de Educação e Cultura – SMEC através de sua equipe de ensino oferece capacitação profissional de 40 horas, prevista em calendário escolar, a todos os profissionais de educação da rede em exercício, para efeito de certificação. 
Também são oferecidas algumas oficinas e palestras sobre temáticas voltadas à Educação Básica, bem como organiza momentos de reflexão da prática pedagógica realizando encontros para troca de experiências entre os professores da rede municipal de ensino. 
A cada ano, o projeto de capacitação profissional dos professores é estruturado de forma diferenciada, são oportunizados cursos, palestras presenciais com temas relevantes, seminários, oficinas pedagógicas, momentos de estudo proporcionando troca de experiências. 
Na escola, a formação continuada é realizada através de reuniões pedagógicas, planejamento e replanejamento, momentos de estudo na hora atividade, reuniões de Conselho de Classe e palestras.
3.6 Participação dos pais
A Escola tem como princípios educacionais a articulação com a família e a comunidade, buscando parcerias para um bom desenvolvimento pedagógico e administrativo.
Nesse sentido promove as seguintes ações:
 Reuniões de caráter pedagógico;
 Comunicados por escrito, via agenda, contatos telefônicos; 
 Participação dos familiares nos projetos desenvolvidos pela Escola por meio de atividades como: apresentações, feiras, exposições, teatros, etc.
Os pais e responsáveis também são convidados a compor e participar da APMF e do Conselho Escolar, para que possam compartilhar da gestão democrática da instituição e com isso contribuir para a efetivação da proposta pedagógica.
3.7 Contradições e conflitos presentes na prática pedagógica: Ambientes pedagógicos x prática
A escola possui ambientes pedagógicos como biblioteca, auditório, sala multifuncional, cancha de areia, ginásio de esportes, pátio coberto e área verde que podem e devem ser utilizados para diversificar a prática educativa, porém, a maioria dos professores ainda se restringe a sala de aula.
Sabe-se que atividades educativas podem ser propostas fora do ambiente formal de sala de aula, quebrando a rotina, onde se associa o conteúdo trabalhado em sala de aula à realidade e aos acontecimentos, promovendo a socialização da teoria e prática. 
Para vencer esse obstáculo, os coordenadores pedagógicos acompanham os docentes na hora atividade incentivando-os a acrescentar em seu plano de aula outros espaços para ministrar aulas, bem como aulas fora da escola, com o agendamento de passeios, visita ao zoológico e a museus, parques, exposições e feiras, produzindo aprendizagens significativas, na interação do sujeito com o meio. 
A falta de planejamento pode levar ao fracasso escolar, onde professor e aluno saem prejudicados. Para evitar que isso aconteça, tem-se enfatizado junto aos docentes nos momentos pedagógicos e conselhos de classe a importância de planejar. Nesse sentido, planejar é pensar antes de agir, e agir utilizando estratégias voltadas a qualidade do ensino e da aprendizagem oferecida, ou seja, um processo contínuo de organização do trabalho pedagógico. O professor deve ser investigador e pesquisador, que não trabalhe apenas com atividades sistematizadas e de acordo com o livro de apoio didático, mas outras que oportunizem os alunos a interagirem, vivenciarem e se apropriarem de diferentes conhecimentos. E, também respeite as especificidades do aluno e da turma.
3.8 Implantação do Ensino de Nove anos 11.274/2006
	A Escola Municipal Professora Maria da Luz Christo Lima está inserida na Lei nº 11.274/2006, onde está estabelecido que a criança a partir dos seis anos de idade deve ingressar no Ensino Fundamental. Essa Lei foi criada na perspectiva de melhorar as condições de equidade e qualidade da Educação Básica, com vistas a estruturar um novo Ensino Fundamental que assegurasse ao aluno mais tempo de aprendizagem na alfabetização e no letramento. 
	
3.9 Inclusão quanto a inclusão de estudantes com necessidades educacionais especiais 
	Segundo a Resolução CNE/CEB 4/2009 em seu Artigo 2º o Atendimento Educacional Especializado – AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade desenvolvimento de sua aprendizagem. 
	Consta também no Artigo 5º da mesma Resolução que o AEE deve ser realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncional da própria escola, no turno inverso ao da escolarização para que possam exercer o direito de frequentar o ensino regular.
Nesse sentido, a Sala de Recursos é um espaço onde ocorre o atendimento especializado, de caráter complementar ao processo ensino-aprendizagem respeitando as especificidades e o diagnóstico do profissional de saúde dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superlotação. 
O professor da Sala de Recurso, desta Instituição de Ensino, de acordo com o artigo 12 da Resolução nº4/2009, para atuação no AEE, possui formação inicial que o habilita para o exercício da docência e formação específica para a Educação Especial. Este, em sua prática, mantém contato com o professor da classe regular definindo estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno com necessidades educacionais especiais ao currículo e a interação com o grupo. Utiliza materiais didáticos e pedagógicos, jogos pedagógicos, computadores e impressora. 
No início do ano de 2014, a Escola realizou reformas de acessibilidade nos banheiros, adequando-oscom piso antiderrapante, corrimão, torneira acessível, e louça sanitária adequada e adquiriu bebedouro acessível. Ainda necessita adequar corrimão da escada interna, rampa ao piso superior, calçada não acidentada e móveis acessíveis. 
Outro espaço é o Centro Municipal de Atendimento Especializado (CMAE) tem a finalidade de oferecer atendimento clínico/terapêutico e de apoio pedagógico gratuito a crianças e adolescentes com baixo rendimento escolar e/ou com deficiência de acordo com as especialidades médicas.
É um trabalho realizado por equipe multiprofissional em contra turno, que proporciona, no espaço físico, atendimentos anteriores oferecidos em locais distintos, priorizando o atendimento a crianças e adolescentes matriculados em escolas públicas.
3.10 Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena
Conforme a Deliberação CEE nº 04/06, que institui Normas Complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a serem desenvolvidas pelas instituições de ensino públicas e privadas que atuam nos níveis e modalidades do Sistema Estadual de Ensino no Paraná. 
	A Lei 10.639/03, torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio, também propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira e africana. Esta Lei também instituiu o dia 20 de novembro como o Dia Nacional da Consciência Negra, valorizando a cultura africana e diversidade cultural brasileira.
	A Lei nº 11.645/08 também altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, incluindo a temática indígena, tem como objetivo a formação do cidadão na tomada de consciência de que a sociedade brasileira é culturalmente diversa e que por meio do conhecimento e pela valorização da contribuição dada historicamente pode compor ações pedagógicas para combater a intolerância no ambiente escolar.
Sendo assim, a Escola Municipal Professora Maria da Luz Christo Lima, propõe atividades no currículo escolar que contemplem a divulgação, a produção e a formação de atitudes, posturas e valores que reforcem o pertencimento étnico-racial e possibilitem a interação entre descendentes de africanos, de povos indígenas, de europeus e de asiáticos.
Para que se faça uma reeducação de relações étnico-raciais devem ser criadas estratégias pedagógicas, onde os temas abordados sejam discutidos no sentido de construir uma sociedade mais justa e igualitária.
A escola baseia-se na seguinte legislação:
Art. 2° As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africanas constituem-se de orientações, princípios e fundamentos para o planejamento, execução e avaliação da Educação, e têm por meta, promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações ético-sociais positivas, rumo à construção de nação democrática.
§ 1° A Educação das Relações Étnico Raciais tem por objetivo a divulgação e produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia brasileira.
§ 2º O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem por objetivo o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias, asiáticas.
§ 3º Caberá aos conselhos de Educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios desenvolverem as Diretrizes Curriculares Nacionais instituídas por esta Resolução, dentro do regime de colaboração e da autonomia de entes federativos e seus respectivos sistemas.
Art. 3° A Educação das Relações Étnico-raciais e o estudo de História e Cultura Afro-Brasileira, e História e Cultura Africana será desenvolvida por meio de conteúdos, competências, atitudes e valores, a serem estabelecidos pelas Instituições de ensino e seus professores, com o apoio e supervisão dos sistemas de ensino, entidades mantenedoras e coordenações pedagógicas, atendidas as indicações, recomendações e diretrizes explicitadas no Parecer CNE/CP 003/2004.
Para que os alunos compreendam a sua realidade sociocultural e histórica é necessário que sejam criadas estratégias que tragam situações de aprendizagem, que os levem a compreender nas disciplinas curriculares a importância dos grupos étnicos, suas especificidades e contribuições.
Os conhecimentos são incorporados nas rotinas, nas atividades teóricas e prática, no sentido de propiciar aos alunos questionamentos, reflexões, análise, pesquisas, interpretações, comparações, cujo objetivo é voltar o olhar para as diferenças, que devem ser respeitadas, sendo elas nos âmbitos raciais, sociais, culturais ou religiosos. 
Entende-se que o aluno além de reconhecer e valorizar a cultura brasileira também deve fazê-lo pela cultura regional com estudo da História do Paraná. Conforme a com a Lei nº 13.381/01, que torna obrigatório o ensino de História do Paraná na disciplina de História no Ensino Fundamental, tem como objetivo formar cidadãos conscientes da identidade, do potencial e da valorização do Estado do Paraná. 
No que se refere aos conteúdos curriculares, o ensino oferece atividades que promovem a incorporação dos elementos formadores da cidadania paranaense, partindo do estudo das comunidades, municípios e microrregiões do Estado. São contemplados, também nas atividades, o hasteamento da Bandeira, o Escudo e o Hino do Paraná.
3.11 Estatuto do Idoso – Lei 10.741/2003
Segundo o Estatuto do Idoso, Lei 10.741/2003, §2º do artigo 21 os idosos participarão das comemorações de caráter cívico ou cultural, para transmissão de conhecimentos e vivências às demais gerações, no sentido da preservação da memória e da identidade culturais. 
Nesse sentido, os conteúdos curriculares da disciplina de História contemplam a valorização do papel do idoso por meio de estudos, pesquisas e entrevistas, pois os mesmos podem contribuir com os alunos na construção de novos conhecimentos ou transmitir seu conhecimento devido suas experiências de vida. Consiste em valorizar os idosos, incentivar o respeito, a solidariedade e a convivência entre crianças e idosos, oportunizando aprendizagens significativas.
3.12 Educação para o Trânsito
 
Conforme o artigo 76 da Lei nº 9503/97, a Educação para o Trânsito promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação.
A Educação no Trânsito deve ser contemplada em currículo interdisciplinar com conteúdo programático sobre segurança de trânsito, sendo promovida por meio de treinamento de professores que atuarão como multiplicadores sobre o tema para o desenvolvimento de atividades teóricas e práticas.
Tem como objetivo educar um cidadão consciente em relação ao trânsito, tendo como foco a valorização da vida, bem estimular a prática de valores e habilidades, despertando a tolerância, a cooperação, o comprometimento e a solidariedade.
Desse modo, a Escola desenvolve o projeto “Educação para o Trânsito” em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, DETRAN e BPTran, onde são realizada formação especifica aos docentes sobre como trabalhar o trânsito na escola com profissionais do BPTran, palestra educativa aos alunos, visitas com os alunos ao DETRAN e BPTran em Curitiba, implantação de vias e sinalização de trânsito noespaço físico escolar.
3.13 Educação Ambiental
	
Segundo a Lei nº 9.795/1999 a Educação Ambiental deve ser uma prática permanente em todos os níveis de ensino e em todas as disciplinas, deve estar presente de forma articulada na Educação Básica e em suas modalidades, desse modo as instituições de ensino devem promovê-la integrando-a ao currículo, por meio de projetos institucionais e pedagógicos.
A Educação Ambiental deve ser desenvolvida no processo educativo com uma abordagem articulada de questões ambientais locais, regionais e nacionais, promovendo alternativas curriculares e metodológicas para uma prática integrada, contínua e permanente, para que os educandos possam participar ativamente na defesa do meio ambiente desenvolvendo uma consciência crítica e preventiva sobre o mesmo.
Segundo as DCN’s da Educação Básica (2013) o conceito de Educação Ambiental é tido como “os processos pelos quais o indivíduo e a coletividade constroem conhecimentos, habilidades, atitudes e valores sociais voltados para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade” (pg.549). Nesse sentido um bem comum também pode ser considerado um problema de todos e que deve ser estudado e gerar ações positivas de proteção ao meio ambiente.
Buscando valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o ambiente, na Educação Ambiental o aluno é levado a entender que: a natureza não é fonte inesgotável de recursos, suas reservas são finitas e devem ser utilizadas de maneira consciente, todas as espécies que existem merecem respeito e que a biodiversidade é fundamental para sobrevivência de todos.
Com base na Lei nº 9.795/1999, devem ocorrer práticas comprometidas com a construção de sociedades justas e sustentáveis, organizadas nos valores da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade, sustentabilidade e educação como um direito de todos os cidadãos. 
Para que essa realidade possa ser efetivada os princípios da Educação Ambiental são:
Totalidade como garantia de análise fundamental em formação, análises, estudos e produção de conhecimento sobre meio ambiente;
Interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque humanista, democrático e participativo;
Pluralismo de ideias e concepções, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;
Vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais na garantia de continuidade dos estudos e da qualidade social da educação;
Articulação na abordagem de uma perspectiva crítica e transformadora dos desafios ambientais a serem enfrentados pelas atuais e futuras gerações, nas dimensões locais, regionais, nacionais e globais;
Respeito à pluralidade e à diversidade, seja individual, seja coletiva, étnica, social e cultural, disseminando os direitos de existência e permanência e o valor da multiculturalidade e pluralidade do país e do desenvolvimento da cidadania planetária.
Entende-se que há um desafio educacional a ser vencido no que se refere à Educação Ambiental, ou seja, a formação do aluno deve ser contemplada em uma abordagem curricular que enfatize a natureza como fonte de vida e relacionada às dimensões da vida humana, desenvolvendo tema tão relevante em atividades escolares em todas as áreas do conhecimento, promover o pensamento crítico e reflexivo na comunidade escolar e aprimorando as práticas docentes e discentes a cerca da cidadania ambiental e a sustentabilidade.
Essas legislações estão contempladas na proposta pedagógica curricular, bem como promove ações por meio do “Projeto Meio Ambiente”.
3.14 Musicalização Lei 11.769/08
A Lei nº 11.769 que altera a Lei nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica devendo ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular.
Entende-se que na educação infantil a musicalização favorece o desenvolvimento cognitivo/linguístico, psicomotor e socioafetivo das crianças, assim atividades com música podem ser facilitadoras de aprendizagens, pois permite uma abordagem prática interdisciplinar, bem como tornam a creche e pré-escola um ambiente mais receptivo e interessante para as mesmas. 
Segundo o RCNEI (vol. 3, 1998) a linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoestima e autoconhecimento, também pode ser considerada como meio de integração social. 
Sendo a música um bem cultural, conforme o RCNEI (vol. 3, 1998) as canções de ninar tradicionais, os brinquedos cantados e rítmicos, as rodas e cirandas, os jogos com movimentos, as brincadeiras com palmas e gestos sonoros corporais, assim como outras produções do acervo cultural infantil, podem estar presentes e devem se constituir em conteúdos de trabalho.
Desse modo, o professor da educação infantil da Escola Municipal Professora Maria da Luz Christo Lima possui uma gama de possibilidades para enriquecer sua prática, com atividades que proporcionem o fazer musical e a apreciação musical, desenvolvendo atividades com música em todos os eixos do Referencial Nacional Para que a criança possa apropriar-se do conhecimento brincando e tenha um desenvolvimento global por completo. 
4.0 MARCO CONCEITUAL
4.1. Homem
 O homem é um ser material. Como ser material e corpóreo, é determinado pelo meio físico e cultural em que vive. 
O homem é um ser racional. É capaz de refletir, emitir juízos, dominar e modificar a natureza por meio de suas conquistas tecnocientíficas bem como elaborar conceitos e ideias. É dotado de um poder de conhecimento ilimitado: compreende a si mesmo e as coisas que o cercam, o que lhe permite alterar consciente e intencionalmente as circunstâncias do meio em que vive. Portanto, o Homem é um ser pensante. Como ser racional e pensante, transcende os limites impostos pelo seu corpo e cria novas realidades, novas coisas, bem como é capaz de se recriar, modificando-se e aperfeiçoando-se. 
O homem é um ser psíquico. É um ser único. Possui identidade própria e individualidade que lhe garantem a singularidade. Movimenta-se em qualquer direção, sem ser confundido com os outros. 
O homem é um ser social e político. O indivíduo não existe como ser humano fora do convívio social. É estimulado a compartilhar sua existência com os demais, movido pela necessidade de buscar o bem comum. A coexistência e a cooperação entre os indivíduos e grupos são necessárias para a constituição e desenvolvimento das diferentes instituições sócias e políticas que, por sua vez, garantem o bem-estar individual e coletivo. Quanto mais cedo a criança ingressar no meio escolar, melhor será para seu desenvolvimento social. Além de ser social, o homem é um ser político: governa com habilidade o destino de sua polis (cidade). A sociabilidade é inerente ao ser humano e garante a perpetuação de sua história. A convivência social permite-lhe compartilhar experiências e vivências passadas e presentes, bem como projetar realizações futuras mediadas pelo seu uso contínuo que faz da linguagem. A linguagem é um fenômeno eminentemente social, resultado da convivência humana que possibilita a comunicação escrita e oral entre os homens. Na escola a criança faz suas primeiras experiências de convívio em grupo e tem a possibilidade de desenvolver a comunicação mais certo e com maior coerência.
O homem é um ser práxis, ou seja, um ser de ação, no entanto, diferentemente dos animais, no homem a ação é consciente, finalística, livre e responsável. 
 O homem é um ser livre. O homem, embora movido em partes pelos instintos, pode dominá-los através de suas livres decisões e escolhas. Sua liberdade o eleva acima do mero agir e existir instintivo. O homem é capaz de raciocinar, de julgar, de discernir e de compreender, o que o habilita a fazer escolhas e a opinar livremente, e porque suas opções são livres, o homem torna-se responsável por elas. Por ser livre e responsável,pode conviver em sociedade e participar do bem comum. Ao fazer suas escolhas entre bem e mal, certo e errado, verdadeiro e falso, conveniente e inconveniente, ao compreender e discernir as consequências de ações e opções, o homem se caracteriza como um ser livre. Sendo livre, é também um ser moral. 
O homem é um ser ético e estético. Possui um senso ético e uma consciência moral. Isso quer dizer que constantemente ele avalia suas ações para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas. Como ser moral, é atraído pelo bem, pela justiça, pela verdade, pela honestidade e é compelido a repelir o mal, a injustiça, a falsidade e a desonestidade. Como ser estético, é permanentemente atraído pelo belo. O homem é o único ser vivo capaz de experienciar emoções estéticas e compreender o belo. Em virtude dessas características peculiarmente humanas, ele se enfeita, cria a moda e faz objetos sem qualquer finalidade utilitária, mas somente para se deleitar e se contentar. 
O homem é um ser finito, perfectível e inacabado. O homem é o único ser que tem consciência de sua finalidade. Sabe que sua vida tem começo, meio e fim: é um ser “ser para a mente”. É um ser finito que procura a perfeição e o absoluto. Uma situação contraditória e paradoxal gera uma crise existencial, superada em parte pela crença na imoralidade da alma e na existência de um Deus e de uma vida após a morte. É a maneira encontrada pelo homem para transcender a contingência e a limitação imposta pela matéria e alçar voo rumo à espiritualidade. Saindo do ciclo material, animal e, mesmo, racional, ele se projeta no mundo espiritual, na esfera do absoluto e do infinito.
 4.2 Infância
Para entender como se deu o processo do desenvolvimento da concepção de infância, é importante analisar as diferentes mudanças e destacar que a visão que se tem de criança hoje é algo que foi historicamente construído ao longo dos anos. 
Dessa maneira, é possível observar os contrastes em relação ao sentimento de infância presente em determinados momentos da história. Algumas atitudes que hoje parecem um absurdo, como o tratamento indiferente à criança pequena, há alguns séculos atrás era considerado como algo normal.
 Por mais estranho que pareça, a sociedade nem sempre viu a criança como um ser especial e único, dotado de particularidades e cuidados especiais. Por muito tempo a tratou como um adulto em miniatura.
Philippe Ariès, um grande historiador francês, problematizou o conceito de infância e fez uma análise de três períodos distintos (que vai do século XIII ao século XVIII e do século XVIII à atualidade). Ele afirma que não havia distinção entre o mundo adulto e o infantil, as crianças viviam em meio ao universo dos adultos. Falavam e se vestiam como eles, jogavam os seus jogos e até participavam de suas festas.
Já no segundo período (séc. XVIII) houve uma significativa mudança. A sociedade passou a separar as crianças dos adultos e então surgem as primeiras instituições escolares. Por fim, no terceiro período (atualidade), a criança já começa a ocupar o seu verdadeiro espaço e acontece então a consolidação do conceito de infância que conhecemos hoje, embora muitos progressos ainda estivessem por acontecer.
As instituições escolares, por muito tempo, organizavam seus espaços e rotinas diárias embasadas nas ideias assistencialistas, ou seja, a principal função da escola não era transmitir conhecimentos por meio de informações e conteúdos didáticos, o principal objetivo era cuidar, especialmente, de crianças de 0 a 6 anos.
Porém, com as diversas mudanças ocasionadas pelo desenvolvimento das grandes cidades e as diversas modificações socioculturais, as coisas foram mudando de figura. 
Para modificar essa concepção assistencialista, houve uma mudança atenuada na educação infantil. Era necessário enxergar e assumir as suas especificidades e rever quais eram as responsabilidades da sociedade e o real papel do Estado perante as crianças pequenas.
 A educação para as crianças pequenas deve promover a integração entre os diversos aspectos que as norteiam, como o aspecto físico, emocional, cognitivo, entre outros.
Hoje, sabemos que a criança é um ser dotado de particularidades e cuidados especiais, principalmente as mais pequeninas. Muitas pessoas, até mesmo a própria família, acreditam que as crianças de 0 a 3 anos não se expressam de forma nítida e relevante. Alguns adultos tentam adivinhar o que as crianças querem, na inocência de acharem que elas não sabem informar seus desejos, e ficam fazendo suposições. Chega a ser espirituoso!
 Mas é preciso entender um pouco mais sobre esse mundo que rodeia os bebês e compreender o que eles podem aprender desde cedo.
4.3 Sociedade e Cultura
	
A escola tem como função social “produzir conhecimentos e criar relações positivas e democráticas entre os sujeitos envolvidos no processo educativo, para que seja efetivamente uma Escola Cidadã, que priorize o acesso, permanência e sucesso dos alunos”.
Na Concepção Crítico-Emancipatória (KUNZ, 2001a, p. 136) “a educação não é apenas uma qualificação de indivíduos, no sentido individual. Esta qualificação de sujeitos capazes de atuarem através de uma ‘ação comunicativa’ competente deve visar, também, à Emancipação da Sociedade”.
Cada indivíduo, em seu respectivo mundo vivido, pertence a um determinado grupo social, no qual um processo de interações se desenvolve, ou seja, se estruturam a intensidade e a regularidade das experiências interacionais, que se vão estabilizando por condicionamentos de antecipações recíprocas. Assim se forma a ‘Identidade Social’ para cada indivíduo. Pedagogicamente são extremamente, neste processo, as instâncias da Primeira Socialização, que são base para a formação desta identidade social do educando (KUNZ, 2001a, p. 141).
Desta forma, consideramos que as relações democráticas são palco de explanação tanto no PPP desta escola como na Concepção Crítico Emancipatória, entretanto, notamos que ambos se complementam, porque a produção de conhecimentos também ocorre na coletividade, pois tanto a individualidade como a fragmentação dos objetos de estudo promoverá um determinado direcionamento na formação dos sujeitos no ambiente escolar, sendo que o PPP deve nortear as ações ocorridas na escola.
4.4 Educação
 A Educação é o meio que permite ao homem formar-se e construir-se num ser digno e consciente de suas ações. É através da Educação que ele constrói a sua cidadania e interage com o meio, com o outro, e, poderá ou não, transformar a sua vida e sociedade. Essa Educação também deve estar comprometida com sua formação plena, promovendo o despertar de sua criatividade e sua sensibilidade em aprender.
Não podemos falar em educação sem considerarmos a família, pois a família possui um elo importantíssimo na integração, objetivando maior qualidade na formação do aluno.
Pensando, adiante devemos voltar à educação para a preparação e qualificação da mão de obra do futuro.
Educação por sua vez, é um dos aspectos da cultura entendida como, “por um lado, a transformação que o homem opera sobre o meio e, por outro, os resultados dessa transformação” (SAVIANI, 1991, p.40). Transformação que se efetiva pelo trabalho humano, uma vez que, pela ação que exerce sobre a natureza, transformando-a, o homem extrapola o meramente natural e cria o mundo da cultura, o mundo humano.
Educar, portanto, é humanizar. Isso significa afirmar que “a natureza humana não é dada ao homem, mas é por ele produzida sobre a base da natureza biofísica. Consequentemente, o trabalho educativo é ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens” (SAVIANI, 1992, p. 21).
Segundo Paulo Freire, a Educação traz consigo um coeficiente muito grande de Esperança. Ela pode mudar muito a realidade, dependendo de como a aplicamos e da maneira que a concebemos. Nem tudo está perdido, dizia Freire, basta o trabalho educacional e teremos o que queremos,uma Educação verdadeira que dê conta da mudança da realidade.
Cabe, então, aos educadores, neste momento, buscar novos caminhos para a Educação, desmistificando e desvendando a ideologia presente para torná-la um instrumento real de construção e transformação do indivíduo e da sociedade. 
4.5 Ensino-Aprendizagem
As tendências pedagógicas são modos de considerar a educação e de agir em prol da consecução de determinados objetivos educacionais, tanto na forma de metodologias específicas, quanto na forma de procedimentos da ação educativa e seus desdobramentos no nível de supervisão e didática.
Afastando-se do modelo tecnicista onde a escola buscava adequar-se às demandas sociais determinadas pela Revolução Industrial, as novas tendências pedagógicas voltam-se à promoção humana, pautando pela valorização das habilidades naturais de cada aluno e pelo reconhecimento de suas deficiências e, como consequência, de necessidades educacionais específicas.
Pauta-se, enfim, pelo respeito à individualidade do aluno, aspecto que se reflete na forma de ensinar, no acompanhamento da aprendizagem e nos sistemas avaliativos. O que corresponde à definição de um novo paradigma educacional, onde a perspectiva para se volta para o aluno – compreendido e respeitado como indivíduo resultante do meio social onde está inserido – aspecto que implica diretamente na adequação da prática pedagógica.
De uma maneira geral, esse novo paradigma pedagógico tem como base filosófica os pressupostos construtivistas e interacionista. Que, a rigor, têm na teoria piagetiana seu maior referencial. 
Jean Piaget (1985) revolucionou a psicologia e a pedagogia de sua época com estudos sobre os esquemas mentais e sobre o desenvolvimento cognitivo da criança, e continua a inspirar estudiosos e pesquisadores.
A preocupação central de Piaget foi “o sujeito epistêmico”, isto é, o estudo dos processos de pensamento presentes desde a infância inicial até a idade adulta. Interessou-se basicamente pela necessidade de conhecimento típico do homem, que o define como espécie “homo sapiens”. Esta necessidade foi negligenciada por outras correntes teóricas explicativas do desenvolvimento humano (...). Piaget apresentou uma visão interacionista: mostrou a criança e o homem num processo ativo de contínua interação, procurando entender quais os mecanismos mentais que o sujeito usa nas diferentes etapas da vida para poder entender o mundo. (RAPPAPORT, 1981, p.51)
De forma geral, Piaget e Vygotsky contribuíram para a elaboração de teorias inovadoras que ultrapassam aquelas existentes na escola tradicional. 
Jean Piaget e Lev Vygosty fazem parte das correntes interacionista (dialética externas de adaptação entre o organismo psicológico do indivíduo e seu mundo circundante ou contexto), e construtivista (dialéticas internas de organização entre as partes do organismo psicológico, como explicação da mudança adaptativa). (TAILLE, 1992, p. 32).
Graças às implicações teóricas destes psicólogos que se pode hoje trabalhar visando ultrapassar a metodologia pedagógica arraigada na repetição de conceitos. 
Esse novo formato dado à educação, embasado no aspecto das relações humanas e suas influências no desenvolvimento cognitivo, tem encorajado inúmeros educadores a inovarem sua prática pedagógica no sentido de buscar cada vez mais compreender a realidade do educando do ponto de vista psicológico, cognitivo, afetivo e sociocultural.
E, igualmente, tem inspirado autores como Howard Gardner (1995), que desenvolveu suas teorias acerca do desenvolvimento das Inteligências Múltiplas em bases Interacionistas e Construtivistas.
Gardner revela-se influenciado pela teoria piagetiana, mas distingue-se de Piaget porque acredita que processos psicológicos independentes e diferenciados são empregados quando o indivíduo lida com símbolos linguísticos, numéricos, gestuais ou outros, enfim quando explora todo o seu potencial de expressão, raciocínio, interação e comunicação.
Na visão de Gardner, a inteligência compreende um amplo espectro de competências inter-relacionadas (linguística, lógico-matemática, espacial, cinestésico corporal, intrapessoal e interpessoal e espiritual naturalista), que, quando devidamente estimuladas, são determinantes do sucesso do indivíduo; assim como a ausência de estímulos inibe o desenvolvimento de algumas dessas áreas. (GARDNER, 1995, p. 27),
Nessa ótica, todos os seres humanos dispõem de graus variados de cada uma das inteligências e maneiras diferentes com que elas se combinam, se organizam, assim como é diferente a forma que utilizam essas capacidades intelectuais para resolver problemas e criar produtos. 
Essa é uma perspectiva libertadora porque isenta o indivíduo de estigmas e de preconceitos, já que os seres humanos possuem todos esses espectros de inteligências, só que em diferentes graus de desenvolvimento. E o que falta para aqueles cujas inteligências são menos desenvolvidas, é tão somente treino.
De forma que é impossível desassociar aspectos humanos como a diversidade presente na sala de aula em termos de inteligências desenvolvidas, habilidades e deficiências no processo de ensino-aprendizagem. 
Essa visão enseja uma perspectiva holística no encaminhamento pedagógico, em que o homem seja compreendido ao mesmo tempo como integrante e fruto de seu meio – conceito que privilegiam os conhecimentos preexistentes e as habilidades do aluno, tanto as já desenvolvidas quanto as potenciais.
Essa perspectiva holística se infere como uma nova maneira de interpretar fatos já conhecidos, e a sua consecução a nível pedagógico exige a reformulação dos currículos educacionais, mas não sem antes ocorrer uma mudança na maneira de pensar, agir e atuar do professor. Para isso é preciso que o professor esteja preparado para lançar-se no campo das investigações e associações.
Para se alcançar uma educação que contemple essa percepção da completude, é necessário que se cumpram algumas exigências, como evitar a compartimentação do saber e das disciplinas, porque, há uma inadequação entre os saberes compartimentados e estanques e o saber global, e, a bem da verdade, torna-se difícil aprender quando tudo se fragmenta, a importância da escola e professor trabalharem em termos de interdisciplinaridade. (MORIN, 2002, p. 135-136).
Essa visão de totalidade e de compreensão plena sobre o homem em quanto produto do meio em que vive e principal agente de transformação desse meio, parte do pressuposto de que o indivíduo participa da construção do conhecimento.
Todos os organismos são formas de holo movimentos até mesmo o homem com todas as suas faculdades, suas células e seus átomos, e de que matéria e mente são aspectos diferentes e inseparáveis de um mesmo conjunto, podemos reconhecer que o indivíduo participa da construção do conhecimento não apenas com o uso predominante do raciocínio e da percepção do mundo exterior pelos sentidos, mas também usando as sensações, os sentimentos, as emoções e a intuição para aprender. Nada pode ser fragmentado ou separado (BEHRENS, 1999, p. 59).
E, a abrangência dessa perspectiva diferenciada – sistêmica ou holística – permeando toda a proposta educacional, numa ótica libertadora e progressista passa, invariavelmente, pelo reconhecimento da influência do fator emocional e das diversas formas de inteligência manifestadas no homem, e pela forma como o professor elaborará todas essas variáveis na execução de sua prática.
Contudo, para que a ação pedagógica seja eficaz e justa, é preciso considerar, além da influência do meio, também os aspectos emocionais que interferem inclusive na compreensão/aceitação desse meio e interferem negativamente no desenvolvimento cognitivo do indivíduo.
Todos esses conceitos aqui reunidos e contextualizados reafirmam o caráter humanista indispensável em todo processo educativo, e o fator humano – enquanto objeto, meio e resultado final – elemento fundamental para as mudanças que se esperam na educação, nas formas de ensinar e de aprender.
4.6 Educação Infantil
A Educação Infantilé a primeira etapa da Educação Básica. A Escola Municipal Professora Maria da Luz Christo Lima atualmente hoje à 317 crianças de 0 a 6 anos, fazendo cumprir o que está disposto na Lei Federal da Constituição Federal Brasileira. Para isto citamos: A Constituição Federal de 1988, que em seu artigo 2008 prevê que o estado tem obrigatoriedade de oferecer atendimento às crianças de 0 a 6 anos em creches e pré-escolas, ficando sob a responsabilidade dos municípios dar enfoques ao ensino fundamental e educação infantil, embora sendo, em regime de colaboração com o Estado e Federação; O Estatuto da Criança e do adolescente, que ressalta o direito à educação, á saúde, atendimento adequados às crianças e adolescentes. 
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, contempla em seus artigos aspectos relevantes para a educação da infância. No artigo 4º prevê o atendimento gratuito para crianças de 0 a 6 anos. Já no artigo 29, a educação infantil é considerada primeira etapa da educação básica, o que vem dar maior credibilidade ao trabalho realizado em creches e pré-escolas, de modo que o mesmo sempre foi visto como algo secundário e assistencial. Além disso, está cumprindo a meta da PNE de 2016 a 2025.
Considera a avaliação na educação infantil com característica processual, sem obrigatoriedade de promoção, o que quer dizer que aspectos quantitativos 9notas0 não devem fazer parte dessa etapa, o que deve ser observado e acompanhado é o desenvolvimento da criança em seus aspectos qualitativos, seus avanços frente ás situações educativas do cotidiano das creches e pré-escolas.
Quanto á formação dos educadores para o trabalho pedagógico nessa etapa, em seu artigo 62, a LDB 9394/96 ressalta que a formação mínima para o profissional que atua na Educação Básica, far-se-á no Ensino Superior em cursos de licenciatura e, o curso de Magistério do ensino Médio para atuar na educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental como mínimo necessário, ou seja, a formação tem que estar voltada para a docência de alguma maneira. 
Em 1996, um estudo realizado pelo MEC visando conhecer as propostas pedagógicas que estavam sendo colocadas em práticas na Educação Infantil, evidenciou a necessidade de garantir um paradigma norteador do projeto curricular nessa etapa, nesse sentido lançou três volumes que compõem princípios e eixos norteadores para o trabalho educativo com crianças de 0 a 6 anos.
Para atender às diversas necessidades das crianças, aos seus níveis de aprendizagem, importante atentar para o que sugerem os Referenciais Curriculares para a Educação Infantil (1998), quando organiza a mesma por idades (0 a 3 anos e 4 a 6 anos), a qual se estrutura em dois vieses de experiências: a Formação Pessoal e Social e Conhecimento de Mundo, os quais são constituídos pelos seguintes eixos: identidade e autonomia, movimento, artes visuais, música, linguagem oral e escrita, natureza e sociedade, matemática. Convém, portanto, que a proposta pedagógica que se refere à Educação Infantil desta Instituição de ensino, contemple esses eixos, o que facilita a organização da mesma, ampliando para demais linguagens a serem desenvolvidas. Cabe ressaltar que, a formação do sujeito criança e sua compreensão e relação com as diferentes áreas do conhecimento ficará sob responsabilidade desta proposta pedagógica alienando uma concepção de criança como sujeito de direitos, cidadã, a qual é um ser que pensa, age, reflete e está situado em uma cultura, como também sob responsabilidade do educador que fará a mediação com a criança do que está planejado.
Em 07 de abril de 1999 são instituídas as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil, as quais devem ser observadas na constituição desta proposta pedagógica voltada à Educação Infantil, as quais são:
As Propostas Pedagógicas das Instituições de Educação Infantil, devem respeitar os seguintes fundamentos Norteadores:
Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum;
Princípios políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do Exercício da Criticidade e do Respeito à Ordem democrática;
Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, da Ludicidade e da Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais.
As Instituições de Educação Infantil ao definir suas Propostas Pedagógicas deverão explicitar o reconhecimento da importância da identidade pessoal de alunos, suas famílias, professores e outros profissionais, e a identidade de cada Unidade Educacional, nos vários contextos em que se situem;
As Instituições de Educação Infantil devem promover em suas Propostas Pedagógicas, práticas de educação e cuidados, que possibilitem a integração entre aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivo/linguístico e sociais da criança, entendendo que ela é um ser completo, total e indivisível.
As Propostas Pedagógicas das Instituições de Educação Infantil, ao reconhecer as crianças como seres íntegros, que aprendem a ser e conviver consigo próprios, com os demais e o próprio ambiente de maneira articulada e gradual, devem buscar a partir de atividades intencionais, em momentos de ações, ora estruturadas, ora espontâneas e livres, a interação entre as diversas áreas de conhecimento e aspectos da vida cidadã, contribuindo assim com o provimento de conteúdos básicos para a constituição de conhecimentos e valores.
As Propostas Pedagógicas para a Educação Infantil devem organizar suas estratégias de avaliação, através do acompanhamento e dos registros de etapas alcançadas nos cuidados e na educação para crianças de 0 a 6 anos, “sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental”.
As Propostas Pedagógicas da Instituição de Educação Infantil devem ser criadas, coordenadas, supervisionadas e avaliadas por educadores, com, pelo menos, o diploma de Curso de formação de Professores, mesmo que da equipe de Profissionais participem outros das áreas de ciências Humanas, Sociais e Exatas, assim como familiares das crianças. Da Direção das Instituições de Educação Infantil deve participar, necessariamente, um educador com, no mínimo, o Curso de Formação de Professores.
O ambiente de gestão democrática por parte dos educadores, a partir de liderança responsável e de qualidade, deve garantir direitos básicos de crianças e suas famílias à educação e cuidados, num contexto de atenção multidisciplinar com profissionais necessários para o atendimento.
As Propostas Pedagógicas e os regimentos das Instituições de educação Infantil devem, em clima de cooperação, proporcionar condições de funcionamento das estratégias educacionais, do uso do espaço físico, do horário e do calendário escolar, que possibilitem a adoção, execução, avaliação e o aperfeiçoamento das diretrizes. (BRASIL/DCNED, 1999, p.1)
Tais diretrizes contemplam aspectos importantes para a direção de proposta pedagógica, organização da ação docente e gestão desses ambientes. Importante dizer que, esses documentos legais foram uma “direção para a construção desta proposta, atendendo as necessidades emocionais, nutricionais, educativas, motoras, entre outras, das crianças desta Instituição de Ensino.
Educar para Educação Infantil significa proporcionar situações de cuidado, de brincadeiras, de interação educador criança e criança-criança. Situações estas que possam garantir a aprendizagem das mesmas. O educador, nessa etapa se caracteriza como mediador do processo de ensino-aprendizagem: precisa ouvir e sentir as crianças, o que pensam, observar do que brincam e como brincam, as suas concepções, o seu desenvolvimento, pois nessa fase inicia-se a formação do ser humano sensível, de uma base de valores, que proporcionarão às mesmas a busca e a vontade de aprender, mas também ser.
Para tanto, uma proposta pedagógica que considere as diversas linguagens é essencial para propiciar ás crianças o contato com a pluralidade de conhecimentos, no entanto, a intervenção do educador necessita ser repensada e refletida, de modo que a relação entre o que

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