Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
* * Familia NEISSERIACEAE São Cocos Gram negativos Morfologia: Riniforme Arranjos celulares: isolados, pares Isolamento: nasofaringe Tem 16 espécies * * Microaerófilos Capnófilicos Imóveis Catalase positivo Oxidase positivo Podem fazer parte da microbiota normal Pleomórficos Fastidiosas Tempo de geração lento * * Fatores de virulência Cápsula Fimbrias LPS OF POR Peptidornase * * Neisseria meningitidis Fatores de virulência: - O meningococo secreta toxinas (peptidornase) mas os seus fatores de virulência estão relacionados a aderência e invasão (invasina), além da presença de cápsula polissacarídica (sendo o seu principal fator de virulência). * * Sorogrupos de N. meningitidis 13 sorogrupos basedos em polissacarídeos capsulares Sorogrupos mais comuns: A, B, C, W-135 and Y * * Tipos de cápsulas e prevalência * * Infecções causadas pela N. meningitidis O meningococo pode penetrar na mucosa e invadir a corrente sanguínea, causando doença meningocócica. É responsável por um amplo espectro de doenças como conjuntivite, pneumonia, pericardite, e osteomielite e outras. A meningococcemia corresponde a presença do meningococo na corrente circulatória. A meningococcemia pode ser manifestada por erupções cutâneas. O quadro clínico da meningite bacteriana aguda é caracterizado por mal-estar, febre alta, estado mental alterado, cefaléia, vômitos em jato e rigidez de nuca. * * Curso da infecção Meningococcemia * * Meningite meningoccocica * * Trato respiratório superior - Diretamente no SNC - Corrente sangüínea (pode ocorrer coagulação intravascular disseminada e Choque) Cérebro * * Principais doenças Meningite Doenças respiratórias Meningococemia fulminante – adultos Síndrome de Waterhouse – Friderichsen Conjuntivite meningocócica Osteomielite Artrite Endocardite Pneumonia e outras * * * * * * Diagnóstico Exame bacterioscópico do líquido cefalorraquidiano (liquor) corado pelo método de Gram e através do cultivo para o isolamento e identificação. * * * * Epidemiologia e controle O homem é o único reservatório de N. meningitidis que coloniza a nasofaringe sem causar a doença. As vacinas polissacarídicas são recomendadas para todos e não apenas para o controle de surtos e epidemias e para proteção dos grupos de alto risco de infecção. A profilaxia da meningite é indicada para os contatos domiciliares e outros contatos íntimos e prolongados com o doente confirmado. * * Tratamento e profilaxia Ideal com o TSA A Penincilina G e a Ceftriaxona são as drogas mais usada para o tratamento da meningite meningocócica, enquanto a rifampicina e a cipro é adotada como agente quimioprofilático. Profilaxia Vacinas - biotipo B e C Bloqueio - antimicrobiano * * Neisseria gonorrhoeae É um diplococo Gram-negativo que apresenta cápsula e fímbrias. * * Fatores de virulência: O principal fator de virulência da N. gonorrhoeae é a cápsula plossacaridica; Possuem fímbrias; - A bactéria secreta várias toxinas (pode causar toxemia) - Possuem uma proteína de membrana denominada PorB (porina B) que está relacionada a penetração do gonococo na célula hospedeira; Possuem uma membrana externa composta de LPS. Possuem muito plasmídio por ser uma doença comum entre a população mundial e a auto medicação. * * Patogênese Possui 4 estágios: - 1º aderência - através das fímbrias; - 2º entrada na célula - consiste na entrada do gonococo na célula epitelial através do mecanismo conhecido como endocitose; 3º reprodução - uma vez no tecido sub epitelial, o gonococo continua sua proliferação; 4º produção de toxinas. * * Infecções causadas pela N. gonorrhoeae As infecções gonocócicas ocorrem em sua maior parte na forma clínica de gonorréia, mas podem também apresentar infecções nas mucosas da orofaringe, anorretal, conjuntiva neonatal, conjuntiva de adultos (DST). A bactéria tem tropismo pelo trato genito-urinário e conjuntiva; A gonorréia é uma DST que provoca no homem uma uretrite e na mulher uma cervicite. A conjuntiva do recém-nascido pode ser infectada acidentalmente durante o parto. * * A uretrite no homem é caracterizada por um processo inflamatório agudo e piogênico da uretra inferior e apresenta como sintomas um corrimento uretral purulento, acompanhado de disúria (dificuldade ao urinar) e algúria (dor durante a micção). Se a infecção não for tratada pode se estender para a próstata, vesícula seminal, epidídimo e pode chegar até os rins (pielonefrite). * * Na mulher, a forma subclínica mais comum é a cervicite, acompanhada de corrimento urinário e disúria, embora cerca de 50% das mulheres são assintomáticas. A partir do cérvix a infecção pode se estender para o útero, para as trompas e os ovários. A faringite e a protite ocorrem como sequelas de práticas sexuais oral e anal. * * GONORRÉIA - N. gonorrhoeae Cocos Gram negativo * * * * * * * * * * Diagnóstico Exame bacterioscópico das secreções uretral, cervical, orofaríngea, retal, ou conjuntival, corado pelo método de Gram ou através do cultivo de secreções para isolamento e identificação do gonococo. Testes alternativos rápidos para a identificação diretamente no material clínico tem sido desenvolvidos, por exemplo ELISA, sondas genéticas, reação de polimerase em cadeia, imunofluorescencia e aglutinação em latex. * * Diagnóstico Laboratorial Isolamento Material: Secreção uretral De pele De secreções respiratórias Fluido Espinhal - líquor * * Bacterioscopia pelo Gram: Presença de diplococos Gram negativos dentro ou fora de PMN Cultura Thayer Martin agar incubação com CO2 por 48 à 72hs Identificação: - Oxidase Fermentação de açucares N. Gonorrhoeae → fermenta apenas glicose N. Meningitidis → glicose e maltose * * * * * * Teste comercial de fermentação de carboidratos Aglutinação em látex Automação Testes imunológicos Biologia molecular - PCR - “finger print” * * Tratamento Se conseguir isolar - com o TSA N. meningitidis – Ceftriaxona N. gonorrhoeae - com o TSA - por causa da resistência O TSA é feito no Thayer-Martin Profilaxia Bloqueio Nitrato de prata Uso de preservativos VACINAS – existem duas * * * * * * * *
Compartilhar