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Aula 5 Assistência de enfermagem no perioperatório

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SISTEMA DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA
 
 
APELO DO PACIENTE
SAEP( Sistema de Assistência de Enfermagem Periopertória)
Resolução do COFEN
Castellanos e Jouclas em 1990, propuseram a aplicação do PE no cuidado ao paciente cirúrgico, baseado na assistência integral em todas as fases do peri-operatório de forma continuada, participativa, individualizada e avaliada.
Deve ser implementado por enfermeiros peri-operatórios , na busca da satisfação das necessidades da pessoa em condição cirúrgica
Deve ser o alicerce da sustentação das ações no CC, além de promover a interação da assistência nos períodos pré, trans e pós operatório
Resolução nº 358/2009 COFEM- Toda instituição de saúde( pública ou privada), onde ocorra cuidado de enfermagem, deverá utilizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem(SAE) como conjunto de passos integrados orientadores para as ações de enfermagem 
OBJETIVOS DA SAEP
Levantar e analisar as necessidades individuais do paciente
Auxiliar o paciente e sua família a compreender seu problema de saúde
Diminuir ao máximo os riscos inerentes ao ambiente do CC e da RPA, colaborando na execução desses procedimentos
Prever, prover e controlar recurso humanos e materiais necessários ao ato anestésico-cirúrgico
Implementar a assistência integral, individualizada, documentada, participativa e avaliada
Requer do enfermeiro interesse em conhecer o paciente como individuo
Assegurar a identificação, avaliação e a monitorização da assistência de enfermagem
-
Sistematização da Assistência de Enfermagem e Processo de Enfermagem
SAE:
É uma metodologia cientifica de trabalho do enfermeiro, que permite implementar, na pratica assistencial, conhecimentos técnicos-científicos e de humanização.
Organiza o trabalho profissional quanto ao método, ao pessoal e aos instrumentos, tornando possível a operacionalização do PE
Processo de Enfermagem
Organiza-se em 5 etapas:
1- Histórico de Enfermagem
2- Diagnóstico de Enfermagem
3- Prescrição/planejamento da assistência de enfermagem
4- Implementação da assistência
5- Evolução/avaliação de enfermagem
Histórico de Enfermagem/ Coleta de Dados
Tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, a família ou a coletividade;
Visa conhecer hábitos individuais e biopsicosociais , buscando a adaptação do paciente à unidade e ao tratamento, como a identificação dos problemas;
Realizada por meio de entrevista e exame físico
( dados objetivos)
Diagnóstico de Enfermagem
 É considerado um processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados e culminando com a decisão. Foram padronizados pela North American Nursing Diagnosis Association
( NANDA), que proporciona aos enfermeiros uma linguagem comum, permitindo identificar as necessidades do cliente.
Diagnósticos de Enfermagem Considerados Primários ao Cliente Cirúrgico 
Nutrição
Eliminação: eliminação urinária, constipação, etc.
Atividade/ repouso: padrão de sonos prejudicado, mobilidade física prejudicada etc.
Percepção: conhecimento
Enfrentamento/tolerância ao estresse: risco de síndrome do estresse por mudança, ansiedade, medo
Segurança/proteção: risco de infecção, de aspiração, integridade da pele, integridade tissular, de posicionamento peri-operatório, de quedas, etc.
Conforto: Conforto prejudicado, dor aguda, náusea
Prescrição de Enfermagem ou Planejamento da Assistência de Enfermagem
É o conjunto de ações ou intervenções decididas pelo enfermeiro e prescritas com a finalidade de alcançar resultados esperados no paciente, e na família, objetivando: 
Prevenir
Promover
Proteger
Recuperar e manter a saúde
Implementação da Assistência
Nessa fase são realizadas as ações e as intervenções propriamente ditas, que tenham sido determinadas na prescrição de enfermagem
Evolução ou Avaliação de Enfermagem
É o registro realizado pelo enfermeiro pós avaliação do paciente. Acontece de forma deliberada, sistemática e continua.
Verificar se as ações alcançaram resultado esperado, avaliando a necessidade de mudar ou adaptar as etapas do PE
A evolução deve ser refeita sempre que houver alteração no exame físico ou diagnóstico,
No registro deve constar :
Os problemas identificados ou os diagnósticos de enfermagem;
Os cuidados prescritos;
As respostas do cliente frente aos cuidados prestados
COFEN
Considera a implantação do SAE contribuição efetiva na melhoria da qualidade de assistência de enfermagem, devendo ser aplicada para todos os pacientes.
Períodos da Experiência Cirúrgica
Periodo perioperatório
Mediato
Imediato
Intraoperatório
Imediato
Mediato
Pré-operatório
Trans-operatório
Pós-operatório
Compreende as seguintes fases segundo Castellanos e Jouclas
Pós-operatório
15
PERÍODO PERIOPERATÒRIO
Pré-Operatório: Inicio na identificação da necessidade de uma intervenção cirúrgica e termina com o ato cirúrgico.
- Mediato: Até a véspera da cirurgia
- Imediato: Da véspera da cirurgia (24 horas) 
Trans-Operatório: Desde o recebimento do paciente no CC até seu encaminhamento para RPA
Intra-Operatório: Desde o inicio até o final da anestesia
Pós-Operatório: 
- Imediato: Da admissão na RPA até as primeiras 24 horas
- Mediato: Período que vai de 24 horas até a alta
Visita Pré-Operatória
Objetivos:
Identificar, reduzir ou minimizar o nível de ansiedade 
Promover assistência individualizada
Verificar dúvidas e necessidades do paciente e família em relação ao ato anestésico-cirúrgico
Realizar uma continuidade de cuidados na unidade de internação e CC
Prestar uma assistência mais qualificada ao paciente através da elaboração de um plano de cuidados para o CC
Ampliar as atividades do enfermeiro de CC, aproximando-o mais do paciente e do enfermeiro da unidade de internação
Verificar o preparo do paciente
Verificar prontuário
Esclarecimentos sobre a rotina, procedimentos, anestesia, CC, RPA 
Entrevista Com Paciente
Pode ser realizada no leito, ou em outro local, facilitando a completa interação enfermeiro-paciente em um curto espaço de tempo
O enfermeiro deve-se posicionar de modo a permitir que o paciente faça perguntas, apresentando-se e propor seus objetivos
Verificar o grau de conhecimento do paciente a respeito da cirurgia e da anestesia, experiências anteriores 
 Responder as perguntas
Estabelecer relação de confiança com o paciente e família,portanto:
Seja cordial, encoraje a verbalização, saiba ouvir, seja compreensivo
Tenha disponibilidade, mostre-se preocupado, ofereça segurança
Tenha conhecimentos científicos, respeite crenças espirituais e valores culturais
De informações que auxiliem na diminuição dos desconfortos emocionais
 Análise do prontuário
Interação do enfermeiro com os familiares
Avaliação do paciente no pré-operatório
- Risco cirúrgico:é a reunião de todas as alterações funcionais ou orgânicas que poderiam, de alguma forma, comprometer o resultado final da cirurgia.
 Classificação ASA - American Society of Anesthesiologist
- ASA I: sem alterações fisiológicas ou orgânicas, processo patológico responsável pela cirurgia não causa problemas sistêmicos. 
- ASA II: alteração sistêmica leve ou moderada relacionada com patologia cirúrgica ou enfermidade geral. 
- ASA III: alteração sistêmica intensa relacionado com patologia cirúrgica ou enfermidade geral. 
- ASA IV: distúrbios sistêmico grave que coloca em risco a vida do paciente. 
- ASA V: paciente moribundo que não é esperado que sobreviva sem a operação. 
- ASA VI: paciente com morte cerebral declarada, cujos órgãos estão sendo removidos com propósitos de doação
Classificação do estado físico do paciente
- Fatores de riscos:
1- Condições físicas: idade
2- Estado físico: afecção responsável pela indicação cirúrgica, estado nutricional,afecções clinicas associadas, alergias a medicamentos
3- Condições emocionais
4- tabagismo, etilismo, usode medicamentos

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