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SÉRIE ELETROELETRÔNICA COMANDOS ELÉTRICOS CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI Robson Braga de Andrade Presidente DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti Diretor de Educação e Tecnologia SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI Conselho Nacional Robson Braga de Andrade Presidente SENAI – Departamento Nacional Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti Diretor Geral Gustavo Leal Sales Filho Diretor de Operações Regina Maria de Fátima Torres Diretora Associada de Educação Profissional SÉRIE ELETROELETRÔNICA COMANDOS ELÉTRICOS Sede Setor Bancário Norte • Quadra 1 • Bloco C • Edifício Roberto Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (0xx61) 3317-9001 Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Nacional ©2013. SENAI Departamento Nacional ©2013. SENAI Departamento Regional de São Paulo A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do SENAI. Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI-São Paulo, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância. SENAI Departamento Nacional Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP SENAI Departamento Regional de São Paulo Gerência de Educação – Núcleo de Educação a Distância FICHA CATALOGRÁFICA Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional. Comandos Elétricos / Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de São Paulo. Brasília: SENAI/DN, 2013. 396 p. il. (Série Eletroeletrônica). ISBN 978-85-7519-782-0 1. Infraestrutura, dispositivos de proteção e comando dos painéis de comando elétrico 2. Máquinas elétricas estáticas e rotativas 3. Sensores 4 Sistema de partida direta de motor trifásico de indução rotor gaiola 5. Sistema de reversão de motor trifásico de indução rotor gaiola 6. Sistema de partida estrela-triângulo de motor trifásico de indução rotor gaiola 7. Sistema de partida compensada de motor trifásico de indução rotor gaiola 8. Sistema de partida com comutação de velocidade de motor trifásico de indução rotor gaiola 9. Sistema de partida com aceleração rotórica de motor trifásico de indução rotor bobinado 10. Diagnóstico de falhas e defeitos 11. Manutenção preventiva. I. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de São Paulo II. Título III. Série CDU: 005.95 Lista de figuras, quadros e tabelas Figura 1 - Estrutura curricular do curso Técnico em Eletroeletrônica .............................................................19 Figura 2 - Painel de comando .......................................................................................................................................24 Figura 3 - Tipos de placas de montagem ..................................................................................................................26 Figura 4 - Rebites e rebitadeira .....................................................................................................................................31 Figura 5 - Identificação das medidas do rebite de repuxo .................................................................................31 Figura 6 - Procedimento para prender broca na furadeira – brocas para parafusos mais usados .......33 Figura 7 - Ferramentas para furação e rosca ............................................................................................................33 Figura 8 - Tipos de canaletas .........................................................................................................................................36 Figura 9 - Ferramentas para trabalhos com canaletas ........................................................................................36 Figura 10 - Tipos de acabamentos das canaletas plásticas ...............................................................................37 Figura 11 - Esquadrejadeira elétrica manual ...........................................................................................................37 Figura 12 - Fecho de sobrepor tipo manopla ....................................................................................................38 Figura 13 - Fechos (miolos) de embutir e chaves para fechos ..........................................................................39 Figura 14 - Condutor de aterramento para uso em painel com terminais conectados ...........................40 Figura 15 - Prensa-cabos diversos ...............................................................................................................................40 Figura 16 - Exemplos de serra-copos .........................................................................................................................41 Figura 17 - Simbologia de fusível ................................................................................................................................46 Figura 18 - Fusível tipo D ................................................................................................................................................47 Figura 19 - Partes que compõem o conjunto do fusível tipo D ........................................................................48 Figura 20 - Chave para os parafusos de ajuste tamanhos padrão DII e DIII .................................................49 Figura 21 - Conexões dos condutores linha (rede) e carga nos terminais da base de fusível tipo D ..............................................................................................50 Figura 22 - Exemplos de Fusíveis de tipo NH ..........................................................................................................51 Figura 23 - Punho para inserção e extração de fusível NH .................................................................................51 Figura 24 - Simbologia de disjuntor termomagnético ........................................................................................53 Figura 25 - Exemplos disjuntores termomagnéticos ............................................................................................54 Figura 26 - Instalação dos disjuntores termomagnéticos...................................................................................55 Figura 27 - Disjuntor Diferencial Residual ................................................................................................................56 Figura 28 - Exemplo de aplicação de Disjuntor DR tetrapolar ..........................................................................57 Figura 29 - Detalhe do ajuste de corrente do relé térmico ...............................................................................58 Figura 30 - Simbologias de relé térmico ...................................................................................................................59 Figura 31 - Exemplos de disjuntor-motor .................................................................................................................60 Figura 32 - Simbologia do disjuntor-motor .............................................................................................................60 Figura 33 - Instalação do disjuntor-motor em redes trifásica, bifásica e monofásica ...............................61 Figura 34 - Instalação do disjuntor-motor em redes de corrente contínua .................................................62 Figura 35 - Chave seccionadora trifásica e simbologia ........................................................................................66Figura 36 - Identificação dos terminais dos contatos NA e NF de botões ....................................................69 Figura 37 - Disposição interna dos contatos de um botão de comando ......................................................69 Figura 38 - Botoeira com três botões de comando ...............................................................................................71 Figura 39 - Chave de fim de curso – dispositivo e mecanismo dos contatos ..............................................72 Figura 40 - Modelos de contatores .............................................................................................................................75 Figura 41 - Composição interna de um contator ...................................................................................................75 Figura 42 - Terminais de conexão A1 e A2 da bobina dos contatores............................................................76 Figura 43 - Terminais de conexão dos contatores de potência ........................................................................77 Figura 44 - Simbologia de um contator de potência ............................................................................................78 Figura 45 - Identificação dos terminais dos contatores auxiliares ...................................................................79 Figura 46 - Simbologia de um contator auxiliar .....................................................................................................79 Figura 47 - Blocos adicionais para contatores .........................................................................................................80 Figura 48 - Tipos de relés suas simbologias .............................................................................................................81 Figura 49 - Exemplo de relé de estado sólido .........................................................................................................82 Figura 50 - Instalação elétrica do relé de estado sólido ......................................................................................83 Figura 51 - Temporizador eletrônico com contatos comutadores .................................................................86 Figura 52 - Conector para aterramento com ponto de contato com trilho DIN 35 ...................................90 Figura 53 - Sistemas de fixação dos fios nos conectores ....................................................................................91 Figura 54 - Conexão correta do condutor no conector industrial ...................................................................92 Figura 55 - Conector com fusível e fusível de vidro ..............................................................................................93 Figura 56 - Tampa de conector para trilho DIN .......................................................................................................94 Figura 57 - Modelo de poste .........................................................................................................................................95 Figura 58 - Régua de bornes com conectores divididos por placas separadoras ......................................95 Figura 59 - Pontes conectoras instaladas em régua de bornes ........................................................................96 Figura 60 - Placas de identificação ..............................................................................................................................97 Figura 61 - Anilhas .............................................................................................................................................................98 Figura 62 - Identificação tipo plaqueta plástica de encaixe com etiqueta impressa ................................99 Figura 63 - Identificação tipo plaqueta de encaixe ............................................................................................ 100 Figura 64 - Carretel porta fita identificadora ........................................................................................................ 101 Figura 65 - Suporte autocolante ............................................................................................................................... 102 Figura 66 - Abraçadeira plástica ................................................................................................................................ 102 Figura 67 - Abraçadeira espiral duto ....................................................................................................................... 103 Figura 68 - Tipos de Terminais .................................................................................................................................... 104 Figura 69 - Alicate para decapagem de condutores .......................................................................................... 105 Figura 70 - Procedimento de prensagem de terminais .................................................................................... 106 Figura 71 - Terminais de tipo ilhós tubular ............................................................................................................ 106 Figura 72 - Procedimento de prensagem de terminais ilhós tubular .......................................................... 107 Figura 73 - Identificação dos cabos e conectores no circuito de potência ............................................... 108 Figura 74 - Identificação dos cabos e conectores no circuito de comando .............................................. 109 Figura 75 - Formatos dos núcleos de transformadores .................................................................................... 115 Figura 76 - Transformador monofásico .................................................................................................................. 116 Figura 77 - Transformador de monofásico com três fios e chave 110 V/220 V ........................................ 117 Figura 78 - Chave HH instalada em transformador monofásico com primário com três fios ............. 118 Figura 79 - Ligação de transformador monofásico com primário com 4 fios........................................... 119 Figura 80 - Ligação de transformador monofásico com primário com 4 fios........................................... 119 Figura 81 - Instalação de chave HH em transformador monofásico com primário com 4 .................. 119 Figura 82 - Transformador trifásico .......................................................................................................................... 121 Figura 83 - Ligação de transformador trifásico em Triângulo (∆) - Estrela (Y) .......................................... 123 Figura 84 - Ligação de transformador trifásico em Estrela (Y) - Triângulo (∆) .......................................... 124 Figura 85 - Tipos de motores elétricos ................................................................................................................... 127 Figura 86 - Motor monofásico em corte ................................................................................................................ 128 Figura 87 - Fechamentos do motor monofásico ................................................................................................. 130 Figura 88 - Ligação multifilar ...................................................................................................................................... 130 Figura 89 - Motor trifásico em corte ........................................................................................................................ 132 Figura 90 - Fechamentos do motor trifásico de 6 pontas ................................................................................ 133 Figura 91 - Diagrama multifilar ligação triângulo e ligação estrela ............................................................. 133 Figura 92 - Fechamentos(∆∆) e (∆) do motor trifásico de 9 pontas ........................................................... 134 Figura 93 - Fechamentos YY e Y do motor trifásico de 9 pontas ................................................................... 134 Figura 94 - Diagramas multililares do motor trifásico de 9 pontas .............................................................. 135 Figura 95 - Fechamentos do motor trifásico de 12 pontas ............................................................................. 135 Figura 96 - Diagramas multifilares do motor de 12 pontas ............................................................................ 136 Figura 97 - Fechamentos do motor Dahlander (torque constante) ............................................................. 137 Figura 98 - Diagrama multifilar do motor Dahlander ........................................................................................ 137 Figura 99 - Motor trifásico de anéis ......................................................................................................................... 139 Figura 100 - Fechamento de motor de rotor bobinado ................................................................................... 139 Figura 101 - Instalação de reostato de três polos em motor de anéis. ....................................................... 140 Figura 102 - Motor de Corrente Contínua de Ímã Permanente ..................................................................... 143 Figura 103 - Ligação de Motor de Corrente Contínua de Ímã Permanente .............................................. 144 Figura 104 - Motor Corrente Contínua de Estator Bobinado .......................................................................... 145 Figura 105 - Diagrama do Motor de Corrente Contínua .................................................................................. 145 Figura 106 - Motor CC de campo série ................................................................................................................... 146 Figura 107 - Motor CC de campo paralelo ............................................................................................................. 147 Figura 108 - Motor CC de campo composto em derivação ............................................................................ 148 Figura 109 - Motor CC de campo independente ................................................................................................ 148 Figura 110 - Motor CC de campo composto independente ........................................................................... 149 Figura 111 - Simbologia do sensor de proximidade .......................................................................................... 154 Figura 112 - Fixação de sensor em superfície móvel ......................................................................................... 155 Figura 113 - Instalação de sensor em suporte fixo por meio de porcas e arruelas ................................ 155 Figura 114 - Diagrama de instalação de sensor NPN de três fios .................................................................. 157 Figura 115 - Instalação de sensores indutivos ..................................................................................................... 157 Figura 116 - Diagrama de instalação de sensor PNP de três fios .................................................................. 158 Figura 117 - Diagrama de ligação NPN de sensor de quatro fios com 1 contato NA e 1 NF ............... 158 Figura 118 - Esquema de ligação de sensor Namur ........................................................................................... 159 Figura 119 - Funcionamento do Reed Switch: desacionado e acionado ..................................................... 160 Figura 120 - Sensores magnéticos instalados em cilindro pneumático ..................................................... 160 Figura 121 - Sensor indutivo ..................................................................................................................................... 161 Figura 122 - Sensor capacitivo ................................................................................................................................... 162 Figura 123 - Detecção de produto através da embalagem ............................................................................. 163 Figura 124 - Funcionamento do sensor óptico de barreira ............................................................................. 164 Figura 125 - Diagrama da instalação elétrica do sensor óptico de barreira .............................................. 165 Figura 126 - Funcionamento do sensor óptico difuso ...................................................................................... 166 Figura 127 - Diagrama da instalação elétrica do sensor óptico difuso ....................................................... 166 Figura 128 - Funcionamento do sensor retro reflexivo ..................................................................................... 167 Figura 129 - Funcionamento do sensor com fibra óptica ................................................................................ 168 Figura 130 - Sensor identificador de cor e legenda das cores e terminais ................................................ 169 Figura 131 - Diagrama elétrico de instalação do sensor identificador de cor .......................................... 169 Figura 132 - Sensor termopar ................................................................................................................................... 170 Figura 133 - Instalação do termopar em controlador ....................................................................................... 172 Figura 134 - Exemplo Termorresistência PT-100 ................................................................................................ 173 Figura 135 - PTC e símbolo. ......................................................................................................................................... 174 Figura 136 - Modulo de PTC proteção do motor elétrico contra sobretemperaturas ........................... 175 Figura 137 - Exemplos de NTC e símbolo .............................................................................................................. 175 Figura 138 - Sistema atual de bloqueio de placas .............................................................................................. 176 Figura 139 - Sistema de bloqueio de placas após modificação ..................................................................... 177 Figura 140 - Termovisor e Pirômetro infravermelho .......................................................................................... 178 Figura 141 - Tacogerador de uso industrial ........................................................................................................... 179 Figura 142 - Polaridade do tacogerador de acordo com sentido de giro .................................................. 179 Figura 143 - Acoplamento flexível para interligar eixos do tacogerador com o motor ........................ 180 Figura 144 - Encoder ..................................................................................................................................................... 180 Figura 145 - Instalação física do encoder................................................................................................................ 181 Figura 146 - Discos de Encoders: incremental e absoluto ................................................................................ 181 Figura 147 - Extensômetro de lâmina ..................................................................................................................... 183 Figura 148 - Extensômetros ligados em forma de ponte de Wheatstone ................................................. 183 Figura 149 - Fios de conexão em um modelo célula de carga....................................................................... 184 Figura 150 - Sensor de pressão piezoresistivo modelo Velki IT-TR-FL com conector DIN43650 ....... 185 Figura 151 - Ligações do sensor de pressão com saída de 0 a 10 V à entrada analógica 1 (AI-1) de um controlador programável ................................................................... 185 Figura 152 - Pressostato e aplicação em compressor industrial.................................................................... 186 Figura 153 - Funcionamento de um pressostato industrial ............................................................................ 187 Figura 154 - Sensor de medição de vazão por turbina ..................................................................................... 188 Figura 155 - Instalação de sensor de medição de vazão por turbina .......................................................... 188 Figura 156 - Componentes para instalação do sensor de nível tipo chave-boia .................................... 189 Figura 157 - Sensor de nível por ultrassom, com cápsula apontada para o líquido .............................. 190 Figura 158 - Betoneira ................................................................................................................................................... 194 Figura 159 - Gráfico da corrente do motor da betoneira ................................................................................. 195 Figura 160 - Comparativo entre conjugados e corrente na partida direta ................................................ 196 Figura 161 - Comando de sistema de partida direta ......................................................................................... 198 Figura 162 - Fechamentos e diagrama de entrada e saída das bobinas de motor de seis pontas .................................................................................................... 200 Figura 163 - Fechamentos e diagrama de entrada e saída das bobinas de motor de 12 pontas....................................................................................................... 201 Figura 164 - Diagramas de partida direta de um motor trifásico por comando elétrico (ligar) ......... 203 Figura 165 - Diagramas de partida direta de um motor trifásico por comando elétrico (ligar) ......... 204 Figura 166 - Diagramas partida direta de um motor trifásico por comando elétrico (desligar) ........ 205 Figura 167 - Detalhes de um relé térmico ............................................................................................................ 206 Figura 168 - Circuito elétrico para controle de nível de água com chave-boia e sinalizador sonoro ............................................................................................. 208 Figura 169 - Funcionamento do contato da chave-boia em decorrência do nível da água. .............. 208 Figura 170 - Retífica plana a rebolo equipada com mesa magnética ......................................................... 220 Figura 171 - Rotor do tipo gaiola de esquilo de motor de indução ............................................................. 221 Figura 172 - Estator de um motor trifásico de indução .................................................................................... 222 Figura 173 - Ligação interna de estator de um motor trifásico com fechamento triângulo ............... 222 Figura 174 - Fases do sistema trifásico e relação com o campo girante formado .................................. 223 Figura 175 - Partida direta com reversão ............................................................................................................... 225 Figura 176 - Diagramas de acionamento de comandos (sentido de giro) ................................................ 227 Figura 177 - Diagramas de acionamento de comandos (sentido inverso de giro) ................................. 229 Figura 178 - Contatores com intertravamento mecânico ................................................................................ 230 Figura 179 - Circuito de comando da retificadora plana de rebolo ............................................................. 232 Figura 180 - Sistema de exaustão industrial ......................................................................................................... 242 Figura 181 - Correntes na partida direta e na partida estrela-triângulo ..................................................... 243 Figura 182 - Comparativo entre corrente e conjugado na partida direta e na partida estrela-triângulo ........................................................................................................... 244 Figura 183 - Tensões de linha e de fase em um circuito com fechamento triângulo (∆) ...................... 247 Figura 184 - Tensões de linha e de fase em um motor com fechamento em estrela (Y) ...................... 247 Figura 185 - Correntes de linha e de fase em um motor com fechamento em estrela (Y) .................. 248 Figura 186 - Correntes de linha e de fase em um motor com fechamento em triângulo (∆) ............. 249 Figura 187 - Fechamentos em estrela (Y) e em triângulo ou delta (∆) ...................................................... 249 Figura 188 - Funcionamento de um temporizador ............................................................................................ 250 Figura 189 - Diagramas da partida estrela-triângulo ........................................................................................ 252 Figura 190 - Sequência de funcionamento do comando de partida estrela ............................................ 253 Figura 191 - Diagrama de potência (partida estrela) ......................................................................................... 254 Figura 192 - Sequência de funcionamento do comando (partida triângulo) .......................................... 256 Figura 193 - Diagrama de potência (partida triângulo) .................................................................................... 257 Figura 194 - Diagramas de partida estrela-triângulo ........................................................................................ 258 Figura 195 - Supressor de ruídos .............................................................................................................................. 260 Figura 196 - Compressor de ar a pistão com motor trifásico (à direita) acionado por chave compensadora (à esquerda) ..................................................................... 268 Figura 197 - Autotransformador (redutor) com tapes de tensão de 65% e 80% .................................... 269 Figura 198 - Comparativo entre correntes e conjugado com autotransformador para 80% da tensão nominal ............................................................................................................ 270 Figura 199 - Diagramas de circuito com chave compensadora .................................................................... 273 Figura 200 - Diagramas de sistema de partida com autotransformador ................................................... 277 Figura 201 - Exemplos de transformadores de corrente .................................................................................. 278 Figura 202 - Símbolos do transformador de corrente e normas técnicas relacionadas ....................... 279 Figura 203 - TC, amperímetro e ligação de TC com amperímetro ................................................................ 280 Figura 204 - Transformador de potencial (TP), voltímetro e ligação de TP com voltímetro ................ 281 Figura 205 - Módulo de relé de proteção térmica e do sensor de temperatura PTC ............................. 281 Figura 206 - Funcionamento do módulo de relé de proteção térmica ....................................................... 282 Figura 207 - Diagrama de potência e comando para partidade motor com autotransformador equipado com relé de proteção térmica por sensor PTC, TC e amperímetro de painel .............................................................. 284 Figura 208 - Torno convencional equipado com motor Dahlander ............................................................. 292 Figura 209 - Motor Dahlander ................................................................................................................................... 293 Figura 210 - Formação de polos Norte (N) e Sul (S) magnéticos ................................................................... 293 Figura 211 - Formação de polos magnéticos ativos e consequentes .......................................................... 294 Figura 212 - Fechamento do motor Dahlander para quatro polos - velocidade baixa ......................... 296 Figura 213 - Estator do motor Dahlander fechado com quatro polos - velocidade baixa ................... 297 Figura 214 - Fechamento do motor Dahlander para dois polos - velocidade alta ................................. 298 Figura 215 - Estator do motor Dahlander fechado com dois polos - velocidade alta ........................... 299 Figura 216 - Diagrama de potência e comando de partida do motor Dahlander .................................. 301 Figura 217 - Chave comutadora de velocidades em motor Dahlander ...................................................... 303 Figura 218 - Diagrama elétrico de um torno convencional com comutação de velocidades por motor Dahlander ............................................................................................ 305 Figura 219 - Contato em bom estado ..................................................................................................................... 307 Figura 220 - Tacômetro digital ótico ........................................................................................................................ 308 Figura 221 - Relé de falta de fase e seu diagrama de instalação ................................................................... 309 Figura 222 - Ponte rolante em ambiente industrial ........................................................................................... 320 Figura 223 - Motor de rotor bobinado .................................................................................................................... 322 Figura 224 - Campos eletromagnéticos formados no interior do rotor em curto-circuito de um motor trifásico comum ...................................................................... 323 Figura 225 - Motor de rotor bobinado ligado a reostato ................................................................................. 324 Figura 226 - Diagrama de potência do sistema de partida com aceleração rotórica automática .............................................................................................. 325 Figura 227 - Diagrama auxiliar para comando do sistema de partida de aceleração rotórica automática ................................................................................................. 327 Figura 228 - Estágio 1: velocidade muito baixa ................................................................................................... 328 Figura 229 - Estágio 2: velocidade baixa ................................................................................................................ 329 Figura 230 - Estágio 3: velocidade média .............................................................................................................. 330 Figura 231 - Estágio 4, final: velocidade nominal ............................................................................................... 331 Figura 232 - Layout do setor de descarga de placas .......................................................................................... 341 Figura 233 - Inspeção visual do sistema em manutenção ............................................................................... 345 Figura 234 - Variação aproximada da resistência de isolamento com a temperatura ........................... 350 Figura 235 - Gráfico de tendências de corrente do motor M1 ...................................................................... 353 Figura 236 - Formulário de testes do motor M1 .................................................................................................. 356 Figura 237 - Simulação da tela de software para o registro de manutenção ............................................ 358 Figura 238 - Simulação da tela de software para encerramento de Ordem de Serviço (OS) .............. 359 Figura 239 - Disjuntor bloqueado para reenergização ..................................................................................... 362 Figura 240 - Layout do setor de descarga de placas .......................................................................................... 370 Figura 241 - Exemplo de centro de controle de motores (CCM) ................................................................... 372 Figura 242 - Medição de corrente do motor com alicate-amperímetro .................................................... 373 Figura 243 - Medição termográfica com termovisor ......................................................................................... 373 Figura 244 - Botões de teste no disjuntor-motor e relé térmico ................................................................... 380 Quadro 1 - Especificação técnica de um painel de comando ...........................................................................28 Quadro 2 - Tipos de trilhos .............................................................................................................................................29 Quadro 3 - Valores padronizados de correntes e cores das espoletas dos fusíveis tipo D .....................48 Quadro 4 - Símbolos e cores que indicam o acionamento dos disjuntores ................................................55 Quadro 5 - Chave seccionadora geral com aterramento temporário ............................................................67 Quadro 6 - Tipos de botões............................................................................................................................................70 Quadro 7 - Tipos de fins de curso ................................................................................................................................73 Quadro 8 - Sinalizadores sonoros ................................................................................................................................84 Quadro 9 - Sinalizadores luminosos ...........................................................................................................................85 Quadro 10 - Temporizadores .........................................................................................................................................87 Quadro 11 - Simbologia para conexões elétricas ..................................................................................................89 Quadro 12 - Exemplos de fechamentos de transformador trifásico ............................................................ 122 Quadro 13 - Padrão de cor para identificação de fios em sensor de tensão contínua .......................... 156 Quadro 14 - Exemplos de termopar ........................................................................................................................ 171 Quadro 15 - Diagrama de instalação de termorresistência PT-100 .............................................................. 173 Quadro 16 - Codificação de cor do Conector DIN .............................................................................................. 186 Quadro 17 – Principais falhas nos componentes da potência e efeitos no circuito .............................. 209 Quadro 18– Alguns procedimentos de teste para diagnósticode falha na potência ........................... 211 Quadro 19 – F alhas comuns nos componentes do comando e efeitos no circuito .............................. 213 Quadro 20 – Principais procedimentos de teste nos componentes do circuito de comando ........... 215 Quadro 21 - Principais falhas nos componentes de comando e potência em sistemas de partida direta de motores com reversão ...................................................... 234 Quadro 22 - Principais procedimentos de teste para diagnóstico de falha nos componentes de comando e potência em sistemas de partida direta de motores com reversão ...................................................................................... 236 Quadro 23 - Principais falhas nos componentes de comando e potência em sistemas de partida estrela-triângulo de motores ............................................................. 260 Quadro 24 - Principais procedimentos de teste para diagnóstico de falha nos componentes de comando e potência ................................................................................. 262 Quadro 25 - Principais falhas nos componentes de comando em sistemas de partida estrela-triângulo de motores ............................................................. 285 Quadro 26 - Principais procedimentos de teste para diagnóstico de falha nos componentes de potência ............................................................... 287 Quadro 27 - Relação entre número de polos e velocidade ............................................................................. 295 Quadro 28 - Diagrama de fechamento de chave de comutação polar ...................................................... 304 Quadro 29 - Principais falhas nos dispositivos de comando e potência em circuitos com motor Dahlander ................................................................................................ 310 Quadro 30 - Procedimentos de teste nos dispositivos de circuitos com motor Dahlander ................ 312 Quadro 31 - Principais falhas nos dispositivos de comando e potência em circuitos de motor de aceleração rotórica ............................................................................ 333 Quadro 32 - Procedimentos de teste nos dispositivos de circuitos de motor de aceleração rotórica...................................................................................................... 335 Quadro 33 - Levantamento de hipóteses sobre a falha no motor M1 ........................................................ 343 Quadro 34 - Verificação para comprovação das hipóteses ............................................................................. 344 Quadro 35 - Comprovação de hipóteses pela inspeção visual ...................................................................... 345 Quadro 36 - Teste de continuidade .......................................................................................................................... 347 Quadro 37 - Instrumento megômetro para teste de resistência de isolação ........................................... 348 Quadro 38 - Medição de resistência de isolação do motor M1 a 40 °C ....................................................... 351 Quadro 39 - Exemplo do plano de inspeção do sistema de descarga de placas .................................... 375 Quadro 40 - Resultado da rotina de inspeção ..................................................................................................... 376 Quadro 41 - Plano de manutenção preventiva do processo de descarga de placas ............................. 378 Quadro 42 - Plano de manutenção preditiva do motor M1 do setor de descarga de placas ............. 381 Tabela 1 - Especificações das medidas de rebites .................................................................................................32 Tabela 2 - Tabela de seleção de prensa-cabos ........................................................................................................42 Tabela 3 - Medidas de serra-copo................................................................................................................................42 Tabela 4 - Faixas de corrente de cada tamanho de base NH de fusível .........................................................52 Tabela 5 - Exemplo de especificações de conectores. .........................................................................................89 Tabela 6 – Exemplo de manual de motor para identificação das pontas. ................................................. 138 Tabela 7 – Comparação da partida do motor com a decolagem de um avião ........................................ 197 Tabela 8 - Dados de uma aplicação prática para análise .................................................................................. 245 Tabela 9 - Comparativo entre sistema de partida direta e sistema de partida estrela-triângulo ...... 246 Sumário 1 Introdução ........................................................................................................................................................................19 2 Infraestrutura de Painel de Comando Elétrico Industrial ...............................................................................23 2.1 Painéis de comando ...................................................................................................................................24 2.1.1 Caixa ..............................................................................................................................................25 2.1.2 Porta e tampa .............................................................................................................................25 2.1.3 Placa de montagem .................................................................................................................25 2.2 Trilhos ..............................................................................................................................................................28 2.2.1 Tipos de trilhos ...........................................................................................................................29 2.2.2 Fixação de trilhos ......................................................................................................................30 2.3 Canaletas ........................................................................................................................................................35 2.4 Acessórios ......................................................................................................................................................38 2.4.1 Fechos de painéis ......................................................................................................................38 2.4.2 Cabo de aterramento elétrico ..............................................................................................39 2.4.3 Prensa-cabos ..............................................................................................................................40 3 Dispositivos de Proteção Eletroeletrônicos Industriais ....................................................................................45 3.1 Fusíveis ............................................................................................................................................................46 3.1.1 Fusíveis Tipo D ............................................................................................................................47 3.1.2 Fusíveis Tipo NH .......................................................................................................................50 3.2 Disjuntores ....................................................................................................................................................53 3.2.1 Disjuntores termomagnéticos............................................................................................53 3.2.2 Disjuntores Diferenciais Residuais (Disjuntores DR) .....................................................56 3.3 Relés Térmicos ..............................................................................................................................................58 3.4 Disjuntor-motor ...........................................................................................................................................60 4 Dispositivos de Comandos Eletroeletrônicos Industriais ................................................................................65 4.1 Chaves Seccionadoras ...............................................................................................................................66 4.2 Botões e chaves fim de curso .................................................................................................................68 4.2.1 Botões ...........................................................................................................................................68 4.2.2 Chaves fim de curso .................................................................................................................72 4.3 Contatores ....................................................................................................................................................74 4.3.1 Contatores principais ou de potência ...............................................................................74 4.3.2 Contatores auxiliares ...............................................................................................................78 4.4 Relés .................................................................................................................................................................80 4.5 Sinalizadores ................................................................................................................................................83 4.5.1 Sinalizador Sonoro ...................................................................................................................83 4.5.2 Sinalizador Luminoso ..............................................................................................................84 4.6 Temporizadores ...........................................................................................................................................86 4.7 Conectores ....................................................................................................................................................88 4.8 Acessórios para régua de bornes ..........................................................................................................94 4.8.1 Tampa ............................................................................................................................................94 4.8.2 Poste ..............................................................................................................................................95 4.8.3 Placas separadoras ...................................................................................................................95 4.8.4 Ponte Conectora ........................................................................................................................96 4.8.5 Identificadores para conectores ..........................................................................................96 4.8.6 Identificadores para condutores .........................................................................................98 4.8.7 Acessórios para fixação dos condutores em painéis de comando ...................... 101 4.8.8 Terminais elétricos ................................................................................................................. 104 5 Máquinas Elétricas Estáticas ................................................................................................................................... 113 5.1 Características dos transformadores ................................................................................................. 114 5.1.1 Núcleo ........................................................................................................................................ 115 5.1.2 Bobinas ...................................................................................................................................... 115 5.2 Tipos de transformadores ..................................................................................................................... 116 5.2.1 Transformadores monofásicos .......................................................................................... 116 5.2.2 Transformadores trifásicos .................................................................................................. 120 6 Máquinas Elétricas Rotativas .................................................................................................................................. 127 6.1 Motores elétricos de corrente alternada ........................................................................................ 128 6.1.1 Motor Elétrico Monofásico de fase auxiliar .................................................................. 128 6.1.2 Motores Elétricos Trifásicos ............................................................................................... 131 6.2 Motores elétricos de corrente contínua .......................................................................................... 142 6.2.1 Motores de Ímã Permanente ............................................................................................ 142 6.2.2 Motores de Estator Bobinado .......................................................................................... 144 7 Sensores Industriais ................................................................................................................................................... 153 7.1 Sensores de proximidade ..................................................................................................................... 154 7.1.1 Instalação física ...................................................................................................................... 154 7.1.2 Instalação elétrica ................................................................................................................. 156 7.1.3 Sensores de proximidade magnéticos ........................................................................... 160 7.1.4 Sensores de proximidade indutivos ................................................................................ 161 7.1.5 Sensor de proximidade capacitivo ................................................................................. 162 7.1.6 Sensores de proximidade ópticos ................................................................................... 163 7.2 Sensores de temperatura ...................................................................................................................... 170 7.2.1 Sensor termopar .................................................................................................................... 170 7.2.2 Sensor Termorresistências PT-100 .................................................................................... 172 7.2.3 Sensores termistores PTC e NTC ....................................................................................... 174 7.2.4 Sensores por infravermelho ............................................................................................... 178 7.3 Sensores de velocidade e posição ..................................................................................................... 178 7.3.1 Tacogerador .............................................................................................................................179 7.3.2 Encoder ....................................................................................................................................... 180 7.4 Sensores de pressão ............................................................................................................................... 182 7.4.1 Sensores de pressão célula de carga ............................................................................. 182 7.4.2 Sensor de pressão piezoresistivo .................................................................................... 184 7.4.3 Sensor Pressostato ................................................................................................................. 186 7.5 Sensor de vazão ........................................................................................................................................ 187 7.6 Sensor de Nível ....................................................................................................................................... 189 7.6.1 Sensor de nível por chave-boia ........................................................................................ 189 7.6.2 Sensor de nível por ultrassom ........................................................................................... 190 8 Sistema de Partida Direta de Motores Elétricos ............................................................................................... 193 8.1 Finalidade do sistema de partida direta .......................................................................................... 194 8.2 Funcionamento do sistema de partida direta ............................................................................... 198 8.2.1 Componentes do circuito principal ou de potência ................................................. 199 8.2.2 Componentes do circuito de comando ......................................................................... 201 8.3 Manutenção no sistema de partida direta ...................................................................................... 209 9 Sistema de Partida Direta de Motores Elétricos com Reversão .................................................................. 219 9.1 Finalidade da partida direta com reversão ..................................................................................... 220 9.2 Características construtivas internas e princípio de funcionamento de motor trifásico de gaiola de esquilo ........................................................... 221 9.3 Funcionamento da partida direta com reversão .......................................................................... 224 9.4 Manutenção do sistema de partida direta com reversão .......................................................... 233 10 Sistema de Partida Estrela-Triângulo de Motores Elétricos ....................................................................... 241 10.1 Finalidade da partida estrela-triângulo ......................................................................................... 242 10.2 Funcionamento da partida estrela-triângulo .............................................................................. 249 10.3 Manutenção do sistema de partida estrela-triângulo ............................................................. 260 11 Sistema de Partida de Motores Elétricos com Chave Compensadora ................................................. 267 11.1 Finalidade da partida com chave compensadora ..................................................................... 268 11.2 Funcionamento da partida com chave compensadora .......................................................... 271 11.3 Manutenção do sistema de partida com autotransformador ............................................... 285 12 Sistema de Partida de Motores com Comutação de Velocidades .......................................................... 291 12.1 Finalidade da partida com motor Dahlander .............................................................................. 292 12.2 Características construtivas internas e princípio de funcionamento de motor trifásico Dahlander ........................................................................... 293 12.3 Funcionamento da partida com motor Dahlander ................................................................... 300 12.4 Manutenção do sistema de partida de motores Dahlander .................................................. 306 13 Sistema de Partida de Motores com Aceleração Rotórica ........................................................................ 319 13.1 Finalidade da partida do motor com aceleração rotórica ...................................................... 320 13.2 Características construtivas internas e princípio de funcionamento do motor de aceleração rotórica ..................................................................... 321 13.3 Funcionamento da partida com o motor de aceleração rotórica ........................................ 325 13.4 Manutenção do sistema de partida de motores com aceleração rotórica ....................... 333 14 Diagnóstico de Falhas e Defeitos em Sistemas Elétricos Industriais ..................................................... 339 14.1 Manutenção corretiva em sistemas elétricos industriais ........................................................ 340 14.2 Levantamento de hipóteses sobre a falha ................................................................................... 343 14.3 Diagnóstico de falhas por software ................................................................................................. 352 14.4 Comparação com outro equipamento .......................................................................................... 354 14.5 Validação da manutenção corretiva ............................................................................................... 355 14.5.1 Validação da medição de grandezas envolvidas ..................................................... 355 14.5.2 Rotina para testes de funcionamento do sistema ................................................... 357 14.5.3 Registro de informações de manutenção .................................................................. 357 14.5.4 Rotina de encerramento da Ordem de Serviço (OS)............................................... 359 14.6 Aspectos relacionados ao meio ambiente, à saúde e à segurança do trabalho em serviços de manutenção industrial ................................................................. 361 15 Manutenção Preventiva ......................................................................................................................................... 369 15.1 Procedimentos para manutenção preventiva ............................................................................ 370 15.1.1 Inspeção elétrica .................................................................................................................. 371 15.1.2 Registro de anomalias ....................................................................................................... 376 15.2 Plano de manutenção preventiva ................................................................................................... 377 15.2.1 Teste dos dispositivos de proteção (disjuntor-motor e relé térmico) ............... 379 15.3 Planejamento da manutenção preditiva ...................................................................................... 381 Referências ........................................................................................................................................................................ 387 Minicurrículo dos autores ........................................................................................................................................... 391 Índice ..................................................................................................................................................................................393 Introdução 1 Nesta unidade curricular de Comandos elétricos do curso Eletricista Industrial, abordare- mos os conhecimentos necessários para o desenvolvimento das capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas relativas à instalação dos comandos e controles eletroeletrôni- cos das máquinas industriais. Esta unidade será desenvolvida em carga horária prevista de 120 horas. Observe o esquema ilustrado a seguir. QUADRO DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR • Eletricista Geral (80 h) • Instalações Elétricas (80 h) • Comandos Elétricos (120 h) • Controladores Lógicos Programáveis (60 h) • Conversores e Inversores (40 h) Eletricista Industrial (380 h) Figura 1 - Estrutura curricular do curso Técnico em Eletroeletrônica Fonte: SENAI-SP (2013) Esta unidade curricular fornecerá subsídios para o desenvolvimento das seguintes capaci- dades técnicas: a) utilizar dispositivos de comandos, sinalização e interfaceamento; b) testar a continuidade, a isolação e o funcionamento de componentes elétricos; c) realizar manutenções preventiva e corretiva de sistemas de comandos elétricos; 20 COMANDOS ELÉTRICOS d) esboçar circuitos elétricos de comando; e) implementar sistemas de comandos elétricos; f ) reparar defeitos em comandos elétricos; g) aplicar normas e procedimentos de segurança e saúde no trabalho e de proteção ao meio ambiente. Nesta unidade, serão abordadas capacidades sociais, organizativas e metodo- lógicas de: a) trabalhar em equipe; b) prever conseqüências; c) manter-se atualizado tecnicamente; d) ter atenção a detalhes; e) ser organizado. Como eletricista industrial, você atuará na confeccção ou montagem e na instalação de elementos, como: a) painéis ou quadros de comandos eletroeletrônicos para motores e geradores; b) sistemas de partida convencionais e eletrônicos de motores elétricos; e Para contribuir com os seus estudos, este livro está dividido em 15 capítulos. Nos capítulos 2, 3 e 4 apresentaremos a infraestrutura e os dispositivos de pro- teção e comando dos painéis de comando, parte integrante de todo equipamen- to ou máquina eletroeletrônica industrial. Nos capítulos 5 e 6 veremos as máquinas elétricas estáticas e rotativas. A parte eletrônica, responsável pelo sensoriamento, controle e acionamento de motores elétricos, você vai conhecer nos capítulos de 7 a 13. Nos capítulos 14 e 15 veremos procedimentos para a realização da manuten- ção de sistemas de eletroeletrônicos industriais. Agora que você viu o que irá estudar neste livro, pode estar pensando no quanto esses temas são desafiadores. Mas fique tranquilo, pois com estudo e de- dicação, ao fim desta unidade, você terá adquirido os conhecimentos necessários para desenvolver as capacidades técnicas para atuar como eletricista industrial. Vamos começar mais este desafio? 21 Anotações: 1 INTRODUÇÃO Infraestrutura de Painel de Comando Elétrico Industrial 2 Você, que está se qualifi cando como eletricista, já se imaginou montando o painel de uma máquina de produção industrial? Pois bem, antes de instalar os dispositivos eletroeletrônicos presentes em uma máquina é necessário montar a infraestrutura do painel de comando que os receberá. Esta é a etapa inicial do seu trabalho como eletricista. Por isso, neste capítulo você vai apren- der a instalar os componentes básicos da infraestrutura dos painéis, e conhecer os procedi- mentos necessários para a instalação desses equipamentos, assim como as ferramentas elétri- cas e manuais envolvidas nessa atividade. 24 COMANDOS ELÉTRICOS 2.1 PAINÉIS DE COMANDO Qualquer tipo de máquina industrial que você imaginar, por exemplo, de en- vasar (engarrafar) refrigerantes, de tecer, de fabricar móveis, possui um painel de comando. O painel de comando é um conjunto importante, porque contém os disposi- tivos eletroeletrônicos que controlam o funcionamento da máquina. Sua infraes- trutura é composta de: a) caixa; b) trilhos; c) canaletas; d) acessórios. caixa trilho canaleta porta ou tampa acessório Figura 2 - Painel de comando Fonte: SENAI-SP (2013) Esses itens da infraestrutura dos painéis servem de suporte para os disposi- tivos da instalação elétrica, tais como: fusíveis, disjuntores, contatores (relé ele- tromagnético industrial), relés térmicos, disjuntores, motor, temporizadores, transformadores de comando, conectores, botões ou chaves de comando e sina- lizadores luminosos. A seguir, veremos cada um desses itens básicos da infraestrutura mais deta- lhadamente. 25 2.1.1 CAIXA As caixas são retangulares ou quadradas e possuem furos destinados à fixação da placa de montagem que será instalada em seu interior. Podem ser feitas de vários materiais. As mais comuns são: as metálicas (em aço, em alumínio ou em inox), as plásticas e as de fibra de vidro. A caixa contendo o comando elétrico de uma máquina também é conhecida por quadro de comando ou (para as de maior porte) armário elétrico. 2.1.2 PORTA E TAMPA As portas e as tampas servem para fechar a caixa ou painel de comando ele- troeletrônico e, nos casos de operação pelo usuário, também servem para acomo- dar a instalação de botões, chaves, sinalização e Interface Homem-Máquina (IHM). Para evitar a entrada de poeira e outras impurezas, normalmente as portas e as tampas possuem vedação de borracha e são acopladas à caixa por meio de dobradiças ou parafusos. Alguns profissionais diferenciam essa parte da caixa chamando-a de “porta” quando ela possui dobradiça. Quando há qualquer outro sistema de fixação, chamam-na de tampa. As portas ou tampas, assim como as caixas, são pintadas em tons de cinza ou bege, atendendo a dois padrões internacionais de cores: o padrão RAL ou padrão MUNSELL. Exemplos de cores: Cinza RAL 7032 e MUNSELL N6.5. 2.1.3 PLACA DE MONTAGEM A placa de montagem, também conhecida por chassi, bandeja ou almofada, é o suporte para a instalação dos elementos de comando que veremos adiante. Ela pos- sui quatro furos para fixação – um em cada extremidade – e é vista somente quando abrimos a porta do painel. No momento da montagem, o instalador solta os parafu- sos, ou as porcas, retira a placa de montagem e inicia a instalação dos componentes. SAIBA MAIS O sistema de cores de Munsell foi criado nos Estados Unidos e leva em consideração três variáveis fundamentais para definição da cor: tonalidade, luminosidade e saturação. O sistema RAL foi criado na Alemanha, pela comissão Reichs Ausschussfür Lieferbedingungen, e resultou em uma cole- ção de 40 tons, denominada RAL 840. Para saber mais sobre esses padrões de cores, pesquise em sites de busca, digitan- do as palavras-chave: padrão MUNSELL, padrão RAL. Você encontrará diversas empresas que fornecem informações a respeito desses padrões. 2 INFRAESTRUTURA DE PAINEL DE COMANDO ELÉTRICO INDUSTRIAL 26 COMANDOS ELÉTRICOS As placas podem ser encontradas com dois padrões de acabamento: com pin- tura na cor alaranjada ou com tratamento metalizado, como você pode observar na figura a seguir. Placa de montagem alaranjada Placa de montagem metalizada Figura 3 - Tipos de placas de montagem Fonte: SENAI-SP (2013) Você pode estar se perguntando: qual é a diferença entre esses dois tipos de placas de montagem? A diferença está nas normas nas quais elas se enquadram, como veremos a seguir. 1 GALVANIZAÇÃO É um processo eletroquímico (frio) aplicado a metais ferrosos no qual o metal recebe a deposição de uma camada superficial de material mais nobre, melhorando sua aparência e tornando-o mais resistente à corrosão. 2 ZINCAGEM Zincagem ou galvanização a fogo (a quente) é um processo para proteção contra corrosão em que o metal ferroso é submerso em um forno que contém uma solução comzinco derretido. 3 EMI EMI (em inglês, eletromagnetic interference) é um campo elétrico capaz de alterar o funcionamento de um dispositivo eletrônico. Alguns equipamentos eletrônicos geram campos eletromagnéticos que podem ser prejudiciais ao funcionamento de outros circuitos. 27 Placa de montagem alaranjada As placas de montagem são pintadas na cor alaranjada para atender normas. Algumas delas são: a) Norma Regulamentadora 10 – NR 10 (2004, p. 6), segurança em instalações e serviços em eletricidade, no item 10.10.1 cita: “nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada de segurança, des- tinada à advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR 26 – Sinalização de Segurança”. b) Norma Regulamentadora 26 – NR 26 (2011, p. 1), que trata da sinalização de segurança, no item 26.1.2 cita: “as cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas [...] e adver- tir contra riscos, devem atender ao disposto nas normas técnicas oficiais”. c) Norma Brasileira NBR 7195 (1995), da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que trata do estudo de cores na segurança do trabalho, menciona que a cor alaranjada é empregada para indicar perigo. No item 3.1.2 (p. 1-2) des- ta norma define-se que “a cor alaranjada deve ser empregada para identificar: a) partes móveis e perigosas de máquinas e equipamentos; b) faces e prote- ções internas de caixas de dispositivos elétricos que possam ser abertas”. No caso dos painéis, a placa de montagem se enquadra nessa última norma e, de acordo com o segundo item, há interpretação de que até as laterais internas do painel e parte interna da porta devem ser pintadas na cor alaranjada. Placa de montagem metalizada As placas de montagem com acabamento metalizado são aquelas que pos- suem tratamentos do tipo galvanizado1 ou zincado2. Os acabamentos metalizados são preferidos por possuir maior capacidade de dissipação térmica e por serem mais eficientes contra perturbações ou Interferências Eletromagnéticas (EMI3). O acabamento de tipo metalizado atende à normas internacionais, por isso é um padrão utilizado por empresas estrangeiras ou que produzem para exportação. Alguns fabricantes nacionais de máquinas e equipamentos eletroeletrônicos produzem máquinas contendo placa de montagem com acabamento metaliza- do, e as laterais internas do painel pintadas de alaranjado, visando atender tanto às normas nacionais quanto às internacionais. Agora que você já tem uma boa noção de painéis de comando elétrico, veja um exemplo de especificação para uma máquina industrial no quadro 1. 2 INFRAESTRUTURA DE PAINEL DE COMANDO ELÉTRICO INDUSTRIAL 28 COMANDOS ELÉTRICOS Quadro 1 - Especificação técnica de um painel de comando FABRICANTE X – PAINEL MODELO MÉDIO PORTE Código Altura (A) Largura (L) Profundidade (P) Peso (Kg) EE468 800 mm 600 mm 400 mm 34,0 Demais características técnicas importantes a serem especificadas: Caixa - Monobloco em chapa de aço de 1,5 mm de espessura. Pintura eletrostática em pó poliéster cinza (RAL 7032). Placa de Montagem - Em chapa de aço de 2,25 mm de espessura. Pintura eletrostática em pó poliéster laranja (RAL 2000). Porta - Em chapa de aço de 1,5 mm de espessura. Pintura eletrostática em pó poliéster cinza (RAL 7032). Abertura à esquerda ou à direita de 130°. Perfis verticais perfurados. Fecho - Rápido com miolo universal. Normatização - IP 65 (NBR 6146, DIN 40050, IEC 529). Nota: O IP indica o grau de proteção que o produto possui contra entrada de água e poeira. Fonte: Dados obtidos em <www.taunus.com.br>. Observe que, de acordo com o quadro 1, você deve considerar as dimensões, a espessura e o acabamento das chapas de aço, além do grau de proteção de acordo com o ambiente onde o painel será instalado e o tipo de fecho escolhido. Veremos adiante como definir essas características e as normas internacionais relacionadas. Apesar de existirem normas e padrões para as placas de montagem, algumas empresas ainda utilizam padrões antigos ou sistemas próprios de acabamento. 2.2 TRILHOS Os trilhos usados em painéis de comandos elétricos servem para fixar e manter os dispositivos elétricos alinhados em uma mesma posição. Eles são fabricados em material metálico, principalmente aço bicromatizado ou galvanizado. Podem também ser encontrados em alumínio ou cobre. Normal- mente, são fornecidos já perfurados para facilitar a instalação, mas também há a opção de não perfurados. Os fabricantes fornecem esses trilhos em barras de geralmente 2 m de comprimento. Existem alguns tipos e modelos. Vamos conhecer, agora, os principais. 29 2.2.1 TIPOS DE TRILHOS Você pode encontrar, basicamente, quatro padrões de trilho de fi xação para a montagem de painéis: o padrão DIN 35 (que é o mais comum), o DIN 32, o DIN 15 e o DIN 35/15, como verá a seguir. Quadro 2 - Tipos de trilhos TRILHO FIGURA DIMENSÕES APLICAÇÃO DIN 35 35 mm (largura) A altura pode ser de 5 mm ou 7,5 mm Usado na fi xação de disposi- tivos eletroeletrônicos tais como fusíveis, contatores, relés temporizadores. DIN 32 32 mm (largura) Destinado essencialmente à fi xação de bornes. DIN 15 15 mm (largura) Utilizado para dispositivos eletroeletrônicos de menor porte e pequenos equipa- mentos eletrônicos, tais como controladores de lubrifi cação. DIN 35/15 35 mm (largura) X 15 mm (altura) Empregado na fi xação de dispositivos eletroeletrônic- os, especialmente equipa- mentos que demandem um trilho mais alto que o convencional, como é o caso de alguns Controladores Programáveis (CPs) com- pactos. 2 INFRAESTRUTURA DE PAINEL DE COMANDO ELÉTRICO INDUSTRIAL 30 COMANDOS ELÉTRICOS Na prática, percebemos que cada fabricante de trilho procura formar sua pró- pria regra de especificação, colocando alguma(s) letra(s) antecedendo a parte nu- mérica do código DIN. Veja: o trilho NS35/15 é equivalente ao DIN 35/15, e o trilho TS 35 é o mesmo que o DIN 35. A primeira letra está relacionada a um código adotado pelo fabricante, enquanto que a segunda, normalmente, está associada ao tipo do trilho, nesse caso standard ou básico. Agora que você já conhece os principais trilhos, vamos ver como fixá-los na placa de montagem. 2.2.2 FIXAÇÃO DE TRILHOS Para fixar os trilhos: alinhe seus furos em cima da placa de montagem na posição exata onde será instalado; marque as posições dos furos, usando uma caneta de ponta porosa; e depois use uma punção de bico4 e um martelo para facilitar a fura- ção, pois o afundamento promovido pela ferramenta guia a broca no ponto exato. Há duas maneiras de fixar os trilhos na placa de montagens: usando rebite de repuxo (rebite POP) ou parafuso. Fixação de trilho por rebite de repuxo (POP) Proceda da seguinte forma: a) faça dois, três ou quatro furos, de acordo com o comprimento do trilho e da chapa metálica do painel, mantendo uma distância de 250 mm ou 300 mm entre os furos. Esses rebites podem ser encontrados com especificação das medidas em milímetros (mm) ou em polegadas (“); b) introduza o rebite POP na rebitadeira; c) encaixe esse conjunto no trilho e na placa de montagem na posição em que deverá ficar; e d) pressione várias vezes o gatilho da rebitadeira, até que as partes estejam bem fixadas, ou seja, rebitadas. VOCÊ SABIA? DIN significa Deutsches Institutfür Normung (Instituto Alemão de Normalização). Podemos encontrar ainda letras após a sigla DIN, na formação de um código. Exemplos: DIN EN 50022 é uma norma europeia que es- pecifica o trilho DIN 35, norma DIN EN 50035 é do trilho DIN 32, e norma DIN EN 50045 se refere ao DIN 15. 4 PUNÇÃO DE BICO É uma ferramenta pontiaguda feita de aço usada em conjunto com o martelo para marcar,
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