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AP 
 
1a Questão (Ref.:201502786378) 
Acerto: 1,0 / 1,0 
O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor regulam relações de direito privado, por isso é correto afirmar que 
possuem a mesma essência. 
 
 
não, porque o CDC fica restrito à sua área de atuação enquanto o CC permite sua aplicação em 
determinadas leis especiais; 
 
sim, porque visam isonomia nas relações de direito privado. 
 
sim, porque ambos possuem menção expressa na Constituição; 
 não, porque o CDC regula relações entre desiguais enquanto o CC regula relações entre iguais; 
 
 
2a Questão (Ref.:201502786424) Acerto: 1,0 / 1,0 
Nos casos de extravio de bagagem nos transportes aéreos é CORRETO afirmar: I- Possuem indenização tarifada. II- 
Não estão sujeitos as regras do Código de Defesa do Consumidor. III- Ficam limitadas as determinações do Código 
Civil. 
 
 
Somente a I e II estão corretas 
 Nenhuma está correta. 
 
Somente a I e III estão corretas. 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 
 
3a Questão (Ref.:201503517410) Acerto: 0,0 / 1,0 
Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta. 
 
 
O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz 
respeito apenas à vulnerabilidade técnica. 
 
A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva. 
 
O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e 
dos fornecedores. 
 O princípio da transparência impõe um dever apenas comissivo, pois é obrigação do fornecedor informar todas 
as características do produto ou serviço. 
 O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar 
de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz. 
 
 
4a Questão (Ref.:201502715877) Acerto: 1,0 / 1,0 
Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova: 
 
 
só para a inversão ope legis; 
 só para a inversão ope judicis; 
 
tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis; 
 
são pressupostos sempre cumulativos; 
 
são sempre alternativos. 
 
 
5a Questão (Ref.:201502786398) Acerto: 1,0 / 1,0 
Considerando as três assertivas abaixo, assinale a alternativa correta: I ¿ Quando se trata da análise do conceito de 
consumidor deve ser observada a teoria finalista porque é a adota de forma predominante no ordenamento jurídico. II 
¿ Nos casos de revisão da cláusula contratual em razão de onerosidade excessiva, no âmbito do CDC, deve ser 
observada a teoria da imprevisão. III ¿ A inversão do ônus da prova sempre se faz presente nos casos que envolver 
relação de consumo. 
 
 
Apenas a II e III estão corretas. 
 Somente a I está correta. 
 
Nenhuma está correta. 
 
Apenas a I e II estão corretas. 
 
 
6a Questão (Ref.:201503522013) Acerto: 1,0 / 1,0 
No que concerne à relação jurídica de consumo, assinale a opção correta. 
 
 
Toda venda de produto implica a prestação de serviço, bem como toda prestação de serviço implica a venda de 
produto. apartamentos para alugar em santos 
 
Para que seja equiparado a consumidor, um grupo de pessoas deve ser determinável. 
 As pessoas atingidas por um acidente aéreo, ainda que não sejam passageiros, são equiparadas aos 
consumidores. 
 
Há relação de consumo quando uma montadora de automóveis adquire peças para montar um veículo. 
 
Segundo o entendimento do STF, nas operações de natureza securitária, não se aplica o Código de Defesa do 
Consumidor. 
 
 
7a Questão (Ref.:201503461123) Acerto: 1,0 / 1,0 
De acordo com a jurisprudência do STJ, aplicam-se as regras do CDC a 
 
 
relação entre o condômino e o condomínio, no direito de vizinhança, disciplinado pelo Direito Civil. 
 
contrato de serviços advocatícios, contrato de trabalho e envio de produto gratuitamente como brinde. 
 
crédito educativo custeado pelo Estado ao aluno, relação travada entre condomínio e condôminos e contrato de 
franquia. 
 serviço de fornecimento de água e esgoto, contrato de previdência privada e contrato de plano de saúde. 
 
contrato de locação, perícia judicial e serviços notariais. 
 
8a Questão (Ref.:201502786397) Acerto: 1,0 / 1,0 
Com relação ao serviço público essencial é correto afirmar: I- Devem ser contínuos, segundo determinação do Código 
de Defesa do Consumidor. II- Podem ser cortados se o consumidor for previamente comunicado do corte na prestação 
do serviço diante de inadimplemento. III- Jamais podem ser cortados porque devem ser contínuos. Essa é a posição 
pacífica na jurisprudência. 
 
 
Somente a I e III estão corretas. 
 
Somente a II e III estão corretas 
 Somente a I e II estão corretas. 
 
Todas estão corretas. 
 
 
9a Questão (Ref.:201502824271) Acerto: 1,0 / 1,0 
Sobre o tratamento da publicidade no Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: 
 
 
a publicidade que não informa sobre a origem do produto é considerada enganosa, mesmo quando não 
essencial para o produto. 
 
a publicidade somente vincula o fornecedor se contiver informações falsas. 
 
o ônus da prova da veracidade da mensagem publicitária cabe ao veículo de comunicação. 
 é abusiva a publicidade que desrespeita valores ambientais 
 
 
 
10a Questão (Ref.:201503385640) Acerto: 1,0 / 1,0 
Em um contrato de consumo, não é considerada abusiva a cláusula que 
 
 
determina a utilização compulsória de arbitragem. 
 
NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
estabelece a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor. 
 
transfere responsabilidades a terceiros. 
 estabelece a remessa do nome do consumidor inadimplente para bancos de dados ou cadastros de 
consumidores. 
A1 
 
1. 
 
 
No que diz respeito à defesa do consumidor é correto afirmar: I - É um princípio inerente à ordem econômica; 
II- É um direito e uma garantia fundamental; III- Tem status constitucional de cláusula pétrea. 
 
 
Todas as afirmativas estão corretas. 
 
 
Somente a I e III estão corretas. 
 
 
Nenhuma está correta. 
 
 
Somente a I está correta. 
 
 
2. 
 
 
 
 
A ordem econômica estabelecida na Constituição Federal, e que elege, entre os princípios a serem observados, a 
defesa do consumidor é fundada 
 
 
na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa. 
 
 
na livre concorrência e tratamento privilegiado do trabalho intelectual ou técnico. 
 
 
apenas na função social da propriedade. 
 
 
no tratamento igualitário para as empresas de pequeno e grande porte, quando constituídas sob as leis 
brasileiras e desde que tenham sede e domicílio no país. 
 
 
na valorização do trabalho humano e na abolição da livre concorrência. 
 
3. 
 
 
 
Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 
 
 
é lei especial em razão do sujeito; 
 
 
é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; 
 
 
é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que 
ocorrerem; 
 
 
é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; 
 
 
4. 
 
 
 
 
PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à promulgação do Código de 
Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: 
 
 
as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código de Defesa do 
Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente. 
 
 
não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil regula as 
relações cíveis e o Códigode Defesa do Consumidor regula as relações de consumo. 
 
 
o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à responsabilidade 
civil. 
 
 
as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para ampliar a 
proteção do consumidor. 
 
 
as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas as regras em contrário do Código de Defesa 
do Consumidor. 
 
 
5. 
 
 
 
 
Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe 
consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa 
revolução nas relações de consumo? 
 
 
c) Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
 
 
a) A produção passa a ser em massa. 
 
 
d) Aumento das cláusulas abusivas. 
 
 
b) Surgimento dos contratos coletivos e contratos de adesão com cláusulas de interesse somente do 
fornecedor. 
 
 
e) Separação entre produtor e consumidor. 
 
 
6. 
 
 
 
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código 
de Defesa do Consumidor, é correto afirmar: 
 
 
Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações 
de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista. 
 
 
A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no 
parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as 
anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais. 
 
 
Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido 
expresso da parte. 
 
 
Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu 
regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal. 
 
 
7. 
 
 
 
 
A Constituição menciona que o Estado promoverá a defesa do consumidor. Quando o poder constituinte originário faz 
tal afirmação significa dizer que: 
 
 
não é uma mera faculdade e sim um dever do Estado 
 
 
assim como tantos outros direitos mencionados na Constituição sua aplicabilidade ou não caberia 
ao apelo social, não passando de mera faculdade do Estado 
 
 
não há que se falar em dever do Estado uma vez que o Direito do Consumidor regula as relações 
de direito privado 
 
 
mesmo com a determinação da Constituição, não se pode esquecer que o Estado é soberano, 
logo, não há que se falar em dever. 
 
8. 
 
 
 
 
Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada de relação de 
consumo: 
 
 
contratos com instituições financeiras 
 
 
parceria rural 
 
 
arrendamento rural 
 
 
condomínio 
 
 
locação 
 
A2 
 
1. 
 
 
Sobre a boa-fé objetiva é incorreto afirmar: 
 
 
 
é critério hermenêutico ou paradigma interpretativo; 
 
 
é fonte de deveres anexos para as partes contratantes; 
 
 
indica a ausência de malícia do agente ou a suposição de estar agindo corretamente 
 
 
limita o exercício dos direitos subjetivos para coibir condutas abusivas 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé 
objetiva, é correto afirmar que 
 
 
importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação. 
 
 
para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes. 
 
 
sua aplicação se restringe aos contratos de consumo. 
 
 
não se aplica à fase pré-contratual. 
 
 
3. 
 
 
Sobre o princípio da vulnerabilidade do consumidor, indique a opção correta: 
 
 
 
A vulnerabilidade só possuí caráter socioeconômico, portanto, um consumidor que também possua 
grandes fortunas não poderá arrogar para si a condição de vulnerável 
 
 
A vulnerabilidade da pessoa física será sempre de presunção absoluta, ao passo em que a vulnerabilidade 
da pessoa jurídica depende de comprovação 
 
 
Pode-se afirmar que existe presunção absoluta de vulnerabilidade e hipossuficiência em toda relação de 
consumo 
 
 
Um consumidor pode ser considerado hipossuficiente sem ser considerado vulnerável 
 
 
Afirmar que o consumidor é vulnerável significa dizer que este também é hipossuficiente 
 
 
4. 
 
 
Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em 
linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a 
período superior a: 
 
 
cinco anos. 
 
 
três anos. 
 
 
oito anos. 
 
 
dois anos. 
 
 
dez anos. 
 
5. 
 
 
O artigo 3º da Lei n.º 8.078/1990 conceitua fornecedor como toda pessoa física 
ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes 
despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, 
criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou 
comercialização de produtos ou prestação de serviços¿. Sobre a aplicação do 
Código de Defesa do Consumidor aos serviços públicos, o diploma legal de 
proteção ao consumidor indica: 
 
 
Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias, são obrigados a fornecer 
serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Nos casos de 
descumprimento, total ou parcial, das obrigações antes referidas, serão as pessoas jurídicas compelidas a 
cumpri-las, respondendo de acordo com as regras do Código de Defesa do Consumidor pela prestação de 
serviços públicos uti singuli e uti universi em caso de danos causados aos consumidores. 
 
 
Todos os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias, são obrigados a 
fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Nos casos de 
descumprimento, total ou parcial, das obrigações antes referidas, serão as pessoas jurídicas compelidas a 
cumpri-las, respondendo subjetivamente em caso de danos causados aos consumidores. 
 
 
A racionalização e melhoria dos serviços púbicos como princípio da Política Nacional das Relações de 
Consumo; como direito básico do consumidor, a sua adequada e eficaz prestação, e a obrigatoriedade dos 
órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias ou permissionárias, à prestação de serviços 
públicos uti singuli e uti universi adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos, 
respondendo objetivamente em caso de danos causados aos consumidores pela aplicação da norma 
consumerista às duas espécies de serviços públicos. 
 
 
Independentemente de a prestação do serviço público ser realizada pelos órgãos públicos, administração 
direta ou indireta, concessionária ou permissionária, não há hipótese de aplicação da lei de consumo para 
esta modalidade de prestação serviço, posto que não há serviço público que possa ser mensurável 
economicamente, tampouco individualizado, razão pela qual afasta a proteção de consumo. 
 
 
A racionalização e melhoria dos serviços públicos como princípio da Política Nacional das Relações de 
Consumo, como direito básico do consumidor, a adequada e eficaz prestação, e a obrigatoriedade dos 
órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias ou permissionárias, ou mesmo sob qualquer 
outra forma de empreendimento, à prestação de serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos 
essenciais, contínuos, respondendo objetivamente em caso de danos causadosaos consumidores pelos 
serviços públicos defeituosos. 
 
 
6. 
 
 
Para traduzir o interesse social da segurança das relações jurídicas, diz-se, como está 
expresso no código civil alemão, que as partes devem agir com lealdade e confiança 
recíprocas(...). Indo mais adiante, aventa-se a ideia de que entre o credor e devedor é 
necessária a colaboração, um ajudando o outro na execução do contrato. A tanto, 
evidentemente, não se pode chegar, dada a contraposição de interesses, Mas é certo que a 
conduta, tanto de um como de outro, subordina-se as regras que visam a impedir dificulte 
uma parte a ação da outra. (Orlando Gomes ¿ Contratos. 26a ed. RJ. Forense, 2008, p. 
43). Nesse texto, pode-se afirmar que o autor refere-se: 
 
 
apenas à boa-fé subjetiva. 
 
 
à matéria pertinente ao direito alemão e estranha ao direito brasileiro. 
 
 
à vedação da lesão nos contratos bilaterais. 
 
 
à equidade que deve ser utilizada na interpretação dos contratos. 
 
 
à boa-fé objetiva. 
 
7. 
 
 
Com base no CDC, informe a opção incorreta: 
 
 
 
O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do 
que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano 
justificável. 
 
 
O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao triplo do 
que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano 
justificável. 
 
 
O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata 
correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais 
destinatários das informações incorretas. 
 
 
Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a 
qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. 
 
 
Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil 
compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos. 
 
 
8. 
 
 
Sobre os direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale 
a opção correta de acordo com as normas estabelecidas pelo CDC. 
 
 
É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente onerosa 
decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do contrato celebrado. 
 
 
O dirigismo contratual não é aplicado nas relações de consumo. 
 
 
O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da relação 
de consumo, sendo tal presunção absoluta. 
 
 
Aplica-se a teoria da imprevisão para a revisão das cláusulas contratuais, nos termos do artigo 6 V do 
CDC. 
 
 
Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a transparência e 
a boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor. 
A3 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
 
 
Na análise de casos concretos, a identificação da relação de consumo e seus elementos é o critério básico para 
determinar-se a aplicação do Código de Defesa do Consumidor. Nesta análise 
 
 
Para a teoria maximalista, destinatário final do artigo 2º do CDC é aquele destinatário fático e econômico 
do bem ou serviço, seja ele pessoa jurídica ou física. Não basta ser destinatário fático, é necessário ser 
destinatário econômico do bem. 
 
 
O CDC define a expressão destinatário final 
 
 
É preciso identificar a existência de consumidor e fornecedor. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica 
que adquire o produto ou serviço como destinatário final. A expressão ¿destinatário final¿ encontra na 
doutrina e jurisprudência diversas interpretações, surgindo a este respeito as teorias finalista, maximalista 
e do finalismo aprofundado 
 
 
O STJ hodiernamente adota a teoria maximalista 
 
 
A teoria finalista aprofundada considera que a definição de consumidor é objetiva, não importando se a 
pessoa física ou jurídica tem ou não fim de lucro quando adquire um produto ou utiliza um serviço. 
Destinatário final seria o destinatário fático do produto. 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
 
 
Qual seria o termo utilizado na parte suprimida da seguinte descrição: ¿os _______ viam nas normas do CDC o novo 
regulamento do mercado de consumo brasileiro, e não normas orientadas para proteger somente o consumidor não 
profissional. O CDC seria um código geral sobre o consumo um código para a sociedade de consumo, que institui 
normas e princípios para todos os agentes do mercado, os quais podem assumir os papéis ora de fornecedores, ora 
de consumidores. A definição do art. 2º deve ser interpretada o mais extensivamente possível, segundo esta 
corrente, para que as normas do CDC possam ser aplicadas a um número cada vez maior de relações de consumo.¿ 
MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de Direito do 
Consumidor. 3. ed. São Paulo: RT, 2010. p. 85. 
 
 
finalistas tradicionais 
 
 
finalistas tradicionais e mitigados 
 
 
finalistas mitigados 
 
 
maximalistas 
 
 
maximalistas e os finalistas tradicionais 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
 
 
Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990. 
 
 
Bem imaterial não pode ser considerado produto. 
 
 
Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo 
equipara-se a consumidor. 
 
 
Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de remuneração, 
com exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de relação de caráter 
trabalhista. 
 
 
Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor. 
 
 
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com exceção dos 
entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de produtos. 
 
4. 
 
 
 
 
Ficam excluídas da definição de consumidor: 
 
 
apenas as pessoas jurídicas de direito público interno. 
 
 
as pessoas físicas não consideradas hipossuficientes, segundo os critérios legais. 
 
 
apenas as pessoas jurídicas de direito privado com fins econômicos. 
 
 
todas as pessoas jurídicas, ainda que utilizem o produto ou o serviço como destinatárias finais. 
 
 
as pessoas físicas ou jurídicas que utilizem o produto ou o serviço como bens de produção. 
 
 
 
5. 
 
 
 
 
PROC/PR/2007 - Assinale a alternativa correta: 
 
 
Consumidor é a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário 
final. 
 
 
Consumidor é tão somente a pessoa física destinatária de produto ou serviço necessário ao desempenho 
de sua atividade lucrativa. 
 
 
Consumidor é tão somente a pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário 
final. 
 
 
Consumidor é a pessoa física ou jurídica destinatária de produto necessário ao desempenho de sua 
atividade lucrativa. 
 
 
Consumidor é a pessoa física ou jurídica, ou ainda a coletividade indeterminada de pessoas que adquire 
um produto ou serviço necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa ou simplesmente como seu 
destinatário final. 
6. 
 
 
 
 
MP/TO/2004 - Na defesa dos consumidores, um aspecto primordial é a definição do que é consumidor e fornecedor. 
Em conformidade com as normas aplicáveis, assinale a opção incorreta com relação a esses conceitos. 
 
 
A coletividade também pode ser equiparada a consumidor, quando interviernas relações de consumo. 
 
 
Uma indústria asiática que exporta produtos para o Brasil enquadra-se no conceito de fornecedor. 
 
 
O estado do Tocantins, por ser pessoa jurídica de direito público, não pode ser enquadrado no conceito de 
consumidor. 
 
 
Quando uma concessionária de energia elétrica fornece um produto aos cidadãos, submete-se ao Código 
de Defesa do Consumidor (CDC) 
 
 
um mesmo estabelecimento comercial pode ser fornecedor e consumidor em operações distintas. 
 
 
7. 
 
 
 
 
Gregório é proprietário de apartamento que integra o Condomínio Vila Bela e pretende propor ação judicial contra o 
mencionado condomínio sob o argumento de que houve ofensa aos seus direitos de consumidor, ao ser majorada a 
taxa condominial em 300%. O síndico do Condomínio Vila Bela justificou o aumento da taxa condominial com a 
alegação de que a competente concessionária de serviços públicos estaria cobrando indevida taxa de esgoto, que 
deveria ser custeada por todos os condôminos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção 
correta acerca do Código de Defesa do Consumidor (CDC). 
 
 
Inexiste relação de consumo entre o Condomínio Vila Bela e a concessionária de serviços públicos que 
cobra indevidamente taxa de esgoto. 
 
 
O Condomínio Vila Bela não é considerado consumidor de bens e serviços de consumo, por ser apenas 
pessoa formal, sem personalidade jurídica. 
 
 
Todo consumidor é vulnerável e hipossuficiente, pois referidas expressões são tratadas no CDC como 
sinônimas. 
 
 
Sendo constatada relação de consumo, presume-se a vulnerabilidade de Gregório, por ser pessoa física, 
ao contrário das pessoas jurídicas, que devem demonstrar esse requisito de aplicação do CDC. 
 
 
Quanto às despesas de manutenção, aplica-se o CDC à relação jurídica entre Gregório e o Condomínio Vila 
Bela. 
 
 
8. 
 
 
 
 
Todas as vítimas de um evento danoso evolvendo uma relação de consumo, mesmo aquelas que não estão 
diretamente configuradas como consumidores, serão consideradas de acordo com o CDC: 
 
 
Consumidor Voluntário 
 
 
Consumidor Involutário 
 
 
Consumidor por Equiparação 
 
 
Fornecedor 
 
 
Consumidor por analogia 
 
A4 
 
1. 
 
 
MPE-SPMPE-SP (0.5) Promotor de Justiça Verifique a exatidão dos seguintes conceitos à luz da lei nº 8.078/90 
(Código de Defesa do Consumidor): I- Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto 
ou serviço para satisfazer suas necessidades. II- Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, 
nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, 
montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de 
produtos ou prestação de serviços. III- Produto é qualquer bem material, móvel ou imóvel. IV- Serviço é 
qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, de natureza bancária, financeira, 
de crédito e securitária, inclusive as decorrentes das relações de caráter trabalhista. Pode-se afirmar que: 
 
 
c) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas. 
 
 
a) Apenas as assertivas II e III estão corretas. 
 
 
d) Apenas as assertivas II e IV estão corretas. 
 
 
e) Apenas a assertiva II está correta. 
 
 
b) Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
 
 
No tocante às relações de consumo, é correto afirmar que 
 
 
a pessoa jurídica não sofre dano moral indenizável. 
 
 
a reparação do dano moral coletivo está prevista no Código de Defesa do Consumidor 
 
 
a interpretação das cláusulas contratuais deve ocorrer de forma a não favorecer nem prejudicar o 
consumidor 
 
 
é isento de responsabilidade o fornecedor que não tenha conhecimento dos vícios de qualidade por 
inadequação de produtos e serviços de consumo. 
 
3. 
 
 
 
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - 2014 - VUNESP) Com relação ao direito 
do consumidor, assinale a opção correta. 
 
 
A disregard doctrine não tem aplicação no Código de Defesa do Consumidor. 
 
 
A teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, adotada excepcionalmente no direito do 
consumidor, aplica-se com a mera prova de insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas 
obrigações. 
 
 
A teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica, adotada como regra geral pelo Código de 
Defesa do Consumidor, exige, além da demonstração de estar a pessoa jurídica insolvente para cumprir 
suas obrigações, também prova do desvio de finalidade, ou a demonstração de confusão patrimonial. 
 
 
Demonstrando os sócios e/ou administradores da pessoa jurídica uma administração isenta de culpa ou 
dolo, ficam isentos de qualquer responsabilidade por eventual dano causado ao consumidor por ela. 
 
4. 
 
 
 
 
De acordo com a jurisprudência do STJ, aplicam-se as regras do CDC a 
 
 
contrato de serviços advocatícios, contrato de trabalho e envio de produto gratuitamente como 
brinde. 
 
 
contrato de locação, perícia judicial e serviços notariais. 
 
 
crédito educativo custeado pelo Estado ao aluno, relação travada entre condomínio e condôminos e 
contrato de franquia. 
 
 
relação entre o condômino e o condomínio, no direito de vizinhança, disciplinado pelo Direito Civil. 
 
 
serviço de fornecimento de água e esgoto, contrato de previdência privada e contrato de plano de 
saúde. 
 
5. 
 
 
 
 
Consta expressamente no Código de Defesa do Consumidor que: "os órgãos públicos, por si ou suas empresas, 
concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer 
serviços:" 
 
 
de boa-fé, eficientes e seguros. 
 
 
adequados, eficientes e seguros. 
 
 
com informação e transparência. 
 
 
adequados e seguros. 
 
 
de boa-fé e com função social. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
 
 
Maria Fernanda contratou com determinada empresa de telefonia fixa um pacote de serviços de valor 
preestabelecido que incluía ligações locais de até 300 minutos e isenção total dos valores pelo período de três meses, 
exceto os minutos que ultrapassassem os contratados, ligações interurbanas e para telefone móvel. Para sua 
surpresa, logo no primeiro mês recebeu cobrança pelo pacote de serviços no importe três vezes superior ao 
contratado, mesmo que tivesse utilizado apenas 32 minutos em ligações locais. A consumidora fez diversos contatos 
com a fornecedora do serviço para reclamar o ocorrido, mas não obteve solução. De posse dos números dos 
protocolos de reclamações, ingressou com medida judicial, obtendo liminar favorável para abstenção de cobrança e 
de negativação do nome. Considerando o caso acima descrito, assinale a afirmativa correta: 
 
 
A conversão da obrigação em perdas e danos independe de pedido do autor, em qualquer hipótese. 
 
 
A multa diária ao réu pode ser fixada na sentença, mas desde que o autor tenha requerido 
expressamente. 
 
 
A tutela liminar será concedida, desde que não implique em ordem de busca e apreensão, que requer 
medida cautelar própria e justificação prévia 
 
 
A conversão da obrigação em perdas e danos faz-se independentemente de eventual aplicação de 
multa. 
 
7. 
 
 
 
Com relação ao serviço público essencial é correto afirmar: I- Devem ser contínuos, segundo determinação do Código 
de Defesa do Consumidor. II- Podem ser cortados se o consumidor for previamente comunicado do corte na prestação 
do serviço diante de inadimplemento. III- Jamais podem ser cortados porque devem sercontínuos. Essa é a posição 
pacífica na jurisprudência. 
 
 
Somente a I e II estão corretas. 
 
 
Somente a II e III estão corretas 
 
 
Todas estão corretas. 
 
 
Somente a I e III estão corretas. 
 
8. 
 
 
 
 
Bruno e Brenda, desejando passar a lua-de-mel em Las Vegas, adquiriram junto à Operadora de Viagens e Turismo 
Voe bem um pacote de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por seis noites, e seguro 
saúde e acidentes pessoais, este último prestado pela seguradora Nada Acontece. Após chegar à cidade, Brenda 
sofreu os efeitos de uma dor de cabeça severa e Bruno entrou em contato com a operadora de viagens a fim de que 
o seguro fosse acionado, sendo informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou 
um hospital, que manteve Brenda internada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro dia de estada em Las 
Vegas, tudo às suas expensas. Partindo da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta: 
 
 
O casal somente poderá acionar judicialmente a seguradora, já que a operadora de turismo responderia 
por falhas na organização da viagem, e não pelo seguro porque esse foi realizado por outra empresa. 
 
 
O casal não poderá acionar judicialmente a operadora de turismo já que havia liberdade de contratar o 
seguro saúde viagem com outra seguradora e, portanto, não se tratando de venda casada, não há 
responsabilidade solidária na hipótes 
 
 
O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a falha do serviço tenha sido da 
seguradora, em razão da responsabilidade solidária aplicável ao caso. 
 
 
O casal terá que acionar judicialmente a operadora de turismo e a seguradora simultaneamente por se 
tratar da hipótese de litisconsórcio necessário e unitário, sob pena de insurgir em carência da ação. 
 
A5 
 
1. 
 
 
 
 
Com relação à publicidade, pode-se dizer: 
a) Publicidade tem objetivo comercial, enquanto que propaganda visa a um fim ideológico. 
b) Nem toda informação é publicidade, como também nem toda a publicidade é informação. 
c) No regime contratual consumerista a publicidade obriga o fornecedor e integra o contrato que vier a ser celebrado, 
e nisso consiste o princípio da veracidade da publicidade. 
d) Ao vedar a publicidade enganosa, o CDC consagrou o princípio da vinculação da publicidade. 
e) O elemento fundamental para a caracterização da publicidade enganosa será a sua capacidade de induzir em erro 
o consumidor. Assinale a opção correta: 
 
 
Todas as afirmativas são corretas. 
 
 
Apenas a afirmativa da letra A está correta 
 
 
Apenas a letra E está correta. 
 
 
Todas as afirmativas estão incorretas. 
 
 
Estão incorretas as afirmativas das letras C e D 
 
 
2. 
 
 
 
 
(OAB/CESPE -2007.3 - ADAPTADA) Considerando-se a relação jurídica em face da proteção contratual ordenada pelo 
CDC, é correto afirmar que um consumidor que tenha comprado produto mediante pagamento em 10 prestações. 
 
 
terá a garantia contra defeitos do produto após o pagamento da última parcela. 
 
 
dispõe de até 7 dias para desistir da compra realizada, desde que ela tenha sido efetuada no 
estabelecimento comercial do fornecedor. 
 
 
pode liquidar antecipadamente o débito em questão, total ou parcialmente, exigindo redução 
proporcional dos juros cobrados. 
 
 
deve ser imediatamente indenizado caso o produto apresente problemas, preferencialmente 
mediante abatimento do valor da indenização nas prestações vincendas. 
 
 
pode escolher, no ato da compra, se a garantia do fornecedor contra defeitos aparentes ou ocultos 
que ocorram no produto adquirido será ou legal ou contratual. 
 
3. 
 
 
 
 
Em um contrato de consumo, não é considerada abusiva a cláusula que 
 
 
determina a utilização compulsória de arbitragem. 
 
 
estabelece a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor. 
 
 
estabelece a remessa do nome do consumidor inadimplente para bancos de dados ou cadastros de 
consumidores. 
 
 
transfere responsabilidades a terceiros. 
 
 
NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
 
4. 
 
 
 
 
Recentemente, chegou a ser retirado do ar um comercial no qual um conhecido cantor fazia comentários 
depreciativos acerca da boa forma física de uma mulher. Na época, essa publicidade foi considerada 
 
 
De mau gosto 
 
 
Engraçada 
 
 
Abusiva 
 
 
Enganosa 
 
 
Clandestina 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
 
 
Josefa celebrou contrato de prestação de serviço com a transportadora X, cujo teor do documento assinado seguia o 
formato ¿de adesão¿. Considerando tal instrumento de negócio jurídico nas relações de consumo, é correto afirmar 
que 
 
 
Josefa poderá inserir cláusulas no formulário apresentado pela Transportadora X, o que desfigurará a 
natureza de adesão do referido contrato. 
 
 
tal modalidade contratual, por ter sido deliberada de forma unilateral, é considerada prática abusiva, 
devendo ser imposta pena pecuniária ao fornecedor do serviço. 
 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
 
serão redigidos com caracteres ostensivos, cujo tamanho da fonte não seja inferior ao corpo doze, e as 
cláusulas que limitem direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque. 
 
 
o contrato de adesão é permitido nos termos da norma consumerista, mas desde que não disponha de 
cláusula resolutória, expressamente inadmitida. 
 
 
6. 
 
 
 
 
Os produtos que possuem risco inerente, como inseticidas, uma navalha etc, não se subordinam aos princípios da 
informação e segurança pois todos tem conhecimento dos risco normais desses produtos. Caso causem algum dano 
ao consumidor não haverá o dever de indenizar. 
 
 
a afirmativa é incorreta pois os produtos e serviços de risco inerente devem observar com maior rigor o 
princípio da informação; 
 
 
está correta por não ser possível fornecer produtos e serviços de riscos inerentes sem tais características; 
 
 
está correta porque o CDC assegura ao consumidor o direito de ser indenizado sempre que sofrer qualquer 
dano; 
 
 
está correta porque nem todos os princípios consagrados no CDC devem ser observados conjuntamente. 
 
 
7. 
 
 
 
 
Com relação ao risco do desenvolvimento é incorreto afirmar: 
 
 
por se tratar de defeito imprevisível, o fornecedor de produtos e serviços não responde pelo risco do 
desenvolvimento. 
 
 
o defeito já existe no momento em que o produto é colocado em circulação (defeito oculto), apenas 
se exterioriza depois 
 
 
no produto anterior àquele de melhor qualidade posteriormente lançado no mercado não há defeito 
na época em que foi colocado em circulação, apenas é superado pelo surgimento de outro de melhor 
qualidade; 
 
 
no Direito Comunitário Europeu haverá a exclusão da responsabilidade se o produtor comprovar que 
o estado do conhecimento técnico e científico, no momento em que o produto foi colocado em 
circulação, não permitia, de modo algum, a contratação da existência do defeito; 
 
8. 
 
 
 
 
(Defenso Público - DPE/MS - VUNESP/2014) No que tange à colocação de produto de alto grau de periculosidade à 
saúde ou segurança no mercado de consumo, é correto afirmar que: 
 
 
O fornecedor que, posteriormente à introdução de produto no mercado de consumo, tiver conhecimento 
de sua alta periculosidade, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos 
consumidores, mediante anúncios publicitários. 
 
 
Os anúncios publicitários informativos da alta periculosidade de determinado produto devem ser 
realizados, exclusivamente, em mídia televisiva, às expensas do Procon quandoo fornecedor não tiver 
condições financeiras para tanto. 
 
 
O fornecedor deve, expressamente, na embalagem ou rótulo, destacar a alta periculosidade inerente ao 
produto. 
 
 
Cabe privativamente à União, sempre que tiver conhecimento da alta periculosidade de um produto à 
saúde ou segurança dos consumidores, informá-los a respeito. 
 
A6 
 
1. 
 
 
 
 
Com relação a inversão do ônus da prova no âmbito do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: 
 
 
O CDC adota a inversão do ônus da prova ope judicis. 
 
 
A inversão do ônus da prova nas relações de consumo pode e deve ser utilizada de forma irrestrita 
quando envolver relação de consumo. 
 
 
O CDC adota a inversão do ônus da prova ope legis e ope judicis. 
 
 
O CDC adota a inversão do ônus da prova ope legis. 
2. 
 
 
 
 
Analisando o artigo 6º, V, do Código de Defesa do Consumidor, que prescreve: ¿São direitos básicos do consumidor: 
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de 
fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas¿, assinale a alternativa correta. 
 
 
Almeja, em análise sistemática, precipuamente, a resolução do contrato firmado entre consumidor e 
fornecedor. 
 
 
Admite a incidência da cláusula rebus sic stantibus. 
 
 
Não traduz a relativização do princípio contratual da autonomia da vontade das partes. 
 
 
Exige a imprevisibilidade do fato superveniente. 
 
 
3. 
 
 
 
 
ANS ¿ 2007-Antônio realizou compra no valor de R$ 150,00 correspondente aos gêneros alimentícios que sua família 
necessitava, dividindo tal valor em três parcelas mensais e consecutivas, sendo expedido carnê de pagamento. 
Antônio pagou pontualmente as três parcelas, mas, decorridos trinta dias do último pagamento, foi surpreendido 
com a cobrança de mais R$ 100,00 que seriam referentes a encargos moratórios. Com temor de que seus dados 
pessoais fossem averbados nos órgãos de proteção ao crédito, Antônio efetuou o pagamento dessa quantia indevida. 
Segundo a Lei nº 8.078/90, Antônio terá direito à repetição do indébito por valor igual 
 
 
d) ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de 
engano justificável. 
 
 
a) ao que pagou em excesso, acrescido de juros legais e de multa de 2% e atualização monetária, 
inclusive na hipótese de engano justificável. 
 
 
c) ao quádruplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese 
de engano justificável. 
 
 
e) ao que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e de juros legais, inclusive na hipótese de 
engano justificável 
 
 
b) ao triplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de 
engano justificável. 
 
4. 
 
 
 
 
Na hipótese de ação indenizatória por vício do produto, a inversão do ônus da prova a favor do consumidor, quando 
for verossímil a alegação e quando for ele hipossuficiente 
 
 
não será cabível nas ações coletivas que tenha como tutela direitos de consumidores. 
 
 
deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob pena de ofensa ao contraditório. 
 
 
pode ser determinada pelo Juiz na própria sentença, por se tratar de regra de julgamento e não de 
procedimento. 
 
 
deve ser determinada pelo Juiz preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, 
assegurar à parte prejudicada a reabertura de oportunidade para apresentação de provas. 
 
 
prescinde de decisão judicial, ocorrendo ope legis. 
 
 
5. 
 
 
 
Assinale a opção que não está de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. 
 
 
É direito do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da prova, 
a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for 
hipossuficiente. 
 
 
O consumidor tem direito à efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e 
difusos. 
 
 
O consumidor tem direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações 
desproporcionais, mas não à revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem 
excessivamente onerosas. 
 
 
É direito do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o que 
inclui a especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a 
explicitação dos riscos relacionados a produtos e serviços. 
 
6. 
 
 
 
 
É correto dizer que no CDC a revisão de cláusula contratual terá lugar se ocorrer: 
 
 
fato superveniente imprevisível; 
 
 
fato superveniente e álea extraordinária; 
 
 
fato superveniente e álea normal; 
 
 
a álea normal ou ordinária; 
 
 
fato superveniente de alcance particular do devedor. 
 
7. 
 
 
 
 
A inversão do ônus da prova, no processo civil, quando a matéria estiver incluída no âmbito do Código de Defesa do 
Consumidor, é cabível: 
 
 
a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele 
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência. 
 
 
sempre a favor do consumidor, mas também a favor do fornecedor, se o juiz entender que o consumidor é 
litigante de má-fé 
 
 
a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou for ele vulnerável, segundo 
as regras ordinárias de experiência. 
 
 
mediante simples requerimento do consumidor que invocar sua vulnerabilidade. 
 
 
sempre que ao consumidor forem concedidos os benefícios da assistência judiciária gratuita 
A7 
 
 
1. 
 
 
 
 
O Código de Defesa do Consumidor (8.078/90) expressa que os contratos que regulam as relações de consumo não 
obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou 
se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance. Sobre 
os contratos de consumo, é CORRETO afirmar: 
 
 
O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 (sete) dias a contar de sua assinatura ou do ato de 
recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços 
ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou em domicílio. 
 
 
São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e 
serviços que estabeleçam inversão do ônus da prova a favor do consumidor. 
 
 
Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações, bem como 
nas alienações fiduciárias em garantia, consideram-se válidas as cláusulas que estabeleçam a perda total 
das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do 
contrato e a retomada do produto alienado. 
 
 
Nos contratos de adesão, admite-se cláusula resolutória, desde que alternativa, cabendo a escolha ao 
fornecedor. 
 
 
2. 
 
 
 
 
O prazo para reclamar sobre vício oculto de produto durável é de 
 
 
90 (noventa) dias a contar da entrega do produto 
 
 
30 (trinta) dias a contar da entrega do produto 
 
 
90 (noventa) dias a contar da aquisição do produto 
 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
 
90 (noventa) dias a contar de quando ficar evidenciado o vício 
 
3. 
 
 
 
 
Letícia adquiriu um computador na loja X com direito a instalação por parte do fornecedor. Contudo, o técnico, ao 
concluir de modo correto o procedimento de instalação do aparelho, constatou que existiaum problema na placa de 
vídeo. Nessa situação hipotética, a responsabilidade civil prevista no CDC está fundada no: 
 
 
vício do serviço 
 
 
fato do serviço 
 
 
fato do produto 
 
 
vício do produto 
 
 
direito de arrependimento 
 
4. 
 
 
 
 
Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair com o automóvel da concessionária, 
percebeu um ruído todas as vezes em que acionava a embreagem para a troca de marcha. Retornou à loja, e os 
funcionários disseram que tal barulho era natural ao veículo, cujo motor era novo. Oito meses depois, ao retornar 
para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se queixou que o ruído persistia, mas foi novamente 
informado de que se tratava de característica do modelo. Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar 
e foi rebocado até a concessionária, lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o Poder Judiciário 
alegando vício oculto e pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e indenização por danos morais. 
Considerando o que dispõe o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é correto 
afirmar que, por se tratar de vício oculto, 
 
 
o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, tendo deixado de exercê-
lo, operou-se a decadência. 
 
 
o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou evidenciado o defeito, e o 
prazo decadencial é de noventa dias. 
 
 
o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículo da concessionária, devendo o 
processo ser extinto. 
 
 
o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo parou de funcionar, 
tornando-se imprestável para o uso. 
 
5. 
 
 
 
 
Elisabeth e Marcos, desejando passar a lua-de-mel em Paris, adquiriram junto à Operadora de Viagens e Turismo ¿X¿ 
um pacote de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por sete noites, e seguro saúde e 
acidentes pessoais, este último prestado pela seguradora ¿Y¿. Após chegar à cidade, Elisabeth sofreu os efeitos de 
uma gastrite severa e Marcos entrou em contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, 
sendo informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou um hospital, que manteve 
Elisabeth internada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro dia de estada em Paris, tudo às suas expensas. I - 
O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a falha do serviço tenha sido da 
seguradora, em razão da responsabilidade solidária aplicável ao caso. Porque II - Todas as empresas integrantes da 
cadeia de fornecedores de serviços respondem solidariamente pelos danos causados aos consumidores por defeitos 
na prestação dos serviços contratados. Considerando o caso relatado no texto, avalie as seguintes asserções e a 
relação proposta entre elas: 
 
 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa 
 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 
 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
 
6. 
 
 
 
 
Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor verifica que a tecla de volume do 
controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja onde adquiriu pessoalmente o produto, é 
encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base na lei, nesse momento, do comerciante: 
 
 
O dinheiro de volta. 
 
 
Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto. 
 
 
Nenhuma das alternativas acima. 
 
 
O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias. 
 
 
A imediata substituição do produto por outro novo. 
 
7. 
 
 
 
 
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por 
inadequação dos produtos e serviços: 
 
 
Reduz a sua responsabilidade. 
 
 
Não o exime de responsabilidade. 
 
 
Exclui a sua responsabilidade. 
 
 
O exime parcialmente de responsabilidade. 
 
 
O exime de responsabilidade. 
 
8. 
 
 
 
 
Acerca da responsabilidade no Código de Defesa do Consumidor, assinale a opção correta. 
 
 
É permitida a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de 
indenizar. 
 
 
A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços o exime 
de responsabilidade. 
 
 
Caso o vício do produto ou do serviço não seja sanado no prazo legal, pode o consumidor exigir o 
abatimento proporcional do preço. 
 
 
No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor 
imediato, mesmo se identificado claramente o produtor. 
 
A8 
 
1. 
 
 
Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra? 
 
 
 
Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato 
no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência. 
 
 
Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet. 
 
 
Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois 
que recebe o produto. 
 
 
Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que 
ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir. 
 
 
2. 
 
 
 
 
Acerca da responsabilidade por vícios do produto e do serviço nas relações de consumo, assinale a opção correta. 
 
 
A reparação por danos materiais decorrentes de vício do produto ou do serviço afasta a possibilidade 
de reparação por danos morais, ainda que comprovado o fato e demonstrada a ocorrência de efetivo 
constrangimento à esfera moral do consumidor. 
 
 
Quando forem fornecidos produtos potencialmente perigosos ao consumo, mesmo sem haver dano, 
incide cumulativamente a responsabilidade pelo fato do produto e a responsabilidade por perdas e 
danos, além das sanções administrativas e penais. 
 
 
A explosão de loja que comercializa, entre outros produtos, fogos de artifício e pólvora, causando 
lesão corporal e morte a diversas pessoas, acarreta a responsabilidade civil do comerciante 
decorrente de fato do produto, se ficar demonstrada a exclusividade de sua culpa pelo evento 
danoso. Nesse caso, aos consumidores equiparam-se todas as pessoas que, embora não tendo 
participado diretamente da relação de consumo, venham a sofrer as consequências do evento 
danoso. 
 
 
A reparação por danos morais decorrentes de vício do produto ou do serviço afasta a possibilidade de 
reparação por danos materiais 
 
 
O fornecedor pode eximir-se da responsabilidade pelos vícios do produto ou do serviço e do dever de 
indenizar os danos por eles causados se provar que o acidente de consumo ocorreu por caso fortuito 
ou força maior ou que a colocação do produto no mercado se deu por ato de um representante 
autônomo do fornecedor. 
 
3. 
 
 
 
 
VII Exame de Ordem Unificado A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, ligou e 
comprou o produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu endereço. Acerca dessa situação, 
assinale a alternativa correta. 
 
 
A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento no prazo 
prescricional de quinze dias.Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto ou de 
desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a não ser que exista 
garantia contratual. 
 
 
Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não poderá fazê‐
lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt 
servanda. 
 
 
Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do contrato no 
dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser 
devolvidos, monetariamente atualizados. 
4. 
 
 
 
 
O consumidor pode desistir do contrato: 
 
 
sempre que o contrato for celebrado por meio eletrônico, no prazo de 10 dias a contar do recebimento do 
produto. 
 
 
sempre que, antes do pagamento, encontrar produto similar oferecido no mercado, por preço inferior, 
mesmo que já recebida a mercadoria em seu domicílio 
 
 
no prazo de sete dias, a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre 
que a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. 
 
 
no prazo de sete dias a contar de sua assinatura se for celebrado dentro do estabelecimento do fornecedor 
e, em quinze dias, se for celebrado por telefone ou meio eletrônico, a partir do recebimento do produto. 
 
 
a qualquer momento, se ainda não tiver sido pago integralmente o preço da compra ou da prestação do 
serviço, e este ainda não tiver sido completamente executado. 
 
 
5. 
 
 
 
 
Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra? 
 
 
Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos 
que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir. 
 
 
Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias 
depois que recebe o produto. 
 
 
Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do 
contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência. 
 
 
Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela 
internet. 
 
6. 
 
 
 
 
Easy Idiomas Ltda. firmou contrato de prestação de serviços publicitários com LOB Publicidade Ltda. No curso da 
execução do contrato, uma pesada placa de propaganda instalada pela contratada, sem os mínimos cuidados de 
segurança, caiu e causou danos materiais, morais e estéticos em Jurema. Considerando a situação hipotética 
apresentada, assinale a opção correta acerca das normas do CDC. 
 
 
O entendimento jurisprudencial do STJ é no sentido de que não são cumuláveis indenizações por danos 
morais e estéticos. 
 
 
A culpa concorrente é hipótese de exclusão do dever de indenizar, expressamente prevista no CDC. 
 
 
No contrato de prestação de serviços firmado entre a Easy Idiomas Ltda. e a LOB Publicidade Ltda., é 
inadmissível cláusula de limitação de responsabilidade civil. 
 
 
Nessa situação, há relação de consumo entre Jurema e as pessoas jurídicas Easy Idiomas Ltda. e LOB 
Publicidade Ltda. 
 
 
O fortuito externo não exclui a responsabilidade do fornecedor nas relações de consumo. 
 
 
7. 
 
 
 
 
A empresa Cristal Ltda., atendendo à solicitação da cliente Ruth, realizou orçamento para prestação de serviço, 
discriminando material, equipamentos, mão de obra, condições de pagamento e datas para início e término do 
serviço de instalação de oito janelas e quatro portas em alumínio na residência da consumidora. Com base no 
narrado acima, é correto afirmar que 
 
 
Ruth não responderá por eventuais acréscimos não previstos no orçamento prévio, exceto se 
decorrente da contratação de serviço de terceiro. 
 
 
o valor orçado terá validade de dez dias, contados do recebimento pela consumidora; aprovado, 
obriga os contraentes, que poderão alterá-lo mediante livre negociação. 
 
 
uma vez aprovado, o orçamento obriga os contraentes e não poderá alterado ou negociado pelas 
partes, que, buscando mudar os termos, deverão fazer novo orçamento. 
 
 
o orçamento terá validade de trinta dias, independentemente da data do recebimento e aprovação 
pela consumidora Ruth. 
 
8. 
 
 
 
V Exame de Ordem Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra? 
 
 
Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato 
no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência. 
 
 
Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois 
que recebe o produto. 
 
 
Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet. 
 
 
Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que 
ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir. 
 
A9 
 
 
1. 
 
 
 
 
VII Exame de Ordem Unificado Martins celebrou negócio jurídico com a empresa Zoop Z para o fornecimento de dez 
volumes de determinada mercadoria para entretenimento infantil. No contrato restava estabelecido que Martins 
vistoriara toda mercadoria antes da aquisição e que o consumidor retiraria os produtos no depósito da empresa. 
Considerando tal situação fictícia, assinale a alternativa correta à luz do disposto na Lei nº. 8.078/90, de acordo com 
cada hipótese abaixo apresentada: 
 
 
A Zoop Z tem liberdade para estabelecer compulsoriamente a utilização de arbitragem, bem como exigir o 
ressarcimento dos custos de cobrança da obrigação de Martins, sem que o mesmo seja conferido contra o 
fornecedor. 
 
 
A garantia legal do produto independe de termo expresso no contrato, bem como é lícito ao fornecedor 
estipular que se exime de responsabilidade na hipótese de vício de qualidade por inadequação do produto, 
desde que fundada em ignorância sobre o vício. 
 
 
O contrato poderia prever a impossibilidade de reembolso da quantia por Martins, bem como ter 
transferido previamente a responsabilidade por eventual vício do produto, com exclusividade, ao 
fabricante. 
 
 
É nula de pleno direito a cláusula contratual que exonere a contratada de qualquer obrigação de indenizar 
por vício do produto em razão de ter sido a mercadoria vistoriada previamente pelo consumidor. 
 
 
2. 
 
 
 
 
Pela previsão do artigo 28 do Código de Defesa do Consumidor, o juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica 
da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato 
ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. Sobre a desconsideração da personalidade jurídica no CDC, 
é CORRETO afirmar: 
 
 
As sociedades consorciadas são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de 
Defesa do Consumidor. 
 
 
As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas são solidariamente 
responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor. 
 
 
As sociedades coligadas só responderão por dolo 
 
 
Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma 
forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. 
 
3. 
 
 
 
 
Joana adquiriu um aparelho de telefone em loja de eletrodomésticos e, juntamente com o manual de instruções, foi-
lhe entregue o termo de garantia do produto, que asseguravaao consumidor um ano de garantia, a contar da efetiva 
entrega do produto. Cerca de um ano e um mês após a data da compra, o aparelho de telefone apresentou 
comprovadamente um defeito de fabricação. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta acerca dos 
direitos do consumidor. 
 
 
A lei garante a Joana a possibilidade de reclamar de eventuais defeitos de fabricação a qualquer 
tempo, desde que devidamente comprovados. 
 
 
O prazo para Joana reclamar dos vícios do produto é de apenas noventa dias, a partir da entrega 
efetiva do produto, independentemente de prazo de garantia. 
 
 
Joana poderá reclamar eventuais defeitos de fabricação até o prazo de noventa dias após o final da 
garantia contratual conferida pelo fornecedor. 
 
 
Após o prazo de um ano de garantia conferida pelo fornecedor, Joana não poderá alegar a existência 
de qualquer defeito de fabricação 
 
4. 
 
 
 
 
Ao consumidor adquirente de produto de consumo durável ou não durável que apresente vício de qualidade ou 
quantidade que o torne impróprio ou inadequado ao consumo a que se destina, não sendo o vício sanado no prazo de 
30 dias, assegura-se 
 
 
convencionar com o fornecedor um prazo maior que 30 dias para que o vício seja sanado. 
 
 
a imediata restituição do valor pago, atualizado monetariamente, não cabendo indenização. 
 
 
o abatimento de até 50% do valor pago, em razão do vício apresentado e do inconveniente causado 
pela aquisição de produto defeituoso. 
 
 
a substituição imediata do produto por outro de qualquer espécie, em perfeitas condições de uso. 
 
5. 
 
 
 
 
No que se refere ao Código de Defesa do Consumidor, analise: I. Pretensão à reparação pelos danos causados por 
fato do produto ou do serviço previsto nesse Código, quanto à qualidade do produto e do serviço. II. Direito de 
reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos 
duráveis. Nesses casos e excluindo-se eventuais causas obstativas, interruptivas ou suspensivas, ocorrem, 
respectivamente, a 
 
 
decadência em 60 (sessenta) dias e prescrição da ação em 5 (cinco) anos. 
 
 
decadência em 90 (noventa) dias e prescrição da pretensão em 3 (três) anos. 
 
 
prescrição da pretensão em 5 (cinco anos) e decadência em 90 (noventa) dias. 
 
 
prescrição da ação em 3 (três) anos e decadência em 120 (cento e vinte) dias. 
 
 
prescrição da ação em 8 (oito) anos e decadência em 45 (quarenta e cinco) dias. 
 
6. 
 
 
 
 
São consideradas cláusulas abusivas as que: (assinale a afirmativa incorreta) 
 
 
condicionam o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço; 
 
 
estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em 
desvantagem exagerada; 
 
 
estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor. 
 
 
estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor; 
 
 
transfiram responsabilidade a terceiros; 
 
7. 
 
 
 
 
VI Exame de Ordem Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair com o automóvel da 
concessionária, percebeu um ruído todas as vezes em que acionava a embreagem para a troca de marcha. Retornou 
à loja, e os funcionários disseram que tal barulho era natural ao veículo, cujo motor era novo. Oito meses depois, ao 
retornar para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se queixou que o ruído persistia, mas foi 
novamente informado de que se tratava de característica do modelo. Cerca de uma semana depois, o veículo parou 
de funcionar e foi rebocado até a concessionária, lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o 
Poder Judiciário alegando vício oculto e pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e indenização por danos 
morais. Considerando o que dispõe o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é 
correto afirmar que, por se tratar de vício oculto, 
 
 
o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículo da concessionária, devendo o 
processo ser extinto. 
 
 
o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo parou de funcionar, 
tornando-se imprestável para o uso. 
 
 
o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou evidenciado o defeito, e o 
prazo decadencial é de noventa dias. 
 
 
o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, tendo deixado de exercê-
lo, operou-se a decadência. 
 
8. 
 
 
 
 
Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra? 
 
 
Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois 
que recebe o produto. 
 
 
Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que 
ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir. 
 
 
Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet 
 
 
Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato 
no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência. 
 
A10 
 
 1a Questão 
 
 
Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair com o automóvel da concessionária, 
percebeu um ruído todas as vezes que acionava a embreagem para a troca de marcha. Retornou à loja, e os 
funcionários disseram que tal barulho era natural ao veículo, cujo motor era novo. Oito meses depois, ao retornar para 
fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se queixou que o ruído persistia, mas foi novamente informado de 
que se tratava de característica do modelo. Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar e foi rebocado 
até a concessionária, lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o Poder Judiciário alegando vício 
oculto e pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e indenização por danos morais. Considerando o que dispõe o 
Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é correto afirmar que, por se tratar de vício 
oculto, 
 
 o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou evidenciado o defeito, e o prazo 
decadencial é de noventa dias. 
 
o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, tendo deixado de exercê-lo, 
operou-se a decadência. 
 
o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículo da concessionária, devendo o 
processo ser extinto. 
 
o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo parou de funcionar, 
tornando-se imprestável para o uso. 
 
 2a Questão 
 
 
A desconsideração da personalidade jurídica de sociedade fornecedora de produto ou de serviço se dará: 
 
 
por decisão judicial ou de autoridade administrativa competente quando, em detrimento do consumidor, houver 
abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. 
 
apenas quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade provocados por má 
administração. 
 
 
por decisão judicial, e em nenhuma hipótese por decisão administrativa, quando, em detrimento do consumidor, 
houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato 
social. 
 
apenas nos casos de comprovada fraude contra credores ou de execução em detrimento dos consumidores, por 
decisão judicial. 
 
por decisão judicial ou de autoridade administrativa competente quando se verificar confusão patrimonial, apurada 
pelaexistência de bens da sociedade em nome dos sócios e administradores. 
 
 
 3a Questão 
 
 
Quanto ao Código de Defesa do Consumidor, aponte a alternativa incorreta: 
 
 
 
A garantia legal de adequação do produto ou serviço depende de termo expresso, vedada a exoneração contratual 
do fornecedor. 
 
O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 (sete) dias a contar de sua assinatura ou do ato de 
recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora 
do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Se o consumidor exercitar o direito de 
arrependimento, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, 
de imediato, monetariamente atualizados. 
 
Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua 
escolha: a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; a restituição 
imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; o abatimento 
proporcional do preço. 
 
 
O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados 
aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou 
inadequadas sobre sua fruição e riscos; no caso dos profissionais liberais, no entanto, a responsabilidade pessoal 
será apurada mediante a verificação de culpa. 
 
O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, mas não é considerado 
defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado. 
 
 
 4a Questão 
 
 
Os serviços públicos essências devem ser adequados, eficientes e seguros, mas os serviços públicos essências devem 
ser ainda: 
 
 
gratuitos 
 
diferente para cada usuário, o que é essencial para uma pessoa pode não ser para outra. 
 
nunca podem ser interrompidos. 
 contínuos 
 
 
 5a Questão 
 
 
Com base no Código do Consumidor (Lei Federal nº 8.078/90), assinale a alternativa INCORRETA: 
 
 
 
Para a defesa coletiva são legitimados concorrentemente o Ministério Público, a União, os Estados, os Municípios e o 
Distrito Federal; as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade 
jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código; as associações 
legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses 
e direitos protegidos por este código, dispensada a autorização assemblear. 
 
A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou 
a título coletivo. A defesa coletiva será exercida, entre outras hipóteses quando se tratar de interesses ou direitos 
difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam 
titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato 
 
Caso seja relevante o fundamento da demanda e haja justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao 
juiz conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia, citado o réu. O juiz poderá, nessa hipótese, ou na 
sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a 
obrigação, fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito. 
 
 
Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela 
específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do 
adimplemento. A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor ou 
o juiz, bem como se for impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente. 
 
 
 6a Questão 
 
 
Em sua primeira viagem com seu carro zero quilômetro, Joaquim, fechado por outro veículo, precisa dar uma freada 
brusca para evitar um acidente. O freio não funciona, o que leva Joaquim, transtornado, a jogar o carro para o 
acostamento e, em seguida, abandonar a estrada. Felizmente, nenhum dano material ou físico acontece ao carro nem 
ao motorista, que, muito abalado, mal consegue acessar seu celular para pedir auxílio. Com a ajuda de moradores 
locais, se recupera do imenso susto e entra em contato com seus familiares. Na qualidade de advogado de Joaquim, 
qual seria a orientação correta a ser dada em relação às providências cabíveis? 
 
 Não há ação a ser proposta porque não houve dano. 
 Propositura de ação de responsabilidade civil pelo fato do produto em face do fabricante do veículo. 
 
Propositura de ação de responsabilidade civil pelo vício do produto em face do fabricante e da 
concessionária, uma vez que a responsabilidade é solidária. 
 
Propositura de ação de responsabilidade civil pelo fato do produto em face da concessionária que vendeu o 
veículo a Joaquim. 
 
 7a Questão 
 
 
Determinado consumidor, ao mastigar uma fatia de pão com geleia, encontrou um elemento rígido, o que lhe causou 
intenso desconforto e a quebra parcial de um dos dentes. Em razão do fato, ingressou com medida judicial em face do 
mercado que vendeu a geleia, a fim de ser reparado. No curso do processo, a perícia constatou que o elemento 
encontrado era uma pequena porção de açúcar cristalizado, não oferecendo risco à saúde do autor. Diante desta 
narrativa, assinale a afirmativa correta. 
 
 
O fabricante e o fornecedor do serviço devem ser excluídos de responsabilidade, visto que o material não 
ofereceu qualquer risco à integridade física do consumidor, não merecendo reparação. 
 
O comerciante não deve ser condenado e sequer caberia qualquer medida contra o fabricante, posto que 
não há fato ou vício do produto, motivo pelo qual não deve ser responsabilizado pelo alegado defeito. 
 O elemento rígido não característico do produto, ainda que não o tornasse impróprio para o consumo, 
violou padrões de segurança, já que houve dano comprovado pelo consumidor. 
 
A responsabilidade do fornecedor depende de apuração de culpa e, portanto, não tendo o comerciante 
agido de modo a causar voluntariamente o evento, não deve responder pelo resultado. 
 
 
 8a Questão 
 
 
A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, ligou e comprou o produto via telefone. 
No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu endereço. Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta. 
 
 
Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto ou de 
desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a não ser que exista 
garantia contratual. 
 Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do contrato no dia 25 de 
março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos, 
monetariamente atualizados. 
 
Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não poderá fazê‐lo, pois, 
além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt servanda. 
 
A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento no prazo 
prescricional de quinze dias.

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