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Introdução
	Portão eletrônico (automação residencial do portão e iluminação utilizando LED e controle via Bluetooth).
Introdução teórica dos componentes utilizados
Energia solar
A importância das energias renováveis no cenário mundial, principalmente as fontes solar e eólica por serem limpas do ponto de vista ambiental, é cada vez maior. Estas fontes, entre outras, estão gradativamente substituindo os recursos não renováveis da natureza, como carvão e petróleo. 
Por esse motivo, tem-se buscado com maior intensidade o estudo e a disseminação na sociedade do uso da fonte solar fotovoltaica. Energia Solar Fotovoltaica é o nome dado à conversão da radiação solar em energia elétrica, através do efeito fotovoltaico. 
Essa tecnologia tem sido impulsionada por diversos programas mundiais. Alemanha, Estados Unidos e Japão, hoje, são os governos que mais investem nessa tecnologia, programas como: Cem mil telhados e das 10 mil casas, colocam essas nações em lugar de destaque no cenário mundial. 
Uma fonte que se refere à energia proveniente da luz e do calor do Sol. É utilizada por meio de diferentes tecnologias em constante evolução, como o aquecimento solar, a energia solar fotovoltaica, a energia heliotérmica, a arquitetura solar e a artificial. Tecnologias solares são amplamente caracterizadas como ativas ou passivas, dependendo da forma como capturam, convertem e distribuem a energia solar. Entre as técnicas solares ativas estão o uso de painéis fotovoltaicos, concentradores solares térmicos das usinas heliotérmicas e os aquecedores solares. Entre as técnicas solares passivas estão a orientação de um edifício para o Sol, a seleção de materiais com massa térmica favorável ou propriedades translúcidas e projetar espaços que façam o ar circular naturalmente.
Na geração fotovoltaica, a energia luminosa é convertida diretamente em energia elétrica. Nas usinas heliotérmicas, a produção de eletricidade acontece em dois passos: primeiro, os raios solares concentrados aquecem um receptor e, depois, este calor (350 °C - 1000 °C) é usado para iniciar o processo convencional da geração de energia elétrica por meio da movimentação de uma turbina. No aquecimento solar, a luz do Sol é utilizada para aquecer a água de casas e prédios (≈80 °C), o objetivo aqui não sendo a geração de energia elétrica.
No seu movimento de translação ao redor do Sol, a Terra recebe 1 410 W/m² de energia, medição feita numa superfície normal (em ângulo reto) com o Sol. Disso, aproximadamente 19% é absorvido pela atmosfera e 35% é refletido pelas nuvens. Ao passar pela atmosfera terrestre, a maior parte da energia solar está na forma de luz visível e luz ultravioleta. As plantas utilizam diretamente essa energia no processo de fotossíntese. Nós usamos essa energia quando queimamos lenha ou combustíveis minerais. Existem técnicas experimentais para criar combustível a partir da absorção da luz solar em uma reação química de modo similar à fotossíntese vegetal — mas sem a presença destes organismos. A radiação solar, juntamente com outros recursos secundários de alimentação, tal como a energia eólica e das ondas, hidroeletricidade e biomassa, são responsáveis por grande parte da energia renovável disponível na Terra. Apenas uma minúscula fracção da energia solar disponível é utilizada.
Em 2011, a Agência Internacional de Energia disse que "o desenvolvimento de tecnologias de fontes de energia solar acessíveis, inesgotáveis ​​e limpas terá enormes benefícios a longo prazo. Ele vai aumentar a segurança energética dos países através da dependência de um recurso endógeno, inesgotável e, principalmente, independente de importação, o que aumentará a sustentabilidade, reduzirá a poluição, reduzirá os custos de mitigação das mudanças climáticas e manterá os preços dos fósseis mais baixos. Estas vantagens são globais. Sendo assim, entre os custos adicionais dos incentivos para a implantação precoce dessa tecnologia devem ser considerados investimentos em aprendizagem; que deve ser gasto com sabedoria e precisam ser amplamente compartilhados.
Diodo emissor de luz (LED)
O Diodo Emissor de Luz é conhecido pela sigla LED (Light Emitting Diode), e foi inventado por Nick Holonyak, Jr., estadunidense, Consultor dos Laboratórios da General Electric, e Professor de Engenharia Elétrica e Informática na Universidade de Illinois. Ele é considerado “o pai do Diodo Emissor de Luz”.
O LED é um Diodo Semicondutor (junção P-N), que energizado emite luz visível. Semicondutores são materiais sólidos, geralmente cristalinos, de condutividade elétrica intermediária entre condutores e isolantes. Os materiais semicondutores utilizados nos LEDs convertem energia elétrica em radiação eletromagnética visível, ou seja, luz.
O estímulo é criado por corrente elétrica unidirecional que atravessa o Díodo, mais especificamente sua derivação, do ânodo (polo positivo) para o cátodo (polo negativo).
A luz produzida não é exatamente monocromática como a produzida pelo Laser, mas consiste de banda espectral relativamente estreita produzida pelas interações energéticas dos elétrons. O processo de emissão de luz pela aplicação de uma fonte elétrica de energia é chamado eletroluminescência.
Qualquer junção P-N polarizada gera recombinações de lacunas e elétrons, provocando a liberação da energia dos elétrons, sob forma de calor ou fótons de luz.
O Silício e no Germânio, elementos básicos dos diodos e transistores, a maior parte da energia é liberada sob forma de calor, sendo insignificante a luz emitida (devido a opacidade do material). Já em outros materiais, como o Arsenieto de Gálio (GaAs) ou o Fosfeto de Gálio (GaP), o número de fótons de luz emitido é suficiente para constituir fontes de luz bastante eficientes.
Funcionamento
A cor gerada pelo LED é dependente do tipo de cristal e da impureza da Dopagem (adição de impurezas químicas elementares, com a finalidade de dotá-lo de propriedades de semicondução controlada específica). O LED que utiliza Arsenieto de Gálio emite radiações infravermelhas. Dopando-se com Fósforo, a emissão pode ser vermelha ou amarela, de acordo com sua concentração. Utilizando-se Fosfeto de Gálio com dopagem de Nitrogênio, a luz emitida pode ser verde ou amarela. Com o uso de outros materiais, consegue-se fabricar LEDs que emitem luz azul, violeta e até ultravioleta. Existem também os LEDs brancos, geralmente emissores da cor azul, revestidos com uma camada de Fósforo.
Existem, também, os LEDs brancos RGB (Red, Green, Blue), formados por três “chips” com um microcontrolador integrado, permitindo a obtenção de um verdadeiro show de luzes, utilizando apenas um LED.
Com o barateamento dos custos de produção, alto rendimento e grande durabilidade, os LEDs tornaram-se a melhor opção para substituir lâmpadas comuns, sempre como componente principal de novos projetos
Em geral, os LEDs operam com um nível de tensão de 1,6 a 3,3VDC, compatível com os circuitos de estado sólido, sendo a tensão dependente do comprimento da onda emitida. Assim, os LEDs infravermelhos geralmente funcionam com menos de 1,5VDC, os vermelhos com 1,7VDC, os amarelos com 1,7VDC ou 2,0VDC, os verdes entre 2.0 e 3.0VDC, enquanto os LEDs azuis, violeta e ultravioleta, geralmente necessitam de mais de 3VDC. A potência necessária encontra-se na faixa de 10 a 150 mW, com um tempo de vida útil de mais de 50.000 horas.
O LED não pode receber tensão alternada diretamente da rede entre seus terminais, utilizando um diodo retificador em série. Em termos de corrente limitada, para que a junção do diodo não seja danificada, adota no circuito um resistor em série.
Tipicamente, os LEDs grandes (de aproximadamente 5 mm de diâmetro, quando redondos) trabalham com correntes da ordem de 12 a 30mA e os pequenos (com aproximadamente 3 mm de diâmetro) operam com a metade desse valor.
A energia eletrostática que os portadores de carga perdem na passagem entre os dois semicondutores é transformada em luz. Essa energia corresponde à diferença entre os dois níveis de energia no semicondutor,e tem um valor específico próprio dos semicondutores usados nos LEDs, representada por fótons.
Os LEDs são componentes controlados por corrente, diretamente responsável pelo rendimento luminoso. São utilizados dois métodos de alimentação:
Fontes de Corrente Contínua
Convertem diretamente a tensão de rede em corrente contínua. Este método apresenta menores custos, mas com a desvantagem dos módulos LEDs adicionais só poderem ser ligados em série, o que torna a instalação mais difícil. Além disso, para níveis de corrente mais elevados, a tensão de saída necessária aumenta rapidamente (>100 V). Isto limita sua utilização para produtos mais simples, de baixo consumo.
Fontes de Tensão Contínua ou Drives DC
Fontes de alimentação que convertem a tensão de rede em tensão contínua. Sua principal vantagem é a possibilidade de permitir a simples conexão de vários módulos em paralelo. Utilizadas em produtos de baixo a alto consumo, sendo componentes vitais em todas as soluções LED de qualidade.
Critérios de Qualidade para Drives
A qualidade da iluminação LED depende não só da fonte de luz LED e do design das óticas, mas também da eficiência do Drive, que deve atender os seguintes requisitos:
Vida útil igual ao tempo de vida útil dos LEDs (geralmente de 50.000 horas a 70% do fluxo luminoso);
Eficiência energética de, no mínimo, 85%;
Fator de potência superior a 0,9;
Adequada compatibilidade eletromagnética (EMC), minimizando interferências e, simultaneamente, sofrer a menor influência possível de equipamentos externos;
Baixa corrente de comutação, pois ao ligar um Drive sob potência, ocorre elevado pico de corrente (fração de milissegundo), para a carga dos condensadores. Em Drives com baixa corrente de comutação os disjuntores não são desativados ao se ligar um determinado número de luminárias;
Adequado suprimento de corrente, linearizado e contínuo, evitando oscilações de intensidade luminosa;
Circuito de filtragem de corrente, anulando ondas espúrias provenientes da rede elétrica, que originam luz tremula, altamente perceptível devido a rápida capacidade de comutação dos LEDs.
LED- Iluminação Sustentável
Sustentabilidade é um conceito sistêmico relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. Também pode ser definida como a capacidade de o ser humano interagir com o mundo, preservando o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das futuras gerações.
Mais do que nunca, nos dias atuais, a tecnologia deve ser orientada para aspectos ambientais, preservando o meio ambiente, portanto focando durabilidade, eficiência e baixo impacto ambiental dos produtos fabricados, contribuindo para uma vida mais harmoniosa entre o homem e o planeta.
O LED é tecnologia “up-to-date”, evolução na forma de emissão da luz com vistas à sustentabilidade, significando iluminação com maior eficiência energética, baixo consumo de energia, vida útil mais longa e produtos recicláveis. Representa, também, inovação no conceito de iluminação e infinitas possibilidades para se criar novas experiências, com soluções atendendo as mais variadas formas, abrindo um imenso leque para iluminar ambientes, inovar projetos e melhorar a qualidade de vida.
Síntese das Vantagens da Tecnologia LED
Maior durabilidade, vida útil de 50.000 horas ou mais;
Baixo consumo de energia;
Alta eficiência energética;
Luz com brilho e intensidade variados, permitindo a escolha técnica do nível mais adequado ao ambiente/produto a ser iluminado/sinalizado;
Redução dos custos de manutenção, principalmente em lugares de difícil acesso, já que ocorre com menos frequência;
Projetos elétricos simples e econômicos;
Reciclabilidade, não havendo necessidade de descarte especial (tóxico);
Não emissão de radiação ultravioleta e infravermelha;
Dimensões compactas e alta resistência a impactos e vibrações mecânicas;
Alta eficiência em termos de cor;
Excelente estabilidade térmica, não irradiando calor;
Uniformidade luminotécnica, reduzindo pontos escuros e perda de iluminação;
Adequada dimerização (regulagem da intensidade de iluminação);
Operação em curtos ciclos liga-desliga com máxima eficiência, sem alterar sua vida UTI
Arduino UNO
Se você já ouviu falar da plataforma Arduino, com certeza já ouviu falar também da placa UNO. Aqui iremos abordar algumas características dessa placa, e os recursos que essa simpática plataforma possui.
A placa Arduino UNO já está em sua terceira revisão e você pode baixar seu esquema elétrico em formato PDF no site do Arduino, ou até mesmo todos os arquivos do projeto para edição. Ela tem duas camadas apenas e várias características interessantes de projeto.
Alimentação da placa Arduino UNO
 A placa pode ser alimentada pela conexão USB ou por uma fonte de alimentação externa, conforme exibido na figura abaixo:
 
  
A alimentação externa é feita através do conector Jack com positivo no centro, onde o valor de tensão da fonte externa deve estar entre os limites 6V. a 20V., porém se alimentada com uma tensão abaixo de 7V., a tensão de funcionamento da placa, que no Arduino Uno é 5V, pode ficar instável e quando alimentada com tensão acima de 12V, o regulador de tensão da placa pode sobreaquecer e danificar a placa. Dessa forma, é recomendado para tensões de fonte externa valores de 7V. a 12V.
O circuito regulador para entrada externa é exibido a seguir. Nota-se que o CI responsável pela regulação de tensão é o NCP1117, da OnSemi. Destaque para o diodo D1 que protege o circuito caso uma fonte com tensão invertida for ligada.
 
 
Quando o cabo USB é plugado a um PC por exemplo, a tensão não precisa ser estabilizada pelo regulador de tensão. Dessa forma a placa é alimentada diretamente pela USB. O circuito da USB apresenta alguns componentes que protegem a porta USB do computador em caso de alguma anormalidade. Na figura abaixo é exibido o circuito de proteção da USB da placa Arduino UNO.
 
 
Os dois varistores (Z1 e Z2) podem suportar picos elevados e energias elevadas de transientes. Seria preferível se, ao invés de varistores, fossem conectados diodos supressores de ESD que tem capacitância bem baixa, já que estão ligados a pinos rápidos de comunicação, mas o circuito funciona bem mesmo assim. Os resistores de 22 Ohms (RN3A e RN3D), limitam uma corrente resultante de alguma descarga elétrica eventual de um usuário em contato com o conector USB, resultante de transientes rápidos, protegendo, dessa forma, os pinos do microcontrolador.
O fusível resetável (F1) de 500mA impede que a porta USB do computador queime, caso ocorra algum problema de projeto ou uma falha no circuito e ultrapasse a corrente de 500 mA quando a placa estiver conectada ao PC. O ferrite L1 foi incluído no circuito para que ruídos da USB externa não entrem no circuito da placa Arduino, através de seu terra.
Além dos recursos apresentados anteriormente, a placa conta com um circuito para comutar a alimentação automaticamente entre a tensão da USB e a tensão da fonte externa. Esse circuito está apresentado na figura abaixo. Caso haja uma tensão no conector DC e a USB é conectada, a tensão de 5V será proveniente da fonte externa e USB servirá apenas para comunicação com o PC.
 
 
Como pode-se observar na figura anterior existe na placa um regulador de 3,3V. (U2- LP2985), este componente é responsável por fornecer uma tensão continua de 3,3V para alimentação de circuitos ou shields que necessitem desse valor de tensão. Deve-se ficar atento ao limite máximo do valor da corrente que este regulador pode fornecer, que no caso é de 50 mA.
 	A seguir são exibidos os conectores de alimentação para conexão de shields e módulos na placa Arduino UNO:
 
 
 
IOREF - Fornece uma tensão de referência para que shields possam selecionar o tipo de interface apropriada, dessa forma shields que funcionam com a placas Arduino que são alimentadas com 3,3V podem se adaptar para ser utilizados em 5V. e vice-versa.
RESET - pino conectado a pinode RESET do microcontrolador, pode ser utilizado para um reset externo da placa Arduino.
3,3 V.  - Fornece tensão de 3,3V. para alimentação de shield e módulos externos. Corrente máxima de 50 mA.
5 V - Fornece tensão de 5 V para alimentação de shields e circuitos externos.
GND - pinos de referência, terra.
VIN - pino para alimentar a placa através de shield ou bateria externa. Quando a placa é alimentada através do conector Jack, a tensão da fonte estará nesse pino.
Como interface USB para comunicação com o computador, há na placa um microcontrolador ATMEL ATMEGA16U2.
 
 
 
Este microcontrolador é o responsável pela forma transparente como funciona a placa Arduino UNO, possibilitando o upload do código binário gerado após a compilação do programa feito pelo usuário. Possui um conector ICSP para gravação de firmware através de um programador ATMEL, para atualizações futuras.
Nesse microcontrolador também estão conectados dois leds (TX, RX), controlados pelo software do microcontrolador, que indicam o envio e recepção de dados da placa para o computador. Esse microcontrolador possui um cristal externo de 16 MHz. É interessante notar a conexão entre este microcontrolador com o ATMEL ATMEGA328, onde é feita pelo canal serial desses microcontroladores. Outro ponto interessante que facilita o uso da placa Arduino é a conexão do pino 13 do ATMEGA16U2 ao circuito de RESET do ATMEGA328, possibilitando a entrada no modo bootloader automaticamente quando é pressionado o botão Upload na IDE. Essas características não aconteciam nas primeiras placas Arduino, onde era necessário pressionar o botão de RESET antes de fazer o Upload na IDE.
 
O componente principal da placa Arduino UNO é o microcontrolador ATMEL ATMEGA328, um dispositivo de 8 bits da família AVR com arquitetura RISC avançada e com encapsulamento DIP28. Ele conta com 32 KB de Flash (mas 512 Bytes são utilizados para o bootloader), 2 KB de RAM e 1 KB de EEPROM. Pode operar a até 20 MHz, porém na placa Arduino UNO opera em 16 MHz, valor do cristal externo que está conectado aos pinos 9 e 10 do microcontrolador. Observe que, para o projeto dessa placa, os projetistas escolheram um cristal com dimensões bem reduzidas.
Possui 28 pinos, sendo que 23 desses podem ser utilizados como I/O. A imagem abaixo exibe a sua pinagem:
 
 
Esse microcontrolador pode operar com tensões bem baixas, de até 1,8 V, mas nessa tensão apenas opera até 4MHz. Possui dois modos de consumo superbaixos, o Power-down Mode e o Power-save Mode, para que o sistema possa poupar energia em situações de espera. Possui, como periféricos uma USART que funciona a até 250kbps, uma SPI, que vai a até 5MHz, e uma I2C que pode operar até 400kHz. Conta com um comparador analógico interno ao CI e diversos timers, além de 6 PWMs. A corrente máxima por pino é de 40mA, mas a soma da corrente de todo o CI não pode ultrapassar 200mA. Ele possui um oscilador interno de 32kHz que pode ser utilizado, por exemplo, em situações de baixo consumo.
 
 
Entradas e saídas do Arduino UNO
A placa Arduino UNO possui pinos de entrada e saídas digitais, assim como pinos de entradas e saídas analógicas, abaixo é exibido a pinagem conhecida como o padrão Arduino:
 
Conforme exibido na figura, a placa Arduino UNO possui 14 pinos que podem ser usados como entrada ou saída digitais. Estes Pinos operam em 5 V, onde cada pino pode fornecer ou receber uma corrente máxima de 40 mA. Cada pino possui resistor de pull-up interno que pode ser habilitado por software. Alguns desses pinos possuem funções especiais:
PWM: 3,5,6,9,10 e 11 podem ser usados como saídas PWM de 8 bits através da função analogWrite ();
Comunicação serial: 0 e 1 podem ser utilizados para comunicação serial. Deve-se observar que estes pinos são ligados ao microcontrolador responsável pela comunicação USB com o PC;
Interrupção externa: 2 e 3. Estes pinos podem ser configurados para gera uma interrupção externa, através da função attachInterrupt ().
Para interface com o mundo analógico, a placa Arduino UNO possui 6 entradas, onde cada uma tem a resolução de 10 bits. Por padrão a referência do conversor AD está ligada internamentea 5V, ou seja, quando a entrada estiver com 5V o valor da conversão analógica digital será 1023. O valor da referência pode ser mudado através do pino AREF. A figura a seguir exibe a relação entre os pinos do microcontrolador ATMEL ATMEGA328 e a pinagem do Arduino UNO:
 
Quem manipula a placa e projeta o circuito que será conectado aos seus I/Os deve ter muito cuidado pois, entre os pinos do microcontrolador e a barra de pinos, não há nenhum resistor, que limite a corrente, além disso, dependendo do local onde está trabalhando pode-se provocar curto circuito nos pinos já que a placa não possui isolação na sua parte inferior, como mostrada na figura a seguir:
 
 
A placa não conta com botão liga/desliga, se quiser desligar a alimentação, tem que “puxar” o cabo. O cabo USB tipo B não é tão comum quanto o mini USB, utilizado bastante em celulares. Isso pode ser um problema, caso perca o cabo que veio com a placa.
 
A placa Arduino UNO possui pequenas dimensões cabendo na palma da mão. Possui 4 furos para que a mesma possa ser fixada em alguma superfície. A figura a seguir exibe as suas dimensões físicas:
 
 
 Resumo da placa Arduino UNO
 
A linguagem de programação utilizada no Arduino é a linguagem C++ (com pequenas modificações), que é uma linguagem muito tradicional e conhecida.
Um programa é composto de uma sequência de comandos, normalmente escritos em um arquivo de texto.
Ponte H
Utilizamos da ponte H como manobra para que a carga do motor fosse separada do circuito de acionamento,podendo causar danos aos nossos circuitos de comando.Abaixo descrevemos mais a respeito deste circuito.
	Ponte H é um circuito de Eletrônica de potência do tipo chopper de classe E (um chopper classe E converte uma fonte fixa de corrente continua fixa em uma tensão de corrente continua variável abrindo e fechando diversas vezes), e , portanto, pode determinar o sentido da corrente, a polaridade da tensão e a tensão em um dado sistema ou componente.
	Seu funcionamento dá-se pelo chaveamento de componentes eletrônicos usualmente utilizando do método de PWM para determinar além da polaridade, o módulo da tensão em um dado ponto de um circuito.
	Tem como principal função o controle de velocidade e sentido de motores DC escovados, podendo também ser usado para controle da saída de um gerador DC ou como inversor monofásico.
	O termo Ponte H, é derivado da representação gráfica típica deste circuito.
Funcionamento
	O circuito de ponte H é usado para determinar um sentido de corrente e valor de tensão no controle de um motor DC, o diagrama ao lado pode ser usado para ilustrar de modo genérico o funcionamento de tal. Acionando-se em conjunto, as chaves S1 e S4, o terminal direito do motor fica com uma tensão mais positiva que o esquerdo, fazendo a corrente fluir da direita para a esquerda (no desenho, corrente convencional). Deste modo, o motor adquire sentido de giro que denotaremos por Sentido 1.
	Acionando-se em conjunto as chaves S3 e S2, o terminal esquerdo do motor fica com uma tensão mais positiva que o direito, fazendo a corrente fluir da esquerda para a direita (no desenho, corrente convencional). Deste modo, o motor adquire sentido de giro que denotaremos por Sentido 2, que é inverso ao Sentido 1. [1]
	Ao acionar em conjunto as chaves S1 e S3 ou S2 e S4 provocamos um curto nos terminais do motor. Isso é necessário quando deseja-se frear um motor já em movimento ou aumentar a dificuldade de giro do eixo por um fator externo. Tal efeito é alcançado pois a máquina DC passa a se comportar com um gerador quando tem seu eixo em movimento, tanto no caso da rotação, quanto no caso do giro do eixo por fator externo. Ao criar-se um curto circuito entre os terminais da máquina nesse estado, o torque necessário para manter ou colocar o motor em giro cresce, visto a necessidade decorrente exigida da máquina para seu movimento, o que causa o efeito dito, chamado freio motor.
	As chaves S1 e S2 não podem ser fechadas simultaneamente assim como as chaves S3 e S4. Pois o fechamento em conjunto de tais chaves causaria um curto na fonte de alimentação.Pode-se fazer o uso de PWM nas chaves para controlar a tensão média aplicada sobre o motor, e assim, controlar a velocidade da máquina DC.
	Substituindo o motor por um gerador DC, teremos um funcionamento análogo ao apresentado anteriormente, apenas com a diferença de que a corrente é feita no gerador, e a ligação da chave aos pares determina a polaridade na carga para um dado sentido. A aplicação do freio motor não é desejado quando a ponte H é submetido a esse modo de operação.
	Como inversor monofásico a ativação dos pares de chave ficam se alternado periodicamente gerando uma freqüência definida, e aplica-se PWM a fim de obter-se uma simulação de senoide.
Módulo Bluetooth
	O modulo Bluetooth HC-05 é usado para comunicação wireless entre o Arduino e algum outro dispositivo com Bluetooth, como por exemplo um telefone celular, um computador ou tablet. As informações recebidas pelo módulo são repassadas ao Arduino (ou outro micro controlador) via serial.
Características e ligação ao Arduino
	O módulo possui 4 pinos : Vcc (alimentação de 3,6 à 6v), GND, RX e TX, os dois últimos utilizados para comunicação com o Arduino via serial.
	O nível lógico dos pinos RX e TX é de 3.3v, o que significa que, para o Arduino Uno, por exemplo, vamos precisar de um divisor de tensão no pino RX para evitar que o módulo seja danificado. Isso é necessário pois o Arduino Uno trabalha com nível de sinal de 5v.
Configuração dos parâmetros do módulo HC-06
	A configuração do módulo bluetooth se dá por uma série de comandos AT, que vamos enviar pelo serial monitor.
	O serial monitor se conecta ao Arduino via porta serial, que por sua vez se conecta ao módulo bluetooth por uma segunda porta (pinos 6 e 7), que chamaremos de Minha Serial. Essa nova serial foi criada utilizando-se a biblioteca Software Serial, uma biblioteca que permite que você defina outras portas do Arduino como RX e TX.
 Sensor fim de curso
	Sensores de fim de curso são sensores que servem para indicar que um motor ou a estrutura ligada ao seu eixo (um robô, por exemplo) chegaram ao fim do seu campo de movimento. São sensores simples de trabalhar, principalmente na programação, já que funcionam de modo similar a uma chave liga/desliga. 
Como funciona? 
	Os sensores de fim curso geralmente tem uma estrutura similar a da imagem abaixo. Quando a haste do sensor é empurrada, os terminais do sensor ficam em curto. Com isso pode-se ler se o sensor foi acionado com um micro controlador e depois enviar um sinal para o motor para que este pare ou inverta seu giro. 
	Uma variação possível dos sensores de fim de curso são aqueles que têm no final da haste uma roldana. Esse tipo de sensor pode ser utilizado deslizando sobre uma superfície. Quando o sensor perder contato com a superfície, significa que terminou o campo de movimento do motor ou da estrutura ligada a ele. 
Aplicações 
	Esse tipo de sensor é muito utilizado em máquinas industriais e em portões automáticos de garagem, por exemplo. Na robótica, pode-se seu utilizar esse sensor para impedir que um robô caia de uma mesa, para indicar que ele bateu em uma parede ou até mesmo como medida de segurança para impedir que algum motor seja forçado.
Objetivo
Desenvolver e construir o protótipo de um projeto a partir de uso de LED’s ,motores e sensores alimentados através de energia solar. Após pesquisas sobre o tema o grupo chegou à alguns projetos, porém com a liberação do coordenador do curso chegamos nesse projeto chamado "Portão eletrônico(automação Residencial Via Bluetooth)" no qual conciliamos o uso de LED's,motores e sensores alimentados através de uma placa solar que recarregava uma bateria para uso noturno.
Procedimentos adotados
Corroendo aplaca
	Materiais utilizados
Placa de Fenolite
Folhas de papel A4 tipo "Photopaper"
Impressora a laser, fita crepe
Percloreto de ferro
Recipiente para fazer a corrosão
Passos:
	Foi utilizado o programa Proteus para realizar o desenho (PCB layout)do circuito da placa que iria alimentar os leds e fazer a ligação com o arduino. Após esse procedimento, foi realizada a impressão (impressora a laser) desse desenho com as dimensões reais da placa no papel "photopaper".
		Realizado corte da placa de fenolite nas dimensões necessárias da placa de maneira que a placa coincida com as dimensões do circuito impresso. Obs. (Centralizar o desenho na folha, de modo que sobre as laterais da folha para realizar a fixação nas costas da placa).
	
	Com uma esponja de aço foi realizado limpeza para remoção do óxido de cobre e qualquer tipo de gordura.
Depois da limpeza da placa foi alinhado o desenho com a placa e fixado o mesmo sobre ela, afim de fazer o processo de "transferência" da imagem do papel "photopaper" para a placa através do uso de um ferro de passar roupa sobre o mesmo por um período de 2 minutos.
	Após a transferência da tinta do papel "Photopaper" para a placa estar concluída, reforçamos a tinta com uma caneta "retroprojetora" a fim de dar continuidade no processo. 
Corrosão
Após os passos listados acima iniciamos o passo de corrosão da placa, imergindo-a em um recipiente em que a mesma fique totalmente coberta de Percloreto de ferro.
	Dando sequência no processo é necessário aguardar cerca de 15a 30 minutos para que o processo de corrosão aconteça, com o objetivo de que fique apenas o circuito eletrônico desejado. Quando esse tempo é alcançado, recomenda-se deixar a placa em água corrente afim de se eliminar as impurezas que restaram do percloreto de ferro.
	Concluindo-se essa etapa de impressão e corrosão da placa, já podemos partir para o próximo passo.
Furação
	Essa etapa do processo é necessária para encaixar os componentes em seus devidos lugares e após isso as etapas subsequentes tais como soldagem.
Soldagem 
	Essa etapa é muito importante, pois através dela fixamos os componentes em seus devidos lugares e, além disso, é necessário ter um cuidado imenso com ela, pois a solda tem que ser bem executada para que o contato entre o componente e a placa seja ótimo na condução.
OBS: (Ficar atento para que a solda não se encoste a outra trilha da placa, pois pode causar um curto circuito, utilizamos uma Lupa para o auxílio da visualização).
Controle do portão( Via bluetooth)
App Android
	A linguagem que nós usamos para programar em Android é a linguagem Java, porém o Google fez um aplicativo que você não precisa ter conhecimentos em Java para programar, você precisa só ter algumas noções de programação básica para se dar bem com esse app. Primeiro você monta toda a interface do seu aplicativo Android com as widgets do App Inventor, por exemplo: colocar um botão, uma caixa de texto, um label. Depois você parte para a programação em si, e olha que interessante, a programação se resume em um sistema de encaixar peça por peça, tipo um quebra-cabeça.
	A montagem é simples, perceba que a porta TX(Transmissão) e RX(Recepção) é sempre o inverso de um para o outro, isso é lógico, já que quando um transmite uma informação o outro recebe, e assim vice e versa.
Programação da placa Arduino UNO
	A seguir foi elaborado o programa que o nosso arduino iria rodar para que a ideia do projeto pudesse ser concluída. Com um pouco de pesquisa e estudo dos seus comandos chegamos a seguinte programação:
Controle do portão via celular
 
Montagem do trabalho em grupo
Testes experimentais
Montagens do projetos após protótipos
Maquete
Montagem eletrônica
Programação do Arduíno
//FIM DE CURSO BAIXO
#define FCbaixo 2
//FIM DE CURSO ALTO
#define FCalto 3
//SAIDA 1
#define Saida1 4
//SAIDA 2
#define Saida2 5//LED
#define LED 8
int LeituraCelular;
void setup() {
pinMode(FCbaixo,INPUT);
pinMode(FCalto,INPUT);
pinMode(Saida1,OUTPUT);
pinMode(Saida2,OUTPUT);
pinMode(LED,OUTPUT);
digitalWrite(Saida1,LOW);
digitalWrite(Saida2,LOW);
digitalWrite(LED,LOW);
Serial.begin(9600);
}
void loop() {
 
if (Serial.available()) {
 LeituraCelular = Serial.read();
 if (LeituraCelular == 's') {
 Subida();
 }
 else if (LeituraCelular == 'd') {
 Descida();
 }
 else if (LeituraCelular == 'l') {
 SUBLED();
 }
 }
}
void Subida(){
 while (digitalRead(FCalto) == LOW && LeituraCelular != 'p'){
 digitalWrite(Saida1,HIGH);
 digitalWrite(Saida2,LOW);
 digitalWrite(LED,HIGH);
 LeituraCelular = Serial.read();
 }
 
digitalWrite(Saida1,LOW);
digitalWrite(Saida2,LOW);
digitalWrite(LED,LOW);
}
void Descida(){
 while (digitalRead(FCbaixo) == LOW && LeituraCelular != 'p'){
 digitalWrite(Saida1,LOW);
 digitalWrite(Saida2,HIGH);
 digitalWrite(LED,HIGH);
 LeituraCelular = Serial.read();
 }
 
digitalWrite(Saida1,LOW);
digitalWrite(Saida2,LOW);
digitalWrite(LED,LOW);
}
void SUBLED(){
 digitalWrite(LED,!digitalRead(LED));
 LeituraCelular = Serial.read();
 
}
Trabalho finalizado em teste
Conclusão
	
Foi proposto o desenvolvimento de um projeto que conciliasse o uso de LED's ,motores e sensores através de alimentação por fonte solar, foi um desafio, já que era um tema tão amplo com diversas possibilidades e um tanto quanto complexo.
	Com os conhecimentos que tivemos de eletrônica em sala de aula e mais algumas pesquisas e estudos sobre determinados componentes, conseguimos montar um protótipo do projeto e posteriormente o próprio. Como descrito nas informações acima em todo o relatório, é possível analisar os dados, especificações técnicas, dimensionamentos e aplicações dos componentes, além de explanações. Também é importante ressaltar o trabalho em equipe a formação de líderes que ambos do grupo se propuseram e foram buscar cada vez mais o melhor para o grupo e para a execução do trabalho.
Portanto, é muito satisfatório utilizar e aprimorar conceitos obtidos no curso de engenharia elétrica e conciliá-los com as atividades práticas, sabendo que por trás disso há toda uma conceituação, um projeto e execução do mesmo.
Referências bibliográficas
Gustavo Hellstrom Varela* Igor Lima Tavares* José Ricardo F. de Araújo* Pedro Nery Leoni*
Edwilson da Silva Souza Engenheiro Eletricista pelo Centro Universitário CESMAC. Marcos André dos Santos Ferreira Graduando em Engenharia Elétrica pelo Centro Universitário CESMAC
https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_solar
http://www.profoton.com.br/2016/07/17/ola-mundo/
https://www.embarcados.com.br/arduino-uno/
https://www.filipeflop.com/blog/tutorial-modulo-bluetooth-com-arduino/

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