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02/12/2016 1 1 Manual de Boas Práticas de Manipulação e Processamento de Alimentos 2 NORMATIZAÇÃO Normatização no Brasil: em 1993 Portaria nº 1428/1993MS - regulamento técnico para a inspeção sanitária de alimentos, atendendo à recomendação da Organização Mundial de Saúde. Resolução RDC nº 216/2004 MS 3 OBJETIVO orientar os procedimentos da Vigilância Sanitária para a atividade de inspeção. fornecer as diretrizes para os estabelecimentos de boas práticas de produção e prestação de serviços na área de alimentos. 4 RESPONSÁVEIS PELA FISCALIZAÇÃO Secretarias de Vigilância Sanitária dos estados: fiscalizam as indústrias. Secretarias de Vigilância Sanitária dos municípios: fiscalização do comércio. Obs:criam seus decretos e regulamentos. 5 CONCEITO É um descritivo real dos pré-requisitos, procedimentos e critérios técnicos de higiene de cada Unidade de Alimentação e Nutrição, que tem como objetivo atender a legislação e garantir a segurança alimentar para a clientela assistida. 6 Vantagens Padroniza processos e procedimentos. Normatiza todo o serviço. Facilita a identificação das não conformidades. Orienta quanto a ação corretiva. Instrumento de consulta de toda a equipe. 02/12/2016 2 7 Pré- Requisitos Básicos Responsável técnico Estrutura física e edificações Controle de saúde dos colaboradores; Controle da água Controle da matéria prima e fornecedores Controle integrado de pragas; Regras para visitantes Nut. Ana Maria Mac-Dowell Costa RESPONSÁVEL TÉCNICO Elaborar o Manual B.P.; Treinar a equipe; Supervisionar a realização dos procedimentos implantados; Responsável pela correção das não conformidades; Orientar com relação a ação corretiva; Responsável pela revisão do Manual. 9 ESTRUTURA FÍSICA E EDIFICAÇÕES Descritivo real de todas as áreas da UAN/ Serviço de Alimentação. Condição da edificação e das instalações : devem ter um lay out que propicie um fluxo ordenado e sem cruzamentos em todas as etapas da preparação de alimentos a fim de evitar a contaminação cruzada. Deve também facilitar as operações de manutenção, limpeza e, quando for o caso, desinfecção. O seu dimensionamento deve ser compatível com todas as operações e volume de produção. 10 CONTROLE DE SAÚDE DOS COLABORADORES NR-7 M.T.= avaliar e prevenir doenças adquiridas no trabalho. - Exames realizados por um médico do trabalho: Exame admissional Exame periódico Exame demissional Exame de retorno Exame de mudança de função. CONTROLE DE SAÚDE DOS COLABORADORES (cont.) V.S.= avaliar a saúde do colaborador para garantir que manipuladores não sejam portadores de doenças infecciosas ou parasitárias. EXAMES: hemograma, VDRL, exame clínico e demais exames necessários (CVS-5). Exames Laboratoriais: anual ou quando necessário CONTROLE DA ÁGUA Água para consumo deve ser ligada a rede pública e potabilidade atestada semestralmente (máximo). RESERVATÓRIOS DE ÁGUA: deve encontrar-se limpo, conservado, sem rachaduras e bem tampado. Deve ser higienizado a cada seis meses. 02/12/2016 3 13 CONTROLE DA ÁGUA Água para consumo, quando de fonte alternativa, a sua potabilidade atestada. Exames: - microbiológico a cada seis meses (máximo). - físico-químico anualmente ou em caso de enchentes. RESERVATÓRIOS DE ÁGUA: deve encontrar-se limpo, conservado, sem rachaduras e bem tampado. Deve ser higienizado a cada seis meses. 14 CONTROLE DA MATÉRIA PRIMA E FORNECEDORES Visitas técnicas periódicas para verificar: Edificações; técnicas operacionais; boas práticas de produção, armazenamento e distribuição; higiene pessoal, ambiente e dos alimentos Transporte. 15 CONTROLE DA MATÉRIA PRIMA E FORNECEDORES(cont) Para complementar o controle da matéria prima: análise sensorial do produto; análise físico-química; análise microbiológica; 16 CONTROLE DA MATÉRIA PRIMA E FORNECEDORES(cont) Rotulagem correta do produto: nome e composição do produto; lote, data de fabricação e prazo de validade; nome,CNPJ e endereço do fabricante e distribuidor; número de registro; peso e condições de armazenamento. 17 CONTROLE DA MATÉRIA PRIMA E FORNECEDORES(cont) Rotulagem correta do produto: Nome do produto; Data de fabricação e prazo de validade; Data manipulação e prazo de validade. 18 CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS Deve ter um Programa de Controle Integrado de Pragas Programa orientado por empresa especializada e idônea. Produtos utilizados com registro no M.S. Concentração dos produtos de acordo com a estabelecida pelo M.S. 02/12/2016 4 19 REGRAS PARA VISITANTES São considerados visitantes pessoas que não fazem parte da equipe interna da UAN Exemplo de visitantes: supervisores consultores fiscais auditores... 20 REGRAS PARA VISITANTES(cont) Paramento dos visitantes: uniforme ou jaleco; rede ou touca para proteger os cabelos botas (quando necessário) Conduta: não comer, fumar, mascar chiclete... não tocar nos alimentos, equipamentos, utensílios, bancadas...
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