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Machismo e Feminismo na Sociedade

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PSICOLOGIA – CAMPUS SULACAP
TRABALHO ACADÊMICO APRESENTADO COM O REQUISITO DE AVALIAÇÃO PRATICA I (AV1) DA MATÉRIA DE SEXUALIDADE
MACHISMO X FEMINISMO
Beathryz Barcelos Monteiro – 201402504489
Jamille Cristina Barros Cruz – 201403411611
Profº Cristina M
O MACHISMO E SUA HISTÓRIA
Machismo é o comportamento, expresso por opiniões e atitudes, de um indivíduo que recusa a igualdade de direitos e deveres entre os gêneros sexuais, favorecendo e enaltecendo o sexo masculino sobre o feminino. 
Em um pensamento machista existe um "sistema hierárquico" de gêneros, onde o masculino está sempre em posição superior ao que é feminino. Ou seja, o machismo é a ideia errônea de que os homens são "superiores" às mulheres.
A ideologia do machismo está impregnada nas raízes culturais da sociedade há séculos, tanto no sistema econômico e político mundial, como nas religiões, na mídia e no núcleo família, este último apoiado em um regime patriarcal, onde a figura masculina representa a liderança.
Neste cenário, a mulher encontra-se num estado de submissão ao homem, perdendo o seu direito de livre expressão ou sendo forçada pela sociedade machista a servir e assistir as vontades do marido ou do pai, caracterizando um tradicional regime patriarcal.
O ideal machista divide o mundo em "o que é feminino" e "o que é masculino" como profissões, trejeitos, expressões, manifestações, comportamentos, emoções e etc. De acordo com a convenção social do machismo, o homem deve seguir o estereótipo masculino, enquanto que a mulher deverá agir segundo o que foi pré-definido como feminino.
Não são apenas as mulheres que sofrem com o machismo, como forma de preconceito. Os homens homossexuais, ou mesmo os heterossexuais que se classificam como metrossexuais, por exemplo, também são alvos de exclusão na sociedade machista. Quando um homem foge às ditas "regras da masculinidade", já pode ser enquadrado como alvo de preconceito em uma sociedade machista.
Na mídia moderna, o machismo aparece quando a figura da mulher é apresentada como um "objeto sexual", de satisfação e prazer para os homens, com o intuito de venda. Numa conotação informal, o machismo ainda pode significar o ato de ser macho, másculo ou um excesso exagerado de macheza e virilidade.
A palavra "machismo" quando usada em texto em inglês, deriva da palavra idêntica em espanhol e em português e refere-se à suposição de que a masculinidade é superior à feminilidade, conceito semelhante à masculinidade hegemônica de R.W. Connell, no sentido de que supostos traços femininos entre homens (os traços historicamente vistos como femininos entre as mulheres) devem ser considerados indesejáveis, socialmente reprováveis ​​ou desvios. Os papéis de gênero tem parte importante na identidade humana enquanto conduzimos nossas identidades através de ações sociais históricas e atuais
Muitas mulheres identificam que o machismo é perpetuado através da pressão para criar filhos de uma certa maneira e instilar construções sociais de gênero durante o desenvolvimento de uma criança.Isto é complementado pelo distante relacionamento pai-filho no qual a intimidade e o afeto são normalmente evitados. Esses aspectos configuram o ambiente pelo qual a ideologia se perpetua. Ele cria um sentimento de inferioridade que leva os meninos a alcançar um nível inalcançável de masculinidade, uma busca freqüentemente validada pelo comportamento agressivo e apático que observam nos homens ao seu redor e, finalmente, levando-os a continuar o ciclo.
DENTRE AS MUITAS FORMAS DE MACHISMO, DESTACAM-SE AS SEGUINTES:
“O machismo como um fator cultural é substancialmente associado à criminalidade, a violência e ilegalidade, independentemente das variáveis de controle estruturais,”. Um aspecto-chave da associação do Machismo à violência é sua influência no comportamento de um homem para provar sua força física. Enquanto força e a resistência são reconhecidas como componentes chave para o estereótipo do machismo, as manifestações de violência e ações agressivas têm se tornado quase esperadas dos homens e têm sido justificadas como produtos desejáveis serem duros e "machos". Pode ser implícito que "se você é violento, você é forte e, portanto, mais homem do que aqueles que recuam ou não lutam"
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA/SEXUAL
Em muitos casos, a posição de um homem de superioridade sobre uma parceira pode levá-lo a ganhar controle sobre diferentes aspectos de sua vida. Uma vez que as mulheres são vistas como subservientes aos homens em muitas culturas, os homens muitas vezes têm poder para decidir se sua esposa pode trabalhar, estudar, socializar, participar da comunidade, ou mesmo sair de casa. Com poucas oportunidades para obter uma renda, meios mínimos para obter uma educação, e as poucas pessoas que têm como um sistema de apoio, muitas mulheres tornam-se dependentes de seus maridos financeiramente e emocionalmente. Isso deixa muitas mulheres particularmente vulneráveis à violência doméstica, tanto porque é justificado por essa crença de que os homens são superiores e, portanto, são livres para expressar essa superioridade e porque as mulheres não podem deixar tal relação abusiva, uma vez que dependem de seus maridos para viver.
PAPEIS DE GÊNERO
A diferença de poder na relação entre um homem e uma mulher não só cria a norma social do machismo, como também cria o conceito social de marianismo.Isso coloca em foco a idéia de que as mulheres são inferiores e são, portanto, dependentes de seus maridos. Como resultado, elas não só dependem de seus maridos para apoio financeiro, mas no âmbito social são colocadas ao mesmo nível de "crianças com menos de 12 anos, pessoas com doenças mentais e esbanjadores".  Por tradição, não só as mulheres recebem oportunidades limitadas no que são capazes de fazer e de ser, mas também são vistas como pessoas que nem conseguem cuidar de si mesmas. Casar-se fornece segurança à mulher sob o sucesso de seu marido, mas também implica um compromisso ao longo da vida para servir seu marido e seus filhos. 
Enquanto as pressões sociais e as expectativas desempenham um papel enorme na perpetuação do marianismo, essa ideologia também é ensinada às meninas à medida que crescem.  Elas aprendem a importância de executar o trabalho doméstico e tarefas domésticas, como cozinhar e limpar, porque este será o papel que vão desempenhar em suas futuras famílias. São ensinadas que estas coisas devem ser feitas bem de modo que possam servir adequadamente suas famílias e evitar a punição e a disciplina de seus maridos. 
Atualmente o machismo ainda existe em forte peso, ele se destaca em situações como: 
Ter que saber realizar tarefas domésticas pra ser considerada uma mulher de verdade. Ouvir sempre: “Você não sabe cozinhar? Assim não vai conseguir casar nunca, tem que ser prendada.”
.Quando a conta da mesa é pedida, ela é sempre direcionada ao homem.
Cantadas grosseiras e piadas invasivas de desconhecidos na rua.
Ofensas como “puta, piranha, vagabunda, ordinária, cachorra” e derivados porque não quis ficar com o cara na balada. Ou por exercer sua liberdade usando qualquer tipo de roupa que quiser.
Não poder andar sozinha em locais mais desertos ou em horários mais tardios pelo risco de estupro. 
Não ter a mesma remuneração e reconhecimento pessoal que um homem no mesmo nível profissional que o dela. Muitos lugares que pagam valores diferentes pro mesmo cargo pra pessoas com a mesma experiência, mas pertencentes a sexos opostos.
Ouvir que coisas como carros, tatuagens, esportes radicais, roupas fechadas e afins “não são coisa de mulher”.
 Não poder usar roupas curtas por medo ou receio do julgamento instantâneo e dos abusos que podem sofrer.
O cuidado excessivo com o corpo devido a imagem que a mídia e a sociedade machista pregam como correto.
Falar de sexo é algo que causa estranheza. Caso ela fale, é considerada vulgar. Caso utilize jargões ou palavreado mais informale direto, é julgada porque “isso não é coisa de mulher”.
Rio de Janeiro
2018.1

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