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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE PSICOLOGIA – CAMPUS SULACAP TRABALHO ACADÊMICO APRESENTADO COM O REQUISITO DE AVALIAÇÃO PRATICA I (AV1) DA MATÉRIA DE PSICOLOGIA JURIDICA AREAS DE ATUAÇÃO DO PSICOLOGO JURIDICO E SUA FUNÇÃO Beathryz Barcelos Monteiro – 201402504489 Jamille Cristina Barros Cruz – 201403411611 Profª Ana Cristina Rio de Janeiro 2018.1 O que é a psicologia jurídica e como se dá a atuação de um psicólogo jurídico. A Psicologia jurídica é uma divisão da Psicologia que abrange o estudo, a avaliação, a prevenção, o acompanhamento e o tratamento de fenômenos psicológicos que afetam ou podem vir a afetar a conduta de uma pessoa ao ponto de levá-la a infringir as normas legais vigentes na sociedade. O psicólogo jurídico trabalha também lado a lado com advogados, assessorando-os com o fornecimento de dados e laudos psicológicos que contribuem com o processo judicial. Enquanto a Psicologia trata de estudar as características dos comportamentos, os advogados trabalham com as leis que regulam essas condutas. Quando o desvio de conduta tem origem psicológica, entra em cena o psicólogo jurídico que vai justificar ou atestar e explicar, a partir do ponto de vista psicológico, os motivos relacionados à saúde mental que levaram o réu a cometer um delito. A colaboração do psicólogo jurídico pode ser decisiva para a resolução e conclusão de casos processuais. Dentro do leque de conhecimentos que podem auxiliar o trabalho do psicólogo jurídico estão os campos da Psicologia Penitenciária, Psicologia da Delinquência, Psicologia Policial e Psicologia do Menor e da Família. O profissional dessa área deverá conhecer ainda elementos de mediação e dos direitos Civil, Penal e Trabalhista. Outras possíveis funções de um psicólogo jurídico são aquelas ligadas à prevenção. Assim, pode participar de equipes que realizam programas preventivos, de reabilitação e de reintegração à sociedade, seja na comunidade ou no meio penitenciário. Pode ainda auxiliar na elaboração de campanhas de prevenção de crimes, bem como prestar assistência psicológica a vítimas. Psicólogo jurídico e a Psicopatia Segundo o dicionário, a definição de psicopatia se dá em distúrbio mental grave em que o enfermo apresenta comportamentos antissociais e amorais sem demonstração de arrependimento ou remorso, incapacidade para amar e se relacionar com outras pessoas com laços afetivos profundos, egocentrismo extremo e incapacidade de aprender com a experiência. Em sentido mais amplo, uma psicopatia é uma doença causada por uma anomalia orgânica no cérebro. Em sentido restrito, é um sinônimo de psicose (doença mental de origem neurológica ou psicológica). Rio de Janeiro 2018.1 Psicopatia X Serial Killer Ao tentar entender o que são Seriais Killers, é importante salientar que não se trata especificamente de um transtorno psiquiátrico como a psicopatia. Primeiramente, o termo define um comportamento criminoso. “Os seriais killers são assassinos que, através de um modo específico e pessoal, matam uma série de pessoas cujas características em comum se assemelham”, indica o neuropsicólogo Fábio Roesler. Serial killer é uma expressão em inglês que significa “assassino em série”, na tradução para a língua portuguesa. O termo surgiu em 1840 em referência a história de um soldado francês que, durante o dia, vivia em sociedade e trabalhava normalmente, mas durante a noite invadia cemitérios para violar os mortos. A principal característica de um serial é a sequência de assassinatos que comete, seguindo, por norma, um determinado roteiro estabelecido pelo criminoso, assim como uma “assinatura”, que caracteriza o seu crime. Para que um criminoso seja classificado como serial killer, este deve preencher alguns requisitos, como: Assassinato de duas ou mais vítimas em situações isoladas, apresentar razões de cunho psicológico para seus crimes, modus operandi presente no crime, presença de uma “assinatura” deixada pelo assassino e, em muitos casos, envolvimento com ações sádicas ou sexuais. Normalmente, os Seriais killers apresentam um comportamento aparentemente normal, ou seja, trabalham, desempenham rotinas na sociedade e convivem com outros grupos sociais. A diferença do assassino em massa, que mata várias pessoas de uma só vez e sem se preocupar pela identidade destas, e o assassino em série é que este elege cuidadosamente suas vítimas, selecionando, na maioria das vezes, pessoas do mesmo tipo e com características semelhantes. Aliás, o ponto mais importante para o diagnóstico de um assassino em série é um padrão geralmente bem definido no modo Como ele lida com seu crime. Com frequência, eles matam seguindo um determinado padrão, seja através de uma determinada seleção da vítima, seja de um grupo social com características definidas, como prostitutas, homossexuais, policiais etc., por exemplo. Já os denominados matadores em massa assassinam quatro ou mais pessoas em um único lugar, num único evento. Geralmente, fazem isso contra um grupo ou para se vingar de alguma opressão ou violência que sofreu na vida – o atirador de Realengo, Rio de Janeiro 2018.1 que matou 11 crianças numa escola do Rio de Janeiro em abril de 2011, se encaixa nessa categoria. SOCIOPATA Também conhecido como distúrbio de personalidade antissocial, a sociopatia se caracteriza por um egocentrismo exacerbado, que leva a uma desconsideração em relação aos sentimentos e opiniões dos outros. Um sociopata não tem apego aos valores morais e é capaz de simular sentimentos, para conseguir manipular outras pessoas. Além disso, a sua incapacidade de controlar as suas emoções negativas torna muito difícil estabelecer um relacionamento estável com outras pessoas. Uma das principais diferenças entre o psicopata e o sociopata é que frequentemente os psicopatas são pessoas encantadoras e populares, que muitas vezes exercem cargos de liderança e que conseguem atrair pessoas para elas próprias. Um sociopata não é muito bom em contextos sociais, sendo muitas vezes classificado como uma pessoa antissocial. Apesar disso, o sociopata é capaz de fingir ou forçar sentimentos, parecendo estar à vontade ou contente quando na realidade não está. Por outro lado, o psicopata muitas vezes se sente confortável em grupos, vendo essa situação como uma oportunidade para manipular os outros para o seu próprio benefício. Atuação do Psicólogo Jurídico Segundo o CRP, as áreas de atuação do psicólogo jurídico se dão em âmbitos do planejamento de cidadania, seja na prevenção de violência ou na avaliação de condições intelectuais e emocionais de crianças e adolescentes ou adultos em conexão de processos jurídicos. O psicólogo jurídico atua também em áreas da justiça do trabalho, processos a fim de realizar atendimento e orientação a crianças, adolescentes, detentos e seus familiares; entre muitas outras áreas da justiça brasileira e educação, tal como a Vara de Família e etc., o Psicólogo Jurídico é um profissional auxiliar da justiça, cuja tarefa é analisar e interpretar as mensagens emocionais, a estrutura de personalidade e a configuração das relações familiares, com o objetivo de oferecer sugestões e dar subsídios à decisão judicial. Na psicologia Jurídica cabe ressaltar que o psicólogo, ao concluir processo da avaliação, pode recomendar soluções para os conflitos apresentados, mas jamais determinar os procedimentos jurídicos que deverão ser tomados. Ao juiz cabe a decisão judicial; não compete ao psicólogo incumbir-se desta tarefa. É preciso deixar clara esta distinção, reforçando a ideia de que o psicólogo não decide, apenas conclui a partir dos dados levantados mediante a avaliação e pode, assim, sugerir e/ou indicar possibilidades de solução da questão apresentada pelo processo judicial. O psicólogo pode ser solicitado a atuar como perito para averiguaçãodos casos e pesquisas do individuo que cometeu o delito no caso o psicopata. Rio de Janeiro 2018.1 O termo Psicologia Jurídica é também, segundo AMBIEL: Uma das denominações para designar esse ramo da psicologia dedicado ao sistema da justiça, com estudos das personalidades, estudo do comportamento criminal do ser humano, diagnosticando e identificando indivíduos com estruturas de personalidade que possam trazer algum grau de perigo a sociedade, buscando separar os bandidos comuns dos psicopatas (AMBIEL, 2006). No Brasil, o termo Psicologia Jurídica é o mais adotado, entretanto pode-se encontrar a denominação Psicologia Forense em alguns livros e artigos. O termo Psicologia Forense é relativo ao foro judicial, assim o psicólogo forense atua nos processos criminais ocorridos no foro e Varas Especiais da Infância e da Juventude. A psicologia e a Psicopatia No século XIX a expressão “psicopatia” (do grego: psyché = alma; pathos = paixão, sofrimento) era utilizada em seu sentido amplo na literatura médica para nomear doentes mentais de modo geral, não havendo ainda uma ligação entre psicopatia e personalidade antissocial (HENRIQUES, 2009). Pode-se observar que o tema tem passado por grande evolução no que tange ao seu conceito e desenvolvimento, passando assim para personalidade psicopática. Para Ballone, salienta-se as mais famosas e enriquecedoras denominações como a “Loucura sem delírio” ou “Loucura racional” de Pinel e a “loucura moral” de Prichard. (BALLONE, 2005). Neste âmbito, busca-se esclarecer as causas pessoais que conduziram aqueles indivíduos à prática de tal de atos criminosos e os sentimentos dos mesmos em relação ao ocorrido que faz com que o individuo com transtorno psicopático tenha o desejo de matar e o porquê de matar. Ainda se tem certo tipo de preconceito quanto a pessoas com a patologia psicopática, o senso comum postula para a sociedade que tais indivíduos são desprovidos de simpatia ou empatia, que são sujeitos desprezíveis e que todos que foram diagnosticados com tal transtorno, são seriais killers, o que não é verdade, muitas pessoas com tal patologia são capazes de viver em sociedade como pessoas absolutamente comuns, o que a psicologia jurídica busca aqui é a avaliação da conduta após um crime cometido por tais indivíduos e suas razões. Como exemplo para este ultimo fato relatado acima, podemos utilizar o personagem que foi inspirado em um grande serial killer com transtorno de psicopatia, que vivia muito bem em sociedade e cuja veracidade dos crimes não era constatada como sendo de autoria dele, que é Hannibal Lecter, ou num cenário cultural e histórico ainda mais próximo de nossa realidade, temos um dos mais conhecidos por nós, Francisco de Assis Pereira, que ficou famoso como o maníaco do parque. Centrando, assim, sua atuação na orientação do dado psicológico repassado não só para os juristas como também aos indivíduos que carecem de tal intervenção, para Rio de Janeiro 2018.1 possibilitar a avaliação das características de personalidade e fornecer subsídios ao processo judicial, além de contribuir para a formulação, revisão e interpretação das leis sendo sim influenciado na decisão do Juiz para a condenação do sujeito sociopata ou psicopata que se enquadra em qualquer tipo de crime. Por ser uma ciência relativamente nova, não se teve tempo ainda de apresentar teorias acabadas e definitivas, que permitam determinar com maior precisão os traços que distinguem os atos criminosos de pessoas com tais patologias. Neste contexto a psicologia resulta na diversidade de objetos: o comportamento, o inconsciente, a personalidade, a identidade, entre outros. Baseia-se na definição da subjetividade para unificar os diversos objetos de estudo. Segundo Narloch (2006), jornalista que se baseou em dados obtidos com a psiquiatra forense Hilda Morana, do Instituto de Medicina Social e de Criminologia do Estado de São Paulo, de 1% a 3% da população tem esse transtorno, sendo que entre os presos, esse índice aumenta para 20%. Para França (2004) acredita-se que a psicologia jurídica deve ir além do estudo de uma das manifestações da subjetividade, ou seja, o estudo do comportamento, “seu objeto de estudo devem ser as consequências das ações jurídicas sobre o indivíduo”. No Brasil esse tipo de avaliação ainda não obteve o número necessário de casos para formular teorias e casos teóricos mais elaborados para atuação do psicólogo jurídico, porém, os casos clínicos constatados e relatados em outros países ao redor do mundo têm grande importância para o auxilio e responsabilidade no desenvolvimento desta área de estudo para o psicólogo jurídico. Sendo assim o psicólogo jurídico, procura auxiliar, os demais integrantes da equipe jurídica na avaliação e assistência psicológica de casos como esse, com indivíduos, menores e seus familiares, envolvidos nos processos criminais; bem como assessorá-los, sempre que necessário, no encaminhamento para o tratamento especializado, seja para terapias psicológicas e psiquiátricas, seja para tratamento. O Psicólogo Jurídico participa de algumas audiências, prestando informações, para esclarecer aspectos técnicos em Psicologia. Portanto entre o material técnico utilizado, se destacam: entrevistas individuais; observação clínica; visitas domiciliares; testes psicológicos e contato com profissionais de áreas afins. A utilização de tais métodos faz com que o profissional tenha subsídios para auxiliar o juiz na efetivação da sentença e elaboração de seu próprio parecer (HUSS, 2011). Não de pode esquecer também de novos estudos comportamentais que visam esclarecer, talvez, novos tipos de condutas de pessoas com tal transtorno, pois, como citado num artigo da revista aSEPHallus de Orientação Lacaniana, atualmente alguns políticos demonstram-se como candidatos plausíveis de tais transtornos, pois, cometem certos tipos de atos que afetam toda uma população e mesmo assim demonstram-se livre de qualquer tipo de sentimento de culpa ou arrependimento. Demonstrando como tal, que o Rio de Janeiro 2018.1 conceito de psicopata monstro e psicopata serial killer não pode englobar o conceito por si, pois há muitos outros tipos de comportamentos que se adéquam às características dessa patologia e que não envolvem crimes de homicídios. Medidas Punitivas Judiciária Compreender os motivos e estímulos que levam um individuo a cometer um crime, faz parte da Psicologia Jurídica, enquanto que é papel do Direito Penal discutir quais penas e punições serão aplicadas para cada caso específico. O decreto-lei 2.848/1940 (Brasil, 1940) do artigo 26 afirma que é livre de pena o agente que por doença mental incompleto ou atrasado, é inteiramente incapaz de entender o perfil ilícito do fato. É importante destacar que o código legal não previu quais são essas doenças mentais, cabendo a um psiquiatra forense defini-las. Desta maneira, a consequência prática para aqueles que cometem crimes, mas que são absolutamente incapazes de responder-se por si mesmo é a não condenação penal, mas sim a sujeição de uma medida de segurança (que pode ser tratamento ambulatorial, nos casos em que o fato típico previa pena de detenção, internação em hospital de custodia e tratamento, para os casos em que a pena era a de detenção). Ainda com embasamento do decreto-lei 2.848/1940 (Brasil, 1940) do artigo 26, é tido como parágrafo único o conceito do semi-imputaveis, sendo aquele que possui capacidade ou entendimento apenas reduzido, isto é, ele não tem a total incapacidade de entender o caráter ilegítimo do fato, ou de se comportar conforme esse entendimento, mas também não chega a ser plenamente capaz. A consequência da semi- imputabilidade, portanto é a condenação do infrator, mas comredução de um a dois terços da pena (DELMANTO, 2010). A psicopatia não é entendida como doença mental, assim a inimputabilidade prevista no artigo 26 do Código Penal não poderá ser aplicada, sendo necessário o psicopata ser condenado caso provado ter cometido o fato criminal. Entretanto é completamente duvidoso a aplicação desta condenação, que dispõe sobre os semi-imputáveis conforme relatado acima, uma vez que a psicopatia talvez possa ser classificada como perturbação da saúde mental e, por isso, complica saber se aquele criminoso tem a devida capacidade de entender o crime do ato (COHEN, 1999). Garrido, descreve os psicopatas sendo indivíduos extremamente racionais, e em consequência disso os distanciam conceitualmente dos portadores de psicoses, pois possuem plena consciência de suas atitudes e motivação ao praticá-las. Suas ações são resultantes de escolhas realizadas livremente (GARRIDO, 2005). Seguindo a fundo o conceito de Garrido (2005), o perfil psicopata, sabe-se que há conhecimento da diferença entre o certo e o errado, mas emocionalmente não têm a sensação do que é certo e errado. Ao contrário de seres humanos com transtornos mentais como a esquizofrenia ou demência, que podem ter a capacidade de compreensão limitada, os psicopatas entendem que estas ações específicas são contra a lei. Sendo assim, não Rio de Janeiro 2018.1 sendo capazes de se auto motivar, seria possível a aplicação da semi-imputabilidade, já que passam a ser incapazes de agir conforme esse falso entendimento. O psicopata pode seguir dois caminhos na Justiça brasileira, podendo o Juiz condená-lo tendo o infrator plena consciência de seus atos que não consegue controlar seus atos. Nesse segundo caso, o juiz pode reduzir de um a dois terços sua pena ou enviá-lo para um hospital de detenção, se considerar que tem tratamento. Como não há prisão especial para o psicopata no Brasil, ele fica com os criminosos comuns. Sendo assim o Judiciário Brasileiro é considerado inapto a utilização das técnicas da Psicologia Forense e logo as pena poderão ser reduzidas caso se comporte bem. A pena está totalmente descartada pelo seu perfil inadequado à recuperação e ressocialização do sujeito portador de personalidade anormal. Pelo regime de internação para tratamento especializado é o que melhor se adéqua ate agora no sistema penal, não somente por tocar ao diagnostico e a atribuição da responsabilidade, como também quanto às esperanças de reabilitação medica e social, já que a constantes práticas criminais é por demais elevada. As medidas punitivas, corretivas e educadoras, mostram-se insatisfatório no que tange a qualidade de resultado e contraproducentes, fundamentalmente levando em consideração a evidente falência das instituições especializadas. Malcher enfatiza ser preciso rever toda essa metodologia opressiva, injusta e deformadora (MALCHER, 2009). Logo, a solução mais adequada ao individuo portador de tal doença mental, seria a obrigatoriedade de submissão à medida que retenha abrigado a um local (internação e isolamento) aos casos de psicopatia global e restritiva (tratamento ambulatorial) aos psicopatas portadores de transtornos mais leves. (OLIVEIRA JUNIOR, 2005). Considerações Finais O objetivo deste estudo é compreender a psicopatia no âmbito da psicologia Jurídica, mostrando suas principais características e distinguindo a possível influência genética na personalidade psicopática, sobretudo conhecer a percepção e atuação do psicólogo jurídico frente aos crimes cometidos por estes sujeitos. Compreendemos que atuação do Psicólogo Jurídico vem através das conclusões tomadas a partir de dados levantados do individuo, podendo sim levantar possibilidades de solução para o processo judicial. Nesse sentido o Psicólogo Jurídico nada mais é que um auxiliar da justiça na qual sua função é examinar minuciosamente interpretando as mensagens emocionais, a personalidade do individuo e sua convivência familiar, com a finalidade de indicar subsídio à decisão judicial. Sendo assim atribui-se ao psicólogo em sua atuação Jurídica, buscar os motivos que levam o individuo a tomar tais atitudes criminalistas, identificando as emoções que o individuo sente depois do ato cometido. Concluiu-se que os psicólogos usam medidas avaliativas para melhor desempenho no tratamento de um individuo. Essas medidas avaliativas são consideradas como uma das principais avaliações e testes, tendo a psicometria como técnica da medição de Rio de Janeiro 2018.1 processos mentais, métodos quantitativos, que consiste na medida do comportamento do organismo por meio de processos mentais, explicando o sentido da resposta do individuo, já o PCL-R (Hare Psychopathy Cheklist-Revised) avalia a personalidade do individuo e prevê a reincidência criminal, procurando diferenciar o psicopata de um prisioneiro infrator. As informações anteriores têm como principal identificação, as interações características de uma experiência clínica com individuo psicopatas possibilitando as informações em um contexto de investigação. Sabemos que psicopata não tem capacidade de ter um vinculo emocional para uma terapia efetiva, e sendo assim demonstrou a ineficiência do sistema carcerário aos psicopatas, uma vez que o controle e manipulação os beneficiam, chegando ao seu objetivo que é a progressão de regime, ou seja, a continuação do isolamento. Rio de Janeiro 2018.1
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