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18.2 Disposições gerais relativas às armaduras
18.2.1 Arranjo das armaduras
O arranjo das armaduras deve atender não só à sua função estrutural como também às condições adequadas de execução, particularmente com relação ao lançamento e ao adensamento do concreto.
Os espaços devem ser projetados para a introdução do vibrador e de modo a impedir a segregação dos agregados e a ocorrência de vazios no interior do elemento estrutural.
18.3.2 Armadura longitudinal
18.3.2.1 Quantidade mínima
A quantidade mínima de armadura de flexão deve ser calculada de acordo com 17.3.5.
As,mín = 0,15% bw.h
18.3.2.2 Distribuição transversal 
O espaçamento mínimo livre entre as faces das barras longitudinais [eh ou ev] , medido no plano da seção transversal, deve ser igual ou superior ao maior dos seguintes valores:
no sentido horizontal (ah): 
20 mm;
diâmetro da barra, do feixe ou da luva;
1,2 vezes o diâmetro máximo do agregado.
no sentido vertical (av): 
20 mm;
diâmetro da barra, do feixe ou da luva;
0,5 vezes o diâmetro máximo do agregado.
 __
Para feixes de barras deve-se considerar o diâmetro do feixe n = (n
Estes valores se aplicam também às regiões de emendas por traspasse das barras.
Em qualquer caso deve ser observado o disposto em 18.2.1 
DETALHAMENTO DA ARMADURA NA SEÇÃO TRANSVERSAL DE VIGAS
DETALHAMENTO DA ARMADURA NA SEÇÃO TRANSVERSAL DE VIGAS
Para dispor as armaduras na seção transversal das peças fletidas, pode-se usar barras ou feixe de barras. Normalmente procura-se usar apenas as barras, pois a aderência é mais efetiva. ( é o diâmetro da barra em milímetros (bitola). 
Figura 1 Barra e Feixes de barras
Na disposição das barras procura-se obter a maior altura útil d , que é a distância do centro de gravidade da armadura até o bordo comprimido. Entre as exigências construtivas, a primeira a ser observada, é que o estribo deve ter barras nos quatro cantos. Isso implica no mínimo em duas barras na parte inferior da viga. A segunda exigência é a de respeitar o espaçamento eh entre as barras. 
 ( 2 cm
 eh ( ( ( ou (n
 ( 1,2.dmáx 
Sendo dmáx o diâmetro máximo do agregado graúdo usado no concreto.
 dmáx = 19 mm para Brita 01 1,2.dmáx = 1,2.19 = 22,8 mm = 2,28 cm
 dmáx = 25 mm para Brita 02 1,2.dmáx = 1,2.25 = 30,0 mm = 3,00 cm
Cada linha de barras é denominada de camada, em vigas usuais usa-se até 3 camadas de barras. Para saber quantas barras cabem na primeira camada deve-se inicialmente considerar o espaçamento horizontal eh , o cobrimento c adotado e o diâmetro do estribo (t . Como mostra a Figura 2, a limitação a ser observada inicialmente é que só se dispõe da largura bdisp para a 1a. camada, portanto cabem apenas n1 barras nesse nível.
bw,mín = 2.(c + (t) + ni.( + (ni-1).eh ( bw,disp = bw – 2.(c+(t) ( n1.( + (n1-1).eh
Figura 2 Seção transversal e elementos para a disposição das barras
O arranjo das armaduras na seção transversal deve permitir a introdução do vibrador e uma eficiente vibração de todo o concreto.
Para garantir esse objetivo sugere-se considerar para cada posição de vibração um raio de ação de 30 cm e a possibilidade do vibrador penetrar até a primeira camada se existirem mais de duas camadas de armadura. Além disso a abertura deixada para cada posição de vibração deve ter largura igual ou maior que o diâmetro do vibrador mais 2 cm (ver Figura C 18.1 dos comentários da NB-1/2003 reproduzida na Figura 3a). 
Figura 3 Arranjo transversal da armadura
Assim, para as vigas de largura inferior à 30 cm pode-se dispor nas segunda, ou demais camadas o mesmo número de barras que se usou na primeira. Já para vigas de maior largura (30 cm) deve-se somar ao valor da largura disponível a dimensão igual a evibr + 2 cm e cumprir o que indica a Figura 3a. 
Centro de gravidade da armadura
Para obter a posição do centro de gravidade das armaduras longitudinais, na seção transversal, usa-se a expressão geral;
Onde 
 é a altura do cg em relação a linha de referência, 
 é a altura de cada barra em relação à linha de referência e 
 é a área de cada barra i. Se todas as barras tem mesma bitola basta considerar a quantidade correspondente.
Limitação para a consideração do cg da armadura como local da resultante conforme item 17.2.4 Os esforços nas armaduras podem ser considerados como concentrados no centro de gravidade correspondente, se a distância deste centro ao ponto da seção de armadura mais afastada da linha neutra medida normalmente a esta for menor que 10% de h. 
Assim chamando a distância de ys = d2 – (c+(t)] a condição é que: ys < 0,1.h 
As armaduras laterais ( de pele ) podem ser consideradas no cálculo dos esforços resistentes, desde que estejam convenientemente ancoradas e emendadas. 
Exemplo 1: Para a seção transversal da viga detalhada abaixo. Com dimensões de 15 x 40 cm, concreto de brita 1 e cobrimento adotado de 2 cm. Usando armadura longitudinal tracionada de 4 ( 16 com estribos de bitola 5. Verificar a distribuição mais adequada e determinar a posição do centro de gravidade da armadura para confirmar se pode ser considerada a resultante da tensão na armadura no cg?
Condição do cg da armadura ys = d2 – (c+(t) = 4,20 – 2,5 = 1,7 cm < 0,1.h = 0,1.40 = 4 cm
Exemplo 2: Para a seção transversal da viga detalhada abaixo. Com dimensões de 15 x 40 cm, cobrimento adotado de 2 cm e usando armadura longitudinal tracionada de 2 ( 20 + 3 ( 16 com estribos de bitola 5. Verificar se a distribuição é adequada e determinar a posição do centro de gravidade da armadura para confirmar se pode ser considerada a resultante no cg da armadura? 
Condição do cg da armadura ys = d2 – (c+(t) = 4,70 – 2,5 = 2,2 cm < 0,1.h = 0,1.40 = 4 cm
y2
 bw,disp+eh
n1 = 
 (+eh
ys 
 bw,disp + eh 10 + 2,3
n1 = = = 3,15
 ( + eh 1,6 + 2,3
d2
bw = 15 cm 
eh 
a20 = (.(2/4 = 3,15 cm2 
a16 = (.(2/4 = 2,00 cm2 
y1 = 2 + 0,5 + 2/1 = 3,5 cm 
y2 = 2 + 0,5 + 1,6/2 = 3,3 cm
y3 = 2 + 0,5 + 2 + 2 + 1,6/2 = 7,3 cm 
 
 (Ai.yi
d2 = 
 (Ai
 2.a20.y1 + 1.a16.y2 + 2.a16.y3
d2 = 
 2.a1 + 1.a16 + 2.a16
 d2 = 4,70 cm 
2 ( 20
d1
(L = 20
ev = 20
c = 20
(t = 5
2 ( 10
3 ( 16
d2
42
12
N8 – 30 ( 10 - 120
d’
(
 
d’’
(L
(t
(t
(
(
(t
eh
eh
ev
c
c
c
(
(n = ((n
(vibr
(vibr
( 30 cm
ev 
 (2 cm
ev ( ((
 ( 0,5.Dmáx
 (2 cm
eh ( ((
 ( 1,2.dmáx
cg 
b)
bdisp
eh 
bw 
d2
a)
ev 
ys 
 bw,disp
 (2 cm
eh ( (( = 1,6 cm
 ( 1,2.dmáx = 2,3cm
cg 
y1
bw,disp
d2
cg 
ev = 2 cm
 bw,disp = 15 – 2(2+0,5) = 10 cm
 y1 = 2 + 0,5 + 1,6/2 = 3,3 cm
y2 = 2 + 0,5 + 1,6 + 2 + 1,6/2 = 6,9 cm
 (Ai.yi 3.3.3 + 1.6,9
y = = = 4,2 cm
 (Ai 4
_1128069487.unknown
_1128070046.unknown
_1128070072.unknown
_1128069437.unknown

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