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Introdução
O presente relatório referente à disciplina Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência na Educação Infantil do curso de Pedagogia da Universidade Estácio de Sá, realizado no Centro Educacional Zanelat, da rede particular de ensino, entre os dias 26 de março de 2018 a 30 de junho de 2018, no período da tarde assim totalizando 66 horas de estágio. 
O relatório é destinado para uma melhor compreensão da vivência e prática escola como um todo.
A princípio será caracterizada a escola, descrevendo as condições físicas e estruturais do espaço onde está localizada e a percepção da escola acerca do lugar e do papel da brincadeira, do educar e do cuidar para a formação das crianças inseridas no contexto escolar. Também será caracterizado o cotidiano das crianças. 
Será feita a descrição da turma e das rotinas realizadas dentro e fora da sala de aula e a análise crítica das atividades pedagógicas desenvolvidas pela professora da turma. Foram consideradas nesta observação a metodologia empregada, o planejamento das aulas e a avaliação dos resultados, bem como o interesse das crianças pelas atividades. E assim finalizando com minhas considerações acerca do estágio. 
Objetivos
O Estágio Supervisionado em Educação Infantil tem como objetivo vivenciar processos de ensino e de pesquisa nas escolas, nos centros de educação infantil, creches, ou em outros espaços previamente aprovados, para que os alunos desenvolvam condições e convicções favoráveis à continuidade da sua formação.
Para que com está prática venha ajuda-lo a refletir, a respeito das principais ações de um educador para a infância e a elaborar propostas pedagógicas para o trabalho na educação infantil valorizando o brincar como atividade principal da infância.
E assim desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes relativas à profissão docente, considerando o contato direto com o campo de estágio e a formação teórica proporcionada pelo curso.
Desenvolvimento
Instituição Escolar
3.1 – Breve histórico da instituição
           A instituição escolhida foi o centro Educacional Zanelat, que teve sua fundação em maio de 2004. A abertura da escola ocorreu após o fechamento de uma empresa alimentícia de mesmo nome (Zanelat), pertencente à dona da escola. Este nome é de origem italiana, sendo o sobrenome da proprietária.
Entretanto, a razão principal para a criação da escola estava no desejo da realização de um sonho e da vontade de modificar a situação da educação do município de São Gonçalo.
3.2 – Localização
A instituição está localizada à Rua Martins Francisco Martins, 626 no bairro do Coelho neste município. A maioria dos alunos mora nas proximidades da escola, mas também tendo alunos de localidades afastadas. Trata-se de um bairro considerado de classe média baixa, e com um índice crescente de violência.
 Em sua volta tem um comércio precário com, farmácia, padarias, quitandas, bares, oficinas mecânicas e algumas outras instituições de ensino públicas e particulares.
A localidade sofre com o descaso do governo, com a ausência de saneamento básico, atendimento de saúde de qualidade, bem como uma educação que valorize a comunidade.
 
3.3 – Estrutura e funcionamento
Com uma estrutura organizada, o Centro educacional Zanelat se divide em dois turnos, onde no período da manhã estão os alunos do quinto ao nono ano do ensino fundamental. 
No período da tarde estão os alunos da educação infantil (maternal I e II / jardim I e II) e a séries inicias do ensino fundamental (do primeiro ano ao quarto ano.). Onde podemos encontrar professores com o curso de formação de professores, pedagogos formados ou em formação acadêmica. Com uma grade de funcionários ativos na comunidade escolar pode-se encontrar secretária, diretora/coordenadora, psicopedagoga, zeladora, e profissionais de confiança para as devidas manutenções.
É possível perceber que as diferentes funções na escola não determinam limites para que todos possam participa. Há amplos debates coletivos, que têm a participação de todos os sujeitos que compõem a comunidade escolar (através de reuniões entre direção, funcionários, pais e educandos), estreitando assim as relações interpessoais existentes. 
3.4 – Condições físicas e materiais
Ao entra na instituição, a impressão que surge e de acolhimento e responsabilidade. Embora a escola seja pequena, há uma grande preocupação com todos os detalhes: assim como na limpeza, material didático, busca da satisfação de todos que participam da comunidade escolar, manutenção do espaço físico.
A instituição está em processo de ampliação. Atualmente, ela compreende: secretaria, almoxarifado, sete salas de aulas, sala de vídeo, seis banheiros, pátio, parquinho para educação infantil, biblioteca, sala dos professores, brinquedoteca e quadra esportiva (em construção).
 Em relação ao material utilizado (de papelaria e limpeza), há sempre um estoque, porém quando falta algo, imediatamente é reposto.
 3.5 – Gestão 
A gestão está voltada para uma educação inclusiva, que não só o acesso, mas a permanência e o sucesso individual do educando, para que seja possível a efetiva transformação da sociedade desigual em algo mais justo e igualitário – valorizando o conhecimento historicamente acumulado.
 Porém a gestora da escola também é a proprietária, diretora e psicopedagoga, assumindo tantas responsabilidades pode-se perceber claramente, que ás vezes ela perde o controle e deixa sobre a responsabilidade dos professores planos de aulas e a resolução de problemas com os pais, sem apoio e supervisão assim responsabilizando os mesmos por qualquer falha.
	Nota-se na gestão uma grande preocupação na inadimplência dos pais e assim impossibilitando várias modificações no ambiente escola.
3.6 – Relações comunidade/Cliente 
Esta relação ocorre de forma harmoniosa com pequenas divergências que são comuns em qualquer contexto social.
 A participação da comunidade se dá através do Projeto Escolar Aberta, onde se podem desenvolver atividades esportivas e culturais nos finais de semana (capoeira, balé e futsal).
 A instituição abre ainda suas portas para projetos sociais. 
 
3.7 – O Projeto Político Pedagógico
Apesar de funcionar desde 2004, a escola ainda não possui Projeto Político Pedagógico. A coordenação da escola informou que o documento ainda está em vias de ser elaborado e que serão realizadas reuniões com as professoras e a direção da escola pra que possam construir o PPP. A falta de um documento norteador das práticas pedagógicas torna a ação docente dentro da instituição uma atividade realizada sem um embasamento teórico consciente. 
O PPP é um documento fundamental para o planejamento e o acompanhamento das atividades de uma instituição de ensino. Talvez por sua falta, as ações pedagógicas na instituição possuam fortes características do ensino tradicional, com práticas mecanizadas e com pouca participação dos alunos em sua elaboração. Ou seja, as aulas nem sempre provocam interesse nas crianças e algumas atividades parecem não ter um objetivo específico.
Conforme informado no Blog WPensar “Toda instituição de ensino no Brasil precisa ter um PPP. Essa obrigatoriedade foi definida pela “Lei de Diretrizes e Bases”, de 1996. Antes mesmo da promulgação dessa lei já se discutia a necessidade de estabelecer uma gestão democrática da educação, para garantir que ela sirva à formação de cidadãos conscientes e autônomos. Assim, a ideia do projeto pedagógico foi incluída na constituição de 1988 e regulamentada alguns anos depois.”
 O cotidiano escolar 
4.1 – Espaço físico da sala de aula observada.
	Sala ampla e organizada, bem ventilada, com fácil acesso a banheiro e bebedouro, decorada e organizada pela professora com o tema jardim, onde se podem ver nas paredes os numerais, as vogais e as consoantes de formas separadas, contendo também janela do tempo, cartas aniversariantes, chamadinhae alguns outros recursos que a professora utilizar no decorrer das aulas.
	Na sala possui uma estante onde ficam os livros pedagógicos das crianças e o material de uso pessoal e coletivo a serem utilizados nas aulas e cestos com os brinquedos e jogos didáticos ambientais e estruturados.
 Ainda no ambiente tem cadeiras e mesas adequadas para as crianças onde a professora utiliza juntamente com elas assim sempre se mantendo na altura das crianças.
 
4.2 – Rotinas de sala de aula, atividades curriculares.
	As crianças vão chegando e se agrupando em bancos em uma área de acolhimento onde elas ficam em torno de dez a quinze minutos um uma conversa informal, em seguida é fechado os portões da escola e todas as crianças de forma organizada em fila vão para a sala de aula cantando a musica do trenzinho. 
Já na sala ás vezes sentados em suas cadeiras em um circulo previamente organizado pela professora e em outros momentos em círculos sentados no chão inicia-se a rotina das crianças, com musicas, chamadinha, janelinha do tempo, a primeira escolha de atividades que é dirigida pela professora, por volta das quinze horas inicia-se o momento do lanche, lavando as não, orando e cantando musiquinhas para cada momento, após todos lancharem se faz uma filinha e vão escovar dente e voltam para a sala ou de quinze a 20 minutos de parquinho ou de outras atividades externas no pátio da instituição.
	Seguindo o plano de aula elaborado semanalmente a professora vai incentivando as crianças com atividades, jogos e brincadeiras, segundo Rubem Alves “A missão do professor não é dar respostas prontas e sim provocar a inteligência, o espanto e a curiosidade no aluno...”, no decorrer da tarde é avaliado se todas as crianças conseguiram similar o que foi passado para elas e anotado em relatório da professora onde ela ver o desenvolvimento do aluno no individual e em grupo.
4.3 – Projetos didáticos da sala de aula
	 No decorre do ano são elaborados vários pequenos projetos na instituição, onde as crianças elaboram juntamente com suas turmas e professores, trabalhos e apresentações. 
As apresentações podem ser só para as outras turmas como podem ser para toda a escola e familiares, como no casso da feira de Ciências e da Literarte.
4.4 – Planejamentos das aulas e acompanhamento dos professores
	O planejamento das aulas se da semanalmente onde nas sextas feiras as crianças tem horário reduzido para que os professores possam apresentar o que planejaram para aproxima semana, dentro do currículo bimestral. 
Onde muitas vezes o professor encontra algumas dificuldades, pois nem sempre a coordenador-diretora da escola está presente, deixando toda à responsabilidade do conteúdo que vai se apresentado para os alunos a cargo dos professores. 
4.5 – Processo de avaliação em sala.
 A avaliação de desempenho e desenvolvimento das crianças se dá através de um registro feito diariamente e é concebida como um processo contínuo, através de observações do professor sobre as condutas sociais dentro da sala de aula, o desenvolvimento cognitivo, a coordenação motora, a interação com os colegas, a interação com o professor e com as atividades propostas por este. Tem efeito apenas para planejamento das atividades e atendimento diferenciado aos alunos que apresentarem defasagem no processo de desenvolvimento. Todas essas informações são transmitidas aos pais através de reuniões bimestrais e ao final do período letivo o professor apresentará à coordenação da escola e aos pais um relatório que retrate o processo de desenvolvimento de cada criança. 
Nesta primeira etapa da educação, a avaliação é feita sem o objetivo de promoção ou classificação do aluno, mesmo para o acesso ao ensino fundamental, sendo essa passagem feita exclusivamente pela idade da criança. Conforme Art. 31 da lei de Diretrizes de Bases - Lei 9394/96.
“Art. 31. Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.”
4.6 – Ambiente da sala de aula.
	Ambiente tranquilo, a professora conseguir lidar com as crianças sem maior dificuldade, onde professora raramente altera a voz, pois utiliza de outros meios para chama a atenção das crianças, como por exemplo, utilizando um fantoche batizado pelas crianças de Maria Tagarela, elas acalmam e prestam atenção no que ela tem para falar ou cantar para eles.
	Local onde as crianças estão convivendo em grupo mais tratados no seu individual.
Formação de professores
Uma das exigências do nosso século para o professor é a formação permanente. Um profissional da educação que se preocupa em estar sempre se atualizando, com certeza está de acordo com os padrões estipulados para este novo método de ensino. 
Um bom educador é aquele que se preocupa em refletir com seus alunos uma determinada matéria e não apenas ensinar ou transmitir conteúdos. Para isso ele precisa estar bem informado, conhecer práticas pedagógicas contextualizadas, instrumentos para um trabalho eficaz, aplicar metodologias diversificadas.
Ainda dentro do contexto na instituição onde o estágio foi realizado a formação dos professores se da por meio dos próprios sem qualquer incentivo financeiro da mesma onde não a impede de cobra as atualizações dos profissionais ali presentes. 
Cada professor se atualizar da maneira e no tempo que tem disponível muitas vezes ficando sobrecarregado, com os trabalhos na instituição e com os dos cursos e graduações.
Considerações Finais
Ao término do Estágio, ficou a certeza da importância de conhecer a realidade de uma instituição escolar. A interação com profissionais foi extremamente enriquecedora. 
Segundo Freire (1996, p. 39) “Por isso é que, na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão critica sobre a prática. É pensando criticamente a pratica de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima pratica”. 
Está experiência proporcionada pelo estágio amplia o significado da constituição de um profissional da área de educação e complementa a formação acadêmica. Também com a docência pude compreender algumas barreiras que temos que enfrentar dentro da educação e que realmente tenho que enfrentar para alcançar os objetivos de uma melhor educação.
Cabe ao educador buscar práticas educativas prazerosas e geradoras de conhecimentos estabelecendo, desta maneira, uma relação entre o aprender e o aprender brincando, que, por conseguinte encanta as crianças de forma geral. Daí entende-se que ser professor é buscar propostas desafiadoras na construção do processo de conhecimento sempre buscando através de estudos bibliográficos metodológicos que venham a contribuir para o bom trabalho a ser executado.
Falar em educação é mergulhar, é comprometer-se, assumir novas posturas, ousando e dando a devida importância na forma de trabalhar para que as crianças possam desenvolver as suas potencialidades cognitivas e psicológicas, e entender a escola como um espaço prazeroso.
Posso afirma que farei tudo de novo de uma forma bem melhor para cada criança venham ter o prazer em brincar aprendendo e de aprender a brincar e que eu venha aprender cada vez mais com cada uma delas e com suas histórias de vida.
“A diferença entre o educador e o aluno é um fenômeno que envolve certa tensão permanente que afinal de contas é a mesma tensão que existe entre teoria e prática, entre autoridade e liberdade e, talvez, entre ontem e hoje”. Freire (1990, p. 111)
Referências 
Projeto Político Pedagógico, Disponível em: <https://blog.wpensar.com.br/gestao-escolar/projeto-politico-pedagogico/> Acessado em 21abril. 2018 
Art. 31 da Lei de Diretrizes e Bases - Lei 9394/96, Disponível em: < https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11691462/artigo-31-da-lei-n-9394-de-20-de-dezembro-de-1996> Acesso em 21abril. 2018
Rubem Alves, Disponível em: <https://youtu.be/qjyNv42g2XU > Acessado em 03junho.2018.
CORTESÃO, Luiza. Ser professor: Um ofício em risco deextinção, Editora Cortez, 2002.
ESTEVE, José. Profissão professor, Editora Porto, 2ª Edição, 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1987.
 FREIRE, Paulo. Alfabetização: leitura da palavra-leitura do mundo. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1990.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Anexos 
Plano de Aula - Aula prática;
Ficha de Apreciação da Aula;
Ficha de Horas de Estágio;
Ficha de Avaliação do Estagiário - Universidade;
Ficha de Avaliação do Estagiário – Escola;
Ficha de Registro de Frequência;
Declaração de Estágio Curricular Supervisionado em escola.

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