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FICHAMENTO ESTUDO DE CASO SAMARCO

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Marcia Pereira Loureiro
Santo André
2018
Estudo de Caso de Harvard: Samarco: o papel da empresa no empoderamento das pessoas.
Referência: FISCHER, Rosa Maria.Harvard Business School,SKP-015, Abril 08,2011.
Texto do Fichamento: Samarco: o papel da empresa no empoderamento das pessoas.
Fundada em 1974, como um projeto industrial ligada a duas empresas: a Samitri, do grupo Belgo –Mineira, e a norte- americana Marcona Corporation. A Samitri possuía grandes jazidas do minério e a Marcona detinha a tecnologia para transporta-lo através do mineroduto. Em 1998, no primeiro ano pós-expansão, as vendas aumentaram para 11,7 milhões de toneladas, com 81,5 de pelotas. Ainda nesse ano a empresa fez sua primeira exportação para a China.
Em 2003, a Samarco era um complexo industrial integrado de lavra, beneficiamento e transporte e petolização de minério de ferro, controlada em partes pela empresa de mineração brasileira Companhia Vale do Rio Doce e pela anglo-australiana Billiton.
Sua capacidade anual de produção era de 14 milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro e 1,5milhões de toneladas de finos. Naquele ano, ela computou de 17% no mercado mundial ocupando a segunda posição no ranking de exportadoras transoceânicas de pelots de minério de ferro.
A Samarco contava, com 1.286 empregados nas unidades de Germano (MG) e Ponta de Ubu(ES). A primeira era composta pela planta de beneficiamento e pela mina de Alegria – uma reserva de 5,6 bilhões de toneladas de minério de ferro, localizada nos municípios de Mariana e Ouro Preto (MG).
A segunda unidade era formada por duas usinas de pelotização e um terminal marítimo próprio, no município de Anchieta (ES). As duas unidades eram ligadas por um mineroduto com 396 quilômetros de extensão e capacidade para transportar até 15,5 milhões de toneladas/ano. Além disso, a empresa mantinha escritórios comerciais no Brasil e no exterior.
O texto de estudo baseia-se no papel das pessoas que vivem no entorno da empresa a participar de alguns projetos socioambientais, fortalecer a parceria da comunidade junto com a empresa para que todos possam prosperar e criar oportunidades que beneficiem ambas as partes.
Tudo começa quando Sérgio Dias, Gerente de Meio Ambiente da Empresa, é chamado para apresentar suas propostas para a área sócio-ambiental, Sergio ficou animado, pois a Samarco já consolidara sua imagem como uma empresa que se preocupara com a preservação do meio ambiente e que mantém um relacionamento cordial e colaborativo com as comunidades que vivem em torno de suas operações. Ele procurava construir argumentos que sustentassem sua visão, de ampliar o escopo dos projetos para ações efetivamente relacionadas ao desenvolvimento comunitário. 
Ele sabia que encontraria resistência para implementar e por isso estava à procura de um jeito de apresentar isso mostrando os benefícios para o meio socioambiental e também para o empresarial. Começou a apresentação com uma abordagem que mostrava e atendia aos interesses de todos os stakeholders. Vinculou essa nova proposta a um programa anterior liderado por ele chamado de Programa de Educação popular de Bento Rodrigues que tinha sido implantado no ano anterior em um pequeno vilarejo e tinha ajudado no desenvolvimento da comunidade. Ao termino de sua apresentação foi chamado para um almoço pelo atual Gerente financeiro da empresa, José Ramos para alinharem suas ideias e ver qual o melhor caminho a se tomar.
José demonstrou preocupação, pois achava que um projeto dessa forma fazia com que a empresa atuasse de forma muito direta, sabia que a ação junto às comunidades era de extrema importância para futuros projeto da empresa como ampliação e criação de novas unidades. Comparou dois projetos recentes da empresa que era o Bento Rodrigues e o Salvamar, explicando que esse último era num todo melhor, pois a empresa não atuava tão forte junto à comunidade local. Sérgio levou em consideração tudo que foi passado a ele nessa pequena reunião e começou a se questionar se realmente um projeto daquela magnitude era o melhor naquele momento, mas lembrou das palavras que continham no texto institucional da empresa que reforçava o papel da Samarco no empoderamento das pessoas e sabia que encontraria muita resistência, mas que levaria a frente sua proposta.
A Samarco entendia sua atuação social como estratégica nas comunidades afetadas por suas operações. Assim, a atuação social da empresa buscava soluções que reduzissem as situações de conflito nas comunidades, minimizando riscos para o negócio.
Em 2003, e empresa investiu 0,12% (US$ 555,000) de sua receita líquida anual em contribuições para a sociedade.
1ª fase: de 1997 a 1998, levantamento das reais demandas da comunidade (realizado por estudantes universitários). Os principais pontos levantados foram com o intuito de reduzir os elevados índices de desnutrição e verminoses na população local. Também foram realizados trabalhos na escola para melhorar o desempenho dos alunos que apresentavam baixo desempenho, a aplicação foi através da elevação de auto-estima dos alunos. A comunidade apresentava pouca participação na primeira fase devido a sua desunião que refletia em sua falta de organização.
2ª fase: de 1999 a 2000, nesta fase como tentativa de fortalecimento da comunidade que buscava melhorias em sua infra-estrutura. O intuito era a criação de uma base objetivada a resolução de problemas de forma autônoma. Criada a partir daí a Associação Comunitária de Bento Rodrigues, a Samarco não possuía representante direto na iniciativa, o que garantia maior independência da comunidade nestas resoluções.
3ª Fase: de 2001 a 2003, esta fase proporcionou um leque bem maior de atributos a comunidade, com novas propostas de atividades, como citado no estudo de caso “educação, meio ambiente, saúde, trabalho e renda, cultura, lazer e cidadania”. Nesta fase investiram em uma nova metodologia que possuía o intuito de criar condições para que a própria comunidade seja responsável por seu desenvolvimento com novas propostas de atividades produtivas, vindo criar a AHOBERO(Associação de Hortigranjeiros de Bento Rodrigues).
O termino do programa se deu em 2003, obteve seus resultados ais tangíveis com a redução de repetências entre o 1º e 4º ano com uma queda de 25% e redução de 20% da evasão escolar, queda na carência nutricional e 30% de redução de verminoses, além da melhora da conscientização com a redução de queimadas e aumento de alternativas de trabalho.
A empresa conseguiu ótimos resultados com os projetos aplicados e reforçou a missão e seus valores. A comunicação estratégica foi muito importante, pois a empresa conseguiu uma parceria com seus ambientes internos e externos.
Contudo apesar desses dois projetos terem sido bem empregados pela empresa, após uma reunião com todos executivos não foi informado se o novo projeto proposto por Sérgio Dias seria ou não aceito. 
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