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8 - DISACUSIAS - OTITES

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( H ) 1/6
ESTUDO COMPLEMENTAR
DISACUSIAS
CONCEITO:
Manifestações clínicas dos distúrbios da audição, causados por patologias 
que afetam o aparelho auditivo ou o nervo vestíbulococlear (VIII par 
craniano) ou o SNC.
CLASSIFICAÇÃO:
- 1 - CONDUTIVA OU DE TRANSMISSÃO.
- 2 - SENSORINEURAL (NEUROSSENSORIAL).
1 - CONDUTIVA OU DE TRANSMISSÃO: 
 CONCEITO: Perda auditiva decorrente de processos patológicos que 
 afetam o canal auditivo externo, a membrana timpânica 
 e a orelha média.
ETIOLOGIA:
- Afecções da orelha externa: rolha de cerume, corpo estranho (causas
 mais comuns). 
 Otite externa; furunculoses do meato; estenoses adquiridas; 
 atresias (estenose completa, imperfuração), adquiridas ou congênitas e 
 agenesias.
- Afecções da orelha média: obstrução tubária; otites médias; destruição 
da membrana timpânica; fixação do estribo por otosclerose ou por 
osteogênese imperfeita tardia.
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( H ) 2/6
QUADRO CLÍNICO: 
PERDA AUDITIVA CONDUTIVA (HIPOACUSIA), acompanhada da 
sintomatologia específica de cada afecção.
 
DIAGNÓSTICO: Exames otoscópico e audiométrico.
TRATAMENTO: Remoção da obstrução; tratamento das otites; 
substituição cirúrgica do estribo.
OTITE EXTERNA:
CONCEITO: Infecção do canal auditivo externo.
ETIOLOGIA: Freqüentemente causada por Pseudomonas aeroginosa ou 
por Staphylococcus aureus após traumatismo local ou água no canal 
auditivo.
QUADRO CLÍNICO: Prurido, corrimento e dor progressiva. A 
compressão do trago ou da cartilagem auricular, produz dor intensa. O 
canal auditivo se apresenta eritematoso e edemaciado, muitas vezes a 
ponto de ocultar a membrana timpânica, que se apresenta obscurecida.
A perda auditiva condutiva pode advir do edema acentuado do canal 
auditivo externo.
DIAGNÓSTICO: Clínico sintomatológico e exames otoscópico e 
audiométrico.
TERAPIA (TRATAMENTO): Remoção da cera e dos fragmentos 
descamados, através de sucção ou irrigação; remoção de todos os corpos 
estranhos; antibioticoterapia local.
OBS: ESTUDAR NA APOSTILA “PATOLOGIAS DO OUVIDO”, 
AFECÇÕES DA ORELHA EXTERNA.
 
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( H ) 3/6
OTITE MÉDIA:
CONCEITO: Infecção da orelha média.
CLASSIFICAÇÃO (FORMAS CLÍNICAS):
- Otite média aguda simples.
- Otite média aguda necrosante.
- Otite média serosa ou secretora.
- Otite média crônica supurada.
- Otite média crônica colesteatomatosa.
- Otite média infantil (crônica ou aguda).
ETIOLOGIA: Aspectos Gerais: mais prevalentes em crianças, podem 
ocorrer em qualquer idade.Em geral, sucedem infecções das vias aéreas 
superiores, com bloqueio ou disfunção das tubas auditivas.Os agentes 
etiológicos mais freqüentes são o Streptococcus pneumoniae e o 
Haemophilus influenzae, principalmente na otite média aguda. Com 
freqüência são isolados bacilos entéricos Gram-negativos nas otites de 
neonatos e de lactentes de até 6 semanas de nascidos.
- OTITE MÉDIA AGUDA SIMPLES: Causada mais comumente pelo 
S. pneumoniae e H. influenzae.
- OTITE MÉDIA SEROSA OU SECRETORA: Conseqüente da otite
média aguda.
- OTITE MÉDIA CRÔNICA SUPURADA: Ocorre após infecções 
agudas repetidas.
QUADRO CLÍNICO:
- OTITE MÉDIA AGUDA SIMPLES: Dor; perda auditiva 
condutiva; eritema; espessamento e abaulamento da membrana 
timpânica, podendo haver perfuração do tímpano com drenagem de 
secreção purulenta.
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( H ) 4/6
 
- OTITE MÉDIA SEROSA OU SECRETORA: Dor; perda auditiva 
condutiva de leve a moderada, (10 a 30 db ); tímpano de cor que 
varia de cinza a azul, a amarelo; pode estar retraído, podendo-se 
visualizar bolhas de ar por trás dele.
- OTITE MÉDIA CRÔNICA SUPURADA: Dor; perda auditiva 
condutiva; disfunção persistente das tubas auditivas; perfuração 
crônica da membrana timpânica, com corrimento fétido intermitente; às
vezes, a única evidência de doença é a presença de restos escamosos 
ou de um colesteatoma na parte flácida da membrana (OTITE 
MÉDIA CRÔNICA COLESTEATOMATOSA). 
- OBS : A presença de múltiplas perfurações timpânicas pequenas e 
otorréia aquosa, sugerem otite média (crônica) tuberculosa. 
DIAGNÓSTICO: Em todas as suas formas clínicas, o diagnóstico das 
otites médias é clínico-sintomatológico, otoscópico e audiométrico.
TERAPIA (TRATAMENTO):
- OTITE MÉDIA AGUDA SIMPLES: Antibioticoterapia oral; 
miringocentese (punção da membrana do tímpano), com aspiração da 
orelha média nos pacientes com imunocomprometimento grave ou nas 
infecções que não mostram resolução satisfatória.
- OTITE MÉDIA SEROSA OU SECRETORA: A maioria cura 
espontaneamente ou com anti-histamínicos, descongestionantes e 
antibióticos.
- OTITE MÉDIA CRÔNICA SUPURADA E OTITE 
COLESTEATOMATOSA: Encaminhar para possível tratamento 
cirúrgico. Caso haja suspeita ou diagnóstico de qualquer complicação, 
como mastoidite, abscesso extradural, abscesso subdural ou cerebral, 
meningite, paralisia dos nervos faciais, labirintite etc., avaliar a 
gravidade da complicação e se for a caso, tratá-la antes de avaliar a 
doença otológica. 
 OBS: ESTUDAR NA APOSTILA “PATOLOGIAS DO OUVIDO”, 
AFECÇÕES DA ORELHA MÉDIA.
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( H ) 5/6
 
 2 - SENSORINEURAL (NEUROSSENSORIAL):
 
CONCEITO: Perda auditiva devida a anormalidades da cóclea, do nervo 
 vestíbulo-coclear ou do sistema nervoso.
ETIOLOGIA: 
Mais comumente idiopática; síndrome de Menière; neuroma do acústico; 
rotura da janela oval ou redonda após esforços súbitos ou traumatismo 
craniano; presbiacusia (associada a envelhecimento); perda auditiva 
relacionada a ruído; sífilis (em geral congênita) ou toxinas (antibióticos, 
diuréticos, AAS, outros salicinatos, quinino, etc.). 
QUADRO CLÍNICO:
Rotura da membrana da janela oval ou redonda; perda auditiva; 
desequilíbrio; nistagmo (movimento involuntário, tremor rítmico, 
alternado ou oscilatório dos globos oculares). 
- Presbiacusia: Perda da audição para freqüências mais altas no início da 
 doença; dificuldade em compreender a conversa em 
 ambientes ruidosos.
- Relacionada a ruído: Perda temporária aguda da audição, com zumbido 
 ( máximo em cerca de 4 kHz); a exposição crônica
 resulta em lesão das células e perda permanente da
 audição.
- Sífilis: Surdez flutuante e progressiva bilateral, associada a disfunção 
 vestibular.
- Síndrome de Menière:(doença de Menière com distúrbios labirínticos, 
caracterizada por perda auditiva neurossensorial flutuante, zumbido 
flutuante e sensação episódica de plenitude no ouvido afetado. A medida 
que estes sintomas se intensificam, podem ser sucedidos por episódios de 
vertigem acentuada que duram várias horas. 
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( H ) 6/6
A doença exibe uma evolução variável e pode regredir espontaneamente 
ou progredir para vertigem incapacitante recorrente e perda auditiva 
profunda. O envolvimento bilateral ocorre em 17% dos casos . A perda 
auditiva é tipicamente mais pronunciada nas freqüências baixas).
DIAGNÓSTICO: Anamnese minuciosa; exame otoscópico e 
 audiométrico.
TERAPIA (TRATAMENTO): 
- Presbiacusia: Auxílio auditivo com amplificação (prótese auditiva).
- Relacionada a ruído: Encaminharpara exploração da orelha média.
- Sífilis: Corticosteróides e antibióticos.
- Síndrome de Menière: Diuréticos e supressivos vestibulares.
***************
15/05/08
ORS
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	( H ) 1/6
	ESTUDO COMPLEMENTAR
	DISACUSIAS
	CONCEITO:
	( H ) 2/6
	( H ) 3/6
	( H ) 4/6
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