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Centro Universitário do Distrito Federal Aluna: RGM: Barreiras não tarifárias ao Comércio As Barreiras Comerciais são ferramentas que os governos utilizam para o controle das importações evitando a concorrência estrangeira em seus territórios, são usadas como ferramentas de defesa da indústria doméstica, proporcionando o aumento e crescimento das indústrias locais, essas barreiras também visam a proteção de bens jurídicos do Estado, porém podem ser usadas de forma abusiva, originando o protecionismo, e consequentemente desestimulando a importação. As Barreiras tarifárias são basicamente tarifas impostas às importações, já as Barreiras não Tarifárias, tratam - se de requisitos sanitários, ambientais, restrições quantitativas, laborais, assim como políticas de valoração aduaneira dentre outras ferramentas, que são exigidas para as importações, geralmente também visam proteger os bens do Estado, segurança nacional, meio ambiente, saúde dos consumidores, porém podem ser demasiadas extremas o fato de alguns países estabelecerem exigências sem fundamentos causando dificuldade e impacto no comércio internacional. Os tipos mais comuns de Barreiras não tarifárias são: Quotas de Importação: Quando o país estabelece um limite de bens que podem ser importados em um determinado período do ano; Barreiras técnicas: Exigência de inspeções ou procedimentos excessivamente rigorosos, como certificados relacionados à fabricação de produtos por processos que não sejam danosos ao meio ambiente; Barreiras técnicas contra práticas enganosas: está relacionado a aspectos de direito concorrencial, sem práticas anti competitivas; Barreiras fitossanitárias: São barreiras que visam proteger as plantas e os vegetais de pestes no país devido a importação de algum produto; Barreiras Laborais: Estão relacionadas às formas de mão de obra do país importador, não podendo ser desrespeitada os padrões mínimos de condições de trabalho; Barreiras Sanitárias: São as que visam a proteção da saúde humana e animal de riscos de contaminação vindos de toxinas, agrotóxicos, doenças, pestes, etc. O cenário do Comércio Internacional é um setor bastante competitivo, os países em suas negociações buscam o lucro e evitam a perda de dinheiro, a partir desse pressuposto os governos dos países criam estratégias para proteger a indústria nacional, essas estratégias estão condicionadas às Barreiras Comerciais que em muitos casos são determinadas como exigentes e sem fundamentos, podendo ser usadas como forma de protecionismo. A Organização Mundial de Comércio é responsável por condenar esse tipo de prática e regulamentação do Comércio Mundial, porém reconhece que os países também devem proteger de competições desleais. Entretanto as Barreiras não tarifárias são estratégias que muitas vezes são consideradas abusivas, causando impacto no comércio internacional, é importante os países terem conhecimento sobre as barreiras não tarifárias para apurar se o país pode se regular de acordo com as exigências ou se é uma medida protecionista que deverá ser encaminhado para a OMC fazer a intervenção desta prática. O Protecionismo desestimula o Comércio Internacional, causando muitos efeitos para a economia doméstica, principalmente para os países em desenvolvimento, entre os efeitos, podem ter benefícios ou não, o lado ‘’bom’’ do protecionismo é uma certa proteção para a indústria nacional contra os concorrentes estrangeiros, permitindo aumentar as empresas domésticas no país, protege os produtores contra práticas ilícitas e desleais como Dumping, e aumenta o consumo dos produtos locais, porém como consequência as indústrias internas não tem participação de competitividade internacional o que acaba dificultando o crescimento do país, reduz o comércio Internacional e o consumo de produtos por parte dos estrangeiros, em decorrência disto a indústria interna não desenvolve e não busca melhorias pelos seus produtos. Segundo o Diretor-Geral da Organização Mundial do Comércio “O risco de uma guerra comercial é muito claro. Quando um país, não importa qual, aplica medidas unilaterais, há uma resposta de outros (países) e podemos chegar a um efeito dominó”, afirmou Azevêdo na capital do Panamá após se reunir com empresários locais. “A OMC nunca está tranquila, está sempre preocupada. Evidentemente a retórica preocupa porque não existe em abstrato, a retórica existe porque há tensões e essas tensões podem levar a ações”, indicou o diretor, sem fazer referência a nenhum país especificamente.” É mais vantajoso a livre circulação de comércio entre os países, visto que as perdas são maiores com a imposição de tarifas no Comércio Internacional. É necessário a criação de solução para esse tipo de problema, o que não é o fechamento do mercado interno para os exportadores. Referências Bibliográficas: Tipos de Barreiras Tarifárias. Disponível em: http://www.iconebrasil.org.br/publicacoes/artigos. Tarifas de exportação. Disponível em: https://www.wto.org/english/tratop_e/tariffs_e/tariffs_e.htm. Impacto das Barreiras não Tarifárias ao Comércio Exterior. Disponível em: http://www.acetradeways.com.br/index.php/noticias/enaex-2015-discute-o-impacto-d as-barreiras-nao-tarifarias-no-comercio-exterior.html . Protecionismo no Comércio Mundial. Disponível em: https://exame.abril.com.br/economia/omc-faz-alerta-sobre-protecionismo-e-risco-de- guerra-comercial/.
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