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Universidade Federal de PelotasUniversidade Federal de Pelotas Centro de Centro de DesenvolvimentoDesenvolvimento TecnolTecnolóógicogico EngenhariaEngenharia HHíídricadrica EnergiaEnergia e e MeioMeio AmbienteAmbiente ENERGIAS RENOVÁVEIS Prof. Luis Eduardo A.S. Suzuki São fontes de energia inesgotáveis ou que podem ser repostas a curto/médio prazo espontaneamente ou por intervenção humana. Ocorrem repetidamente na natureza. ENERGIAS RENOVÁVEIS Fonte: WWF 2012. � Em abril de 2002 o governo federal criou, pela Lei no 10.438, o Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), como objetivo de ampliar a inserção da fonte eólica, da biomassa e PCH (Pequenas Centrais Hidrelétricas) no sistema elétrico interligado, de uma forma sustentável. Dentre outros benefícios, o Proinfa apresenta: � a diversificação da matriz energética e a conseqüente redução da dependência hidrológica; � a racionalização de oferta energética por meio da complementaridade sazonal entre os regimes eólico, de biomassa e hidrológico, especialmente no Nordeste e Sudeste; � a possibilidade de elegibilidade para o mercado de carbono, referente ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), pela Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, criada pelo Decreto Presidencial de 7 de julho de 1999, dos projetos aprovados no âmbito do Proinfa. � Para os próximos anos está previsto o acréscimo de 47,6 milhões de kW (atual: 114 milhões de kW de potência) na capacidade de geração do país, provenientes de 119 empreendimentos em construção e de 506 empreendimentos já outorgados, ou seja, com autorização de funcionamento concedida pela Aneel. � Dos 2.400 empreendimentos em operação, 777 utilizam fontes renováveis: 398 pequenas centrais hidrelétricas, 51 centrais eólicas e 328 centrais de biomassa que utilizam bagaço de cana. � Outros 70 empreendimentos que utilizam fontes alternativas foram outorgados, sendo 18 para centrais eólicas e 52 para pequenas centrais hidrelétricas. Fonte: WWF 2012 GEOTÉRMICA � É a energia calorífera gerada no interior da Terra, em uma camada de rochas, que chega a atingir até 6.000°C. � Encontrando fissuras na crosta terrestre, o magma explode em erupções vulcânicas, ou os gases liberados com o seu resfriamento aquecem águas subterrâneas que afloram na forma de gêiseres ou minas de água quente. � Em seguida, o vapor é transportado a uma central elétrica geotérmica, que irá girar as lâminas de uma turbina. � Por fim, a energia obtida através da movimentação das lâminas (energia mecânica) é transformada em energia elétrica através do gerador. GEOTÉRMICA ENERGIA DE BIOMASSA � Biomassa é todo composto orgânico. � Sua energia pode ser extraída a partir da queima de composto com elevado poder calorífico, ou da queima de gases provenientes de sua decomposição. � A energia térmica gerada através da biomassa pode ser transformada em diversos tipo de energia, como mecânica, elétrica entre outras. � A biomassa é utilizada em larga escala. Antes da descoberta do petróleo foi a forma de energia mais utilizada pelo homem. � O Brasil utiliza largamente a biomassa na produção de energia térmica na indústria, tendo um grande potencial de expansão para essa fonte de energia através do aproveitamento dos resíduos produzidos no País (como lixões, dejetos animais e outras fontes), agroindústria (cana-de-açucar, casca de arroz, reflorestamento e aproveitamento de resíduos). ENERGIA DE BIOMASSA ENERGIA DE BIOMASSA �Uma das principais vantagens da biomassa é o seu aproveitamento direto por meio da combustão da matéria orgânica em fornos ou caldeiras. � A biomassa vem sendo bastante utilizada na geração de eletricidade, principalmente em sistemas de co-geração (produção simultânea de calor e eletricidade) e no suprimento de eletricidade de comunidades isoladas de rede elétrica. � Segundo dados preliminares do Balanço Energético Nacional (BEN, 2007), a participação da biomassa na matriz energética brasileira (oferta interna de eletricidade e combustíveis) é de 30,9%, a partir da utilização de lenha e carvão vegetal (12,0%), produtos da cana-de-açúcar (15,7%) e outros (3,2%). � Nas usinas termelétricas, a lixívia – resíduo resultante do processo de cozimento da madeira para produção de celulose, denominado processo sulfato ou kraft – é utilizada como combustível no processo de co-geração. � A geração de eletricidade empregando resíduos de madeira é mais acentuada nas indústrias de celulose e nas integradas (fabricantes de papel e celulose), pois nesses grupos ocorre o processamento da madeira, que é a matéria-prima para produção de celulose. � A madeira aproveitada para a geração de energia deriva das cascas e aparas das árvores processadas. Nessas unidades a produção de energia atende de 50% a 80% da demanda interna, já as unidades que fabricam apenas papel geram apenas 10% da energia consumida no processo, comprando o restante das concessionárias. � Algumas unidades produtoras vendem o excedente para a rede, como é o caso da Celulose Nipo-Brasileira S.A. (Cenibra), que desde 2001 deixou de comprar energia da concessionária e passou a vender cerca de 200 MWh/dia. Fonte: http://mundowebanimal.blogs ENERGIA MAREMOTRIZ � Energia que se obtém a partir do movimento das ondas, das marés ou da diferença de temperatura entre os níveis da água do mar. � Ocorre devido à força gravitacional entre a Lua, a Terra e o Sol, que causam as marés, ou seja, a diferença de altura média dos mares de acordo com a posição relativa entre estes três astros. � Através da sua ligação a um alternador, o sistema pode ser usado para a geração de eletricidade, transformando, assim, a energia das marés, em energia elétrica. Central elétrica maremotriz no estuário do Rio Rance, ao noroeste da França. � O Pelamis (serpente marinha) foi desenvolvido pelo Ocean Power Delivery, na Escócia, e é composto por uma série de segmentos cilíndricos conectados por juntas articuladas. � Quando as ondas passam ao longo do comprimento do equipamento elas fazem com que as secções se movimentem uma em relação à outra e acionem bombas hidráulicas, que por sua vez bombeiam óleo que é levado até um motor hidráulico que aciona um gerador. � A energia gerada em cada junta é transmitida para a terra por um cabo submarino. ENERGIA SOLAR � A energia solar chega à Terra nas formas térmica e luminosa. � Sua irradiação por ano na superfície da Terra é suficiente para atender milhares de vezes o consumo anual de energia do mundo. � Essa radiação, porém, não atinge de maneira uniforme toda a crosta terrestre. Depende da latitude, da estação do ano e de condições atmosféricas como nebulosidade e umidade relativa do ar. � Ao passar pela atmosfera terrestre, a maior parte da energia solar manifesta-se sob a forma de luz visível de raios infravermelhos e de raios ultravioleta. É possível captar essa luz e transformá-la em alguma forma de energia utilizada pelo homem: térmica ou elétrica. São os equipamentos utilizados nessa captação que determinam qual será o tipo de energia a ser obtida. � O sol é a maior fonte de energia existente no planeta, apesar disso as tecnologias existentes conseguem hoje aproveitar somente cerca de 1% deste potencial. ENERGIA SOLAR ENERGIA SOLAR � Energia solar térmica: a forma mais comum desse aproveitamento utiliza coletores solares que captam a energia do sol e a transferem para a água, dispensando ou reduzindo a necessidade de uso de aquecedores e chuveiros elétricos. � Energia solar fotovoltaica: a energia solar também pode ser coletada por meio de lâminas ou painéis chamados fotovoltaicos. Eles são recobertos com um material capaz de capturar a radiação solar e gerar energiaelétrica. Essa energia pode ser utilizada diretamente ou armazenada em baterias para uso nos horários em que não haja sol. ENERGIA SOLAR TÉRMICA � A principal aplicação da energia térmica solar atualmente é no aquecimento de piscinas, aquecimento de água para consumo doméstico e aquecimento de ambientes. � Para essas funções, a prática geral é a utilização de coletores planos de energia solar com posição de operação (orientação) fixa. � A utilização destas placas no Brasil, pais no qual o aquecimento de água é realizado principalmente por resistências elétricas, permite um importante alívio de carga, principalmente nos horários de ponta, além de uma economia de energia para o consumidor que permite a rápida amortização (pagamento) do investimento realizado na aquisição do aquecedor solar. ENERGIA SOLAR TÉRMICA � Os aquecedores solares podem ser classificados, de forma geral, em duas categorias que são sem concentração e com concentração. � No tipo sem concentração, a área do coletor (que é a área que intercepta a radiação solar) é igual à área de absorção (que é área que absorve a radiação). � No coletor com concentração, a área que intercepta a radiação solar é maior, em alguns casos centenas de vezes maior que a área de absorção. � Normalmente para aplicações como aquecimento de ambientes e aquecimento de água para utilização doméstica as placas planas sem concentração são suficientes. ENERGIA SOLAR � Se for utilizada uma superfície escura para a captação, a energia solar será transformada em calor. � Se utilizadas células fotovoltaicas (painéis fotovoltaicos), o resultado será a eletricidade. � Os equipamentos necessários à produção do calor são chamados de coletores e concentradores – pois, além de coletar, às vezes é necessário concentrar a radiação em um só ponto. Este é o princípio de muitos aquecedores solares de água. � Para a produção de energia elétrica existem dois sistemas: � HELIOTÉRMICO: a irradiação solar é convertida em calor que é utilizado em usinas termelétricas para a produção de eletricidade. � O processo completo compreende quatro fases: coleta da irradiação, conversão em calor, transporte e armazenamento e, finalmente, conversão em eletricidade. � Para o aproveitamento da energia heliotérmica é necessário um local com alta incidência de irradiação solar direta, o que implica em pouca intensidade de nuvens e baixos índices pluviométricos, como ocorre no semi-árido brasileiro. � FOTOVOLTAICO: a transformação da radiação solar em eletricidade é direta. � Para tanto, é necessário adaptar um material semicondutor (geralmente o silício) para que, na medida em que é estimulado pela radiação, permita o fluxo eletrônico (partículas positivas e negativas). � Todas as células fotovoltaicas têm, pelo menos, duas camadas de semicondutores: uma positivamente carregada e outra negativamente carregada, formando uma junção eletrônica. � Quando a luz do sol atinge o painel fotovoltaico, ela pode passar por ele, ser refletida ou absorvida, atingindo o semicondutor na região dessa junção, o campo elétrico existente permite o estabelecimento do fluxo eletrônico, antes bloqueado, e dá início ao fluxo de energia na forma de corrente contínua. � Apenas os fótons absorvidos fornecem energia para gerar eletricidade. � A célula fotovoltaica é a unidade básica de um sistema fotovoltáico. � As células individuais variam em tamanho entre 1 e 10 cm. Entretanto cada célula produz apenas 1 ou 2 watts, que não é potência suficiente para a maioria das aplicações. � De forma a aumentar a potência de saída, as células são eletricamente conectadas na forma de um módulo fotovoltáico. � Os módulos, por sua vez, podem ser conectados formando arranjos que, em função de sua configuração, permitem obtenção de diversos valores de tensão e potência. ENERGIA SOLAR � Dado que a incidência ocorre em um intervalo restrito do dia, em sistemas isolados torna-se necessário algum dispositivo que acumule a energia e a disponibilize de acordo com a demanda. � Os padrões de consumo residencial, infelizmente, não combinam com o padrão de geração fotovoltaica, uma vez que o pico e a maior demanda ocorrem no período noturno. � Considerando um rendimento de 15% da célula e adicionando os rendimentos dos processos de condicionamento da energia gerada, tem- se um aproveitamento efetivo de cerca de 12% da energia incidente. � Isso significa que para suprir uma demanda diária de 5 kWh deve ser algo em torno de 8 m2. ENERGIA EÓLICA � O vento é um recurso de energia que foi muito utilizado no passado como força motriz para o deslocamento de embarcações e moagem. � A partir de 1980 iniciou-se o desenvolvimento de tecnologia capaz de transformar a energia do vento em energia elétrica em larga escala. � A energia eólica advém da transformação da energia do deslocamento do vento em energia mecânica, que por sua vez pode ser transformada em energia elétrica. � Para a produção deste tipo de energia é necessário ambiente que apresente geografia uniforme, e ventos com velocidade e regularidade apropriada. ENERGIA EÓLICA � É a energia produzida a partir da força dos ventos. � Seu aproveitamento é feito por meio de conversão da energia cinética de translação, em energia cinética de rotação. � Para a produção de energia eólica, são utilizadas turbinas também conhecidas como aerogeradores, e para a realização de trabalhos mecânicos (como bombeamento de água ou a moagem do trigo), cataventos de diversos tipos. � No município de Macau, no Rio Grande do Norte, está localizada a primeira unidade piloto, instalada em janeiro de 2004, com potência instalada de 1,8MW (3 aerogeradores de 600Kw cada). � A usina gera energia capaz de abastecer uma cidade de 10 mil habitantes. ENERGIA EÓLICA �A evolução da tecnologia permitiu o desenvolvimento de equipamentos mais potentes. � Em 1985, por exemplo, o diâmetro das turbinas era de 20 metros, o que acarretava uma potência média de 50 kW (quilowatts). Hoje, esses diâmetros chegam a superar 100 metros, o que permite a obtenção, em uma única turbina, de 5 mil kW. � Além disso a altura das torres, inicialmente de 10 metros aproximadamente, hoje supera os 50 metros. Cada aerogerador pesa 75 toneladas. � No entanto, a densidade do ar, a intensidade, direção e velocidade do vento relacionam-se a aspectos geográficos naturais como relevo, vegetação e interações térmicas entre a superfície da terra e a atmosfera. Nos aerogeradores, a força do vento é captada por hélices ligadas a uma turbina que aciona um gerador elétrico. ENERGIA EÓLICA �Sob o ponto de vista ambiental, algumas restrições à implantação de usinas eólicas no Brasil devem ser assinaladas. � Estima-se que a metade do potencial eólico da região Nordeste (75.000 MW, ou 144,3 TWh/ano) esteja localizado em Áreas de Preservação Permanente (APPs) em função da existência de dunas. � A instalação das turbinas eólicas em torres impõe a necessidade da adoção de cuidados para evitar problemas decorrentes da fragilidade desses terrenos. � Outra restrição deve-se ao impacto visual decorrente da presença dessas turbinas em áreas consagradas ao turismo. � Ainda, deve-se considerar a necessidade de estudos prévios com respeito às rotas de migração das aves, de forma a evitar que as turbinas eólicas sejam obstáculos aos movimentos migratórios das mesmas. ENERGIA HÍDRICA � Obtenção de energia elétrica através do aproveitamento do potencial hidráulico de um rio. � Para que esse processo seja realizado é necessária a construção de usinas em rios que possuam elevado volume de água e que apresentem desníveis em seu curso. � A construção de usinas hidrelétricas geralmente exige a formação de grandesreservatórios de água. Para isso, normalmente é preciso inundar uma vasta área de terra, o que provoca profundas alterações no ecossistema, já que a fauna e a flora locais são completamente destruídas. � A força da água em movimento é conhecida como energia potencial, essa água passa por tubulações da usina com muita força e velocidade, realizando a movimentação das turbinas. ENERGIA HÍDRICA � Nesse processo, ocorre a transformação de energia potencial (energia da água) em energia mecânica (movimento das turbinas). � As turbinas em movimento estão conectadas a um gerador, que é responsável pela transformação da energia mecânica em energia elétrica. � Nas usinas hidrelétricas, a força da queda de um grande volume de água represada é utilizada para movimentar turbinas que acionam um gerador elétrico. � Outro tipo de usina hidrelétrica é a usina de fio d’água, que opera sem a necessidade de grandes reservatórios. Itaipu, a maior hidrelétrica do mundo. http://www.brasilescola.com/. Itaipu: a maior do mundo �A usina hidrelétrica de Itaipu é a maior em operação no mundo. Trata- se de um projeto binacional desenvolvido por Brasil e Paraguai. � A usina foi instalada no rio Paraná, no trecho de fronteira entre os dois países, 14 km ao norte da Ponte da Amizade. � Com 18 unidades geradoras de 700 megawatts cada, em 2000 a usina bateu o recorde mundial com a produção de cerca de 93,4 bilhões de quilowatts/hora, o suficiente para suprir 95% da demanda no Paraguai e 24% do mercado brasileiro. � Em outubro de 1982, após a conclusão da barragem, formou-se o reservatório de Itaipu, com área de 1.350 km2. Fonte: Atlas de energia elétrica do Brasil. ENERGIA HÍDRICA �Até bem pouco tempo defendia-se que a hidreletricidade era uma forma de energia não poluente. � Hoje se sabe que a decomposição da vegetação submersa dá origem a gases como o metano, o gás carbônico e o óxido nitroso. � É importante ressaltar que nas emissões de CO2 (gás carbônico) e CH4(metano) de uma barragem existe responsabilidade natural (carga orgânica transportada pelos afluentes da barragem, que naturalmente se decompõem, emitindo CO2 e CH4) e antrópica, provenientes do esgoto doméstico despejado no reservatório, além das emissões decorrentes da biomassa inundada pela barragem da hidrelétrica. ENERGIA HÍDRICA �As chamadas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH's), são uma opção de aproveitamento da energia hidráulica para geração de energia elétrica de menor impacto ambiental que as grandes centrais. � A desvantagem é que elas têm custos unitários de instalação e operação mais altos que os das grandes centrais. � A diminuição do impacto ambiental deste tipo de central se deve ao fato delas não possuírem grandes barragens e/ou reservatórios. PCHS – PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS � São usinas com potência instalada superior a 1 MW e igual ou inferior a 30 MW, que atendem aos requisitos das resoluções especificadas na Aneel. � São empreendimentos que, em geral, procuram atender demandas próximas aos centros de carga, em áreas periféricas ao sistema de transmissão. � Segundo dados da Aneel (dezembro de 2006), um total de 63 PCHs estavam sendo construídas, com uma potência de 1.061,49 MW. � A maioria dos pequenos aproveitamentos hidrelétricos em operação localiza-se nas regiões Sul e Sudeste, nas bacias do Paraná e do Atlântico Sudeste, próximos dos grandes centros consumidores de energia elétrica. � A região Centro-Oeste, onde se encontra a maioria dos demais aproveitamentos, concentra o maior potencial nos novos projetos. � Brasil possui um potencial inventariado de 9.800 MW em pequenos aproveitamentos hidrelétricos, sendo que cerca de 1.600 MW estavam em operação em dezembro de 2006.
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