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Estereotaxia na Neurocirurgia

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Estereotaxia apresenta-se como uma simplificação dos métodos gráficos e aritmético usualmente utilizados para determinação das coordenadas estereotáxicas de um alvo na tomografia computadorizada. O cálculo aritmético, além de mais simples, é teoricamente mais preciso por medir as coordenadas do alvo a partir de um ponto real do espaço estereotáxico como o Bregma, por exemplo. O diagrama permitir a determinação das coordenadas estereotáxicas do alvo independentemente do tamanho das imagens da tomografia computadorizada. O procedimento estereotáxico é realizado por meio de aparelho de orientação geométrica, fixado à cabeça, que possibilita direcionar um instru-mento até um alvo visado.
Esse processo é considerado uma forma minimamente invasiva de intervenção cirúrgica cerebral para a execução de alguma atividades, tal como ablação, biópsia, lesão, injeção, estimulação, implante, radiocirurgia e etc. É uma técnica moderna de neurocirurgia.
Frequentemente confirma-se o diagnóstico do tumor através de uma biópsia, a qual é realizada com estereotaxia, e podemos usar também a estereotaxia para auxiliar na cirurgia de ressecção do mesmo, dessa forma, minimizando os efeitos adversos de uma cirurgia e o riscos.
Com o advento desse tipo de neurocirurgia, pode-se drenar coágulos de acidentes vasculars cerebrais através de um pequeno orifício no crânio, guiando-se uma agulha de punção com estereotaxia para o interior do mesmo. Há um tempo, somente a clínica e cirurgias de riscos poderiam resolver o problema para aliviar a pressão intracraniana e remoção do coágulo.
O procedimento acontece da seguinte forma;
• Acopla-se o aro estereotáxico externamente à cabeça do paciente;
• Realiza-se, a seguir, uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética de crânio do paciente, com os referenciais no aro;
• Baseado na imagem do exame, faz-se os cálculos com o auxílio do computador, determinando com precisão a localização de qualquer região do cérebro do paciente, traduzida através de coordenadas estereotáxicas;
• leva-se o paciente ao centro cirúrgico e sob anestesia local, fazemos uma pequena incisão no couro cabeludo (4cm a 5cm ); faz-se um orifício no osso do crânio (1cm); acha-se os pontos de referência que podem ser 
Bregma, lambda e internaural, e introduz-se o instrumental cirúrgic, geralmente uma agulha para biópsia ou punção, guiado com exatidão para alcançar a lesão, de acordo com as suas coordenadas estereotáxicas;
• Ao atingir o alvo, realizamos então o procedimento, que pode ser a biópsia de lesões cerebrais, como: tumores, inflamações e processos degenerativos; ou mesmo para a drenagem de coágulos, cistos, abscessos, ou outras lesões intracerebrais;
Referência Bibliográfica
http://osistemanervoso.wordpress.com/2007/08/31/estereotaxia-na-neurocirurgia/
Leksell L, Jernberg B. Stereotaxis and tomography: a tecnical note. Acta Neurochir 1980;52:1-7. 
Leksell Stereotactic systems. User’s manual. Sweden: Elekta Instrument AB, 1990.

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