Buscar

TEBAS ANTIGO EGITO

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
 Projeto Urbanistico
TEBAS ANTIGO EGITO
Gefferson C. Rodrigues
Eduardo Pasini
Kamilla Nervis
Elaine Barreiro
Situada no local atual da cidade moderna de Luxor, quase a 750 km. a sul da cidade do Cairo, A grande Tebas era a capital gloriosa do Egito por mais de 1500 anos. Foi a cidade mais dominante e mais sofisticada no antigo mundo. Originalmente foi nom eada de "Wasset" (o cetro) e também foi conhecida pelo nome "niwt" (a cidade). Tebas antiga foi dividida em duas partes fundamentais; o Leste de Tebas, a cidade dos vivos, onde se encontram os palácios reais, os templos de culto, os diversos edifícios da administração, os mercados etc. e o Oeste de Tebas, a cidade dos mortos (a necrópole tebana). O rio Nilo foi e ainda é a única barreira que separa entre as duas parets históricas da cidade. Tebas antiga estava situada nas periferias dos actuais templos principais da cidade de Luxor: o Karnak e o  de Luxor; ambos os centros religiosos foram consagrados fundamentalmente ao culto de Amón, Mut, e Khonso.
TEBAS DO ANTIGO EGITO
Na Era das Pirâmides quando a capital do reino unido era Ménfis, Tebas foi apenas uma pequena cidade de pouca importância. A partir da Época da segunda unificação do reino egípcio pelo rei tebano «Neb-Hebet-Rá», Montohotep I, por volta de 2134. a.C , Tebas passou a ser a capital do país, tendo em conta que os monarcas da dinastia XI pertencem a essa cidade celebre, porém o deus poderoso na cidade daquela época não foi Amón, mas o deus da guerra "Monto". Quando os reis da dinastia XII deixaram Tebas e fundaram nova capital " Ithet-tawi", em Beni Suef, provavelmente Tebas perdeu uma grande parte da sua importância. Por volta de 1570 a. C aprox. com a terceira unificação e a expulsão dos Hicsos, graças as batalhas prolongadas de libertação feitas a cabo pelos reis da dinastia tebana conhecida como a dinastia XVII, Tebas recuperou o seu valor e passou de novo a ser a capital do reino egípcio unido. Sob o controle de grandes reis como Ahmoss, Amenhotep I, Tohotmos I, iniciou-se o processo de seguránça dasas fronteiras do reino por meio de campanhas militares remetidas às terras asiáticas e núbias, divulgando a tranquilidade e segurança ao longo do país. Com a restauração da paz e sossego durante os reinados daqueles monarcas poderosos surgiu grande prosperidade comercial e artística. 
Entre o tempo da dinastia XXI até a dinastia XXV (1070-750 a.C aprox.) Tebas sofreu uma época calamitosa, pois grande parte da glória da cidade desapareceu e havia uma ruptura com o poder central, limitando-se a servir de um centro religioso de grande destaque. Uma tentaiva de restaurar paz, ordem e estabilidade foi levada a cabo pelos monarcas da dinastia XXV, conhecida na história com a Dinástia Núbia. Reis oriundos de Napata" (no norte do Sudão actual) conquistaarm o país, transformando Tebas no seu próprio centro espiritual e religioso, e conseguiram restaurar uns edifícios e aumentaram outros na capital. Com a conquista do Egito pelos assírios em 667 a.C Tebas sofreu uma época de declínio, desordem, e destruição. Uma tentativa que teve sucesso foi levada a cabo pelos príncipes nacionais do oeste do Delta "Sais" terminou pela expulsão dos assírios do país e a fundação da dinsatia XXVI, porém a cidade de Sais (Sa El Hagar) foi a capital. E assim, Tebas se recuperou e foi reconstruída e restaurada de novo. Infelizmente os persas conquistaram o Egipto e tomaramTebas que foi vítima de tarefas de violência, destruição e devastação. 
Em consequência da conquista romana e suicídio trágico de Cleopatra VII, em 30 a.C, o Egipto ficou dominado pelo poder de Roma e logo estava subjugadao ao poder de Bizáncio até 620. d.C. Naquela época os romanos mantiveram três legiões espalhadas nos locais estratégicos para defender o Egipto e também para conrtolar o país. Próximo a Tebas havia uma legião completa das tropas romanas disposta à intervenção. Naquela época havia sempre uma resistência contra os invasores romanos pelos nativos egípcios sobretudo em Tebas. O ódio e o maltrato dos romanos levou a uma revolta massiva em Tebas o que obrigou o general e governador romano Cornillius Gallus a encabeçar enormes tropas para vencer a insurreição nacional na antiga capital. A revolta foi esmagada com excessiva violência por parte dos romanos. O historiador Diodoro escreveu que " os rebeldes tebanos tinham 20.000 carroças de combate que cobrem uma área de 19.3 km. de diamétro. Em consequência deste golpe forte ao movimento nacional, poucos edifícios foram construídos em Tebas, sobretudo no Karnak, no templo de Luxor, e no templo de Hapo. Durante a época romana muitos nobres, cortesãos, e aristocratas romanos visitaram Tebas contemplando os seus monumentos maravilhosos. 
A parte principal e, provavelmente, mais antiga da cidade e os templos mais importantes ficavam na margem oriental do rio Nilo. Ali estão os templos de Luxor e Karnak. 
Durante o Império Novo (c. 1550 a 1070 a.C.) e tempos posteriores a cidade se estendia entre eles ao longo da avenida de esfinges que os unia.
A área agora está quase completamente coberta pela cidade moderna de Luxor. Na realidade, Luxor (Os Palácios) e al-Karnak são os nomes árabes modernos das cidades localizadas nos ou próximas dos locais de dois importantes templos que se situavam nos arredores de Tebas. O templo de Amon, em Luxor, é em grande parte das épocas de Amenófis II (c. 1427 a 1401 a.C.), Ramsés II e Alexandre Magno (332 a 323 a.C.). Na foto acima vemos o grande pátio de Amenófis II. 
Em Karnak estão os recintos de Amon, Montu e Mut, com o templo de Khons e numerosos templos e capelas menores da XII dinastia e do Período Greco-Romano (332 a.C. a 395 d.C.).
Ao lado um detalhe sugestivo da grande sala hipóstila do templo de Amon. Nenhum edifício sobrevive em Tebas que seja mais antigo do que as ruínas do complexo de Karnak datadas do Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.). Entretanto, a parte inferior de uma estátua do faraó Neuserre (c. 2416 a 2392 a.C.), da V dinastia (c. 2465 a 2323 a.C.), foi achado naquele conjunto de templos.
 Vale dos Reis
 
O Vale dos Reis, além de ser o local onde foi descoberta a famosíssima tumba de Tutankhamon,  abriga o túmulo dos filhos de Ramsés II. Foram achados 130 corredores e câmaras, e mais de 63 túmulos.
  Parte da antiga cidade de Tebas, foi o local de sepultamento de quase todos os faraós da XVIII, da XIX e da XX dinastias que reinaram, aproximadamente, entre 1550 e 1070 a.C, período chamado império novo.
A grandeza destes tesouros é apenas sugerida pela sepultura relativamente modesta de Tutankhamon, cuja tumba é pequena e simples se comparada com o que devem ter sido as de outros soberanos. Supunham os faraós que o vale seria ideal para abrigar seus corpos. Escondido num local solitário preservaria suas múmias e riquezas por toda a eternidade
 Vale das Rainhas
O Vale das Rainhas é o lugar de descanso eterno das principais rainhas do Novo Império, principalmente da XIX e da XX dinastias. Fica localizado na margem ocidental do Nilo, próximo a Luxor. Uma das tumbas mais importantes e decoradas é a da rainha Nefertari, uma das esposas de Ramsés II, tumba essa que precisou passar por uma restauração para evitar as ações do tempo.
A maioria das tumbas é formada por uma antecâmara, um corredor e uma câmara funerária. Algumas tumbas ainda possuem pequenas salas laterais que eram usadas para guardar parte dos móveis. São também encontradas nas paredes e no teto o livro dos mortos e o livro dos portões.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais