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PROPEDÊUTICA FÍSICA DO PRECÓRDIO Prof: Gilberto Yoshikawa Universidade Federal do Pará Disciplina de Habilidades Médicas V Precórdio É a zona de projeção do coração sobre a parede anterior do tórax. Esquematicamente o precórdio é delimitado: Borda superior da 3ª cartilagem costal direita a 1 cm da borda direita do esterno. Articulação esternal da 5ª cartilagem costal direita Ponta do coração 2º EIE a 2 cm da borda esquerda do esterno e no meio do espaço Propedêutica Física do Precórdio Propedêutica Física do Precórdio Região precordial Propedêutica Física do Precórdio O exame do precórdio deve abranger: Toda parede anterior do tórax Pescoço Epigástrio Região dorsal Propedêutica Física do Precórdio Inspeção: Iluminação: luz difusa e natural Posição do paciente: respeitando o estado do paciente – decúbito dorsal Posição do observador: tangencial e frontal ou indiferentemente Propedêutica Física do Precórdio Inspeção: Deformidades da região precordial Abaulamento e retrações: difusos ou circunscritos Abaulamentos: causas cardíacas e extracardíacas Alterações do aparelho respiratório Cardiopatias: cardiopatias congênitas e lesões valvares reumáticas Aneurismas – abaulamentos pulsáteis Inspeção: Retrações: Deformidades da caixa torácica Sínfise pericárdica Afecções que produzem atrofia e retração das lâminas pulmonares que recobrem a face anterior do coração Propedêutica Física do Precórdio Propedêutica Física do P recórdio Inspeção: Telotismo unilateral Desvio do mamilo esquerdo Circulação colateral Propedêutica Física do Precórdio Inspeção: Ictus cordis ou choque de ponta Impulsão ou abalo do precórdio visível na região mamária Impacto da ponta do coração em cada sístole Propedêutica Física do Precórdio Palpação: Observador colocará a mão espalmada Região tenar descanse na porção ínfero-externa do precórdio Dedos cheguem à proximidade da região axilar Doente deverá adotar decúbito dorsal, lateral esquerdo e a posição ereta com tronco fletido para frente Propedêutica Física do Precórdio Palpação: Observador colocará a mão espalmada Propedêutica Física do Precórdio Palpação: Características que deverão ser estudadas: Sede Extensão Intensidade Ritmo Mobilidade Variação da sede do ictus cordis Ictus nas hipertrofias ventriculares Forma e caráter Propedêutica Física do Precórdio Sede: É o local de maior intensidade Habitual: 5º EIE 0,5 a 1 cm para dentro da linha mamilar Raramente: 4º EIE Idosos: 6ª costela ou 6º EIE Crianças: 4º EIE Propedêutica Física do Precórdio Extensão: Tamanho do ictus – número de polpas digitais Quanto à extensão: circunscrito ou difuso Circunscrito: polpa de 1 ou 2 dedos Difuso: mais de 2 polpas digitais Normal: circunscrito Propedêutica Física do Precórdio Extensão: Propedêutica Física do Precórdio Intensidade: É o grau de impulsão do choque Intensidade normal – variável: medianamente intenso, muito intenso e pouco intenso Dependem da parte mole que recobrem a região precordial Pouco intenso: obesos e mulheres com mamas muito desenvolvidas Intenso: pessoas magras e longilíneas Muito intenso: taquicardias, hipertrofias e dilatações do coração Propedêutica Física do Precórdio Ritmo: É a sucessão dos batimentos Ictus rítmico ou cadenciado – cadência regular Freqüência em repouso: 60 -80 por minuto Ictus arrítmico: extra-sístoles e fibrilação atrial Propedêutica Física do Precórdio Mobilidade: Ictus normal é móvel Inspiração desloca-se para baixo Mudança de decúbito dorsal para lateral esquerdo: oscila 2 a 3,5 cm lateralmente Mudança de decúbito dorsal para lateral direito: 1 a 1,5 cm Propedêutica Física do Precórdio Variações da sede do ictus cordis: Deslocado por causas intrínseca (cardíacas) e extrínsecas (extracardíacas) Extracardíacas: afecções pleuropulmonares desviam para esquerda ou direita Ictus deslocado para baixo: alterações que rebaixam o diafragma Deslocamento para cima: causas que elevam o diafragma Propedêutica Física do Precórdio Ictus nas hipertrofias ventriculares: Hipertrofias do ventrículo esquerdo Ictus cordis por expansão sistólica de ponta – insinuação lateral na parede lateral Retração sistólica na linha paraesternal esquerda Propedêutica Física do Precórdio Ictus nas hipertrofias ventriculares: Hipertrofias do ventrículo direito Expansão sistólica paraesternal esquerda – levantamento em massa do precórdio Retração sistólica simultânea da região correspondente à ponta Propedêutica Física do Precórdio Ictus nas hipertrofias ventriculares: Hipertrofias biventriculares Palpa-se o impulso correspondente tanto do VE e do VD com elevação sistólica simultânea da ponta e região paraesternal – separada por uma linha divisória de depressão Propedêutica Física do Precórdio A - Localização normal do ictus cordis B - Hipertrofia ventricular direita – levantamento da região precordial, próximo ao esterno, não corresponde ao ictus. C - Hipertrofia ventricular esquerda sem dilatação – deslocamento mínimo ictus ou não aparece. D - Hipertrofia e dilatação ventricular esquerda – ictus desviado para baixo e fora mais amplo. Propedêutica Física do Precórdio Forma e caráter É a expressão das características mais evidentes Forma normal é atípica Formas típicas: Ictus globoso ictus deslocado, difuso, propulsivo, demorado – hipertrofias Ictus cupuliforme ou de Bard ictus deslocado, difuso, amplo, hipercinético – contato rápido – dilatação Propedêutica Física do Precórdio Ausência de ictus cordis Pulsação na fúrcula esternal Pulsações epigástricas Vasos do pescoço – danças das artérias – estados hipercinéticos Bulhas cardíacas – hiperfonéticas – vibrações das bulhas cardíacas – emoções, anemias e hipertiroidismo Propedêutica Física do Precórdio Choque valvar palpável: Sensação tátil produzidas pelo fechamento das valvas Palpando-se região precordial sobre as áreas dos orifícios valvares Condições fisiológicas: emoções, exercício físico e crianças Condições patológicas: HAP e HAS Propedêutica Física do Precórdio Frêmitos: É a sensação táctil de tremulação, ocasionada por vibrações nos coração ou nos vasos, transmitidas ao precórdio e pescoço. Frêmitos de origem cardíaca: Frêmito catáreo Frêmito pericárdico Propedêutica Física do Precórdio Frêmitos: Localização: a área cardíaca Sistólico, diastólico ou contínuo Intensidade: + / ++++ Diferenciação do frêmito pericárdico do frêmito pleural Propedêutica Física do Precórdio Frêmitos: Semiotécnica: Mãos espalmada sobre o precórdio apoiada suavemente usando a região palmar – articulações MCF – maior sensibilidade Propedêutica Física do Precórdio Frêmitos: Sistemática: Áreas da ponta Região mesocardíaca Áreas da base Região infra-claviculares e axilares Fúrcula esternal Regiões supra-claviculares Faces laterais do pescoço – jugulares e carótidas Regiões dorsal Propedêutica Física do Precórdio Frêmitos: Sistemática: Iniciar com paciente em decúbito dorsal Outras posições: Decúbito lateral esquerdo – mitral Paciente sentado inclinado para frente em apnéia pós-expiratória - área aórtica Em inspiração – área tricúspide Paciente em pé Propedêutica Física do Precórdio Palpação: Hiperestesia cutânea: Sensibilidade maior que as áreas vizinhas Leve roçar com as polpas digitais do indicador e médio ou chumaço de algodão Observada: nevralgia intercostal, herpes zoster, angina do peito, etc. Dor à pressão Propedêutica Física do Precórdio Ausculta cardíaca: É o método semiológico de maior utilidade no exame clínico do coração. Permite análise dos fenômenos acústicos: funcionamento valvar, pericárdio e arritmias cardíacas. Ausculta do coração: Direta – pavilhão auricular Indireta – estetoscópico: campânula e membrana Propedêutica Física do Precórdio Regiões de ausculta: Precórdio Regiões infra-claviculares Axila esquerda Epigástrio Vasos do pescoço Face posterior do tórax Propedêutica Física do Precórdio Focos de ausculta: Foco mitral Foco tricúspide Foco pulmonar Foco aórtico Foco aórtico acessório Propedêutica Física do Precórdio Focos de ausculta: Propedêutica Física do Precórdio Outras áreas de ausculta: Borda esternal esquerda Borda esternal direita Endoápex ou mesocárdio Propedêutica Física do Precórdio Posição do paciente: Decúbito dorsal Decúbito lateral esquerdo Sentado ou em pé com ligeira flexão do tronco Respiração normal – apnéia expiratória e inspiratória Propedêutica Física do Precórdio Posição do paciente: A: Sentado B: Decúbito dorsal C: Decúbito lateral esquerdo A B C Propedêutica Física do Precórdio Bulhas cardíacas: São fenômenos acústicos em número de quatro. O primeiro e o segundo são chamados fundamentais O primeiro coincide com a sístole Segundo coincide com a diástole O terceiro e o quarto são ruídos acessórios Propedêutica Física do Precórdio Bulhas cardíacas: A primeira bulha: mais intensa, mais prolongada e de tonalidade mais grave. Assemelha-se a sílaba “TUM” A segunda bulha a da sílaba “TÁ” B1 B2 TUM sístole TÁ diástole M T A P Propedêutica Física do Precórdio Bulhas cardíacas: A primeira bulha é mais intensa nos focos de ponta A segunda bulha é mais intensa nos focos da base O terceiro ruído é protodiastólico – 30% em indivíduos normais – foco mitral A quarta bulha – ruído auricular – poucas vezes audível Propedêutica Física do Precórdio Gênese das bulhas cardíacas: Primeiro ruído corresponde ao fechamento das valvas atrioventriculares; o segundo, ao fechamento das valvas sigmóides; o terceiro, ao período de enchimento ventricular rápido; e o quarto, à sístole atrial. Propedêutica Física do Precórdio Gênese das bulhas cardíacas: Propedêutica Física do Precórdio Gênese das bulhas cardíacas: Primeira bulha (B1) : Fechamento das valvas mitral e tricúspide Coincide com ictus cordis e pulso carotídeo Representada pela sílaba “TUM” Maior intensidade – foco mitral Propedêutica Física do Precórdio Gênese das bulhas cardíacas: Segunda bulha (B2) : Fechamento das valvas aórtica e pulmonar Coincide com a diástole Representada pela sílaba “TÁ” Maior intensidade – focos da base Propedêutica Física do Precórdio Gênese das bulhas cardíacas: Terceira bulha (B3) : Origina-se das vibrações da parede ventricular subitamente distendida pela corrente sanguínea durante o enchimento ventricular rápido É auscultado no foco mitral – decúbito dorsal ou lateral E A terceira bulha é semelhante a sílaba “TU” Propedêutica Física do Precórdio Gênese das bulhas cardíacas: Terceira bulha (B3) : Causas: Dilatações (miocardiopatias / insuficiência valvar) Estados hipercinéticos Pericardite constritiva 60% em crianças < 10 anos 75%-80% em adolescentes Propedêutica Física do Precórdio Gênese das bulhas cardíacas: Terceira bulha (B3) : B1 B2 B3 TUM TÁ TU Propedêutica Física do Precórdio Gênese das bulhas cardíacas: Quarta bulha (B4) : É um ruído pré-sistólico de baixa frequência – habitualmente inaudível Origina-se pela brusca desaceleração do fluxo sanguíneo, mobilizado pela contração atrial, de encontro da massa sanguínea existente no interior do ventrículo, no final da diástole. Propedêutica Física do Precórdio Gênese das bulhas cardíacas: Quarta bulha (B4) : Causas: Hipertrofias: miocardiopatias hipertróficas, HAS Doença valvar: estenose mitral e aórtica Doença arterial coronária Propedêutica Física do Precórdio Gênese das bulhas cardíacas: Quarta bulha (B4) : B4 B1 B2 TU TUM TÁ Propedêutica Física do Precórdio Bulhas cardíacas B1 B2 B1 B2 Tum Ta Tum Ta B1 B2 B3 B1 B2 B3 Tum Ta Tu Tum Ta Tu B4 B1 B2 B4 B1 B2 Tu Tum Ta Tu Tum Ta Propedêutica Física do Precórdio Alterações das bulhas cardíacas: Intensidade: Normal: normofonéticas Aumentado: hiperfonéticas Diminuído: hipofonéticas Propedêutica Física do Precórdio Alterações das bulhas cardíacas: Desdobramento: Primeira bulha: TUM TRUM - expiração Segunda bulha: TA TRA - inspiração Ritmo: Rítmico - arrítmico Propedêutica Física do Precórdio Desdobramento: INSPIRAÇÃO Diminuição da pressão intratorácica Aumento do gradiente de pressão entre as porções extra e intratorácicas das grandes veias Retardo do componente tricúspide e pulmonar Maior enchimento do VD Alongamento do período de contração do VD Desdobramento das bulhas Propedêutica Física do Precórdio Desdobramento: INSPIRAÇÃO Diminuição da pressão intratorácica Os componentes mitral e aórtico ocorrem no mesmo tempo ou ligeiramente mais cedo Aumento da capacidade de arma- zenamento de sangue nas grandes veias e capilares pulmonares Não há aumento do enchi- mento do AE e VE podendo até diminuir A contração do VE não se prolonga ou está ligeira- mente encurtada Desdobramento das bulhas Propedêutica Física do Precórdio Desdobramento: EXPIRAÇÃO Aumento da pressão intratorácica Diminuição do gradiente de pressão entre as porções extra e intratorácicas das grandes veias Menor enchimento do VD Encurtamento do período de contração do VD Adiantam-se os componentes do lado direito Componentes ficam juntos Propedêutica Física do Precórdio Desdobramento: EXPIRAÇÃO Aumento da pressão intratorácica Diminuição do armazenamento de sangue nas grandes veias e capilares pulmonares Aumento do enchi- mento do AE e VE Prolongamento da contração do VE Os componentes mitral e aórtico ocorrem no mesmo tempo ou ligeiramente mais cedo Componentes ficam juntos Propedêutica Física do Precórdio Sopros: Sopro é a percepção auditiva, na região precordial ou nas suas imediações sobre os vasos, de uma sensação acústica, semelhante àquela obtida quando se deixa sair o ar pela boca. Propedêutica Física do Precórdio Mecanismo de produção: Aumento da velocidade do sangue Formação de redemoinhos – passagem de sangue através de uma zona estreitada/dilatada Impacto do jato de sangue Diminuição da viscosidade Na maioria das alterações cardiovasculares há associação de dois ou mais dos mecanismos expostos. Propedêutica Física do Precórdio As principais características dos sopros: 1- Localização 2- Tempo no ciclo cardíaco Holossistólicos ou holodiastólicos Merossistólicos ou merodiastólicos: Protossistólicos, mesossistólicos ou telessistólicos Protodiastólicos, mesodiastólicos ou telediastólicos Propedêutica Física do Precórdio As principais características dos sopros: 3- Irradiação 4- Intensidade: Fraca – média e forte: +/ ++/ +++/ ++++ 5- Tonalidade: agudos (insuficiências) ou graves (estenoses) 6- Caráter e timbre: sopros rudes ou ásperos – estenose Ao e pulmonar; aspirativo – sopro diastólico da insuf Ao; caráter suave nos sopros fisiológicos e funcionais Propedêutica Física do Precórdio As principais características dos sopros: 7- Natureza: Existem 2 tipos fundamentais de sopros: os de ejeção e os de regurgitação. Ejeção: sangue segue o sentido normal da corrente Regurgitação: sangue circula no sentido contrário Podem ser sistólico ou diastólico Ejeção sistólico: estenoses das valvas aórtica e pulmonar Ejeção diastólico: estenoses das valvas mitral e tricúspide Propedêutica Física do Precórdio As principais características dos sopros: 7- Natureza: Regurgitação sistólico: insuficiências das valvas mitral e tricúspide Regurgitação diastólico: insuficiência das valvas aórtica e pulmonar Propedêutica Física do Precórdio Classificação dos sopros: Fisiológicos Patológicos: Funcionais Orgânicos Propedêutica Física do Precórdio Classificação dos sopros: Fisiológicos: ausência de lesões anatômicas do aparelho cardiovascular e de alterações da dinâmica circulatória Sopros sistólico pulmonar - 50% das crianças – 15% dos adolescente Sopro musical de Still- mesossistólico – criança e desaparece na adolescência Sopro cardiopulmonar –mesossistólico ou diastólico Sopro venoso – sopro contínuo - supraclaviculares Propedêutica Física do Precórdio Classificação dos sopros: Patológicos: sopros originados no aparelho cardiovascular por aumento da velocidade do sangue, alterações funcionais ou alterações anatômicas Sopros funcionais: dependentes do aumento do fluxo e os originados nas alterações funcionais dos aparelhos orovalvares Sopros orgânicos: alterações anatômicas dos aparelhos orovalvares Propedêutica Física do Precórdio Classificação dos sopros: Sopros funcionais: Sopros na anemia Sopros no hipertiroidismo Sopros da gravidez Sopros de Graham Steel Propedêutica Física do Precórdio Classificação dos sopros: Sopros orgânicos: Barreira ao livre trânsito do fluxo sanguíneo Refluxo de sangue Comunicação anormal entre as cavidades cardíacas Propedêutica Física do Precórdio Classificação dos sopros: Sopros por Barreira: Estenose mitral Estenose tricúspide Estenose aórtica Estenose pulmonar Coarctação da aorta Propedêutica Física do Precórdio Classificação dos sopros: Estenose mitral: Sopro de ejeção, proto e mesodiastólico no foco mitral É rude, de intensidade variável, de baixa frequência com caráter de ruflar Irradia-se tanto para axila como para o mesocárdio Intensidade diminui com a inspiração profunda Aumenta com o decúbito lateral esquerdo e com esforço físico Propedêutica Física do Precórdio Classificação dos sopros: Estenose tricúspide: Sopro diastólico Hiperfonese de primeira bulha Frêmito diastólico Aumenta com a inspiração profunda Propedêutica Física do Precórdio Classificação dos sopros: Estenose aórtica: Sopro sistólico rude, intenso, em jato de vapor Localizado no foco aórtico Ejeção em “crescendo e decrescendo” Irradia-se para o terceiro espaço intercostal esquerdo, região infraclavicular direita e para o pescoço Frêmito sistólico Propedêutica Física do Precórdio Classificação dos sopros: Estenose pulmonar: Sopro sistólico rude e intenso Localizado no foco pulmonar ou no 3º ou 4º EIE tipo ejeção e sua intensidade é relacionada com grau de estenose Irradia-se para todo precórdio e lado esquerdo do pescoço Sempre acompanhado de frêmito sistólico Propedêutica Física do Precórdio Classificação dos sopros: Coarctação da aorta: Sopro meso e telesistólico, suave, de média intensidade, sem frêmito Localização: região interescapulovertebrais D e E e pode ser auscultado em todo precórdio Abdominal: região de epigástrio e umbilical Propedêutica Física do Precórdio Classificação dos sopros: Sopros de refluxo: Insuficiência mitral Insuficiência tricúspide Insuficiência pulmonar Insuficiência aórtica Propedêutica Física do Precórdio Classificação dos sopros: Insuficiência mitral: Proto e mesossistólico, ás vezes holossistólico Localizado no foco mitral É rude em jato de vapor, intenso, de alta frequência Quase sempre acompanhado de frêmito Irradia-se para axila esquerda e para as costas Inicia-se com primeiro ruído Sofre aumento com esforço físico e diminui com a inspiração profunda Propedêutica Física do Precórdio Classificação dos sopros: Insuficiência tricúspide: Maioria das vezes de origem reumática Sopro holossitólico no foco tricúspide Característica semelhantes a insuficiência mitral Diminui com manobra de Valsava e aumenta com inspiração profunda (manobra de Rivero-Carvalho) Irradia-se para mesocárdio e foco mitral Propedêutica Física do Precórdio Classificação dos sopros: Insuficiência pulmonar: Sopro proto e mesodiastólico Localizado no foco pulmonar Suave, aspirativo, intensidade média Irradia-se para 3º e 4º EIE Não é acompanhado de frêmito Aumenta de intensidade com manobra de Muller Propedêutica Física do Precórdio Classificação dos sopros: Insuficiência aórtica: Sopro proto e mesodiastólico ou holossistólico Localizado no foco aórtico ou Ao acessório Suave, de pequena e média intensidade, de carárter aspirativo Gravidade: duração do sopro e não com a intensidade Propedêutica Física do Precórdio Classificação dos sopros: Associação de mais de uma lesão: Evolução da doença reumática – ocorrência de dupla lesão numa mesma valva (estenose e insuficiência), dando origem a duplo sopro Sistólico ou diastólico conforme predominância de estenose ou insuficiência
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