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Atps Teorias da Adminstração

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FACULDADE ANHANGUERA - JOINVILLE
ADMINISTRAÇÃO
CARINA WECHTER DOS SANTOS – RA: 4932925573
GISELE CRISTIANE DIAS LANFREDI - RA 4573717990
LAURA KUJASKI – RA 4300067027
MAIARA MADER - RA: 3828634479 
NEUSA REGINA MAIA – RA 38716813
PRISCILA MARCHI - RA: 4300067028
TÍTULO: TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
PROFESSOR: OLNEY BRUNO DA SILVEIRA JUNIOR
JOINVILLE
2012
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................................03
DESENVOLVIMENTO...........................................................................................................04
CONCLUSÃO..........................................................................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................15
INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é conhecer as teorias da administração, dentro da visão temática de processos administrativos, estudadas nos conceitos fundamentais da administração.
Com base nas pesquisas realizadas sobre as teorias propostas, a Teoria da administração científica, teoria clássica, teoria da burocracia, teoria neoclássica, teoria das relações humanas, teoria comportamental e teoria da contingência, abordaremos questões fundamentais no estudo da administração moderna das empresas. 
Uma questão proposta é o estudo das principais contribuições das teorias referidas na administração moderna das empresas, que serão estudadas no desenvolvimento deste trabalho. A outra questão surge da constatação de que ainda existem empresas que aplicam conceitos antigos por falta de conhecimento e porque não dizer, por falta de uma política empresarial de gestão do conhecimento. 
Vamos, portanto, dentro das nossas limitações acadêmicas, estudar os conceitos fundamentais de administração, de acordo com essas teorias, para compreender os processos administrativos. 
Com certeza, a administração é uma habilidade humana, pois administradores com boas habilidades humanas se desenvolvem bem em equipes e atuam de maneira eficiente e eficaz como líderes. Segundo Chiavenato (2000, p. 3) habilidade humana “[...] consiste na capacidade e facilidade para trabalhar com pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e motivações e liderar grupos de pessoas”. Habilidades humanas são imprescindíveis para o bom exercício da liderança organizacional.
 É natural que a preocupação com o ensino de Administração tenha aparecido muito cedo na história de quase todos os países. Embora, cada um tenha cumprido uma evolução própria, até alcançar as soluções compatíveis com suas necessidades. Algumas soluções mundialmente  conhecidas, seguidas e celebradas.
As Três Eras da Administração do Século XX
 
	Era Clássica
1900 – 1950
	. Inicio da Industrialização
. Estabilidade
. Pouca mudança
. Previsibilidade
. Regularidade e certeza
	. Administração Científica
. Teoria Clássica
. Relações Humanas
. Teoria da Burocracia
	Era Neoclássica
1950 – 1990
	. Desenvolvimento Industrial
. Aumento da mudança
. Fim da previsibilidade
. Necessidade de inovação
	. Teoria Neoclássica
. Teoria Estruturalista
. Teoria Comportamental
. Teoria de Sistemas
. Teoria da Contingência
	Era da Informação
Após 1990
	. Tecnologia da Informação
. Globalização
. Ênfase nos serviços
. Aceleração da mudança
. Imprevisibilidade
. Instabilidade e incerteza
	Ênfase na:
Produtividade
Qualidade
Competitividade
Cliente
Globalização
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Características das teorias de Fayol, Max Weber e Taylor.
A Teoria Clássica de Fayol complementou o trabalho de Taylor, substituindo a abordagem analítica e concreta de Taylor por uma abordagem sintética, global e universal. Propôs a racionalização da estrutura administrativa e a empresa passa a ser percebida como uma síntese dos diversos órgãos que compõe a sua estrutura. A preocupação maior de Fayol é para com a direção da empresa dando ênfase às funções e operações no interior da mesma. Estabeleceu os princípios da boa administração, sendo dele a clássica visão das funções do administrador: organizar, planejar, coordenar, comandar e controlar. 
A Teoria Burocrática de Max Weber identifica certas características da organização formal voltada exclusivamente para a racionalidade e para a eficiência. Em suas dimensões essenciais muitos dos aspectos do modelo burocrático podem ser encontrados em Taylor e Fayol: a divisão do trabalho baseada na especialização funcional; hierarquia e autoridade definidas; sistema de regras e regulamentos que descrevem direitos e deveres dos ocupantes dos cargos; sistema de procedimentos e rotinas; impessoalidade nas relações interpessoais, promoção e seleções baseadas na competência técnica, dentre outros.
 Já a teoria de Frederick W. Taylor se preocupava em tentar eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias americanas e elevar os níveis de produtividade por meio das aplicações de métodos e técnicas de engenharia industrial.
 Era o próprio operário que definia como ele mesmo iria realizar as suas tarefas, cada operário tinha métodos de trabalho diferentes, o que ocasionou uma dificuldade na supervisão, no controle e padronização de utensílios e ferramentas de trabalho. Com isso Taylor criou a técnica (motion-time study),um estudo de tempos e movimentos, para melhorar a eficiência do trabalhador e propôs que as atividades complexas fossem divididas em partes mais simples facilitando a racionalização e padronização.Com isso, permitiu a especialização do trabalhador mais tarde.
 Taylor também começou com o método de cronometragem, a fim de definir o tempo médio necessário para um operário normal realizar a tarefa devidamente racionalizada. Para incentivar o trabalhador e sua participação no aumento da eficiência, começou a oferecer incentivos salariais e prêmios de produção, então veio o conceito de homo economicus, que pressupõe que as pessoas são motivadas exclusivamente por interesses salariais e materiais.
 Organizações mecanicistas x Organizações flexíveis: existiria um meio termo?
Analisando os teóricos clássicos, conclui-se que as teorias não são antagônicas, mas se completam. Assim, cada instabilidade encontrada nessas tem sido aprimoradas por novas teorias, desenvolvidas até os dias atuais, adaptadas ao cenário vigente de sua formulação.
O capitalismo moderno exige que as atividades intelectuais e de comunicação integrem crescentemente as atividades produtivas, incluindo os trabalhadores da linha de produção, exigindo que esses sejam polivalentes, ou seja, exige uma aliança entre a produtividade e a capacidade humana dos operários. Atendendo a essa demanda, a gestão participativa surge como um avanço da concepção mecanicista em direção às propostas das organizações flexíveis: unindo a racionalização da produção capitalista (de acordo com as Teorias Clássicas) com as sugestões dadas pelos trabalhadores (criatividade e produção intelectuais exigidas pelas Indústrias Criativas).
As teorias da administração podem ser divididas em várias correntes ou abordagens. Cada abordagem representa uma maneira específica de encarar a tarefa e as características do trabalho da administração.
1903–Administração científica 
1909–Teoria da burocracia 
1916– Teoria clássica da administração
1032– Teoria das relações humanas
1947– Teoria estruturalista
1951– Teoria dos sistemas
1954– Teoria neoclássica da administração
1957– Teoria comportamental
1962– Teoria Desenvolvimento organizacional
1972– Teoria da contingência
1990– Novas abordagens
 A teoria geral da administração começou com a ênfase nas tarefas, com a administração científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a teoria clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Max Weber, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista. Areação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria comportamental e pela teoria desenvolvimento organizacional.
Ênfase nas tarefas é a abordagem típica da Escola da Administração Científica, o qual teve início no começo do século XX pelo engenheiro americano W. Taylor, que provocou uma verdadeira revolução no pensamento administrativo. Sua preocupação inicial foi tentar eliminar o desperdício e as perdas sofridas pelas indústrias americanas e aumentar os níveis de produtividade por meio da aplicação dos métodos. Taylor procurou tirar do operário o direito de escolher o seu jeito pessoal de executar a tarefa, e lhe impor um método planejado e estudado por um profissional especializado no planejamento das tarefas.
A primeira abordagem que nasceu com Henri Fayol relacionada com a estrutura organizacional é a Teoria Clássica, a qual substitui o enfoque analítico e concreto de Taylor por uma visão sintética, global e universal. Para Fayol, toda empresa desempenha seis funções básicas:
Funções Técnicas são relacionadas com a produção de bens ou serviços da empresa;
Funções Comerciais são relacionadas com a compra, venda e permutação;
Funções Financeiras são relacionadas com a procura e a gerência de capitais;
Funções Contábeis estão relacionadas com os inventários, balanços, custos e estatísticas;
Funções Administrativas coordenam e sincronizam as demais funções (não administrativas) da empresa
Funções de Segurança estão relacionadas com a proteção e a preservação dos bens e das pessoas.
As funções administrativas são compostas pelos elementos: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
A teoria clássica se caracteriza pela ênfase no processo administrativo de planejar, organizar, dirigir e controlar, na organização formal da empresa, pela definição das funções básicas da empresa.
A segunda abordagem é a Teoria da Burocracia que nasceu com Max Weber. Esta teoria tem um significado técnico voltado para a racionalidade e para a eficiência. Segundo Weber, o tipo ideal de burocracia apresenta sete dimensões principais: formalização, divisão do trabalho, princípio da hierarquia, impessoalidade, competência técnica, separação entre propriedade e administração, profissionalização do funcionário. A burocracia significa o tipo de organização humana na qual racionalidade atinge o seu grau mais elevado, ela visa atingir consequências desejadas como a previsibilidade do comportamento das pessoas dentro da organização.
As principais características da Teoria da Burocracia são a divisão do trabalho organizacional em hierarquias de autoridade, adoção de normas legais, impessoalidade, competência técnica, profissionalização das pessoas.
A terceira abordagem é a Teoria Estruturalista, que foi desenvolvida a partir dos estudos sobre as limitações e rigidez do modelo burocrático. É o modelo típico de sistema fechado.
As principais características da Teoria Estruturalista é a adoção de princípios da teoria clássica e de teoria de relações humanas, aceitação de organização formal e informal, foco na analise organizacional e na análise inter organizacional.
Ênfase nas pessoas é a fase em que administrar é acima de tudo, lidar com pessoas, onde se procura enfatizar as pessoas dentro das empresas, deixando em segundo plano a estrutura e as tarefas e pode ser dividida em Teoria das Relações Humanas, também chamada Escola das Relações Humanas e a Teoria Comportamental.
A escola das relações humanas é a abordagem mais democrática e liberalizante, surgiu como uma oposição à teoria clássica, disposta a democratizar e humanizar a administração das empresas, fortalecendo e reforçando seus pontos de vista. Utilizou os conceitos desenvolvidos a partir da psicologia como motivação, comunicação, liderança, etc.
As principais características são ênfase na psicologia para o estudo das organizações, substituição pela ênfase nas tarefas pela ênfase nas pessoas, foco na organização informal.
A teoria Comportamental surgiu com o livro de Herbert A. Simon em 1947, para ele a decisão é muito mais importante do que a ação. A partir daí, as empresas são visualizadas como sistemas de decisões, onde as pessoas percebem, sentem, decidem e agem, definindo seus comportamentos diante de situações com que se deparam.
As principais características são ênfase na dinâmica e não na estrutura, foco no processo decisório, adoção de técnicas comportamentais.
A teoria geral de sistemas surgiu com os trabalhos do biólogo austríaco Ludwig Von Bertalanffy, publicados entre 1950 e 1968. Desenvolvida a partir de 1970, passou a abordar a empresa como um sistema aberto em contínua interação com o meio ambiente que o envolve. A importância da TGS é significativa tendo em vista a necessidade de se avaliar a organização como um todo e não somente em departamentos ou setores. O mais importante ou tanto quanto é a identificação do maior número de variáveis possíveis, externas e internas que, de alguma forma, influenciam em todo o processo existente na Organização. Outro fator também de significativa importância é o feed-back que deve ser realizado ao planejamento de todo o processo.
A Teoria dos Sistemas começou a ser aplicada a administração principalmente em função da necessidade de uma síntese e uma maior integração das teorias anteriores (Científicas, Relações Humanas, Estruturalista e Comportamental) e da intensificação do uso da cibernética e da tecnologia da informação nas empresas. O ambiente de um sistema é um conjunto de elementos que não fazem parte do sistema, mas que podem produzir mudanças no estado do sistema.
Sistemas abertos
Basicamente, a teoria de sistemas afirma que estes são abertos e sofrem interações com o ambiente onde estão inseridos. Desta forma, a interação gera realimentações que podem ser positivas ou negativas, criando assim uma autoregulação regenerativa, que por sua vez cria novas propriedades que podem ser benéficas ou maléficas para o todo independente das partes. Toda organização é um sistema aberto.
Sistemas fechados
Esses sistemas são aqueles que não sofrem influência do meio ambiente no qual estão inseridos, de tal forma que ele se alimenta dele mesmo. 
Teoria matemática da administração é a parte das teorias da administração de empresas, utilizadas para fins de estudo. Faz parte da abordagem sistêmica da administração, juntamente com a teoria de sistemas e a cibernética e administração.
A teoria da matemática preocupa-se em construir modelos matemáticos capazes de simular situações reais na empresa. A criação de modelos matemáticos volta-se principalmente para a resolução de problemas de tomada de decisão. É através do modelo que se fazem representações da realidade. Na Teoria Matemática, o modelo é usado geralmente como simulação de situações futuras e avaliação da probabilidade de sua ocorrência. Em síntese os modelos servem para representar simplificações da realidade. Sua vantagem reside nisto, manipular simuladamente às complexas e difíceis situações reais por meio da simplificação da realidade.
Embora a teoria matemática não tivesse se caracterizado por incursões na estratégia organizacional ela se preocupa com a competição típica dos jogos, onde os elementos básicos da competição estratégica são os seguintes:
 Capacidade de compreender o comportamento competitivo como um sistema no qual, competidoras, clientes, dinheiro pessoas e recursos interagem continuamente;
 Capacidade de usar essa compreensão para produzir como um dado movimento estratégico vai alterar o equilíbrio competitivo;
 Recursos que possam ser permanentemente investido em novos usos mesmo se os benefícios conseqüentes só aparecem no longo prazo.
 A Tecnologia da Informação é a fase que administrar significa lidar com a tecnologia, para extrair de dela a máxima eficiência possível. Com advento da cibernética, da mecanização, da automação, da computação e, mais recentemente, da robotização, a tecnologia da informação colocada a serviço da empresa passou a moldar-lhe aestrutura e condicionar seu funcionamento.
A Tecnologia da Informação dá apoio aos processos empresariais que permitem às empresas operar na era digital, reagindo de modo rápido e adequado às mudanças. Em muitos casos, a TI é à base de estratégias agressivas e proativas que podem alterar radicalmente a perspectiva competitiva de um setor.
 Na parte administrativa, a tecnologia é desenvolvida nas organizações através do Know-how, os resultados são obtidos com os serviços e produtos. São as pessoas competentes para desenvolver sua função dentro da empresa. A tecnologia incorporada é o capital (dinheiro), matérias-primas. A tecnologia, seja ela qual for, está presente no dia a dia das empresas, transformando as matérias-primas em produtos consumíveis e produtivos para a humanidade.
A Teoria Contingencial enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa, tudo é relativo, tudo depende.
 A abordagem contigencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização. As variáveis ambientais são variáveis independentes, enquanto as técnicas administrativas são variáveis dependentes dentro de uma relação funcional. Na realidade, não existe uma causa direta entre essas variáveis independentes e dependentes, pois o ambiente não causa a ocorrência de técnicas administrativas. Em vez de uma relação de causa e efeito entre as variáveis do ambiente (independentes) e as variáveis administrativas (dependentes), existe uma relação funcional entre elas. Essa relação funcional é do tipo “se-então” e pode levar a um alcance eficaz dos objetivos da organização.
As implicações éticas destas questões impactam no ambiente interno e externo da organização, a ética nas organizações ganha mais credibilidade quando projeta sua “imagem”, de acordo com as exigências sociais. Mas esta ética empresarial não é totalmente ligada á ética moral pessoal, pois quando falamos de ética dentro de uma organização, falamos de um grupo interno/externo, que por sua vez, funciona como um ciclo, a razão disso, entre outras, se deve a fatores que demonstram o quanto os agentes sociais ficam expostos e colocados diante da avaliação por membros externos e internos, no que remete à aceitação ou aos desvios das normas consideradas como padrões sociais de condutas morais e éticas.
Uma organização realimentada e autogerenciada gera assim um sistema cujo funcionamento é independente da substância concreta dos elementos que a formam, pois estes podem ser substituídos sem dano ao todo, isto é, a autoregulação onde o todo assume as tarefas da parte que falhou. Portanto, ao fazermos o estudo de sistemas que funcionam desta forma, não conseguiremos detectar o comportamento do todo em função das partes. Exemplos são as partículas de determinado elemento cujo comportamento individual, embora previsto, não poderá nos indicar a posição ou movimentação do todo.
 A postura ética dos gestores e o clima ético da organização podem estimular ou reprimir o desenvolvimento de uma política social ativa, refletindo-se no desempenho real e percepcionado da empresa.
A mudança mais importante na nossa forma de viver e de trabalhar começa quando desenvolvemos o pensamento sistêmico. Isto nos ajuda a enxergar as coisas como parte de um todo, não como peças isoladas, bem como criar e mudar realidades. Na verdade a realidade individual é apenas a realidade na percepção de cada pessoa, mas nem sempre é a realidade verdadeira. 
Segundo Senge (1990) em seu livro "A Quinta Disciplina", grandes equipes são organizações que aprendem a desenvolver novas habilidades e capacidades, que levam a novas percepções e sensibilidades que, por sua vez, revolucionam crenças e opiniões. A partir daí, passam a compreender a complexidade, começam a mudar e obter melhores resultados. 
Para mudar um hábito é preciso mudar a forma de pensar. Não basta apenas mudar comportamentos e atitudes. O pensamento sistêmico é a disciplina que integra as outras, fundindo-as em um corpo coerente de teoria e prática que permite mudar os sistemas com maior eficiência e agir mais de acordo com os processos do mundo natural e econômico, ou seja, é a capacidade que um líder adquire para avaliar os acontecimentos ao seu redor e suas possíveis implicações, conseguindo assim criar soluções para um determinado problema. Um dos maiores problemas para a criação e manutenção do pensamento sistêmico é a alta rotatividade das empresas na atualidade.
Foi desenvolvido por uma empresa automotiva americana o Método de resolução de problemas em equipes 8D. Este método foi desenvolvido baseando-se no processo de análise de problemas desenvolvido por Benjamin Tregoe nos anos 60, onde é feita uma análise sistêmica de possíveis causas de um problema e as várias formas de corrigi-los definitivamente, este método possui 8 etapas, mas em alguns casos não é necessário que se siga todos os passos, este processo é utilizado até hoje pela NASA- Agência Espacial Norte-Americana.
Muitos líderes se esquecem de que toda ação que tomarem irá gerar implicações e consequências, por esse motivo é necessário que tenham visão sistêmica, ou seja, que analisem suas ações como um todo. O pensamento sistêmico implica em conhecer a organização, se o líder ao se deparar com um problema coloca em prática a visão sistêmica que irá abrir um leque de possibilidades para chegar à resolução das causas que levaram ao desenvolvimento deste problema, minimizando assim as possíveis implicações para a organização.
O conceito de liderança situacional consiste da relação entre estilo do líder, maturidade do liderado e situação encontrada. Não existe um estilo de liderança adequado para todas as situações, mas ocasiões e estilos diferentes de gestores.
O modelo de liderança define o comportamento da tarefa, sendo o líder encarregado de dirigir as pessoas, ditando suas funções e objetivos a serem alcançados.
A liderança situacional mostra uma relação entre liderança, motivação e poder, em que o líder estará frequentemente avaliando seus colaboradores e alterando seu estilo de liderança, sendo ela dinâmica e flexível. A liderança situacional busca utilizar modelos diferentes de atuação conforme a situação encontrada. Busca conciliar a tarefa a ser executada, concedendo orientação e direção do líder aos colaboradores, e o apoio emocional através de um relacionamento adequado e o nível de maturidade dos colaboradores.
O fator chave na liderança situacional é a necessidade do líder desenvolver sua sensibilidade e percepção, diagnosticando sua equipe para que possa definir como irá se comportar, pois em qualquer situação em que uma equipe possa estar à liderança sempre deverá realizar suas funções básicas de gerir com atenção concentrada nos objetivos e resultados. No decorrer do século XX, o estilo de liderança variou muito, Spricigo (1999, p.47), afirma que: “... a escola Taylorista sugere que o estilo autoritário e centralizador é o mais eficiente, enquanto que as escolas das relações humanas defendem o estilo democrático como o mais apropriado”. Para o autor, esta divergência de abordagens se traduz em dois tipos de enfoques: orientação para a produção e orientação para o empregado.
Hersey e Blanchard (1986, p.117), postulam que: “... os líderes eficazes são capazes de adaptar seu estilo de comportamento às necessidades dos liderados e a situação, sendo estas não constantes, o uso do estilo apropriado de comportamento líder constitui um desafio para cada líder eficaz”.
	ENFASE TEORIAS ADMINISTRATIVAS PRINCIPAIS ENFOQUES
Nas Tarefas Administração Cientifica Racionalização do trabalho no nível 
 operacionalNa Estrutura Teoria Clássica Organização Formal
 Teoria Neoclássica Princípios gerais da Administração
 Teoria da Burocracia Organização formal burocrática
 Teoria Estruturalista Organização formal e informal
	Nas Pessoas Teoria das Relações H. Organização informal
 Motivação, liderança, comunicações 
 Dinâmica em grupo
 
 Teoria do Comportamento
 Organizacional Estilos de Administração
 Integração dos objetivos 
 organizacionais e individuais
 Teoria do Desenvolvimento 
 Organizacional Abordagem do sistema aberto
 
	No Ambiente Teoria Estruturalista Análise intra organizacional e análise 
 ambiental
 Teoria da Contigência Análise ambiental 
	Na Tecnologia Teoria da Contigência Administração da tecnologia
	Na Competitividade Novas abordagens na
 Administração Aprendizagem organizacional
 Capital intelectual.
CONCLUSÃO
Concluímos este trabalho relembrando o que é visão sistêmica e liderança situacional.
A visão sistêmica é a visão que um bom líder de equipe deve ter para poder diagnosticar e procurar de diversos "ângulos" de visão a melhor escolha para resolver o problema definitivamente, mas para isso é preciso adquirir conhecimento a hábitos como a forma de pensar.
E já o conceito de liderança consiste na escolha de um líder capaz de saber enfrentar as diversas formas dificuldades de liderar um grupo de pessoas, e estar preparado para qualquer tipo de situação, para isso ele deve ser flexível. Além de saber dirigir outras pessoas a fazer tarefas de forma madura sem perder a percepção, alcançando assim suas metas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.administradores.com.br
http://www.scielo.br/
PLT Administração 302
http://www.techoje.com.br

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