Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
* * * * Amenorreia primária - ausência de menstruação aos 14 anos associada à falha no desenvolvimento sexual ou ausência de menstruação aos 16 anos, mesmo com desenvolvimento sexual normal. Amenorreia secundária – ausência de menstruação por seis meses ou pelo período equivalente a três ciclos. * * Ordem de desenvolvimento: Iniciando pela telarca, pubarca ou adrenarca, estirao do crescimento, mudança de padrão corporal e menarca. * * Hipogonadismo hipergonadotrófico – 43% 45,X e variantes – 27% Eugonadismo – 30% Agenesia mulleriana – 15% Níveis baixos de FSH sem desenvolvimento das mamas – 27% Atraso constitucional – 14% Deficiência de GnRH – 5% * * Níveis baixos ou normais de FSH: vários – 67,5% Transtornos alimentares, estresse, excesso de exercício... - 15,5% Anovulação crônica (SOP) – 28% Distúrbios hipotalâmicos inespecíficos – 18% Níveis elevados de prolactina – 13% Níveis elevados FSH: insuficiencia gonadal – 10,5% 46,XX Anatômica – 7% Síndrome de Asherman * * Para que a menstruação ocorra, é fundamental que estejam presentes as seguintes características: Eixo hipotálamo – hipófise – ovário em funcionamento; Endométrio responsivo aos estímulos hormonais; Trato de saída pérvio (útero e vagina)para a exteriorização do sangramento. * * * * * * Caracteres sexuais ausentes FSH, LH altos FSH, LH baixos Digenesia Gonádica Teste GnRH Cariótipo Cromatina Negativo hipófise Positivo hipotálamo * * Presença de características sexuais secundárias Presença de vagina Testes Diagnósticos Ausência de vagina ou curta Anomalias mullerianas pseudo-hermafroditismo masculino EXS de imagem pélvicos cariótipo cromatina * * Primeira conduta é a exclusão de gravidez Dosagem do TSH; detecção do hipotireoidismo subclínico (TSH elevado com T4 livre normal). TRH (fator liberador do hormonio tireotrófico) apresenta ação estimuladora sobre a produção de prolactina. Hipertiroidismo não frequente. * * Dosagem de prolactina; a hiperprolactinemia promove amenorreia pela inibição da secreção pulsátil do GNRH. Efeito contornado com agonistas de dopamina, por constituir principal fator inibidor da prolactina. Coleta pelo meio da manhã. * * 4. Teste da Progesterona e Estrogênio; avalia simultaneamente o status estrogênico e a patência do trato genital de saída. Administração de acetato de medroxiprogesterona 10mgdia de 5 a 7 dias ou progesterona micronizada oral na dose 300mgdia. Estrogênios conjugados na dose 1,25mgdia ou estradiol 2 mg via oral por 21 dias. * * Ocorrência de sangramento de supressão, de dois a sete dias depois do esquema. É possível concluir que houve anovulação: a presença de estrogênio endógeno garantiu uma resposta endometrial satisfatório, mas não houve antagonização pela progesterona (ausência de formação do corpo lúteo). Por não ocorrer a queda nos níveis plasmáticos de progesterona que desencadeiam a menstruação. Após sagramento avaliar compartimento II, III e IV. * * 5. Dosagem FSH; fará o diagnostico diferencial, sendo para distinguirmos as causas hipergonadotrópicos e hipogonadotrópico. Dosagem elevada > 20mUIml indicam que há integridade do eixo hipotálamo – hipofisário e não está ocorrendo produção adequada dos hormônios ovarianos. Hipogonadismo hipergonadotrófico. Ex: menopausa, falência ovariana precoce. * * Dosagens baixas de FHS < UL indica que não esta ocorrendo produção ovariana por ausência de estímulo central. Hipogonadismo hipogonadotrófico. ex: disfunções hipotalâmicas e hipofisárias. * * 6. Teste GnRH; administração do GnRH exógeno pode ser utilizada nos casos de Hipogonadismo hipogonadotrófico para determinar a origem da disfunção, se hipotalâmica ou hipofisária. Coleta – se uma amostra de sangue para avaliação basal dos níveis de LH e FSH e administra-se 100mg de GnRH por via intravenosa, com posterior avaliação dos níveis de LH e FSH. É positivo quando ocorre um aumento de no mínimo de 200%, sugerindo defeito hipotalâmico. * * Decorrem da deficiência da secreção pulsátil de GnRH por várias desordens do SNC. Representam, juntamente com as causas hipofisárias, o chamado Hipogonadismo hipogonadotrófico. Seu diagnóstico depende da exclusão de lesões hipofisárias. * * Psicogênica: Estados de grande tensão Pseudociese Distúrbios alimentares Exercícios físicos Neurogênica: Sind. Kallman(50% ) * * Iatrogênica: Anticoncepcionais hormonais Hormônios em alta dose Drogas(metoclopramida, metildopa, sulpiride, reserpina, clorpromazina) Tumores Atraso constitucional da puberdade * * Tumores Adenoma hipofisário Doenças Degenerativas ou Inflamatórias Síndrome Sheehan Síndrome de Simmonds Síndrome da Sela Vazia * * Pelo desenvolvimento embriológico anormal dos ovários que acarreta em disgenesia ou agenesia gonádica. A produção de estrogênios é insuficiente ou ausente para ocorrer a ovulação e da estimulo endometrial, mesmo com uma produção adequada de gonadotrofinas. Tendo um feedback negativo, elevando gonadotrofinas e caracterizando Hipogonadismo hipergonadotrófico. * * Anovulação Crônica: é causada por uma assincronia entre secreção das gonadotrofinas e a produção de estrogênios, com alteração dos complexos de feedback entre hipotálamo, a hipófise e o ovário. Não ocorre hipogonadismo pois a produção estrogênica é normal. Citrato de clomifeno. * * Disgenesia Gonadal: importante causa de amenorreia primaria. Definida como ausência de células germinativas nas gônadas, ficando sem atividade endocrina. Está muito associada às alterações cromossômicas, em especial síndrome de Turner. Diagnóstico cariótipo e biópsia de gônadas. Síndrome de Turner Disgenesia Gonadal Pura * * Menopausa Precoce Síndrome de Savage (ovários resistentes) Tumores ovarianos funcionantes Deficiência de 5 Alfa-Redutase Deficiência de 17 Alfa-Hidroxilase Galactosemia * * As causas de amenorreia uterovaginais pode ocorrer da falha da resposta endometrial e de malformações uterinas ou do trajeto de saída, por agenesia ou obstrução. Hiperplasia Suprarrenal Congênita (cariótipo é feminino, mas o excesso de androgênios leva ao desenvolvimento de genitália ambígua. * * Hermafroditismo verdadeiro Malformações dos Ductos de Muller Hímen imperfurado e septo vaginal trasverso * * Úteros Síndrome de Morris ou Insensibilidade Completa aos Androgênios * * Atrofia de Endométrio Tuberculose Genital * * Distúrbios da Tireoide Síndrome Cushing, Hipercortisolismo e Hiperandrogenismo Hepatopatias, Diabetes Mellitus Descompensado e outros Distúrbios Metabólicos * * Rotinas em Ginecologia (2017) Williams Gynecology (2016) Manual da SOGIMIG de ginecologia e obstetrícia (2017) * * FIM
Compartilhar