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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULOUNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULOUNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA DISCIPLINA DE GASTROENTEROLOGIA CIRÚRGICA GRUPO DE COLO-PROCTOLOGIA Dr. Sarhan Sydney Saad ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA DISCIPLINA DE GASTROENTEROLOGIA CIRÚRGICA GRUPO DE COLO-PROCTOLOGIA Dr. Sarhan Sydney Saad UNIFESPUNIFESPUNIFESP FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO PATOLOGIA FREQPATOLOGIA FREQÜÜENTE DO CANAL ANALENTE DO CANAL ANAL GRANDE DESCONFORTO E SOFRIMENTO GRANDE DESCONFORTO E SOFRIMENTO MANIFESTAMANIFESTAÇÇÃO SINTOMÃO SINTOMÁÁTICA DOLOROSA DURANTE AS EVACUATICA DOLOROSA DURANTE AS EVACUAÇÇÕESÕES FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA LESÃO ULCERADA NO ANODERMA DO CANAL ANAL AGUDA OU CRÔNICA HOMENS = MULHERES TODAS AS FAIXAS ETÁRIAS 3ª e 4ª DÉCADAS LESÃO ULCERADA NO ANODERMA DO CANAL ANALLESÃO ULCERADA NO ANODERMA DO CANAL ANAL AGUDA OU CRÔNICA AGUDA OU CRÔNICA HOMENS = MULHERESHOMENS = MULHERES TODAS AS FAIXAS ETTODAS AS FAIXAS ETÁÁRIASRIAS 33ªª e 4e 4ªª DDÉÉCADASCADAS INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA ETIOPATOGENIA 1 . Trauma do Canal Anal fezes endurecidas - obstipação anal crônica diarréia Tratamento de doença anal prévia história pregressa de fissura cirurgia para hemorróidas fístula perianal Fibrose do canal anal cicatrizado, estenose ou deformidade ETIOPATOGENIAETIOPATOGENIA 1 . Trauma do Canal Anal1 . Trauma do Canal Anal fezes endurecidas fezes endurecidas -- obstipaobstipaçção anal crônicaão anal crônica diarrdiarrééiaia Tratamento de doenTratamento de doençça anal pra anal préévia via histhistóória pregressa de fissuraria pregressa de fissura cirurgia para hemorrcirurgia para hemorróóidasidas ffíístula perianal stula perianal Fibrose do canal anal cicatrizado, estFibrose do canal anal cicatrizado, estenose ou deformidade enose ou deformidade FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA ETIOPATOGENIA 2 . Isquemia do Canal Anal hiperatividade do esfíncter interno do ânus hipertonia, hipoperfusão Baixa tensão de oxigênio tecidual Ocorrência das fissuras na linha média posterior e anterior Áreas de menor fluxo sanguíneo mesmo em condições normais ETIOPATOGENIAETIOPATOGENIA 2 . Isquemia do Canal Anal2 . Isquemia do Canal Anal hiperatividadehiperatividade do esfdo esfííncter interno do ânus ncter interno do ânus hipertonia, hipertonia, hipoperfusãohipoperfusão Baixa tensão de oxigênio tecidualBaixa tensão de oxigênio tecidual Ocorrência das fissuras na linha mOcorrência das fissuras na linha méédia posterior e anteriordia posterior e anterior ÁÁreas de menor fluxo sangureas de menor fluxo sanguííneo mesmo em condineo mesmo em condiçções normais ões normais FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA Ruptura do epitélio de revestimento Ruptura do epitRuptura do epitéélio lio de revestimentode revestimento Exposição de terminações nervosas do anoderma ExposiExposiçção de ão de terminaterminaçções ões nervosas nervosas do do anodermaanoderma Excitação das fibras do esfíncter interno do ânus ExcitaExcitaçção das fibras ão das fibras do esfdo esfííncter internoncter interno do ânusdo ânus Estado de contração persistente Estado de Estado de contracontraçção ão persistentepersistente Aumento da pressão anal de repouso Aumento daAumento da pressão anal pressão anal de repousode repouso Evacuação - dor pela distensão esfíncter EvacuaEvacuaçção ão -- dor dor pela distensão pela distensão esfesfííncterncter Retenção voluntária e involuntária endurecimento do bolo fecal RetenRetençção voluntão voluntáária ria e involunte involuntáária ria endurecimento endurecimento do bolo fecaldo bolo fecal História Clínica Sintoma predominante - DOR forte intensidade - durante a evacuação permanece durante algum tempo ( 3 a 4 horas ) grande ansiedade e medo da próxima evacuação Sangramento de cor vermelho rutilante de pequena monta autolimitado, acompanhando a evacuação Sintomas relacionados à presença de plicoma descarga de muco e mesmo prurido anal HistHistóória Clria Clíínicanica Sintoma predominante Sintoma predominante -- DORDOR forte intensidade forte intensidade -- durante a evacuadurante a evacuaççãoão permanece durante algum tempo ( 3 a 4 horas ) permanece durante algum tempo ( 3 a 4 horas ) grande ansiedade e medo da prgrande ansiedade e medo da próóxima evacuaxima evacuaççãoão Sangramento de cor vermelho rutilante de pequena montaSangramento de cor vermelho rutilante de pequena monta autolimitadoautolimitado, acompanhando a evacua, acompanhando a evacuaççãoão Sintomas relacionados Sintomas relacionados àà presenpresençça de a de plicomaplicoma descarga de muco e mesmo prurido analdescarga de muco e mesmo prurido anal FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA DiagnDiagnóósticostico FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA DiagnDiagnóósticostico EXAME PROCTOLEXAME PROCTOLÓÓGICO GICO Doente apreensivo devido Doente apreensivo devido àà dordor ExplanaExplanaçção ão -- diagndiagnóóstico stico -- ssóó pela pela inspecinspecççãoão -- exame sob narcoseexame sob narcose Úlcera benigna, única, longitudinal - Limites linha pectínea e a borda anal Linha média posterior - 80 a 90 % Localização anterior - 10 – 20 % Fissuras laterais e múltiplas - diagnóstico secundário ÚÚlcera benigna, lcera benigna, úúnica, longitudinal nica, longitudinal -- Limites linha Limites linha pectpectííneanea e a borda anale a borda anal Linha mLinha méédia posterior dia posterior -- 80 a 90 %80 a 90 % LocalizaLocalizaçção anterior ão anterior -- 10 10 –– 20 % 20 % Fissuras laterais e mFissuras laterais e múúltiplas ltiplas -- diagndiagnóóstico secundstico secundááriorio FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA DiagnDiagnóósticostico FISSURA AGUDA bordos rasos sem fibrose ou edema fundo recoberto por fibrina não há plicoma sentinela e papilite hipertrófica FISSURA CRÔNICA bordos bem definidos, com fibrose associada leito da fissura - fibras do esfíncter interno do ânus Plicoma sentinela papilite hipertrófica abscesso no plicoma - fístula perianal subcutânea - fissura fistulizada FISSURA AGUDA FISSURA AGUDA bordos rasos sem fibrose ou edemabordos rasos sem fibrose ou edema fundo recoberto por fibrinafundo recoberto por fibrina não hnão háá plicomaplicoma sentinela e sentinela e papilitepapilite hipertrhipertróóficafica FISSURA CRÔNICAFISSURA CRÔNICA bordos bem definidos, com fibrose associadabordos bem definidos, com fibrose associada leito da fissura leito da fissura -- fibras do esffibras do esfííncter interno do ânusncter interno do ânus PlicomaPlicoma sentinelasentinela papilitepapilite hipertrhipertróóficafica abscesso no abscesso no plicomaplicoma -- ffíístula perianal subcutânea stula perianal subcutânea -- fissura fissura fistulizadafistulizada FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA DiagnDiagnóósticostico TOQUE muito doloroso hipertonia do esfíncter interno do ânus palpação do defeito da fissura - cronicidade e grau de fibrose ANUSCOPIA características macroscópicas da fissura - aguda ou crônica. lesões associadas e papilite hipertrófica RETOSSIGMOIDOSCOPIA exame da mucosa retal diagnóstico de doenças - fissura secundária - Doença de Crohn TOQUE TOQUE muito dolorosomuito doloroso hipertonia do esfhipertonia do esfííncter interno do ânus ncter interno do ânus palpapalpaçção do defeito da fissura ão do defeito da fissura -- cronicidade e grau de fibrose cronicidade e grau defibrose ANUSCOPIA ANUSCOPIA caractercaracteríísticas macroscsticas macroscóópicas da fissura picas da fissura -- aguda ou crônica. aguda ou crônica. lesões associadas e lesões associadas e papilitepapilite hipertrhipertróóficafica RETOSSIGMOIDOSCOPIA RETOSSIGMOIDOSCOPIA exame da mucosa retalexame da mucosa retal diagndiagnóóstico de doenstico de doençças as -- fissura secundfissura secundáária ria -- DoenDoençça de Crohna de Crohn FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA DiagnDiagnóóstico Diferencialstico Diferencial Fissura secundária localização atípica e múltiplas Doentes de risco para doenças sexualmente transmissíveis - vírus HIV Fissura anal decorrente de Retocolite Ulcerativa Relacionada a exacerbação da doença Sem plicoma associado Doença de Crohn Grande com plicomas volumosos dolorosos úlcera profunda com comprometimento dos esfíncteres anais Fissura por Tuberculose Lesão grande com fistulas anais múltiplas Fissura secundFissura secundáária localizaria localizaçção atão atíípica e mpica e múúltiplasltiplas Doentes de risco para doenDoentes de risco para doençças sexualmente transmissas sexualmente transmissííveis veis -- vvíírus HIVrus HIV Fissura anal decorrente de Fissura anal decorrente de RetocoliteRetocolite UlcerativaUlcerativa Relacionada a exacerbaRelacionada a exacerbaçção da doenão da doençça a Sem Sem plicomaplicoma associadoassociado DoenDoençça de Crohna de Crohn Grande com Grande com plicomasplicomas volumosos dolorososvolumosos dolorosos úúlcera profunda com comprometimento dos esflcera profunda com comprometimento dos esfííncteres anaisncteres anais Fissura por TuberculoseFissura por Tuberculose Lesão grande com fistulas anais mLesão grande com fistulas anais múúltiplasltiplas FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA DiagnDiagnóóstico Diferencialstico Diferencial Fissura por Sífilis cancro duro - fissura anal indolor - infartamento ganglionar. duas fissuras em diâmetros opostos do ânus. Espiroquetas em campo escuro Úlceras Herpéticas úlcera rasa de bordos irregulares, hiperemia da pele adjacente extremamente dolorosas, exame sob narcose para biópsia Carcinoma de Canal Anal diferenciado pelo toque retal, infiltração das bordas A biópsia define o diagnóstico Fissura por SFissura por Síífilisfilis cancro duro cancro duro -- fissura anal indolor fissura anal indolor -- infartamentoinfartamento ganglionarganglionar.. duas fissuras em diâmetros opostos do ânus. duas fissuras em diâmetros opostos do ânus. Espiroquetas em campo escuroEspiroquetas em campo escuro ÚÚlceras lceras HerpHerpééticasticas úúlcera rasa de bordos irregulares, lcera rasa de bordos irregulares, hiperemiahiperemia da pele adjacenteda pele adjacente extremamente dolorosas, exame sob narcose para biextremamente dolorosas, exame sob narcose para bióópsiapsia Carcinoma de Canal Anal Carcinoma de Canal Anal diferenciado pelo toque retal, infiltradiferenciado pelo toque retal, infiltraçção das bordas ão das bordas A biA bióópsia define o diagnpsia define o diagnóósticostico FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA TRATAMENTOTRATAMENTO TRATAMENTO CLÍNICOTRATAMENTO CLTRATAMENTO CLÍÍNICONICO 1 . CORREÇÃO DO HÁBITO INTESTINAL DIETA LAXANTES DE VOLUME 2 . BANHOS DE ASSENTO 3 . POMADAS ANESTÉSICAS 4 . ANTI-INFLAMATÓRIOS 1 . CORRE1 . CORREÇÇÃO DO HÃO DO HÁÁBITO INTESTINALBITO INTESTINAL DIETADIETA LAXANTES DE VOLUMELAXANTES DE VOLUME 2 . BANHOS DE ASSENTO2 . BANHOS DE ASSENTO 3 . POMADAS ANEST3 . POMADAS ANESTÉÉSICASSICAS 4 . ANTI4 . ANTI--INFLAMATINFLAMATÓÓRIOSRIOS FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA TRATAMENTO CLTRATAMENTO CLÍÍNICONICO ESFINCTEROTOMIA QUESFINCTEROTOMIA QUÍÍMICAMICA Redução temporária na contratura do esfíncter Substâncias produtoras de óxido nítrico Potente neurotransmissor - inibe a contração do EIA Substâncias que bloqueiam os canais de Cálcio Relaxamento de musculatura lisa Relaxamento - redução na pressão de repouso - melhora na vascularização - cicatrização da fissura Evita internação hospitalar Morbidade - relacionada à cicatrização deficiente - incontinência esfincteriana Doença de Crohn e diarréia crônica ReduReduçção temporão temporáária na contratura do esfria na contratura do esfííncter ncter Substâncias produtoras de Substâncias produtoras de óóxido nxido níítricotrico Potente Potente neurotransmissorneurotransmissor -- inibe a contrainibe a contraçção do EIAão do EIA Substâncias que bloqueiam os canais de CSubstâncias que bloqueiam os canais de Cáálciolcio Relaxamento de musculatura lisaRelaxamento de musculatura lisa Relaxamento Relaxamento -- redureduçção na pressão de repouso ão na pressão de repouso -- melhora na vascularizamelhora na vascularizaçção ão -- cicatrizacicatrizaçção da fissuraão da fissura Evita internaEvita internaçção hospitalarão hospitalar Morbidade Morbidade -- relacionada relacionada àà cicatrizacicatrizaçção deficiente ão deficiente -- incontinência esfincterianaincontinência esfincteriana DoenDoençça de Crohn e diarra de Crohn e diarrééia crônicaia crônica FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA TRATAMENTO CLTRATAMENTO CLÍÍNICONICO ESFINCTEROTOMIA QUESFINCTEROTOMIA QUÍÍMICAMICA Dinitrato de isossorbida 1 - 2% Trinitrato de glicerina 0,2% Diltiazem e Nifedipina Efeito Colateral - cefaléia de 20% a 100% Literatura melhores resultados que placebo Cicatrização das fissuras em 60% a 70% dos casos Alta recidiva Esfincterotomia cirúrgica x medicação DinitratoDinitrato de de isossorbidaisossorbida 1 1 -- 2%2% TrinitratoTrinitrato de glicerina 0,2%de glicerina 0,2% DiltiazemDiltiazem e e NifedipinaNifedipina Efeito Colateral Efeito Colateral -- cefalcefalééia de 20% a 100%ia de 20% a 100% Literatura melhores resultados que placeboLiteratura melhores resultados que placebo CicatrizaCicatrizaçção das fissuras em 60% a 70% dos casosão das fissuras em 60% a 70% dos casos Alta recidivaAlta recidiva EsfincterotomiaEsfincterotomia circirúúrgica x medicargica x medicaççãoão FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA TRATAMENTO CLTRATAMENTO CLÍÍNICONICO Evans e Evans e colcol. ( 2001 ). ( 2001 ) TrinitratoTrinitrato de glicerina a 0,2 %de glicerina a 0,2 % 31 31 esfincterotomiaesfincterotomia e 34 TNG e 34 TNG CicatrizaCicatrizaçção 97% x 60% p = 0,001ão 97% x 60% p = 0,001 Melhora dos sintomas mais rMelhora dos sintomas mais ráápida p = 0.0001pida p = 0.0001 48% de recidiva no TNG48% de recidiva no TNG Sem morbidadeSem morbidade MishraMishra e e colcol. ( 2005 ). ( 2005 ) 20 20 esfincterotomiaesfincterotomia e 20 TNGe 20 TNG Melhora da dor em 2 semanas 70% x 40% p = 0.003Melhora da dor em 2 semanas 70% x 40% p = 0.003 CicatrizaCicatrizaçção em 1 mês 85% x 30% p =0.0001ão em 1 mês 85% x 30% p =0.0001 FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA TRATAMENTO CLTRATAMENTO CLÍÍNICONICO ParelladaParellada e e colcol. ( 2004 ). ( 2004 ) 54 doentes 54 doentes EsfincterotomiaEsfincterotomia x TNG 0,2 %x TNG 0,2 % 5 semanas cicatriza5 semanas cicatrizaçção 96 % x 67 % p < 0.001ão 96 % x 67 % p < 0.001 10 semanas cicatriza10 semanas cicatrizaçção 100 % x 89 %ão 100 % x 89 % Efeito colateral TNG Efeito colateral TNG -- 30 %30 % Incontinência Incontinência minorminor –– 15 %15 % HoHo e e HoHo ( 2005 )( 2005 ) 132 doentes132 doentes EsfincterotomiaEsfincterotomia x x nifedipinanifedipina EsfincterotomiaEsfincterotomia alivio mais ralivio mais ráápido dos sintomaspido dos sintomas 16 semanas melhor 16 semanas melhor ííndice de cicatrizandice de cicatrizaçção e menor recidivaão e menor recidiva Sem diferenSem diferençça na continênciaa na continência FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA TRATAMENTO CLTRATAMENTO CLÍÍNICONICONelson, R. ( 2004 ) Revisão Sistemática da Literatura 31 estudos End-point : ausência de cicatrização e efeitos adversos TNG é melhor que placebo Nifedipina e Diltiazem = TNG Toxina botulínica não é muito superior a placebo Esfincterotomia cirúrgica é melhor que o tratamento clínico Disease Colon Rectum, 47 (4) : 422, 2004 Nelson, R. ( 2004 )Nelson, R. ( 2004 ) Revisão SistemRevisão Sistemáática da Literatura tica da Literatura 31 estudos 31 estudos EndEnd--pointpoint : ausência de cicatriza: ausência de cicatrizaçção e efeitos adversosão e efeitos adversos TNG TNG éé melhor que placebomelhor que placebo NifedipinaNifedipina e e DiltiazemDiltiazem = TNG= TNG Toxina Toxina botulbotulíínicanica não não éé muito superior a placebomuito superior a placebo EsfincterotomiaEsfincterotomia circirúúrgica rgica éé melhor que o tratamento clmelhor que o tratamento clííniconico DiseaseDisease ColonColon RectumRectum, 47 (4) : 422, 2004, 47 (4) : 422, 2004 FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA TRATAMENTO CLTRATAMENTO CLÍÍNICONICO ESFINCTEROTOMIA CLESFINCTEROTOMIA CLÍÍNICANICA Toxina botulínica Mecanismo de ação - bloqueio da liberação de acetilcolina ao nível da placa mioneural Efeito colateral - incontinência fecal temporária 2% dos casos 20U a 30U aplicada no músculo esfíncter interno do ânus Cicatrização - 70% a 80% Recidiva - 20% a 40% esfincterotomia x toxina botulínica Toxina Toxina botulbotulíínicanica Mecanismo de aMecanismo de açção ão -- bloqueio da liberabloqueio da liberaçção de ão de acetilcolinaacetilcolina ao nao níível da placa vel da placa mioneuralmioneural Efeito colateral Efeito colateral -- incontinência fecal temporincontinência fecal temporáária 2% dos casosria 2% dos casos 20U a 30U aplicada no m20U a 30U aplicada no múúsculo esfsculo esfííncter interno do ânusncter interno do ânus CicatrizaCicatrizaçção ão -- 70% a 80% 70% a 80% Recidiva Recidiva -- 20% a 40% 20% a 40% esfincterotomiaesfincterotomia x toxina x toxina botulbotulíínicanica FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA TRATAMENTO CLTRATAMENTO CLÍÍNICONICO Mentes e col. ( 2003 ) 50 esfincterotomia e 61 botox 6 meses - Cicatrização 98% x 86% p =0.02 1 ano - 94% x 75% p = 0.008 Maior índice de incontinência Arroyo e col. ( 2005 ) 82 doentes – 3 anos de follow-up Esfincterotomia x 25 U de toxina botulinica Cicatrização de 92,5 % x 45 % p < 0.001 Sem diferença quanto à incontinência Iswariah e col. ( 2005 ) 38 doentes Melhores resultados na esfincterotomia Índice de incontinência igual Mentes e Mentes e colcol. ( 2003 ). ( 2003 ) 50 50 esfincterotomiaesfincterotomia e 61 e 61 botoxbotox 6 meses 6 meses -- CicatrizaCicatrizaçção 98% x 86% p =0.02ão 98% x 86% p =0.02 1 ano 1 ano -- 94% x 75% p = 0.00894% x 75% p = 0.008 Maior Maior ííndice de incontinênciandice de incontinência Arroyo e Arroyo e colcol. ( 2005 ). ( 2005 ) 82 doentes 82 doentes –– 3 anos de follow3 anos de follow--upup EsfincterotomiaEsfincterotomia x 25 U de toxina x 25 U de toxina botulinicabotulinica CicatrizaCicatrizaçção de 92,5 % x 45 % p < 0.001ão de 92,5 % x 45 % p < 0.001 Sem diferenSem diferençça quanto a quanto àà incontinênciaincontinência IswariahIswariah e e colcol. ( 2005 ). ( 2005 ) 38 doentes38 doentes Melhores resultados na Melhores resultados na esfincterotomiaesfincterotomia ÍÍndice de incontinência igualndice de incontinência igual FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA TRATAMENTO CIRTRATAMENTO CIRÚÚRGICORGICO 1 . Dilatação manual dos esfíncteres anais distensão dos esfíncteres com dedos - direções opostas minutos - sob sedação ambiente hospitalar Sangramento Hematoma perineal Incontinência a gases e fezes Abandonado Dilatação forçada com ruptura de fibras do esfíncter interno como externo Não há controle adequado do grau de ruptura das fibras musculares Problemas sérios de continência fecal 1 . Dilata1 . Dilataçção manual dos esfão manual dos esfííncteres anaisncteres anais distensão dos esfdistensão dos esfííncteres com dedos ncteres com dedos -- diredireçções opostasões opostas minutos minutos -- sob sedasob sedaçção ão ambiente hospitalarambiente hospitalar SangramentoSangramento Hematoma perineal Hematoma perineal Incontinência a gases e fezesIncontinência a gases e fezes Abandonado Abandonado DilataDilataçção forão forççada com ruptura de fibras do esfada com ruptura de fibras do esfííncter interno como externoncter interno como externo Não hNão háá controle adequado do grau de ruptura das fibras muscularescontrole adequado do grau de ruptura das fibras musculares Problemas sProblemas séérios de continência fecalrios de continência fecal FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA TRATAMENTO CIRTRATAMENTO CIRÚÚRGICORGICO 2 . Excisão da fissura anal Ressecção da fissura com base triangular Área mucosa com cicatrização antes do anoderma e da pele Gabriel (1939) 2 . Excisão da fissura anal2 . Excisão da fissura anal RessecRessecçção da fissura com base triangularão da fissura com base triangular ÁÁrea mucosa com cicatrizarea mucosa com cicatrizaçção antes do ão antes do anodermaanoderma e da pelee da pele Gabriel (1939) Gabriel (1939) FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA TRATAMENTO CIRTRATAMENTO CIRÚÚRGICORGICO 3 . Esfincterotomia Interna Posterior Eisenhammer ( 1951 ) - Morgan e Thompson ( 1956 ) Incisão longitudinal na fissura Linha pectínea até a borda anal, Secção do esfíncter interno do ânus através do leito da fissura Bons resultados em termos de cicatrização, Alterações da função de continência Defeito funcional - perda de secreção (“soiling”) Goteira persistente na região posterior Ânus em buraco de fechadura. 3 . 3 . EsfincterotomiaEsfincterotomia Interna PosteriorInterna Posterior EisenhammerEisenhammer ( 1951 ) ( 1951 ) -- Morgan e Thompson ( 1956 )Morgan e Thompson ( 1956 ) Incisão longitudinal na fissura Incisão longitudinal na fissura Linha Linha pectpectííneanea atatéé a borda anal, a borda anal, SecSecçção do esfão do esfííncter interno do ânus atravncter interno do ânus atravéés do leito da fissuras do leito da fissura Bons resultados em termos de cicatrizaBons resultados em termos de cicatrizaçção,ão, AlteraAlteraçções da funões da funçção de continência ão de continência Defeito funcional Defeito funcional -- perda de secreperda de secreçção (ão (““soilingsoiling””) ) Goteira persistente na região posterior Goteira persistente na região posterior Ânus em buraco de fechadura.Ânus em buraco de fechadura. FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA TRATAMENTO CIRTRATAMENTO CIRÚÚRGICORGICO 4 . Esfincterotomia Interna Lateral Ressecção da fissura desnecessária – distúrbio funcional do EIA Secção do esfíncter interno do ânus cicatriza a fissura Ressecção da fissura maior incidência de abscesso e estenose anal Esfincterotomia interna lateral evita a deformidade anal Pode ser realizada com anestesia geral, bloqueio raqui-medular ou mesmo anestesia local. Regime de cirurgia ambulatorial Técnica aberta ou a subcutânea Notaras ( 1971 ) 4 . 4 . EsfincterotomiaEsfincterotomia Interna LateralInterna Lateral RessecRessecçção da fissura desnecessão da fissura desnecessáária ria –– distdistúúrbio funcional do EIArbio funcional do EIA SecSecçção do esfão do esfííncter interno do ânus cicatriza a fissurancter interno do ânus cicatriza a fissura RessecRessecçção da fissura maior incidência de abscesso e estenose analão da fissura maior incidência de abscesso e estenose anal EsfincterotomiaEsfincterotomia interna lateral evita a deformidade anal interna lateral evita a deformidade anal Pode ser realizada com anestesia geral, bloqueio Pode ser realizada com anestesia geral, bloqueio raquiraqui--medularmedularou mesmo anestesia local.ou mesmo anestesia local. Regime de cirurgia ambulatorial Regime de cirurgia ambulatorial TTéécnica aberta ou a subcutâneacnica aberta ou a subcutânea Notaras ( 1971 )Notaras ( 1971 ) FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA TRATAMENTO CIRTRATAMENTO CIRÚÚRGICORGICO 5 . Fissurectomia associada à “flap”dérmico Esfincterotomia não determinou cicatrização da fissura Risco aumentado de incontinência pela secção do esfíncter Retirada da fissura Cobertura da cicatriz cirúrgica com “flap” dérmico avançado da pele perianal. 5 . 5 . FissurectomiaFissurectomia associada associada àà ““flapflap””ddéérmicormico EsfincterotomiaEsfincterotomia não determinou cicatrizanão determinou cicatrizaçção da fissura ão da fissura Risco aumentado de incontinência pela secRisco aumentado de incontinência pela secçção do esfão do esfííncter ncter Retirada da fissura Retirada da fissura Cobertura da cicatriz cirCobertura da cicatriz cirúúrgica com rgica com ““flapflap”” ddéérmico avanrmico avanççado da pele perianal.ado da pele perianal. FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA TRATAMENTO CIRTRATAMENTO CIRÚÚRGICORGICO Incontinência temporária 30% a 45% Relacionada à flatus e fezes líquidas Por até 1 ano Incontinência permanente rara 5% a 6% cirurgia deve ser detalhadamente discutida com o doente Incontinência temporIncontinência temporáária ria 30% a 45% 30% a 45% Relacionada Relacionada àà flatusflatus e fezes le fezes lííquidas quidas Por atPor atéé 1 ano1 ano Incontinência permanente Incontinência permanente rararara 5% a 6%5% a 6% cirurgia deve ser detalhadamente discutida com o doentecirurgia deve ser detalhadamente discutida com o doente FISSURA ANAL CRÔNICAFISSURA ANAL CRÔNICA TRATAMENTO CIRTRATAMENTO CIRÚÚRGICORGICO Nelson ( 1999 ) - Cochrane Database Syst Rev. 2005 Apr 18;(2):CD002199 Revisão sistemática da literatura - 24 estudos - 3475 doentes 5 métodos de tratamento cirúrgico Meta-análise “End points” - persistência da fissura e a incontinência pós-operatória a flatus Resultados Esfincterotomia é superior a dilatação anal maior risco de persistência da fissura e maior risco de incontinência Não encontrou diferença entre a esfincterotomia aberta e fechada Melhor escolha em relação dilatação e à esfincterotomia posterior Nelson ( 1999 ) Nelson ( 1999 ) -- Cochrane Database Cochrane Database SystSyst Rev.Rev. 2005 Apr 18;(2):CD002199 2005 Apr 18;(2):CD002199 Revisão sistemRevisão sistemáática da literatura tica da literatura -- 24 estudos 24 estudos -- 3475 doentes3475 doentes 5 m5 méétodos de tratamento cirtodos de tratamento cirúúrgicorgico MetaMeta--ananááliselise ““End End pointspoints”” -- persistência da fissura e a incontinência ppersistência da fissura e a incontinência póóss--operatoperatóória a ria a flatusflatus Resultados Resultados EsfincterotomiaEsfincterotomia éé superior a dilatasuperior a dilataçção analão anal maior risco de persistência da fissura e maior risco de incontimaior risco de persistência da fissura e maior risco de incontinência nência Não encontrou diferenNão encontrou diferençça entre a a entre a esfincterotomiaesfincterotomia aberta e fechadaaberta e fechada Melhor escolha em relaMelhor escolha em relaçção dilataão dilataçção e ão e àà esfincterotomiaesfincterotomia posteriorposterior
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