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Câncer de Colo Uterino

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Alan Messias
Carlos Faria
Edinaldo Pereira
Iany Freitas
Imaikon Lima
Iziane Rodrigues
Jhamyson Cabral
Pedro Neto
Rafael Lourenço
Raíssa Queiroz
Suzanny Oliveira
Thaissa Borralho
Yago Santana
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
FACULDADE DE MEDICINA E CIRURGIA DO PARÁ
ATENÇÃO AO SISTEMA REPRODUTOR
Câncer de Colo Uterino
Anatomia e Histologia
2 – 4 cm
JEC
Infância e Pós-menopausa: Dentro do canal cervical
Menacme: Ectopia ou eversão
Em ectopia
Epitélio colunar em contato com ambiente vaginal ácido
células de reserva bipotenciais, sofrem uma metaplasia e se transformam em células mais adaptadas (escamosas)  zona de transformação
Obstrução dos ductos exc. de glandulas endocervicais
Cistos de Naboth
Achados patológicos
Pólipos endocervicais
Benignos
Únicos (possivel multipolipose)
Canal endocervical
Tamanho variável
Lesão mole: estroma fibromixomatoso frouxo com glândulas endocervicais dilatadas, secretoras de muco, frequentemente acompanhadas por inflamação.
Padrão histológico: mucosa endocervical típica, inflamatória (tecido de granulação), fibrosa, vascular, pseudodecidual, misto endocervical e endometrial, e pseudosarcomatoso
Quadro clinico
Geralmente assintomático
pode ocorrer sinusorragia, metrorragia, sangramento pós-menopausa, menorragia ou leucorreia profusa. 
Tratamento
Remoção
Depende da espessura
Rara evolução para malignidade
Neoplasias invasivas cervicais (NIC´s)
precedidas por uma longa fase de doença pré-invasiva
1968 - indicação uma ampla gama de atipia celular limitada ao epitélio
Grau 1, 2 e 3– Displasia leve, moderada e grave, respectivamente
Anos 80 – maior especificações – relação com HPV
Pouca probabilidade de progredir a NIC ou neoplasia do colo uterino de alto grau
A maioria regride espontaneamente
Processo neoplásico
lesões precoces de baixo grau  ocupa a espessura total do epitélio  atravessa a membrana basal  neoplasia invasiva  órgãos adjacentes  sangue e vasos linfáticos  disseminação aos gânglios linfáticos e órgãos à distância. 
É necessária a infecção com HPV, porem sozinho não causa neoplasia
diferenças genéticas, efeitos hormonais, deficiências de micronutrientes, tabagismo ou inflamação crônica
Há controvérsias quanto aos fatores relacionados às formas de contágio pelo HPV, sua persistência e o aparecimento de lesão histológica
Identificação citológica da NIC - procura de alterações nucleares e citoplasmáticas
(exame microscópico das células cervicais em um esfregaço citológico corado pela técnica de Papanicolaou) 
Células displásicas: 
aumento de volume nuclear com variação no tamanho e forma 
Hipercromasia
Distribuição irregular de cromatina com grumos
Figuras de mitose e nucléolos visíveis (menos frequente)
A quantidade de citoplasma com relação ao tamanho do núcleo (razão núcleo-citoplasma) é uma das características mais importantes para avaliar o grau da NIC.
NIC de baixo grau - Núcleos anormais em células superficiais ou intermediárias 
NIC de alto grau - Núcleos anormais células basais e parabasais 
diagnóstico final da NIC : exame anatomopatológico de uma biopsia cervical
Diagnóstico final da NIC : exame anatomopatológico de uma biopsia cervical (diferenciação, maturação e estratificação das células e anomalias nucleares) 
NIC 1: anomalias nucleares mínimas , poucas figuras de mitose, Células indiferenciadas (terço inferior do epitélio), alterações citopáticas pela infecção pelo HPV na espessura total do epitélio.
Fragmento de colo uterino mostrando Neoplasia intra-epitelial cervical grau 1 (NIC1 – LSIL) lado esquerdo da foto (1) continuando-se por epitélio sem atipias, no lado direito (2). Compare as variações de tamanho, formato e disposição das células no epitélio.
Fragmento de colo uterino mostrando Neoplasia intra-epitelial cervical grau 1 (NIC1 – LSIL). Há paraceratose (1), pode dar epitélio branco à colposcopia, coilocitose (2) e hiperplasia atípica da basal (3) atingindo apenas o terço interno do epitélio.
NIC 2: alterações celulares displásicas, principalmente restritas à metade inferior ou os dois terços inferiores do epitélio, com anomalias nucleares mais acentuadas. Figuras de mitose são vistas em toda a metade inferior do epitélio
HE 40 x – Mitose tetrapolar – Mitose atípica é indicativa de subtipos oncogênicos de HPV.
HE 10 x – Neoplasia intra-epitelial cervical grau 2 – Há hiperplasia basal atípica com mitose atípica (1) envolvendo os dois terços internos do epitélio. Discreta paraceratose (1).
Papa 40 x - Neoplasia intra-epitelial cervical grau 2 (Displasia moderada) – Células do porte das parabasais com núcleo aumentado de tamanho, contorno nuclear irregular e cromatina mais granulosa que a observadas nas NIC 1.
NIC 3: Diferenciação e estratificação podem estar totalmente ausentes ou estarem presentes somente no quarto superficial do epitélio com numerosas figuras de mitose. Anomalias nucleares estendem-se em toda a espessura do epitélio.
Papa 40 x – Carcinoma de células escamosas provavelmente micro-invasor – O diagnóstico com certeza e histopatológico, no entanto células com morfologia de carcinoma "in situ", porém com nucléolos e presença de hemácias lisadas sugerem a possibilidade de micro-invasão.
HE-100X - Notar perda de polaridade e maturação juntamente com as atipias nucleares. Epitélio alterado por NICIII à esquerda e NICII à direita. 
Bases Moleculares e 
Anatomia Patológica
Acomete colo uterino. 
Estreita relação com HPV (Subtipos 16 e 18)
Carcinoma de células escamosas
é tipo mais comum de câncer invasivo do cólo. Ele caracteriza-se pela presença de ninhos e projeções de epitélio escamoso maligno, queratinizado ou não queratinizado, de células grandes ou pequenas, invadindo o estroma cervical subjacente
HE 4 – Carcinoma de células escamosas invasor, do colo uterino – Lençois e massas celulares infiltrando o estroma. As células são atípicas, de citoplasma orangiófilico e de núcleos pleomórficos.
HE 40 – Carcinoma de células escamosas moderadamente diferenciado e invasor, do colo uterino. Há grandes e pleomórficos núcleos com focos de evidente ceratinização.
Adenocarcinoma
proliferação de epitélio glandular composto por células endocervicais malignas com núcleos grandes, hipercromáticos e citoplasma relativamente depletado de mucina, resultando em um aspecto escuro das glândulas, em comparação ao epitélio endocervical normal
 Papa 40x - Adenocarcinoma invasivo, de padrão endocervical. Observe células com núcleos hipertrofiados, hipercromasia, cromatina grosseira, sobreposição nuclear, variação de tamanho e contorno nuclear além de pequenos e irregulares nucleólos.
Carcinomas adenoescamosos:
Carcinoma cervical neuroendócrino:
abrange quatro tipos histológicos, no entanto apenas um aparece com mais frequência, o de pequenas células. Tem natureza agressiva e assemelha-se ao câncer originado no brônquio.
Epidemiologia
530 mil casos novos por ano no mundo
No Brasil- 2° mais comum entre as mulheres  24,5 mil novos casos ao ano
Taxa de mortalidade: 4,66 óbitos para cada 100 mil mulheres
Relação entre o HPV e o câncer do colo do útero: 4,8/100 mil mulheres
Taxa de incidencia no Brasil é alta comparada as dos paises desenvolvidos: Programa de detecção precoce.
Região Norte: 
1° mais incidente – 24casos/100.000 mulheres
Mortalidade: Maiores valores do país: 10,2/100.000 mulheres
	 17% de todos os óbitos por câncer em mulheres (1° lugar no pais)
Raro em mulheres até 30 anos
Pico na faixa de 45 a 50 anos

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