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Nódulo de tireóide Ana Carolina Souza 2014 Nódulo Tireoideano Achado frequente na prática clínica EF: 5% 1% USG: 19-67% e idosos Importância clínica: excluir CA de tireóide (5%) Discreta lesão na tiróide, radiologicamente distinta do parênquima circunjacente Guidelines for Patients with Thyroid Nodules and Differentiated Thyroid Cancer ATA, 2009 Nódulo tireoidiano 3 A maioria dos pacientes com nódulos únicos palpáveis e carcinoma da tireóide são eutireoidianos Dosagem de TSH TSH Baixo Elevado Normal Anti-TPO (Tireoidite de Hashimoto?) TH + nódulo de tireóide PAAF Afastar coexistência de CDT ou linfoma (frequentemente associados a tireoidites) Dosagem de TSH TSH Baixo Elevado Normal T4 e T3 livres (hipertireoidismo?) Cintilografia com Iodo radioativo (I131 ou I123) ou pertecnetato de Tecnécio (99mTc) Nódulo hiperfuncionante (quente): não é necessário PAAF (raramente malignos) Nódulo hipofuncionante (frio): 90% 10% malignos Dosagem de TSH TSH Baixo Elevado Normal USG de tireóide Excelente método para a detecção de nódulos S ~ 95% Nódulos de até 1-2mm Avaliar tamanho e características do nódulo Monitorar crescimento do nódulo Guiar procedimentos Diagnósticos (PAAF dirigida) Terapêuticos (aspiração e injeção de etanol) USG Tireóide: recomendado em TODOS os nódulos USG Tireóide O quê avaliar? Posição do nódulo na tiróide Tamanho (3 dimensões) Textura (sólido, cístico, misto) Presença de calcificações Ecogenicidade Características das bordas Presença de halo periférico Linfadenopatia cervical Vascularização do nódulo Sugerem malignidade: Hipoecóicos Sólidos Irregulares Presentes Diâmetro AP Ausente Presente Vascularizado Punção aspirativa por agulha fina Método de maior custo-benefício na avaliação de nódulos tireoidianos Fácil, seguro, de alta acurácia diagnóstica, baixo custo, sem riscos de complicações sérias Punção aspirativa por agulha fina Dependente da habilidade de quem realiza o procedimento e de quem interpreta o material aspirado (citopatologista) PAAF guiada por USG Menor taxa de FN ou citologia “não-diagnóstica” Nódulo > 1cm ou Nódulo < 1cm, com características malignas PAAF - Insatisfatória Aspirado com número insuficiente de células Pelo menos 6 grupos celulares, contendo de 10-15 células, derivados de 2 aspirados do nódulo Contribuem para amostras inadequadas Pouca experiência do operador Grande vascularização Componente cístico do nódulo PAAF - Insatisfatória Nova PAAF guiado por USG Se persistir como citologia insatisfatória (10-15%) Excisão cirúrgica Lesão sólida > 4 cm Alto risco de malignidade Seguimento Nódulos císticos Baixo risco de malignidade PAAF – Benigna Nenhum outro estudo diagnóstico é recomendado, exceto USG, caso se opte pelo acompanhamento Consenso Brasileiro de Nódulos de Tireóide e CDT SBEM, 2007 Se o nódulo tem citologia benigna, estudo diagnóstico adicional ou tratamento imediato não são necessários Todo nódulo benigno deve ser seguido com novo USG 6-18 meses após PAAF inicial Guidelines for Patients with Thyroid Nodules and Differentiated Thyroid Cancer ATA, 2009 PAAF – Benigna ATA, 2009 Risco pequeno, mas não negligenciável, de falso-negativos (5%) Novo US 6-18meses após PAAF inicial Se estável: novo US após 3-5anos < 50% de mudança de volume <20% de aumento em 2 dimensões Se crescimento: repetir PAAF (guiada por USG) Nódulos císticos Remoção cirúrgica (hemitireoidectomia) Injeção percutânea de etanol Sintomas compressivos/estética PAAF - Indeterminada Dilema para endocrinologistas Inclui achados citológicos referidos como “lesão folicular” Adenoma folicular, carcinoma folicular, nódulos hiperplásicos, carcinoma papilífero variante folicular... Tumor folicular benigno x maligno Não é possível por citologia Excisão cirúrgica do tumor PAAF - Indeterminada Cintilografia, especialmente se TSH baixo Nódulo hiperfuncionante: seguimento Nódulo não-funcionante: lobectomia ou tireoidectomia total SBEM, 2007 Lobectomia nódulos < 4 cm Tireoidectomia total nódulos > 4 cm, bilaterais ou com alto risco de malignidade PAAF – Maligna ou suspeita de carcinoma papilífero SBEM, 2007 ATA, 2009 Conduta cirúrgica: tireoidectomia total Opções de tratamento Iodo radioativo Alternativa à cirurgia Idosos Comorbidades que contra-indiquem cirurgia Eficácia 40-60%: BMNT 80-90%: BMT 90%: adenoma tóxico único Opções de tratamento Injeção percutânea de etanol Alternativa ao tto cirúrgico de cistos tireoidianos benignos Taxa de sucesso: 72-95% Desaparecimento quase total ou redução >50% do volume Desvantagens Dor local Dano ao nervo laringeo recorrente Necessidade de ttos repetidos Opções de tratamento Terapia supressiva com levotiroxina Estudos Efeito supressor no crescimento do nódulo (áreas com deficiência ou baixa ingesta de iodo) Prevenir aparecimento de novos nódulos Efeitos adversos restrições ao seu uso Sistema cardiovascular: aumento da incidência de FA Sistema ósseo: osteoporose SBEM, 2007 e ATA, 2009 Não recomendam tto supressivo com levotiroxina Múltiplos nódulos tireoidianos Risco de malignidade: similar entre nódulos únicos Características USG sugestivas de malignidade guiam PAAF Sem nódulo com aspecto suspeito na USG risco de malignidade baixo PAAF do nódulo dominante Nódulo tireoidiano em grávidas Dosagem de TSH Suprimido: cintilografia contra-indicada na gravidez Aguardar até o final da gestação PAAF (+) para malignidade: aguardar término da gestação para a intervenção cirúrgica Dados retrospectivos: atraso no tratamento (< 1 ano) não interferem no prognóstico Terapia com hormônio tireoidiano TSH 0,1–1mU/L Nódulo de crescimento rápido: cirurgia (2º. Trimestre) USG DE TIREÓIDE HETEROGENEIDADE HIPOECOGENICIDADE ISTMO NÓDULO DE TIREÓIDE NÓDULO DE TIREÓIDE NÓDULO DE TIREÓIDE DOENÇA DE GRAVES TIROIDITE DE HASHIMOTO CRÔNICA PSEUDONÓDULOS ALCOOLIZAÇÃO LINFONODO
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