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Manobras Fisioterapêuticas para Expansão Pulmonar - Técnicas que visam aumentar a ventilação alveolar e evitar a hipoventilação; - Estas técnicas incluem manobras: * manuais, *orientadas pelo fisioterapeuta e utilizadas com aparelhos; Objetivo: - Expansão pulmonar pela elevação do volume pulmonar e aumento do volume inspiratório (associado com o padrão respiratório do paciente como: FR, profundidade, ritmo e caráter da ventilação); “Visa melhorar as condições da mecânica respiratória (hipoventilados ou hiperinsuflados), debilidade muscular, incoordenação repiratória ou qualquer padrão ventilatório espontâneo que leve a uma desvantagem mecânica e a suprimento de O2 insatisfatório ao organismo” (Dirceu Costa) EXERCICÍO RESPIRATÓRIO DIAFRAGMÁTICO Permite uma maior expansão pulmonar, por aumento da ventilação nas bases, beneficiando aqueles cuja complacência esteja diminuída. Objetivos: - Promover o controle e a conscientização do padrão ventilatório diafragmático; - Favorecer a mecânica diafragmática; ■ Técnica: com o paciente sentado ou deitado, colocar as duas mãos sobre o apêndice xifóide e realizar incursões ventilatórias de forma que sua mão eleve-se durante a inspiração e deprimam-se durante a expiração. PROPRIOCEPÇÃO DIAFRAGMATICA Objetivos: - Favorecer a mecânica diafragmática; - Estimular a propriocepção do padrão diafragmático; INSPIRAÇÃO PROFUNDA - Nesta técnica o fisioterapeuta solicita que o paciente realize incursões ventilatórias profundas; - Durante a aplicação da técnica o paciente pode estar deitado, sentado ou em posição ortostática; - O objetivo desta técnica é de expansão pulmonar máxima; - Esta técnica pode estar associada à cinesioterapia motora de MMSS e/ou MMII; Os MMSS na inspiração → flexão ou abdução. Os MMII na inspiração → extensão Expiração → flexão de coxofemoral e joelhos; - Com a finalidade de facilitar a mecânica diafragmática. INSPIRAÇÃO FRACIONADA e SOLUÇOS INSPIRATÓRIOS ■ Inspiração Fracionada: o fisioterapeuta deve solicitar ao paciente que realize uma inspiração seguida de uma apneuse (pausa inspiratória) e assim sucessivamente até a CPT. ■ Soluços inspiratórios: o fisioterapeuta deve solicitar ao paciente que realize uma inspiração subdividida em inspirações curtas e sucessivas, sem apneuses, até alcançar a CPT. Nesta técnica, a última incursão inspiratória deve ser realizada pela boca. - As fração utilizada em ambas as técnicas é até três. OBS: ao fracionar a inspiração aumenta-se o volume pulmonar e a pausa realizada faz com que a ventilação colateral favoreça a distribuição do fluxo gasoso, fazendo com que o paciente mobilize um volume de ar maior na próxima incursão ventilatória; - As duas técnicas podem ser realizadas associadas à cinesioterapia de MMSS e MMII. - O objetivo de ambas as técnicas é de expansão pulmonar máxima. - “É possível expandir zonas pulmonares basais, aumentando a CRF e o VRI, promovendo uma maior distensão alveolar.” SUSTENTAÇÃO MÁXIMA da INSPIRAÇÃO - A sustentação máxima da inspiração (SMI) é uma técnica que pode ser utilizada associada às outras técnicas reexpansivas; - Alguns autores citam aparelhos como forma de SMI, por exemplo: os incentivadores ventilatórios; - A técnica consta em se manter uma apneuse (pausa ao final da inspiração) por, aproximadamente, 5 a 10 segundos. O objetivo desta pausa é manter o ar por mais tempo nas VA, de forma a promover uma melhor ventilação pulmonar. - A maior aplicação da técnica está em pacientes submetidos a cirurgias torácica e abdominal. OBS: alvéolos lesionados levam mais tempo para se expandir; PADRÃO VENTILATÓRIO COM FRENO LABIAL - O padrão ventilatório com expiração retardada permite a manutenção da integridade dos condutos aéreos evitando o colapso precoce por influência da pressão intratorácica sobre as paredes brônquicas. Técnica: a inspiração e feita por via nasal e a expiração por via oral corresponde a cerca de 3 vezes o tempo da inspiração. DIRECIONAMENTO de FLUXO / RESPIRAÇÃO LOCALIZADA / VENTILAÇÃO SELETIVA - Esta técnica consiste em posicionar a cabeça do paciente em rotação e lateralização para direita ou esquerda, e ao mesmo tempo o fisioterapeuta realiza uma pressão em um dos hemitórax. O objetivo desta técnica: é direcionar o fluxo de ar para um dos pulmões a fim de expandi-lo. INCENTIVADORES VENTILATÓRIOS - Existem basicamente dois tipos de incentivadores: a fluxo e a volume; - Sua função é estimular o paciente a realizar inspirações mais profundas por meio de aparelhos que proporcionam um feedback visual; Incentivador à Fluxo • Este tipo de incentivador favorece a utilização de fluxos de ar altos num pequeno espaço de tempo por parte do paciente. • Fluxo Turbilhonar; • O paciente deve inspirar de forma que as três bolinhas do aparelho subam por aproximadamente 5 a 10 seg. • Favorecendo o treinamento do músculo acessório da inspiração; Incentivador à Volume - Este tipo de incentivadores gera menos trabalho ventilatório e altera menos a biomecânica ventilatória do paciente. - A inspiração realizada pelo paciente gera fluxos mais baixos, num intervalo de tempo maior. - Este tipo de técnica está mais relacionado à utilização da musculatura diafragmática e tem boa indicação em pacientes no pós-operatório de cirurgia abdominal, torácica e cardíaca, pois sua utilização gera menos dor; EPAP (Pressão Positiva Expiratória nas Vias Aéreas) • O sistema é composto por uma válvula unidirecional acoplada a uma máscara facial e um gerador de PEEP (resistor); • A terapia com EPAP é a forma mais simples de ofertar PEEP (pressão positiva expiratória final) em respiração espontânea; • Paciente sentado, com tronco levemente inclinado para frente apoiando MMSS sobre a mesa; • Tempo de aplicação 15 min., 2 X ao dia; OBS: variação da PEEP de acordo com o quadro do paciente. Os objetivos EPAP são: * aumentar a CRF, *favorecer a troca gasosa,* desobstrução pulmonar, * treinamento da musculatura expiratória.
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