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Apresentação Instalação Elétrica Residencial

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Instalação Elétrica Residencial
Como garantir UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA “residencial” SEGURA
Vem conosco!!! 
Professor: Dr° Evandro
Grupo / Turma: 
Anderson Basílio 
Cesar 
Diomar
Marcos
Pierre Jeronimo .’.
INTRODUÇÃO
Você já parou para pensar que está cercado de eletricidade por todos os lados?
	
e... esses efeitos são possíveis devido a:
	Pois é! Estamos tão acostumados com ela que nem percebemos que existe.
	Na realidade, a eletricidade é invisível. O que percebemos são seus efeitos, como:
INTRODUÇÃO
O que entendemos de: Tensão e Corrente Elétrica? 
Nos fios, existem partículas invisíveis chamadas elétrons livres, que estão em constante movimento de forma desordenada. 
Para que estes elétrons livres passem a se movimentar de forma ordenada, nos fios, é necessário ter uma força que os empurre. A esta força é dado o nome de tensão elétrica (U). 
Esse movimento ordenado dos elétrons livres nos fios, provocado pela ação da tensão, forma uma corrente de elétrons. Essa corrente de elétrons livres é chamada de corrente elétrica (I).
INTRODUÇÃO
E Potência Elétrica?
A tensão elétrica faz movimentar os elétrons de forma ordenada, dando origem à corrente elétrica. 
Tendo a corrente elétrica, a lâmpada se acende e se aquece com uma certa intensidade. 
Essa intensidade de luz e calor percebida por nós (efeitos), nada mais é do que a potência elétrica que foi transformada em potência luminosa (luz) e potência térmica (calor). 
É importante gravar: Para haver potência elétrica, é necessário haver: 
INTRODUÇÃO
Pode-se dizer então que:
TENSÃO: 
É a força que impulsiona os
elétrons livres nos fios.
Sua unidade de medida é o volt (V). 
CORRENTE ELÉTRICA: 
É o movimento ordenado dos elétrons livres nos fios.
Sua unidade de medida é o ampère (A). 
Então, como a potência é o produto da ação da tensão e da corrente, a sua unidade de medida
é o volt-ampère (VA). 
A essa potência dá-se o nome de potência aparente.
CALMA!!! TUDO TEM UM PORQUÊ. 
INTRODUÇÃO
O Quê podemos dizer sobre a Potência Aparente? 
A potência aparente é composta por duas parcelas: POTÊNCIA ATIVA / POTÊNCIA REATIVA 
A potência ativa é a parcela efetivamente transformada em:
A unidade de medida da potência ativa é o watt (W). 
 
CURIOSIDADE: 
A potência reativa é a parcela transformada em campo magnético, necessário ao funcionamento de: Motores / Transformadores / Reatores.
A unidade de medida da potência reativa é o volt-ampère reativo (VAr).
Sendo a potência ativa uma parcela da potência aparente, pode-se dizer que ela representa uma porcentagem da potência aparente que é transformada em potência mecânica, térmica ou luminosa. A esta porcentagem dá-se o nome de FATOR DE POTÊNCIA.
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
O Necessitamos Saber, Definir e Calcular: 
1. Levantamento da Potência (Cargas) TOTAL a Serem Instaladas na Residência.
	1.1 Levantamento da Carga de Iluminação.
	1.2 Levantamento da Carga de Tomadas (Tug’s / Tue’s).
2. Definição do Tipo de Fornecimento e Tensão.
3. Circuito Elétrico
	3.1 Circuito de Distribuição
	3.2 Circuito Terminais
		3.2.1 Circuito de Iluminação 
		3.2.2 Circuito de Tomadas de Uso Geral 
		3.2.3 Circuito de Tomada de Uso Específico 
4. Quadro de Distribuição 
	4.1 Disjuntor Termomagnético 
	4.2 Disjuntor Diferencial Residual 
	4.3 Interruptor Diferencial Residual 
5. Condutores Elétricos
6. Como montar os Circuitos: de Distribuição e Terminais
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Levantamento da Potência (Cargas) TOTAL a Serem Instaladas na Residência.
	A previsão de carga deve obedecer às prescrições da NBR 5410.
A planta baixa da casa, nos ajudará no levantamento das potências. 
A = 11,05 m2
A = 9,91 m2
A = 9,45 m2
A = 4,14 m2
A = 10,71 m2
A = 5,95 m2
A = 11,43 m2
A = 1,98 m2
A carga de iluminação é feita em função da área do cômodo da residência. 
A carga de tomadas (TUG´s), tem as áreas e os perímetros dos cômodos como condição para se estabelecer a quantidade mínima de tomadas de uso geral (TUG’s) e os tipos de cômodos.
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Levantamento da Potência (Cargas) TOTAL a Serem Instaladas na Residência.
	A previsão de carga deve obedecer às prescrições da NBR 5410.
LEVANTAMENTO DA CARGA DE ILUMINAÇÃO 
1. Condições para se estabelecer a quantidade mínima de pontos de luz:
	1.1 Prever pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de parede.
	1.2 Arandelas no banheiro devem estar distantes, no mínimo, 60 cm do limite do boxe. 
2. Condições para se estabelecer a potência mínima de iluminação. A carga de iluminação é feita em função da área do cômodo da residência. 
	2.1 Para área igual ou inferior a 6 m2, atribuir um mínimo de 100 VA.
	2.2 Para área superior a 6 m2, atribuir um mínimo de 100 VA para os primeiros 6 m2, acrescido de 60 VA para cada aumento de 4 m2 inteiros. 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Levantamento da Potência (Cargas) TOTAL a Serem Instaladas na Residência.
	A previsão de carga deve obedecer às prescrições da NBR 5410.
LEVANTAMENTO DA CARGA DE ILUMINAÇÃO 
Dependência
Dimensões Área(m2)
Potência de Iluminação (VA)
Sala
A = 3,25 x 3,05 = 9,91
9,91m2 = 6m2 +3,91m2
100VA
Copa
A = 3,10 x 3,05 = 9,45
9,45m2 = 6m2 +3,45m2
100VA
Cozinha
A = 3,75 x 3,05 = 11,43
11,43m2 =6m2 + 4m2 +1,43m2
160VA
Dormitório1
A = 3,25 x 3,40 = 11,05
11,05m2 = 6m2 + 4m2 +1,05m2
160VA
Dormitório2
A = 3,15 x 3,40 = 10,71
10,71m2 = 6m2 + 4m2 +0,71m2
160VA
Banheiro
A = 1,80 x 2,30 = 4,14
4,14m2 => 100VA
100VA
Áreade serviço
A = 1,75 x 3,40 = 5,95
5,95m2 => 100VA
100VA
Hall
A = 1,80 x 1,00 = 1,80
1,80m2 => 100VA
100VA
TOTAL
980VA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Levantamento da Potência (Cargas) TOTAL a Serem Instaladas na Residência.
	A previsão de carga deve obedecer às prescrições da NBR 5410.
LEVANTAMENTO DA CARGA DE “TOMADAS DE USO GERAL” - TUG´s
1. Condições para se estabelecer a quantidade mínima de tomadas de uso geral (TUG’s):
	1.1 cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6m2, no mínimo 1 tomada.
	1.2 cômodos ou dependências com mais de 6m2, no mínimo 1 tomada para cada 5m ou fração de perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto possível. 
	1.3 cozinhas, copas, copas-cozinhas, 1 tomada para cada 3,5m ou fração de perímetro, independente da área. 
	1.4 subsolos, varandas, garagens ou sótãos, pelo menos 1 tomada. 
	1.5 Banheiros, no mínimo 1 tomada junto ao lavatório com uma distância mínima de 60cm do limite do boxe. 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Levantamento da Potência (Cargas) TOTAL a Serem Instaladas na Residência.
	A previsão de carga deve obedecer às prescrições da NBR 5410.
LEVANTAMENTO DA CARGA DE “TOMADAS DE USO GERAL” – TUG´s
2. Condições para se estabelecer a potência mínima de tomadas de uso geral (TUG’s): 	
	
	2.1 banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais semelhantes, atribuir no mínimo 600VA por tomada, até 3 tomadas e atribuir 100VA para os excedentes. 
	2.2 Demais cômodos ou dependências, atribuir, no mínimo, 100VA por tomada. 
NOTA: em diversas aplicações, é recomendável prever uma quantidade de tomadas de uso geral maior do que o mínimo calculado, evitando-se, assim, o emprego de extensões e benjamins (tês) que, além de desperdiçarem energia,
podem comprometer a segurança da instalação. Nelas são sempre ligados aparelhos móveis ou aparelhos portáteis. 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Levantamento da Potência (Cargas) TOTAL a Serem Instaladas na Residência.
	A previsão de carga deve obedecer às prescrições da NBR 5410.
LEVANTAMENTO DA CARGA DE “TOMADAS DE USO ESPECÍFICO” – TUE´s
3. Condições para se estabelecer a quantidade de tomadas de uso específico (TUE’s):
A quantidade de TUE’s é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de utilização
que sabidamente vão estar fixos em uma dada posição no ambiente.
São destinadas à ligação de equipamentos fixose estacionários, como é o caso por exemplo de: Chuveiro / Torneira Elétrica / Secadora de Roupas. 
NOTA: quando usamos o termo “tomada” de uso específico, não necessariamente queremos dizer que a ligação do equipamento à instalação elétrica irá utilizar uma tomada. Em alguns casos, a ligação poderá ser feita, por exemplo, por ligação direta (emenda) de fios ou por uso de conectores.
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Levantamento da Potência (Cargas) TOTAL a Serem Instaladas na Residência.
	A previsão de carga deve obedecer às prescrições da NBR 5410.
LEVANTAMENTO DA CARGA DE “TOMADAS DE USO ESPECÍFICO” – TUE´s
3. Condições para se estabelecer a potência de tomadas de uso específico (TUE’s):
Atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado.
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Levantamento da Potência (Cargas) TOTAL a Serem Instaladas na Residência.
	A previsão de carga deve obedecer às prescrições da NBR 5410.
LEVANTAMENTO DA QTDE DE “TOMADAS” TIPOS: TUG´s & TUE´S
Dependência
Dimensões
Quantidade mínima
Área (m2)
Perímetro (m)
TUG’s
TUE’s
Sala
9,91
3,25x2 + 3,05x2 = 12,6
5m+5m+2,6m
(1 + 1 + 1) = 3TUG´s
---
Copa
9,45
3,10x2 +3,05x2 = 12,3
3,5m+3,5m+3,5m+1,8m
(1 + 1 + 1 + 1) = 4TUG´s
---
Cozinha
11,43
3,75x2 + 3,05x2 = 13,6
3,5m+3,5m+3,5m+3,1m
(1 + 1 + 1 + 1) = 4TUG´s
1 torneiraelétrica
1 geladeira
Dormitório1
11,05
3,25x2 + 3,40x2 = 13,3
5m+5m+3,3m
(1 +1 + 1) = 3TUG´s
---
Dormitório2
10,71
3,15x2 + 3,40x2 = 13,1
5m + 5m+ 3,1m
(1 +1 + 1) = 3TUG´s
---
Banho
4,14
OBSERVAÇÃO:
Áreas inferioresa 6m2. Não interessa o perímetro.
1TUG
1 chuveiroelétrica
Áreade serviço
5,95
2TUG´s
1máquina lavarroupa
Hall
1,80
1TUG
---
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Levantamento da Potência (Cargas) TOTAL a Serem Instaladas na Residência.
	A previsão de carga deve obedecer às prescrições da NBR 5410.
LEVANTAMENTO DE CARGAS DAS “TOMADAS” TIPOS: TUG´s & TUE´S
Dependência
Dimensões
Quantidade mínima
Previsãode Cargas
Área (m2)
Perímetro (m)
TUG’s
TUE’s
TUG’s
TUE’s
Sala
9,91
3,25x2 + 3,05x2 = 12,6
5m+5m+2,6m
(1 + 1 + 1) = 3TUG´s
---
4x100VA
---
Copa
9,45
3,10x2 +3,05x2 = 12,3
3,5m+3,5m+3,5m+1,8m
(1 + 1 + 1 + 1) = 4TUG´s
---
3x600VA
1x100VA
---
Cozinha
11,43
3,75x2 + 3,05x2 = 13,6
3,5m+3,5m+3,5m+3,1m
(1 + 1 + 1 + 1) = 4TUG´s
1 torneiraelétrica
1 geladeira
3x600VA
1x100VA
1x5000W (torneira) 1x500W (geladeira)
Dormitório1
11,05
3,25x2 + 3,40x2 = 13,3
5m+5m+3,3m
(1 +1 + 1) = 3TUG´s
---
4x100VA
---
Dormitório2
10,71
3,15x2 + 3,40x2 = 13,1
5m + 5m+ 3,1m
(1 +1 + 1) = 3TUG´s
---
4x100VA
---
Banho
4,14
OBSERVAÇÃO:
Áreas inferioresa 6m2. Não interessa o perímetro.
1TUG
1 chuveiroelétrica
1x600VA
1x5600W(chuveiro)
Áreade serviço
5,95
2TUG´s
1máquina lavarroupa
2x600VA
1x1000W (máq. lavar)
Hall
1,80
1TUG
---
1x100VA
---
TOTAL
6900VA
12100W
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Levantamento da Potência (Cargas) TOTAL a Serem Instaladas na Residência.
	A previsão de carga deve obedecer às prescrições da NBR 5410.
Fator de Potência:
	Circuito de Iluminação = 1,0 = 100%
		980VA x 1,0 = 980W
	Circuito de Tomadas – TUG´s = 0,8 = 80%
		6900VA x 0,8 = 5520W
	Circuito de Tomadas – TUE´s = 1, = 100%
		12100W
__________________________________________
POTÊNCIA TOTAL: 18.600W
Em função da potência ativa total prevista para a residência é que se determina:
o tipo de fornecimento, a tensão de alimentação e o padrão de entrada. 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Tipo de Fornecimento e Tensão, da Concessionária “AMPLA “Enel” / RJ”.
As definições abaixo não são normativas e variável entre as concessionárias de energia elétrica e região. Por favor, consulte antes sua concessionária local.
 Demanda de Potência < 8k W
 Demanda de Potência 8k à 10k W
 Demanda de Potência 10k à 75k W
POTÊNCIA TOTAL: 18.600W
Necessária a Casa!!!
Enquadramento: Fornecimento Trifásico
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Padrão de Entrada - E... o que vem a ser? 
Uma vez determinado o tipo de fornecimento, pode-se determinar também o padrão de entrada. Como em nossa casa, terá o fornecimento Bifásico. 
Padrão de entrada nada mais é do que:
Poste com isolador de roldana
Bengala + Abraçadeiras
Caixa de medição “atenção ao tamanho”
Haste de terra “em cobre”
Caixa de aterramento
Conector cobreado
Que devem estar instalados, atendendo às especificações da norma técnica da concessionária para o tipo de fornecimento. Vide procedimento junto à concessionária. Uma vez pronto o padrão de entrada, segundo as especificações da norma técnica, compete à concessionária fazer a sua inspeção e instalação do relógio medidor, disponibilizando assim o fornecimento de energia elétrica. 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Padrão de Entrada - E... o que vem a ser? 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
O que vem a ser CIRCUITO ELÉTRICO? 
É o conjunto de equipamentos e fios, ligados ao mesmo dispositivo de proteção. 
Em uma instalação elétrica residencial, encontramos dois tipos de circuito:
o de distribuição;
Liga o quadro do medidor ao quadro de distribuição. 
e os circuitos terminais. 
	Partem do quadro de distribuição e alimentam diretamente lâmpadas, tomadas de uso geral e tomadas de uso específico. 
A instalação elétrica de uma residência deve ser dividida em circuitos terminais. Isso facilita a manutenção e reduz a interferência. A divisão da instalação elétrica em circuitos terminais segue critérios estabelecidos pela NBR 5410, apresentados em seguida. 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
O que vem a ser CIRCUITO ELÉTRICO?
Circuitos Terminais - CRITÉRIOS ESTABELECIDOS PELA NBR 5410: 
Prever circuitos de iluminação separados dos circuitos de tomadas de uso geral (TUG’s).
Prever circuitos independentes, exclusivos para cada equipamento com corrente nominal superior a 10 A.
Por exemplo, equipamentos ligados em 127 V com potências acima de 1270 VA (127 V x 10 A) devem ter um circuito exclusivo para si. 
Nota: uma boa recomendação é, nos circuitos de iluminação e tomadas de uso geral, limitar a corrente a 10 A, ou seja, 1270 VA em 127 V ou 2200 VA em 220 V.
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
O que vem a ser CIRCUITO ELÉTRICO?
Circuitos Terminais - CRITÉRIOS ESTABELECIDOS PELA NBR 5410: 
Deverá haver, no mínimo, 3 circuitos terminais:
um para iluminação;
um para tomadas de uso geral; 
um para cada tomadas de uso específico (exemplos: chuveiro e torneira elétrica).
Mas, tendo em vista as questões de ordem prática e manutenção, sugere-se em dividir:
Circuito de Iluminação em 2: Social (Sala / Dormitórios / Banheiro / Hall) e Serviço (Copa / Cozinha / Área de Serviço e Externa).
Circuito de TUG´S em 3: Social (Sala / Dormitórios / Banheiro / Hall) , Serviço 1 (Copa / Cozinha) e Serviço 2 (Áreas de Serviço e Externa).
Circuitos de TUE´s – Permanecem independentes por equipamento (Chuveiro / Torneira Elétrica).
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
O que vem a ser QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO? 
Quadro de distribuição é o centro de distribuição de toda a instalação elétrica de uma residência.
Ele é o centro de distribuição, pois: 
Recebe os fios que vêm do medidor. 
Nele é que se encontram os dispositivos de proteção.
Dele é que partem os circuitos terminais que vão 
alimentar diretamente as lâmpadas, tomadas e aparelhos 
elétricos. 
O quadro de distribuição deve estar localizado em 
lugar de fácil acesso e o mais próximo possível do
medidor. 
Isto é feito para se evitar gastos desnecessários com 
os fios do circuito de distribuição, que são os mais 
grossos de toda a instalação e, portanto, os mais caros. 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
O que vem a ser QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO? 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Vamos falar um pouco a seu respeito dos DISJUNTORES, disponíveis no mercado. 
O disjuntor é um dispositivo de proteção que todas as instalações possuem ou deveriam ter. Ele também pode serdefinido como um interruptor automático que protege os circuitos elétricos das instalações, desarmando assim que identifica correntes de curto-circuito ou sobrecarga, sendo fundamental para evitar acidentes e até mesmo incêndios. Oferecendo proteção aos fios do circuito e permite manobra manual para manutenção. 
Disjuntores termomagnéticos
Disjuntor Diferencial Residual
Interruptor Diferencial Residual
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Vamos falar um pouco a seu respeito dos DISJUNTORES, disponíveis no mercado.
	DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS
A sua função básica é a de detectar picos de corrente que ultrapassem o adequado para o circuito, interrompendo-a imediatamente antes que os seus efeitos térmicos e mecânicos possam causar danos à instalação elétrica protegida.
É muito utilizado em instalações elétricas residenciais e comerciais o disjuntor termomagnético. Esse tipo de disjuntor possui três funções:
Manobra (abertura ou fecho voluntário do circuito);
Proteção contra curto-circuito – Essa função é desempenhada por um atuador magnético (solenóide), que efetua a abertura do disjuntor com o aumento instantâneo da corrente elétrica no circuito protegido; 
Proteção contra sobrecarga – É realizada através de um atuador bimetálico, que é sensível ao calor e provoca a abertura quando a corrente elétrica permanece, por um determinado período, acima da corrente nominal do disjuntor.
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Vamos falar um pouco a seu respeito dos DISJUNTORES, disponíveis no mercado.
	DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS
Os tipos de disjuntores termomagnéticos existentes no mercado são: monopolares, bipolares e tripolares. 
NOTA: os disjuntores termomagnéticos somente devem ser ligados aos condutores fase dos circuitos. 
CURIOSIDADE: Os disjuntores termomagnéticos têm a mesma função que as chaves fusíveis. Entretanto: 
O fusível se queima necessitando ser trocado.
O disjuntor desliga-se necessitando religá-lo.
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Vamos falar um pouco a seu respeito dos DISJUNTORES, disponíveis no mercado.
	 DISJUNTORES DIFERENCIAL RESIDUAL 
É um dispositivo constituído de um disjuntor termomagnético acoplado a um outro dispositivo: o diferencial residual.
Sendo assim, ele conjuga as duas funções: 
Disjuntor diferencial residual é um dispositivo que protege:
os fios do circuito contra sobrecarga e curto-circuito e;
as pessoas contra choques elétricos. 
NOTA: os disjuntores DR devem ser ligados aos condutores fase e neutro dos circuitos, sendo que o neutro não pode ser aterrado após o DR. 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Vamos falar um pouco a seu respeito dos DISJUNTORES, disponíveis no mercado.
	 INTERRUPTORES DIFERENCIAL RESIDUAL 
É um dispositivo composto de um interruptor acoplado a um outro dispositivo: o diferencial residual.
Sendo assim, ele conjuga duas funções: 
Pode-se dizer então que:
Interruptor diferencial residual é um dispositivo que:
liga e desliga, manualmente, o circuito e
protege as pessoas contra choques elétricos. 
NOTA: interruptores DR devem ser utilizados nos circuitos em conjunto com dispositivos a sobrecorrente (disjuntor ou fusível), colocados antes do interruptor DR.
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Vamos falar um pouco a seu respeito dos DISJUNTORES, disponíveis no mercado.
	 INTERRUPTORES DIFERENCIAL RESIDUAL 
A NBR 5410 exige, a utilização de proteção diferencial residual (disjuntor ou interruptor) de alta sensibilidade (30mA) em circuitos terminais que sirvam a: 
tomadas de corrente em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e, no geral, a todo local interno molhado em uso normal ou sujeito a lavagens;
tomadas de corrente em áreas externas;
tomadas de corrente que, embora instaladas em áreas internas, possam alimentar equipamentos de uso em áreas externas;
pontos situados em locais contendo banheira ou chuveiro. 
NOTA: os circuitos não relacionados nas recomendações e exigências acima poderão ser protegidos apenas por disjuntores termomagnéticos (DTM). 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
O que vem a ser CIRCUITO ELÉTRICO?
Circuitos Terminais – Definição de Disjuntores e Condutores: 
Circuito
Tensão(V)
Local
Potência
Total(VA)
Corrente (A)
N° de Circuitos Agrupados
Secção dos Condutores (mm2)
Proteção
N°
Tipo
Tipo
N° de Polos
Corrente Nominal
1
IluminaçãoSocial
127
Sala, Dormitórios, Banheiro e Hall
620
4,88
DTM
1
2
IluminaçãoServiço
127
Copa, Cozinha, Áreas Externase Serviço
360
2,83
DTM
1
3
TGU´sSocial
127
Sala / Dormitórios / Banheiro / Hall
1900
14,96
DTM
1
4
TGU´sServiço1
127
Copa / Cozinha
3800
29,92
DTM + IDR
(1) + (2)
5
TGU´sServiço2
127
Áreas de Serviço e Externa
1200
9,45
DTM + IDR
(1) + (2)
6
TUE Chuveiro
220
Banheiro
5600
25,45
DTM + IDR
(2) + (2)
7
TUE TorneiraElétrica
220
Cozinha
5000
22,73
DTM + IDR
(2) + (2)
8
TUEMáqde Roupa
127
Área de Serviço
1000
7,87
DTM + IDR
(1) + (2)
9
TUE Geladeira
127
Cozinha
500
3,94
DTM + IDR
(1) + (2)
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
O que vem a ser CIRCUITO ELÉTRICO?
Circuitos Terminais – Definição de Disjuntores e Condutores: 
Ligação de uma lâmpada comandada por interruptor simples 
PROCEDIMENTO:
Ligar sempre: - a fase ao interruptor;
o retorno ao contato do disco central da lâmpada;
o neutro diretamente ao contato da base
rosqueada da lâmpada;
o fio terra à luminária metálica. 
Simbologia - ABNT NBR 5444
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
O que vem a ser CIRCUITO ELÉTRICO?
Circuitos Terminais – Definição de Disjuntores e Condutores: 
Ligação de lâmpada comandada por 02 pontos (interruptores em paralelos – “Three Way”) 
Simbologia - ABNT NBR 5444
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
O que vem a ser CIRCUITO ELÉTRICO?
Circuitos Terminais – Definição de Disjuntores e Condutores: 
Ligação de tomadas de uso geral – TUG´s (monofásicas) 
Simbologia - ABNT NBR 5444
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
O que vem a ser CIRCUITO ELÉTRICO?
Circuitos Terminais – Definição de Disjuntores e Condutores: 
Ligação de tomadas de uso específico – TUE´s (bifásicas) 
Simbologia - ABNT NBR 5444
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
O que vem a ser CIRCUITO ELÉTRICO?
CÁLCULO DA POTÊNCIA DO CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO: 
Somam-se os valores das potências ativas de iluminação e tomadas de uso geral (TUG’s):
980W (Circ. Ilum.) + 5.520W (Circ. TUG´s) = 6.500W
2. Multiplica-se o valor calculado (6500W) pelo fator de demanda correspondente a esta potência: 
 
6.500W x 0,40 = 2.600W
Fator de demanda representa uma porcentagem do quanto das potências previstas serão utilizadas simultaneamente no momento de maior solicitação da instalação. Isto é feito para não superdimensionar os componentes dos circuitos de distribuição, tendo em vista que numa residência nem todas as lâmpadas e tomadas são utilizadas ao mesmo tempo. 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
O que vem a ser CIRCUITO ELÉTRICO?
CÁLCULO DA POTÊNCIA DO CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO: 
Multiplicam-se as potências de tomadas de uso específico (TUE’s) pelo fator de demanda correspondente. 
 
Somam-se os valores das potências ativas de iluminação, de TUG’s e de TUE’s já corrigidos pelos respectivos fatores de demandas. 
Potência ativa de iluminação e TUG’s: 2.600W
Potência ativa de TUE’s: 9.196W
 ________
 11.796W
Divide-se o valor obtido pelo fator de potência médio de 0,95, obtendo-se assim o valor da potência do circuito de distribuição. 
11.796W / 0,95 = 12.416,84VA (Potência do Circ. de Distribuição)
12.416,84 / 220V = 56,44A (Corrente do Circ. De Distribuição)
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O que vem a ser CIRCUITO ELÉTRICO?
CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DA FIAÇÃO E DOS DISJUNTORES DOS CIRCUITOS: 
Dimensionar a fiação de um circuito é determinar a seção padronizada(bitola) dos fios deste circuito, de forma a garantir que a corrente calculada para ele possa circular pelos fios, por um tempo ilimitado, sem que ocorra superaquecimento.
Dimensionar o disjuntor (proteção) é determinar o valor da corrente nominal do disjuntor de tal forma que se garanta que os fios da instalação não sofram danos por aquecimento excessivo provocado por sobrecorrente ou curto-circuito. Nunca o dimensionamento do disjuntor poderá ser maior que da fiação.
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O que vem a ser CIRCUITO ELÉTRICO?
CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DA FIAÇÃO E DOS DISJUNTORES DOS CIRCUITOS: 
Dimensionar a fiação
A norma NBR-5410 estipula alguns critérios que devem ser levados em consideração ao se dimensionar um condutor elétrico. A primeira coisa que é importante compreender é quais as sessões mínimas de cabos estipuladas dentro das instalações.
INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
O que vem a ser CIRCUITO ELÉTRICO?
CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DA FIAÇÃO E DOS DISJUNTORES DOS CIRCUITOS: 
Dimensionar a fiação
Outro ponto importante é saber qual o método de instalação do cabo, no caso de instalações residenciais, a maior parte destas instalações são em eletrodutos embutidos em alvenaria. Segundo a tabela 33 da NBR-5410 o método de instalação é o número 7 e a referência para instalação B1, como mostra na tabela abaixo:
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O que vem a ser CIRCUITO ELÉTRICO?
CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DA FIAÇÃO E DOS DISJUNTORES DOS CIRCUITOS: 
Dimensionar a fiação
O próximo passo é descobrir qual a quantidade ideal de cabos do circuito são carregados. Para isso, vamos seguir as indicações da tabela 46 também da NBR-5410. Observe atentamente as especificações dos cabos, porque esta informação será muito importante para o dimensionamento.
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O que vem a ser CIRCUITO ELÉTRICO?
CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DA FIAÇÃO E DOS DISJUNTORES DOS CIRCUITOS: 
Dimensionar a fiação
Em seguida você deve consultar a tabela de condução de corrente. Esta tabela pode variar de acordo com o tipo de condutor, com o tipo de isolação, de acordo com a temperatura do condutor e também com a temperatura ambiente. Para as instalações residenciais, o cabo com isolação em PVC e condutor de cobre é o mais utilizado, por isso vamos consultar a tabela 36 da NBR-5410 que está aparecendo a seguir:
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O que vem a ser CIRCUITO ELÉTRICO?
CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DA FIAÇÃO E DOS DISJUNTORES DOS CIRCUITOS: 
Dimensionar a fiação
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O que vem a ser CIRCUITO ELÉTRICO?
CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DA FIAÇÃO E DOS DISJUNTORES DOS CIRCUITOS: 
Dimensionar os Disjuntores
Para dimensionar o disjuntor ideal para cada circuito o cálculo básico a ser usado é o da lei de Ohm, onde devemos separar os circuitos de iluminação, TUG´s e TUE´s. 
Vale lembrar que dificilmente você encontrar o disjuntor do mesmo valor calculado, dessa forma você deve utilizar o disjuntor com valor acima do calculado. 
Onde lemos: 
I – corrente nominal calculada do circuito
P – soma das potências do circuito
U – Tensão nominal da rede
OBRIGADO!!!

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