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27/09/2015 1 Prof.: Sérgio Alves dos Reis INTRODUÇÃO: É fato conhecido que a água da chuva é um dos elementos mais danosos para a durabilidade e boa aparência das construções. É necessário: 1 – Realizar o escoamento pelo caminho mais curto. 2 – Realizar o escoamento no menor tempo possível. 3 – Isolar do sistema de esgotamento sanitário. 4 – Devem ser conduzidas por tubulações e caixas adequadas. 27/09/2015 2 ÁGUAS PLUVIAIS: O sistema de água pluviais : • Evita alagamentos, diminui a erosão do solo e protege as edificações da umidade excessiva. Existem sistema de captação de águas pluviais nas ruas das cidades: • Sarjetas, bueiros, tubos das redes públicas de coleta.. etc. ÁGUAS PLUVIAIS: A norma brasileira que fixa as exigências pelas quais devem ser projetadas e executadas as instalações prediais de águas pluviais, atendendo às condições técnicas mínimas de higiene, segurança, durabilidade economia e conforto dos usuários é a NBR 10844 – Instalações Prediais de Águas Pluviais. 27/09/2015 3 ÁGUAS PLUVIAIS: A norma brasileira que fixa as exigências pelas quais devem ser projetadas e executadas as instalações prediais de águas pluviais, atendendo às condições técnicas mínimas de higiene, segurança, durabilidade economia e conforto dos usuários é a NBR 10844 – Instalações Prediais de Águas Pluviais. ÁGUAS PLUVIAIS: As instalações prediais de águas pluviais devem apresentar como objetivos: • estanqueidade; • fácil desobstrução e limpeza; • resistência às intempéries; • resistência aos esforços; • capacidade de evitar riscos de penetração de gases ser for este o caso. 27/09/2015 4 ÁGUAS PLUVIAIS: O sistema de água pluviais : Conjunto de calhas, condutores, grelhas, caixas de areia e de passagem e demais dispositivos que são responsáveis por captar as águas da chuva e de lavagem de piso e conduzir a um destino adequado. ÁGUAS PLUVIAIS: 27/09/2015 5 ÁGUAS PLUVIAIS: Os códigos de obras dos municípios, em geral, proíbem o caimento livre da água dos telhados de prédios de mais de um pavimento, bem como o caimento em terrenos vizinhos. Tal água deve ser conduzida aos condutores de águas pluviais, ligados a caixas de areia no térreo; daí, podendo ser lançada aos coletores públicos de águas pluviais. ÁGUAS PLUVIAIS: 27/09/2015 6 ÁGUAS PLUVIAIS – NBR 10844: • O sistema de esgotamento das águas pluviais deve ser completamente separado da rede de esgotos sanitários, rede de água fria e de quaisquer outras instalações prediais. • As superfícies horizontais de lajes devem ter uma declividade mínima de 0,5% que garanta o escoamento das águas pluviais até os pontos de drenagem previstos; 27/09/2015 7 ÁGUAS PLUVIAIS – NBR 10844: • O diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de seção circular é de 75 mm • Os condutores horizontais devem ser projetados com declividade mínima de 0,5%. PARTES CONSTITUINTES DO SISTEMA PLUVIAL 27/09/2015 8 PARTES CONSTITUINTES DO SISTEMA PLUVIAL CONCEITOS BÁSICOS - TELHADOS: • Os telhados são formados por “águas” que são as áreas planas que conduzem as águas de chuva para uma mesma direção. 27/09/2015 9 CONCEITOS BÁSICOS – ELEMENTOS DO TELHADO: Platibanda: é uma pequena murada utilizada para esconder o telhado das construções. CONCEITOS BÁSICOS – ELEMENTOS DO TELHADO: Beiral: o beiral é a beirada do telhado, ou o prolongamento do telhado além das paredes. 27/09/2015 10 CONCEITOS BÁSICOS – ELEMENTOS DO TELHADO: Testeira: os telhados com beiral podem ser com ou sem testeira. A testeira é uma peça de madeira colocada abaixo do telhado, usada para esconder os caibros, permitindo um melhor acabamento. CONCEITOS BÁSICOS – ELEMENTOS DO TELHADO: Rincão ou água furtada: canal entre duas águas de telhado por onde correm as águas das chuvas. 27/09/2015 11 CONCEITOS BÁSICOS – TIPOS DE CALHAS: As calhas apresentam geralmente as seções em forma de V, U, semicircular, quadrada ou retangular. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ÁGUAS PLUVIAIS • Conhecendo a importância do sistema de águas pluviais, de nada vai adiantar os melhores produtos se não for feito o correto dimensionamento do sistema. • No caso do sistema de águas pluviais, isto evitará transbordamentos das calhas e condutores, o que causaria alagamentos, umidades e transtornos para os usuários. 27/09/2015 12 VAZÃO DE PROJETO A vazão de projeto deve ser calculada pela fórmula: Onde: Q: vazão de projeto em l/min i: intensidade de chuva em mm/h A: área de contribuição em m2 DADOS DE PROJETO Intensidade pluviométrica (i): é a altura pluviométrica por unidade de tempo (mm/h). Altura pluviométrica: é o volume de água precipitada por unidade de área (mm). É a altura de água de chuva que se acumula, após um certo tempo, sobre uma superfície horizontal impermeável e confinada lateralmente, desconsiderando a evaporação. 27/09/2015 13 INTENSIDADE PLUVIAOMÉTRICA Fatores meteorológicos: Para se determinar a intensidade pluviométrica (i) para fins de projeto, deve ser fixada a duração da precipitação e do período de retorno (ou período de recorrência) adequado, com base em dados pluviométricos locais. T = 1 ano, para áreas pavimentadas, onde empoçamentos possam ser tolerados; T = 5 anos, para coberturas e/ou terraços; T = 25 anos, para coberturas e áreas onde empoçamentos ou extravasamento não possam ser tolerados. FATORES METEOROLÓGICOS Chuvas intensas no Brasil para duração de 5 minutos 27/09/2015 14 ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO A área de contribuição depende da direção do vento e dos incrementos devidos à inclinação do telhado, bem como as paredes eventualmente existentes capazes de interceptar a água de chuva. ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO AÇÃO DO VENTO Devido à ação dos ventos, considerar um ângulo de inclinação da chuva em relação à horizontal de: 27/09/2015 15 ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO AÇÃO DO VENTO ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO - NBR 10844:99 27/09/2015 16 DIMENSIONAMENTO DAS CALHAS • As calhas de beiral ou platibanda devem ter • inclinação uniforme e no mínimo de 0,5 %. • As calhas são condutos livres. • O dimensionamento das calhas pode ser obtido por meio da fórmula de Manning- Strickler: DIMENSIONAMENTO DAS CALHAS Coeficientes de rugosidade para uso com a Fórmula de Manning-Strickler. 27/09/2015 17 DIMENSIONAMENTO – CALHAS DIMENSIONAMENTO – CONDUTORES VERTICAIS • Condutores verticais – sempre que possível projetá- los em uma única prumada; • Diâmetro mínimo da seção circular 70mm; Dados de entrada: Q é a vazão de projeto (L/min); H é a altura da lâmina de água na calha (mm); L é o comprimento do condutos vertical (m). Incógnita (dado de saída): Diâmetro interno do condutor vertical (mm). 27/09/2015 18 DIMENSIONAMENTO – CONDUTORES VERTICAIS • Nos desvios dos condutores verticais devem-se usar curvas de 90 de raio longo ou curvas de 45. • A ligação entre os condutores verticais e horizontais será sempre feita por curva de raio longo com inspeção. • ᴓmin = 75mm NBR 10844:99 DIMENSIONAMENTO – CONDUTORES VERTICAIS L- Comp. Do condutor vertical Q- Vazão H - Variável 27/09/2015 19 DIMENSIONAMENTO – CONDUTORES VERTICAIS L- Comp. Do condutor verticalQ- Vazão H - Variável EXEMPLO Q = 1200 (l/m) L = 3m 27/09/2015 20 EXEMPLO Q = 1200 (l/m) L = 3m EXEMPLO Q = 1200 (l/m) L = 3m 27/09/2015 21 EXEMPLO Q = 1200 (l/m) L = 3m DIMENSIONAMENTO – CONDUTORES HORIZONTAIS Declividade uniforme, sendo no mínimo 0,5%; Escoamento com lâmina de água a uma altura h = 2/3 Ø interno; Prever peças de inspeção ou caixa de areia mudança de direção; • a cada 20m; • interligação com outros condutores. 27/09/2015 22 DIMENSIONAMENTO – CONDUTORES HORIZONTAIS EXERCÍCIO 27/09/2015 23 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 24 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 25 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 26 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 27 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 28 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 29 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 30 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 31 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 32 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 33 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 34 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 35 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 36 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 37 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 38 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 39 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 40 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 41 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 42 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 43 EXERCÍCIO EXERCÍCIO http://docente.ifrn.edu.br/cleideoliveira/disc iplinas 27/09/2015 44 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 45 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 46 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 47 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 48 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 49 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 50 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 51 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 52 EXERCÍCIO EXERCÍCIO 27/09/2015 53 EXERCÍCIO EXERCÍCIO
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