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A temática do jusnaturalismo e o contratualismo em Hobbes Texto de referência: RIBEIRO, R. J. Hobbes: o medo e a esperança. In: WEFFORT, F. Os clássicos da política. Vol. 1. são Paulo: ed. Ática, 1995. Thomas Hobbes (1588 – 1679) 1) contexto histórico 2) a escola do direito natural – definição pelo método 3) Os três eixos de problematização contratualista em Hobbes: Estado de natureza, contrato social/pacto e Sociedade civil/sociedade política/Estado 1) O processo revolucionário no século XVII na Inglaterra - Os conflitos entre a Coroa e o Parlamento - As disputas e conflitos religiosos - A guerra civil 2) Método: - a geometria como modelo de análise – a ciência da moral – garantir a universalidade dos princípios da conduta humana - modelo teórico + método = Estado – produto da vontade racional, um artifício, um grande mecanismo, um grande artifício capaz de corrigir as falhas da natureza 3) Três eixos: I) Estado de natureza: tratamento hipotético Condições objetivas: a) Igualdade das capacidades b) Escassez de bens c) direito sobre todas as coisas – direito de se adonar de tudo quanto puder Resultado: desconfiança recíproca e Competição Dominação pelas paixões: a) Procurar riquezas e privilégios b) Impaciência para pensar c) adesão irrefletida a princípios equivocados - Vaidade – busca da glória Três causas principais para a luta de todos contra todos: 1) Competição – benefícios/bens 2) Desconfiança – busca da segurança 3) Glória - reputação Guerra de todos contra todos: “Comprovações” do estado de natureza a) Sociedades primitivas – pré-estatais b) Guerra civil – anti-estatal c) Sociedade internacional - interestatal Para sair do estado de natureza: Razão – calculante (tipicamente burguesa) – conhecer as leis naturais Lei natural – incompatível com os direitos naturais Lei natural: a) procurar a paz e segui-la > conservar a vida b) que, caso os outros concordem e se considere necessário, deve-se renunciar ao direito ilimitado, contentando-se em fruir a mesma liberdade que os outros (fazer o que a lei civil não proíbe) Leis naturais existem, mas são ineficazes no estado de natureza porque nem sempre os homens usam a razão (podem ser movidos pelas paixões) Construir a sociedade civil > Estado (soberano) – instituir um poder comum (ceder a um terceiro) que torna eficaz o que era ineficaz. Como? Homens – indivíduos singulares – renunciam a seus direitos naturais – menos a vida – para viver em segurança por meio de um contrato. Contrato – forma jurídica mais clara de uma sociedade mercantil – contrato entre todos, permanente e atemporal Renúncia, em nome de um terceiro, a tudo o que torna indesejável o Estado de natureza em nome da salvaguarda da vida, da passagem da insegurança à segurança Pacto de associação = Pacto de submissão em Hobbes Causa da insegurança: ausência de um poder comum > contrato > Estado (poder comum) Segundo pacto (maioria) – decisão sobre a forma de governo Assim, em Hobbes, o soberano (Estado) emerge do contrato e, portanto, não é um de seus signatários, ou seja, não está submetido às leis civis como os indivíduos singulares que contrataram. Estado – Soberano – supremacia como poder econômico e como poder coativo Leviatã Características da soberania em Hobbes: a) Irrevogável – dificuldade de fato (todos teriam que concordar)/ impossibilidade de direito ( consenso do soberano em ser despossuído de algo que recebeu) b) Absoluta x imposição de limites externos ao poder do Estado c) Indivisível (questão central para Hobbes) – poder religioso e divisão de poderes
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