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Apostila de Legislação Previdenciária
	 
Seguridade Social
	Previdência Social
	Regime Geral de Previdência Social
	
	
	Regimes Próprios de Previdência Social
	
	Assistência Social
	
	Saúde
Seguridade Social: A Seguridade Social engloba um conceito amplo, abrangente, universal, destinado a todos que dela necessitem, desde que haja previsão na lei sobre determinado evento a ser coberto. É na verdade, o gênero do qual são espécies a Previdência Social, a Assistência Social e a Saúde.
Assistência Social – irá tratar de atender os hipossuficientes, destinando pequenos benefícios a pessoas que nunca contribuíram para o sistema (ex.: Amparo Assistencial ao Idoso e ao Deficiente). Independe de contribuição.
Saúde – pretende oferecer uma política social e econômica destinada a reduzir riscos de doenças e outros agravos, proporcionando ações e serviços para a proteção e recuperação do indivíduo. Independe de contribuição.
Previdência Social – vai abranger, em suma, a cobertura de contingências decorrentes de doença, invalidez, velhice, desemprego, morte e proteção à maternidade, mediante contribuição, concedendo aposentadorias, pensões, etc.
O termo previdência vem de pré videre, ver com antecipação os riscos sociais e procurar compô-los.
A Previdência Social compreende:
Regime Geral de Previdência Social (RGPS) – Tem caráter contributivo e de filiação obrigatória. Sua administração é atribuída ao MPAS – Ministério da Previdência e Assistência Social, sendo exercida pelo INSS – Instituto Nacional do Seguro Social.
Regimes Próprios de Previdência Social dos Servidores Públicos e Militares – Conforme dispõe o parágrafo único do art. 149 da Constituição Federal, “os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de sistema de previdência e assistência social”. A Lei 9.717, de 27 de novembro de 1998 dispõe sobre as regras gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal. 
Observações:
Em regra, toda pessoa maior de 16 anos que exerce atividade remunerada é segurada do RGPS.
No entanto, esta regra tem exceções:
O menor aprendiz, entre 14 e 18 anos de idade, é segurado obrigatório do RGPS na condição de empregado.
Mesmo quem não exerça atividade remunerada pode filiar-se, facultativamente, ao RGPS.
Os servidores públicos civis e militares, que forem amparados por regime próprio de previdência social, não são segurados do RGPS.
No tocante aos regimes próprios, é interessante verificarmos quais os servidores que podem ser amparados por este regime. Para isso devemos verificar como se organiza a administração pública:
	
Administração Pública
	Direta
	
	
Indireta
	Autarquias
	
	
	Fundações Públicas
	
	
	Empresas Públicas
	
	
	Sociedades de Economia Mista
Não são amparadas por regime próprio as pessoas que trabalham em empresas públicas e sociedade de economia mista. Estas são seguradas do RGPS.
Os servidores da administração direta, das autarquias e das fundações públicas podem ser:
	
Servidor Público
	Ocupante de cargo efetivo
	
	Ocupante de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração
	
	Contratado por tempo determinado
	
	Ocupante de emprego público
Destes, apenas os servidores ocupantes de cargo efetivo podem ser amparados por regime próprio. Os demais são segurados obrigatórios do RGPS.
Dentre os ocupantes de cargo efetivos, ainda podemos fazer a seguinte divisão:
	Servidor ocupante de cargo efetivo
	Da união
	
	Dos Estados, Distrito Federal ou Municípios.
Os ocupantes de cargo efetivo da União são amparados por regime próprio, portanto não são segurados do RGPS.
Os ocupantes de cargo efetivo dos Estados, Distrito Federal ou Municípios podem ou não ser amparados por regime próprio. Vai depender da vontade do Estado, Distrito Federal ou Município instituir ou não este regime. Se estes forem amparados por regime próprio, ficam excluídos do RGPS. No entanto, se não forem amparados por regime próprio, são segurados obrigatórios do RGPS.
O servidor público, amparado por regime próprio de previdência social, que venha a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo RGPS, tornar-se-á segurado obrigatório do RGPS em relação a essas atividades. 
O regime próprio de previdência social, para ser considerado como tal, terá que garantir a seus segurados, no mínimo, os seguintes benefícios:
Aposentadoria por invalidez;
Aposentadoria por tempo de contribuição;
Aposentadoria por idade;
Aposentadoria compulsória;
Pensão por morte.
	
Beneficiários do RGPS
	
Segurados
	
Obrigatórios
	Empregado
	
	
	
	Empregado Doméstico
	
	
	
	Contribuinte Individual
	
	
	
	Trabalhador Avulso
	
	
	
	Especial
	
	
	Facultativo
	
	
Dependentes
	Classe I
	Cônjuge, companheiro(a) e o filho não emancipado de qualquer condição, menor de 21 anos de idade ou inválido. 
	
	
	Classe II
	Os pais
	
	
	Classe III
	O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido.
1) Empregado (requisitos)
Ser pessoa física;
Prestar serviço a empregador;
Habitualidade;
Subordinação;
Remuneração;
Pessoalidade. 
2) Empregado doméstico (requisitos)
Prestar serviço a pessoa física ou família;
Na residência do empregador;
Habitualidade;
Atividade sem fins lucrativos.
3) Contribuinte individual (requisitos)
Profissional liberal ou autônomo – pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica;
Trabalhador eventual – pessoa física que presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego;
Empresário;
Cooperado.
4) Trabalhador avulso (requisitos)
Pessoa física, sindicalizada ou não, que presta serviço a diversas empresas;
Sem vínculo empregatício;
Intermediação do órgão gestor de mão-de-obra ou do sindicato da categoria.
5) Especial (requisitos)
	
Segurado Especial
	
Rural
	Produtor
	Exerce atividade individualmente ou
Em regime de economia familiar
Com ou sem auxílio eventual de terceiros
	
	
	Parceiro
	
	
	
	Meeiro
	
	
	
	Arrendatário
	
	
	Pescador Artesanal
	
Parceiro
É aquele que, comprovadamente, tem contrato de parceria com o proprietário da terra, desenvolve atividade agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira, partilhando os lucros, conforme pactuado.
Meeiro
É aquele que, comprovadamente, tem contrato com o proprietário da terra, exerce atividade agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira, dividindo os rendimentos obtidos.
Arrendatário
É aquele que, comprovadamente, utiliza a terra, mediante pagamento de aluguel ao proprietário do imóvel rural, para desenvolver atividade agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira.
Pescador Artesanal:
É aquele que, utilizando ou não embarcação própria, de até seis toneladas de arqueação bruta (se parceiro outorgante), ou até dez toneladas de arqueação bruta (se parceiro outorgado), faz da pesca sua profissão habitual ou meio principal de vida, inclusive em regime de parceria, meação ou arrendamento.
Regime de economia familiar:
É a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem utilização de empregado.
Auxílio eventual de terceiros
É exercido ocasionalmente, em condições de mútua colaboração, não existindo subordinação nem remuneração.
Todos os membros da família (cônjuges ou companheiros e filhos maioresde 16 anos de idade ou a eles equiparados) que trabalham na atividade rural, no próprio grupo familiar, são considerados segurados especiais.
Obs.: O segurado especial pode inscrever-se, facultativamente, como contribuinte individual, se quiser fazer jus a benefícios com valor superior a um salário mínimo.
6) Facultativo (requisitos)
Pessoa física maior de 16 anos de idade;
Não se enquadra nas condições para ser segurado obrigatório do RGPS;
Não exerce atividade remunerada;
Não é amparado por regime próprio de previdência social;
Filiação voluntária.
7) Dependentes (observações)
Os dependentes de uma mesma classe concorrem em igualdade de condições;
A existência de dependente de qualquer das classes exclui do direito às prestações os da classe seguinte;
Equiparam-se aos filhos, mediante declaração escrita do segurado, comprovada a dependência econômica, o enteado e o menor que esteja sob tutela e desde que não possua bens suficientes para o próprio sustento e educação;
Companheiro(a) é a pessoa que mantém união estável com o(a) segurado(a);
União estável – é aquela verificada entre o homem e a mulher como entidade familiar, quando forem solteiros, separados judicialmente, divorciados ou viúvos, ou tenham prole em comum, enquanto não se separarem;
A dependência econômica do cônjuge, companheiro(a) e do filho não emancipado de qualquer condição, menor de 21 anos de idade ou inválido é presumida e a dos demais dependentes deve ser comprovada.
8) Manutenção e perda da qualidade de segurado
	SITUAÇÃO DO SEGURADO
	PRAZO DE MANUTENÇÃO
	Segurado em gozo de benefício
	Sem limite de prazo
	Segurado que deixar de exercer atividade remunerada, após cessação: das contribuições ou de benefício por incapacidade.
Obs.: Ambos os prazos serão acrescidos de 12 meses, se o segurado estiver desempregado, desde que comprove esta situação por registro em órgão próprio do Ministério do Trabalho e Emprego.
	Se tem até 120 contrib.: 12 meses
Mais de 120 contrib.: 24 meses
	Segurado detido ou recluso, após o livramento.
	12 meses
	Segurado Facultativo, após cessação das contribuições.
	6 meses
	Segurado incorporado às Forças Armadas, após licenciamento.
	3 meses
Notas:
Nos prazos acima citados, a pessoa mantém a condição de segurado, independentemente de contribuições.
Durante estes prazos, o segurado conserva todos os seus direitos perante a previdência social.
O reconhecimento da perda da qualidade de segurado no termo final dos prazos fixados na tabela acima ocorrerá no dia seguinte ao do vencimento da contribuição do contribuinte individual relativa ao mês imediatamente posterior ao término daqueles prazos.
O Regulamento da Previdência Social trata desse assunto nos arts. 13 e 14.
	
Prestações do RGPS
	
Benefícios
	Aposentadoria por idade
	
	
	Aposentadoria por invalidez
	
	
	Aposentadoria por tempo de contribuição
	
	
	Aposentadoria especial
	
	
	Auxílio-doença
	
	
	Auxílio-acidente
	
	
	Auxílio-reclusão
	
	
	Salário-maternidade
	
	
	Salário-família
	
	
	Pensão por morte
	
	Serviço
	Reabilitação profissional
Notas:
Prestação é o gênero; benefício e serviço são as espécies.
Benefícios são prestações em dinheiro.
Serviços são bens imateriais colocados à disposição das pessoas, como habilitação e reabilitação profissional, serviço social etc.
Os benefícios de pensão por morte e auxílio-reclusão são direitos dos dependentes do segurado. Os demais benefícios são direitos do segurado.
A reabilitação profissional é um serviço prestado tanto ao segurado como aos seus dependentes.
Distribuição dos benefícios e serviço, segundo a categoria dos segurados:
	BENEFÍCIO
	Empregado e Trabalhador Avulso
	Contribuinte individual, Doméstico e Facultativo
	Especial
	Aposentadoria por idade
	Sim
	Sim
	Sim
	Aposentadoria por invalidez
	Sim
	Sim
	Sim
	Aposentadoria por tempo de contribuição
	Sim
	Sim
	Sim
	Aposentadoria Especial
	Sim
	Não
	Não
	Auxílio-doença
	Sim
	Sim
	Sim
	Auxílio-acidente
	Sim
	Não
	Sim
	Auxílio-reclusão
	Sim
	Sim
	Sim
	Salário-maternidade
	Sim
	Sim
	Sim
	Salário-família
	Sim
	Não
	Não
	Pensão por morte
	Sim
	Sim
	Sim
	SERVIÇO
	Reabilitação profissional
	Sim
	Sim
	Sim
Condições, carência e valor dos benefícios
	BENEFÍCIO
	CONDIÇÕES
	CARÊNCIA
	VALOR
	Aposentadoria por idade
	Urbano: 65 anos de idade, se homem e 60, se mulher.
Rural, exceto o empresário: 60 anos de idade, se homem e 55, se mulher.
	180 
	70% do SB + 1% para cada ano de contribuição até 100% do SB
	Aposentadoria por invalidez
	O segurado que for considerado incapaz total e definitivamente para o trabalho e não tiver condições de ser reabilitado.
A concessão deste benefício, inclusive por transformação de auxílio-doença, está condicionada ao afastamento do segurado de todas as atividades trabalhistas.
O aposentado por invalidez que retornar ao trabalho, por sua própria conta, terá sua aposentadoria cessada, a partir da data do retorno.
O aposentado por invalidez é obrigado, a cada 2 anos, a realizar exames médico-periciais para verificar a situação de sua incapacidade.
	12, ou
sem carência, quando a invalidez resultar de acidente ou de doença descrita em lista do MPAS
	100% do SB, podendo ter acréscimo de 25%, se o segurado necessitar da assistência permanente de outra pessoa. Nesse caso, poderá ultrapassar R$ 1.561,46.
	Aposentadoria por tempo de contribuição
	Homem: 35 anos de contribuição
Mulher: 30 anos de contribuição
Professor, exceto o universitário: reduz 5 anos
Proporcional:para inscritos até 16/12/98
	180
	100% do SB
	Aposentadoria Especial
	Segurado que trabalha 15, 20 ou 25 anos, sujeito a condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física. O tempo de trabalho terá de ser permanente e habitual (não ocasional nem intermitente), durante toda a jornada de trabalho, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
	180
	100% do SB
	Auxílio-doença
	Segurado que ficar incapacitado para o trabalho por mais de 15 dias. 
Este benefício não será devido ao segurado que se filiar ao RGPS já portador de doença ou lesão invocada como causa da incapacidade, salvo quando esta sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
Durante os primeiros 15 dias consecutivos de afastamento da atividade por motivo de doença, incumbe à empresa pagar ao segurado empregado seu salário.
Este benefício cessa pela recuperação total do segurado e pela transformação: em aposentadoria por invalidez (se ficar permanentemente incapacitado) ou em auxílio acidente (se ficar com seqüelas que reduzam a capacidade de trabalho).
	12, ou
sem carência, quando a doença resultar de acidente ou quando a doença constar em lista do MPAS
	91% do SB
	Auxílio-acidente
	Segurado que, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, fique com seqüelas definitivas que impliquem em redução da capacidade de trabalho.
Será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença até a véspera de início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do segurado.
Independe de remuneração que o segurado esteja recebendo, exceto se decorrente de aposentadoria.
Pode acumular com outro benefício, exceto nos casos de auxílio doença decorrente do mesmo acidente, outro auxílio-acidente e qualquer aposentadoria.
	Não é exigida carência.
	50% do SB que deu origem ao auxílio-doença, corrigido até o mês anterior ao início do auxílio-acidente.
	Auxílio-reclusão
	É devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, desde que: não receba remuneração da empresa nem esteja em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanênciaem serviço e seu último salário-de-contribuição seja inferior a R$468,47.
	Não é exigida carência.
	100% da aposentadoria que teria direito se estivesse aposentado por invalidez
	Salário-maternidade
	Devido à segurada gestante, pelo prazo de 120 dias (28 dias antes e 91 depois do parto).
Em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto podem ser aumentados em 2 semanas, mediante atestado médico específico.
Em caso de parto antecipado ou não, a segurada tem direito aos 120 dias.
Em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico, o prazo é de 2 semanas.
No caso de empregos concomitantes, a segurada fará jus ao salário-maternidade relativo a cada emprego.
Não pode ser acumulado com benefício por incapacidade. Quando isso ocorrer, o benefício por incapacidade, conforme o caso, será suspenso, enquanto perdurar o salário-maternidade.
A segurada aposentada que retornar à atividade fará jus ao salário-maternidade.
É devido, também, à segurada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança pelo período de 120 dias, se a criança tiver até 1 ano de idade, de 60 dias, se a criança tiver entre 1 e 4 anos, e de 30 dias, se a criança tiver de 4 a 8 anos. 
	Não é exigida carência para as seguradas empregada, empregada doméstica e trabalhadora avulsa.
10 – para contribuinte individual, facultativo e especial.
	Empregada e Trabalhadora Avulsa: remuneração integral.
Empregada Doméstica: seu último salário-de-contribuição.
Especial: um salário mínimo.
Contribuinte Individual e Facultativa: 1/12 da soma dos 12 últimos salário-de-contribuição, apurados em período não superior a 15 meses.
	Salário-família
	Devido ao segurado, que tenha salário-de-contribuição menor ou igual a R$ 468,47, em relação a cada um de seus filhos ou equiparados, até 14 anos de idade ou inválidos. Equiparam-se aos filhos, comprovada a dependência econômica, o enteado e o menor que esteja sob sua tutela e desde que não possua bens suficientes para seu próprio sustento e educação.
O segurado pode estar em gozo de auxílio-doença. Aposentadoria por invalidez, ou por idade que, mesmo assim, faz jus ao salário-família. O trabalhador rural aposentado por idade também faz jus ao salário família.
Quando o pai e a mãe são segurados, empregado ou trabalhador avulso, ambos têm direito ao salário-família.
	Não é exigida carência.
	R$ 11,26 por filho menor de 14 anos ou inválido.
	Pensão por morte
	É devida aos dependentes do segurado, aposentado ou não, que falecer. 
O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, que recebia pensão de alimentos, receberá a pensão por morte em igualdade de condições com os demais dependentes da mesma classe.
A pensão será rateada em partes iguais entre os dependentes da mesma classe. Reverterá em favor dos demais dependentes a parte daquele cujo direito à pensão cessar. Com a extinção da cota do último pensionista, a pensão será encerrada.
	Não é exigida carência.
	100% da aposentadoria que o segurado recebia ou da que teria direito se estivesse aposentado por invalidez
	Reabilitação profissional
	Este serviço proporciona ao segurado e/ou ao seu dependente incapacitado, parcial ou totalmente, para o trabalho e às pessoas portadoras de deficiência, os meios para necessários ao seu reingresso no mercado de trabalho e no contexto em que vivem.
	Não é exigida carência
	Não é prestação em dinheiro.
Obs.: Para o segurado especial, não há carência contada em quantidade de contribuições mensais. O segurado especial tem, apenas, que comprovar o exercício de atividade rural no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, ainda que de forma descontínua, igual ao número de meses correspondente à carência do benefício requerido.
Salário-de-benefício: média aritmética dos maiores salários-de-contribuição, todos atualizados monetariamente, correspondente a 80% de todo período contributivo, a partir de julho/94.
Carência: número de contribuições mensais
	
Receitas da Seguridade Social
	Da União
	
	Das Contribuições Sociais
	Dos segurados
	
	
	Das empresas
	
	
	Dos empregadores domésticos
	
	
	Sobre a receita de concursos de prognósticos
	
	De outras fontes
1. CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO
EMPREGADO, TRABALHADOR AVULSO E EMPREGADO DOMÉSTICO
	BASE DE CÁLCULO
	%
	REDUZIDO CPMF
	até 468,47 
	8%
	7,65%
	de 468,48 até 600,00 
	9%
	8,65 %
	de 600,01 até 780,78 
	9%
	9 %
	de 780,79 até 1.561,56 
	11%
	11 %
Observação: A alíquota é reduzida apenas para remunerações até 3 (três) salários mínimos, em função do disposto na Lei nº 9.311/96 e 9.539/97 - CPMF.
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO
	PRIVATE�Contribuição 
	Alíquota 
	Base de incidência 
	Seguridade Social
	20%
	Salário-de-contribuicão, respeitados os limites de R$ 200,00 a R$ 1.561,56
Entende-se por Salário-de-contribuicão:
Para o contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês.
Para o facultativo: o valor por ele declarado.
Os contribuintes individuais poderão deduzir de sua contribuição mensal, 45% da contribuição da empresa efetivamente recolhida ou declarada, incidente sobre a remuneração que esta lhe tenha pago ou creditado, no respectivo mês, limitada a 9% do respectivo salário-de-contribuição. 
SEGURADO ESPECIAL
	PRIVATE�Contribuição 
	Alíquota 
	Base de incidência 
	Seguridade Social
	2%
	Receita bruta da comercialização da produção rural.
	SAT
	0,1%
	Receita bruta da comercialização da produção rural.
Além destas contribuições, o segurado especial poderá contribuir, facultativamente, como contribuinte individual, para fazer jus a benefícios com valores superiores a um salário mínimo.
Sempre que o segurado especial vender sua produção rural a adquirente pessoa jurídica, esta ficará sub-rogada na obrigação de descontar a contribuição e efetuar o respectivo recolhimento ao INSS.
A pessoa física não produtor rural que adquire a produção rural do segurado especial para vender, no varejo, a consumidor pessoa física é obrigada a descontar a contribuição do segurado especial incidente sobre a comercialização e recolher até o dia 2 do mês seguinte.
O segurado especial é obrigado a recolher as contribuições incidentes sobre a comercialização da produção rural quando comercialize com adquirente domiciliado no exterior, diretamente no varejo a consumidor pessoa física, a outro segurado especial ou a produtor rural pessoa física.
2. CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA
Equipara-se a empresa: (RPS, art. 12, parágrafo único)
O contribuinte individual, em relação a segurado que lhe presta serviço;
A cooperativa, a associação ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade, inclusive a missão diplomática e a repartição consular de carreiras estrangeiras;
O operador portuário e o órgão gestor de mão-de-obra;
O proprietário ou dono de obra de construção civil, quando pessoa física, em relação a segurado que lhe presta serviço.
As contribuições patronais destinadas à seguridade social, variam em decorrência da atividade desenvolvida pela empresa.
CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA
	Contribuição
	Base de incidência
	Alíquota
	
	
	Empresa em Geral
	Instituições Financeiras
	Optantes pelo SIMPLES
	Entidade beneficente de assistência social
	Empregador rural – pessoa física
	Produtor rural – pessoa jurídica
	Agroindús-tria
	Associação desportiva que matem equipe de futebol profissional
	Seguridade Social 
	Remuneração paga, devida ou creditada aos segurados: Empregados e Trabalhadores avulsos. 
	20% 
	22,5%
	_
	_
	_
	_
	_
	_
	
	Remuneração ou retribuição paga ou creditada aos contribuintes individuais.
	20%
	22,5%
	_
	_
	20%
	20%
	20%
	20%Valor bruto da nota fiscal ou fatura de serviço prestados por cooperados por intermédio de cooperativa de trabalho.
	15%
	15%
	_
	_
	15%
	15%
	15%
	15%
	
	Comercialização da produção rural .
	_
	_
	_
	_
	2%
	2,5%
	_
	_
	
	Comercialização da produção rural própria e da adquirida de terceiros, industrializada ou não.
	_
	_
	_
	_
	_
	_
	2,5%
	_
	
	Receita bruta decorrente de espetáculo esportivo e qualquer forma de patrocínio.
	_
	_
	_
	_
	_
	_
	_
	5%
	SAT
(conforme o grau de risco da empresa) 
	Remuneração paga, devida ou creditada aos segurados:
Empregados e Trabalhadores avulsos. 
	1% - Leve
2% - Médio
3% - Grave 
	1% - Leve
2% - Médio
3% - Grave
	_
	_
	_
	_
	_
	_
	
	Comercialização da produção rural.
	_
	_
	_
	_
	0,1%
	0,1%
	_
	_
	
	Comercialização da produção rural própria e da adquirida de terceiros, industrializada ou não.
	_
	_
	_
	_
	_
	_
	0,1%
	_
Observações:
SAT: Contribuição da empresa destinada ao financiamento da aposentadoria especial e dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho.
O enquadramento da empresa para fins de recolhimento do SAT é feito em virtude da atividade preponderante da empresa.
Atividade preponderante é aquela que ocupa, na empresa, o maior número de segurados empregados e trabalhadores avulsos.
As alíquotas de SAT serão acrescidas de 12%, 9% ou 6%, respectivamente, se a atividade exercida pelo segurado empregado ou trabalhador avulso a serviço da empresa ensejar a concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição.
A cooperativa de trabalho, em relação aos trabalhadores cooperados, é isenta de contribuições. Esta contribuição fica a cargo da empresa tomadora dos serviços (15% sobre o valor bruto da nota fiscal emitida pela cooperativa à empresa).
Em relação aos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais, a cooperativa contribui normalmente como empresa em geral.
Quando o contribuinte individual for um transportador rodoviário autônomo, a base de cálculo da contribuição será de 20% do valor do frete.
A entidade beneficente de assistência social, para fazer jus às isenções tem de atender, cumulativamente, aos requisitos previstos no art. 206 do Regulamento da Previdência Social.
A contribuição do produtor rural pessoa física, de 2% sobre a comercialização da produção rural, substitui a contribuição de 20% sobre a remuneração dos segurados empregados e trabalhadores avulsos.
A contribuição do produtor rural pessoa jurídica, 2,5% sobre a comercialização da produção rural, substitui a contribuição de 20% sobre a remuneração dos segurados empregados e trabalhadores avulsos.
A contribuição da agroindústria, de 2,5% sobre a comercialização da produção rural própria e da adquirida de terceiros, industrializada ou não, substitui a contribuição de 20% sobre a remuneração dos segurados empregados e trabalhadores avulsos.
A contribuição do produtor rural pessoa física para o SAT, de 0,1% sobre a comercialização da produção rural, substitui a contribuição de 1%, 2% ou 3% sobre a remuneração dos segurados empregados e trabalhadores avulsos.
A contribuição do produtor rural pessoa jurídica para o SAT, de 0,1% sobre a comercialização da produção rural, substitui a contribuição de 1%, 2% ou 3% sobre a remuneração dos segurados empregados e trabalhadores avulsos.
A contribuição da agroindústria para o SAT, de 0,1% sobre a comercialização da produção rural própria e da adquirida de terceiros, industrializada ou não, substitui a contribuição de 1%, 2% ou 3% sobre a remuneração dos segurados empregados e trabalhadores avulsos.
A contribuição da associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional, de 5% sobre a receita bruta decorrente de espetáculo esportivo e qualquer forma de patrocínio, substitui as contribuições de 20% para a seguridade social e de 1%, 2% ou 3% para o SAT incidentes sobre a remuneração dos segurados empregados e trabalhadores avulsos. 
Cabe à entidade promotora do espetáculo a responsabilidade de efetuar o desconto de 5% da receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos e o respectivo recolhimento ao INSS, no prazo de até 2 dias úteis após a realização do evento.
Cabe à empresa ou entidade que repassar recursos a associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional, a título de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos, a responsabilidade de reter e recolher, até o dia 2 do mês seguinte, o percentual de 5% da receita bruta.
A contribuição do produtor rural pessoa física prevista nesta tabela não lhe dá direito aos benefícios do RGPS. Para ter direito a tais benefícios, ele é obrigado a contribuir como contribuinte individual.
Além das suas contribuições patronais, a empresa (inclusive a optante pelo SIMPLES, entidade beneficente, produtor rural – pessoa jurídica e física, agroindústria, equipe de futebol, cooperativa) está obrigada a arrecadar a contribuição do segurado empregado e do trabalhador avulso a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração e recolhê-la até o dia 2 do mês subseqüente. 
Caso venha a adquirir produção rural de produtor rural pessoa física ou de segurado especial, a empresa (inclusive a optante pelo SIMPLES, entidade beneficente, produtor rural – pessoa jurídica, agroindústria, equipe de futebol, cooperativa) ficará sub-rogada na obrigação de descontar e recolher a contribuição incidente sobre a comercialização da produção rural.
O produtor rural pessoa física fica diretamente obrigado a recolher as contribuições incidentes sobre a comercialização da produção rural quando comercialize com adquirente domiciliado no exterior, diretamente no varejo a consumidor pessoa física, a outro produtor rural pessoa física ou a segurado especial.
A pessoa física não produtor rural que adquire a produção rural do empregador rural pessoa física para vender, no varejo, a consumidor pessoa física é obrigada a descontar a contribuição do empregador rural pessoa física, incidente sobre a comercialização da produção rural, e recolher até o dia 2 do mês seguinte.
Nos casos de contratação de serviço mediante cessão ou empreitada de mão-de-obra, a empresa contratante (inclusive a optante pelo SIMPLES, entidade beneficente, produtor rural, agroindústria, equipe de futebol, cooperativa), quando do pagamento da nota fiscal, fatura ou recibo, ficará responsável pela retenção e recolhimento de 11% incidentes sobre o valor dos serviços.
3. EMPREGADOR DOMÉSTICO
	PRIVATE�Contribuição 
	Alíquota 
	Base de incidência 
	Seguridade Social
	12%
	salário-de-contribuicão do empregado doméstico a serviço do empregador.
4. CONTRIBUIÇÕES ARRECADADAS PELA RECEITA FEDERAL
COFINS E CSLL
	PRIVATE�Contribuição 
	Base de incidência
	Alíquota
	Seguridade Social
	Faturamento mensal (COFINS)
	3%
	
	Lucro Líquido (CSLL)
	9%
As empresas optantes pelo SIMPLES e as beneficentes de assistência social ficam desobrigadas dessas duas contribuições.
A alíquota da COFINS foi elevada para 3% pelo art. 8º da Lei nº 9.718/98.
A alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL é de 9% para os fatos geradores ocorridos a partir de 1° de fevereiro de 2000 até 31 de dezembro de 2002 (MP n° 1.858-10, de 1999, e reedições).
CONTRIBUIÇÃO SOBRE A RECEITA DE CONCURSOS DE PROGNÓSTICOS
	PRIVATE�Contribuição 
	Alíquota 
	Base de incidência 
	Seguridade Social
	100%
	Renda líquida dos concursos de prognósticos realizados pelos órgãos do Poder Público, excetuando-se os valores destinados ao Programa de Crédito Educativo. 
	
	5%
	Movimento global de apostas em prado de corrida.
	
	5%
	Movimento global de sorteios de números ou de quaisquer modalidade de símbolos.
Renda Líquida = (total da arrecadação) – (prêmios, impostose despesas com administração). 
5. OUTRAS RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL (RPS, art. 213)
Regulamento da Previdência Social
Art. 213. Constituem outras receitas da seguridade social: 
I - as multas, a atualização monetária e os juros moratórios;
II - a remuneração recebida pela prestação de serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança prestados a terceiros;
III - as receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou arrendamento de bens;
IV - as demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras;
V- as doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais;
VI - cinqüenta por cento da receita obtida na forma do parágrafo único do art. 243 da Constituição Federal, repassados pelo INSS aos órgãos responsáveis pelas ações de proteção à saúde e a ser aplicada no tratamento e recuperação de viciados em entorpecentes e drogas afins;
VII - quarenta por cento do resultado dos leilões dos bens apreendidos pela Secretaria da Receita Federal; e
VIII - outras receitas previstas em legislação específica.
Parágrafo único.  As companhias seguradoras que mantém seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres, de que trata a Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, deverão repassar à seguridade social cinqüenta por cento do valor total do prêmio recolhido, destinados ao Sistema Único de Saúde, para custeio da assistência médico-hospitalar dos segurados vitimados em acidentes de trânsito." 
Salário-de-contribuição
1) Para o empregado e o trabalhador avulso:
A remuneração auferida em uma ou mais empresas;
Totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título;
Gorjetas;
Ganhos habituais sob a forma de utilidade;
Adiantamentos decorrentes de reajuste salarial;
Obs.: Esses rendimentos podem ser em contrapartida aos serviços efetivamente prestados, mas também podem ser em contrapartida ao tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços.
Limite mínimo:
O piso salarial legal ou normativo da categoria ou;
O salário mínimo, quando não existir piso salarial da categoria.
Limite máximo: R$ 1.561,56.
Obs.: O salário mínimo é estabelecido em valor mensal, diário e horário.
LEI Nº 10.525 - DE 6 DE AGOSTO DE 2002 - DOU DE 07/08/2002
Art. 1º - A partir de 1º de abril de 2002, após a aplicação dos percentuais de 9,47%, a título de reajuste, e 1,5%, a título de aumento real, sobre o valor de R$ 180,00, o salário mínimo será de R$ 200,00. 
Parágrafo único. - Em virtude do disposto no caput, o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 6,67 e o seu valor horário a R$ 0,91.
2) Para o empregado doméstico:
A remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS).
Limite mínimo:
O piso salarial legal ou normativo da categoria ou;
O salário mínimo, quando não existir piso salarial da categoria.
Limite máximo: R$ 1.561,56.
Obs.: O salário mínimo é estabelecido em valor mensal, diário e horário.
LEI Nº 10.525 - DE 6 DE AGOSTO DE 2002 - DOU DE 07/08/2002
Art. 1º - A partir de 1º de abril de 2002, após a aplicação dos percentuais de 9,47%, a título de reajuste, e 1,5%, a título de aumento real, sobre o valor de R$ 180,00, o salário mínimo será de R$ 200,00. 
Parágrafo único.- Em virtude do disposto no caput, o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 6,67 e o seu valor horário a R$ 0,91.
3) Para o contribuinte individual:
A remuneração auferida em uma ou mais empresas, ou;
A remuneração pelo exercício de sua atividade por conta própria;
Limite mínimo: R$ 200,00
Limite máximo: R$1.561,56.
4) Para o segurado facultativo:
O valor por ele declarado.
Limite mínimo: R$ 200,00
Limite máximo: R$1.561,56.
5) Para o dirigente sindical:
Na qualidade de empregado: a remuneração paga, devida ou creditada pela entidade sindical, pela empresa ou por ambas;
Na qualidade de trabalhador avulso: a remuneração paga, devida ou creditada pela entidade sindical.
Observações:
Quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta do empregado ou do empregado doméstico ocorrer no curso do mês, o salário-de-contribuição será proporcional ao número de dias efetivamente trabalhados.
Parcelas integrantes do salário-de-contribuição, além de outras:
Salário;
Saldo de salário, pago na rescisão do contrato de trabalho;
Salário-maternidade;
Férias gozadas;
1/3 de férias gozadas (CF, art. 7º, XVII);
13º salário: contribuição em separado – deve ser recolhido no dia 20 de dezembro ou no dia 2 do mês seguinte ao da rescisão de contrato de trabalho;
Horas extras;
O valor total das diárias para viagem, quando excederem a 50% da remuneração mensal do empregado;
Adicionais de insalubridade, periculosidade e noturno;
Gorjetas;
Pagamento relativo aos 15 primeiros dias de afastamento do empregado por motivo de doença ou acidente do trabalho;
Aviso prévio trabalhado;
Comissões e percentagens;
Gratificações habituais;
Repouso salarial remunerado;
Salário pago sob a forma de utilidades;
Abono, exceto quando a lei estabelecer que ele não é salário;
Ex.: Lei nº 8.178/91, que concedeu abonos de abril a agosto de 1991 e não os considerou de natureza salarial, nem para os fins previdenciários. 
Remuneração do aposentado que retornar ao trabalho;
Remuneração paga pela empresa ao empregado licenciado para o exercício do mandato sindical;
A remuneração paga pelo sindicato a dirigente sindical;
O ressarcimento de despesas pelo uso do veículo do empregado, quando não comprovadas;
Quebra de caixa (bancário e comerciário).
Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente (RPS, art. 214, § 9º):
I - Os benefícios do RGPS, nos termo e limites legais, exceto o salário-maternidade;
II - Ajuda de custo e o adicional mensal recebido pelo aeronauta (Lei nº 5.929/73); 
Nota: LEI Nº 5.929/73
§2º. No caso de transferência provisória, o empregador é obrigado a pagar ao aeronauta, além do salário, um adicional mensal, nunca inferior a vinte e cinco por cento do salário recebido na base.
§3º. Na transferência permanente, o aeronauta, além do salário, terá assegurado o pagamento de uma ajuda de custo, nunca inferior ao valor de quatro meses de salário, para indenização de despesas de mudança e instalação na nova base, bem como o seu transporte, por conta da empresa, nele compreendidas a passagem e a translação da respectiva bagagem.
III - Parcela in natura recebida de acordo com o PAT (Lei nº 6.321/76);
Nota: LEI Nº 6.321/76
Art. 3º Não se inclui como salário de contribuição a parcela paga in natura pela empresa, nos programas de alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho.
IV - Férias indenizadas e o respectivo terço constitucional, pagos na rescisão;
IV - Dobra de férias (CLT, art. 137);
Nota: CLT
Art. 134. As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
Art. 137. Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.
V – As importâncias recebidas a título de: 
a) Multa de 40% do montante depositado no FGTS, em caso de despedia sem justa causa;
b) Indenização por tempo de serviço, anterior a 5/10/88, do empregado não optante pelo FGTS;
c) Indenização por despedida sem justa causa do empregado nos contratos por prazo determinado (CLT, art. 479)
Nota: CLT
Art. 479. Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato.
d) Indenização do tempo de serviço do safrista, quando da expiração normal do contrato (Lei nº 5.889/73,art. 14)
Nota: LEI Nº 5.889/73
Art. 14. Expirando normalmente o contrato, a empresa pagará ao safrista, a título de indenização do tempo de serviço, importância correspondente a 1/12 (um doze avos) do salário mensal, por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias. 
Parágrafo único. Considera-se contrato de safra o que tenha sua duração dependente de variações estacionais da atividade agrária.
e) incentivo à demissão (PDV);
f) aviso prévio indenizado;
g) indenização por dispensa sem justa causa no período de 30 dias que antecede a correção salarial a que se refere o art. 9º da Lei nº 7.238/84;
Nota: LEI Nº 7.238/84
Art. 9º O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a data de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a 1 (um) salário mensal, seja ele optante ou não pelo FGTS.
h) indenizações previstas nos arts. 496 e 497 da CLT;
Nota: CLT
Art. 496. Quando a reintegração do empregado estável for desaconselhável, dado o grau de incompatibilidade resultante do dissídio, especialmente quando for o empregador pessoa física, o tribunal do trabalho poderá converter aquela obrigação em indenização devida nos termos do artigo seguinte.
Art. 497. Extinguindo-se a empresa, sem a ocorrência de motivo de força maior, ao empregado estável despedido é garantida a indenização por rescisão do contrato por prazo indeterminado, paga em dobro.
i) abono de férias na forma dos arts. 143 e 144 da CLT;
Nota: CLT
Art. 143. É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.
Art. 144. O abono de férias de que trata o artigo anterior, bem como o concedido em virtude de cláusula do contrato de trabalho, do regulamento da empresa, de convenção ou acordo coletivo, desde que não excedente de 20 (vinte) dias do salário, não integrarão a remuneração do empregado para os efeitos da legislação do trabalho.
j) ganhos eventuais e abonos expressamente desvinculados do salário por força de lei; 
l) licença-prêmio indenizada; e
m) outras indenizações, desde que expressamente previstas em lei;
VI - a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;
VII - a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de mudança de local de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da CLT;
Nota: CLT
Art. 470. As despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregador.
VIII - as diárias para viagens, desde que não excedam a 50% da remuneração mensal do empregado;
IX - a importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de estagiário, quando paga nos termos da Lei nº 6.494/77;
	Notas:
O estagiário deve estar cursando nível superior ou nível médio profissionalizante;
Termo de compromisso celebrado entre o estudante e a parte concedente, com interveniência obrigatória da instituição de ensino;
O estágio deve proporcionar experiência prática na linha de formação profissional do estagiário;
Complementação do ensino. Ex.: um estudante de Direito não poderá desenvolver tarefas rotineiras de uma entidade financeira, como caixa ou escriturário, mas deve trabalhar no departamento jurídico.
É necessário que o aluno esteja regularmente matriculado na escola e tenha freqüência efetiva às aulas.
Horário do estágio compatível com o horário escolar;
O estudante deve estar segurado contra acidentes pessoais.
X - a participação do empregado nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com lei específica;
XI - o abono do PIS/PASEP;
XII - os valores correspondentes a transporte, alimentação e habitação fornecidos pela empresa ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante da de sua residência, em canteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija deslocamento e estada, observadas as normas de proteção estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego;
XIII - a importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do auxílio-doença desde que este direito seja extensivo à totalidade dos empregados da empresa;
XIV - as parcelas destinadas à assistência ao trabalhador da agroindústria canavieira de que trata o art. 36 da Lei nº 4.870/65;
Nota: LEI Nº 4.870/65
Art. 36. Ficam os produtores de cana, açúcar e álcool obrigados a aplicar, em benefício dos trabalhadores industriais e agrícolas das usinas, destilarias e fornecedores, em serviços de assistência médica, hospitalar, farmacêutica e social, importância correspondente no mínimo, às seguintes percentagens:
a) de 1% (um por cento) sobre preço oficial de saco de açúcar de 60 (sessenta) quilos, de qualquer tipo, revogado o disposto no artigo 8º do Decreto-Lei nº 9.827 (*), de 10 de setembro de 1946;
b) de 1% (um por cento) sobre preço oficial da tonelada de cana entregue, a qualquer título, às usinas, destilarias, anexas ou autônomas, pelos fornecedores ou lavradores da referida matéria;
c) de 1% (um por cento) sobre preço oficial do litro de álcool, de qualquer tipo, produzido nas destilarias;
XV - o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a programa de previdência complementar privada, aberta ou fechada, desde que disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes, observados, no que couber, os arts. 9º e 468 da CLT;
Nota: CLT
Art. 9º Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.
Art. 468. Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.
XVI - o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio da empresa ou com ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, despesas médico-hospitalares e outras similares, desde que a cobertura abranja a totalidade dos empregados e dirigentes da empresa;
XVII - o valor correspondente a vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao empregado e utilizados no local do trabalho para prestação dos respectivos serviços;
XVIII - o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do empregado, quando devidamente comprovadas;
XIX - o valor relativo a plano educacional que vise à educação básica, nos termos do art. 21 da Lei nº 9.394/96, e a cursos de capacitação e qualificação profissionais vinculados às atividades desenvolvidas pela empresa, desde que não seja utilizado em substituição de parcela salarial e que todos os empregados e dirigentes tenham acesso ao mesmo;
Nota: LEI Nº 9.394/96
Art. 21. A educação escolar compõe-se de:
I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;
II - educação superior.
XXI - os valores recebidos em decorrência da cessão de direitos autorais; e
XXII - o valor da multa paga ao empregado em decorrência da mora no pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão do contrato de trabalho, conforme previsto no § 8º do art. 477 da Consolidação das Leis do Trabalho.
Nota: CLT
Art. 477. É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a terminação do respectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho, o direito de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mesma empresa.
§ 6º O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos:
a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou
b) até o décimo dia, contado da datada notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.
§ 8º A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido. pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora.
XXIII - o reembolso creche pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade da criança, quando devidamente comprovadas as despesas;
XXIV - o reembolso babá, limitado ao menor salário-de-contribuição mensal e condicionado à comprovação do registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social da empregada, do pagamento da remuneração e do recolhimento da contribuição previdenciária, pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade da criança; 
XXV - o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a prêmio de seguro de vida em grupo, desde que previsto em acordo ou convenção coletiva de trabalho e disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes, observados, no que couber, os arts. 9o e 468 da Consolidação das Leis do Trabalho.
Nota: CLT
Art. 9º Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.
Art. 468. Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.
§ 10. As parcelas referidas no parágrafo anterior, quando pagas ou creditadas em desacordo com a legislação pertinente, integram o salário-de-contribuição para todos os fins e efeitos, sem prejuízo da aplicação das cominações legais cabíveis.
1) Proporcionalidade
Exercendo o empregado mais de um emprego, está sujeito ao salário-de-contribuição em cada um deles, de maneira proporcional. Se em uma das empresas tiver salário superior ao teto (hoje, R$ 1.561,56), não precisa recolher nas demais, desde que haja comunicação entre os empregadores para esse fim. Se o salário não atinge o teto da contribuição em apenas uma das empresas, deve haver recolhimento proporcional em todas as empresas. A alíquota (7,65%, 8,65%, 9% ou 11%) para o cálculo da contribuição será estabelecida em função do montante percebido em todas as empresas e não em cada uma separadamente. O critério da proporcionalidade é feito multiplicando-se o teto do salário-de-contribuição pelo salário percebido em cada emprego, dividindo-o pelo total dos salários percebidos.
	BASE DE CÁLCULO
	%
	REDUZIDO CPMF
	até 468,47
	8%
	7,65
	de 468,48 até 600,00
	9%
	8,65 
	de 600,01 até 780,78
	9%
	9,00 
	de 780,79 até 1.561,56
	11%
	11,00 
PROPORCIONALIDADE = (Sal. Recebido em cada empresa ÷ Total dos salários recebidos) x 1.561,56
EXEMPLOS:
1º exemplo:	
	Empresa
	Remuneração
	Salário-de-contribuição
	Percentual
	Contribuição
	A
	R$ 1.600,00
	R$ 1.561,56
	11%
	R$ 171,77
	B
	R$ 500,00
	-
	-
	-
	Total
	R$ 2.100,00
	R$ 1.561,56
	11%
	R$ 171,77
Neste caso, a empresa B não descontará a contribuição do segurado, pois ele já contribui sobre o teto na empresa A.
2º exemplo:
	Empresa
	Remuneração
	Salário-de-contribuição
	Percentual
	Contribuição
	A
	R$ 200,00
	R$ 200,00
	7,65%
	R$ 15,30
	B
	R$ 250,00
	R$ 250,00
	7,65%
	R$ 19,12
	Total
	R$ 450,00
	R$ 450,00
	7,65%
	R$ 34,42
	
A alíquota de contribuição desse empregado é de 7,65%, pois a soma dos salários percebidos é de R$ 450,00, e este valor se enquadra na faixa de 7,65%.
3º exemplo:
	Empresa
	Remuneração
	Salário-de-contribuição
	Percentual
	Contribuição
	A
	R$ 300,00
	R$ 300,00
	9%
	R$ 27,00
	B
	R$ 400,00
	R$ 400,00
	9%
	R$ 36,00
	Total
	R$ 700,00
	R$ 700,00
	9%
	R$ 63,00
A alíquota de contribuição desse empregado é de 9%, nas duas empresas, pois a soma dos salários percebidos é de R$ 700,00, e este valor se enquadra na faixa de 9%.
4º exemplo:
	Empresa A: 450,00
	Empresa B: 500,00
	Empresa C: 900,00
		 1.850,00
Neste caso, a soma das remunerações do empregado é superior ao teto (R$ 1.561,56), portanto, aplica-se o critério da proporcionalidade, para se encontrar o salário-de-contribuição do segurado em cada empresa:
Empresa A: (450,00 ÷ 1.850,00) x 1.561,56 = 379,84
Empresa B: (500,00 ÷ 1.850,00) x 1.561,56 = 422,04
Empresa C: (900,00 ÷ 1.850,00) x 1561,56 = 759,68
�
�
	Empresa
	Remuneração
	Salário-de-contribuição
	Percentual
	Contribuição
	A
	R$ 450,00
	R$ 379,84
	11%
	R$ 41,78
	B
	R$ 500,00
	R$ 422,04
	11%
	R$ 46,42
	C
	R$ 900,00
	R$ 759,68
	11%
	R$ 83,57
	Total
	R$ 1.850,00
	R$ 1.561,56
	11%
	171,77
2) Retenção e responsabilidade solidária
2.1) Retenção de 11% - A partir de fevereiro/1999
A empresa contratante de serviços executados mediante cessão ou empreitada de mão-de-obra deverá:
Reter 11% do valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços emitido pela contratada, a título de contribuição para a seguridade social;
Nota:
Quando a contratada se obriga a fornecer material ou dispor de equipamentos, os valores referentes a serviços, a material e a uso de equipamentos serão discriminados na nota fiscal. A retenção de 11% incidirá somente sobre o valor dos serviços.
Recolher a importância retida em nome da empresa contratada até o dia 2 do mês seguinte ao da emissão da nota fiscal.
Notas:
Quem recolhe a retenção é a contratante, mas no campo 5 da GPS (identificador) deve ser identificado o CNPJ ou CEI da empresa contratada.
A retenção se presumirá feita. A empresa contratante não pode alegar omissão para se eximir do recolhimento.
A empresa contratada deverá:
Destacar na nota fiscal o valor da retenção para a seguridade social.
Elaborar folha de pagamento e GFIP distintas para cada obra ou estabelecimento das empresas que contratarem seus serviços.
Compensar o valor retido pela contratante, quando do recolhimento de suas contribuições para a seguridade social, incidentes sobre a folha de pagamento dos segurados a seu serviço. 
Notas:
 A compensação não pode ser feita com valores de outras entidades (terceiros). Somente pode compensar com os valores do campo 6 da GPS (valor do INSS).
Se o valor da retenção for superior ao valor da contribuição da empresa, o saldo remanescente poderá ser compensado nas competências posteriores, respeitado o limite de 30% do campo 6 da GPS (valor do INSS), ou ser objeto de pedido de restituição.
Cessão de mão-de-obra: colocação a disposição do contratante, em suas dependências ou na de terceiros, de segurados que realizem serviços contínuos, relacionados ou não com a atividade fim da empresa.
Empreitada: serviço ajustado para pagamento global, e não a dias. O pagamento é efetuado em contrapartida da tarefa realizada, independente do prazo para sua conclusão.
Há retenção nos seguintes serviços, quando contratados mediante cessão de mão-de-obra:
RPS, art. 219, § 2º.
I - limpeza, conservação e zeladoria;
II - vigilância e segurança;
III - construção civil;
IV - serviços rurais;
V - digitação e preparação de dados para processamento;
VI - acabamento, embalagem e acondicionamento de produtos; 
VII - cobrança;
VIII - coleta e reciclagem de lixo e resíduos;
IX - copa e hotelaria;
X - corte e ligação de serviços públicos;
XI - distribuição; 
XII - treinamento e ensino;
XIII - entrega de contas e documentos;
XIV - ligação e leitura de medidores;
XV - manutenção deinstalações, de máquinas e de equipamentos;
XVI - montagem;
XVII - operação de máquinas, equipamentos e veículos;
XVIII - operação de pedágio e de terminais de transporte;
XIX - operação de transporte de cargas e passageiros;
XX - portaria, recepção e ascensorista;
XXI - recepção, triagem e movimentação de materiais; 
XXII - promoção de vendas e eventos;
XXIII - secretaria e expediente;
XXIV - saúde; e
XXV - telefonia, inclusive telemarketing. 
Há retenção nos seguintes serviços quando contratados mediante empreitada de mão de obra:
I - limpeza, conservação e zeladoria;
II - vigilância e segurança;
III - construção civil;
IV - serviços rurais;
V - digitação e preparação de dados para processamento;
Observações:
 A retenção exclui a responsabilidade solidária.
Empresa contratada optante pelo SIMPLES
As empresas optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES estão sujeitas à retenção no período de fevereiro a dezembro de 1999, ficando a partir de então excluídas dos dispositivos previstos pela lei nº 9.711/98 (IN nº 08 de 21.01.2000).
Cooperativa de trabalho
As cooperativas de trabalho estão sujeitas à retenção em decorrência de contrato de prestação de serviços com pessoas jurídicas, no período de fevereiro de 1999 a fevereiro de 2000. A partir de março de 2000 passa a vigorar a lei nº 9.876/99 que altera a forma de contribuição sobre esta prestação específica, ou seja, a empresa contratante deverá a seu cargo, contribuir com 15% sobre o valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo emitida pela cooperativa, relativamente aos serviços prestados por cooperados. (Permitida também a dedução de valores correspondentes a material e/ou equipamentos)
2.2) Responsabilidade solidária
O contratante é solidário com o contratado nos serviços de construção civil quando o contrato não envolva cessão de mão-de-obra. O contratante e o contratado são solidários com a subempreiteira. Não é aplicado o benefício de ordem.
Benefício de ordem: cobrar primeiro do contratado e, somente, depois de esgotados as possibilidades de sucesso, cobrar do responsável solidário. Esse benefício não é admitido na legislação previdenciária.
Não se considera cessão de mão-de-obra o contrato de construção civil em que a empresa construtora assuma a responsabilidade direta e total pela obra ou repasse para sub-empreiteira o contrato integralmente (empreitada total). 
Mesmo no caso de empreitada total é permitida a retenção, porém, opcional. Se houver a retenção, fica excluída a responsabilidade solidária. A opção de reter, ou não, é do contratante.
 O adquirente de prédio ou unidade imobiliária na é responsável solidário.
Há também responsabilidade solidária:
Entre as empresa que integram grupo econômico;
Produtores rurais integrantes de consórcio simplificado;
O operador portuário e o órgão gestor de mão-de-obra, relativamente à requisição de mão-de-obra de trabalhador avulso;
Os administradores de autarquias, fundações públicas, empresas públicas e de sociedade de economia mista, em atraso por mais de 30 dias, no recolhimento das contribuições para a seguridade social, são solidariamente responsáveis pelo seu pagamento.
3) Obrigações Acessórias (RPS, art. 225)
A empresa é obrigada também a:
Preparar folha de pagamento dos segurados a seu serviço;
Lançar na contabilidade: os fatos geradores das contribuições, o montante das quantias descontadas, as contribuições da empresa e os totais recolhidos;
Prestar ao INSS e à Receita Federal todas as informações cadastrais, financeiras e contábeis de interesse dos mesmos, no forma por eles estabelecida, bem como os esclarecimentos necessários à fiscalização;
Informar mensalmente ao INSS, através da GFIP, dados cadastrais, todos os fatos geradores de contribuição previdenciária e outras informações de interesse do INSS;
Encaminha ao sindicato da categoria profissional mais numerosa entre seus empregados, até o dia 10 de cada mês, cópia da GPS relativa à competência anterior;
Obs.: O contribuinte individual, equiparado a empresa, está dispensado deste item.
Afixar cópia da GPS, relativa à competência anterior, durante o período de um mês, no quadro de horário de que trata o art. 74 da CLT.
Art. 74. O horário do trabalho constará de quadro, organizado conforme modelo expedido pelo Ministro do Trabalho e afixado em lugar bem visível. Esse quadro será discriminativo no caso de não ser o horário único para todos os empregados de uma mesma seção ou turma.
GFIP (art. 225, § § 1º, 2º e 3º)
As informações da GFIP servirão:
Como base de cálculo das contribuições arrecadadas pelo INSS;
Para composição da base de dados para fins de cálculo e concessão dos benefícios previdenciários;
Na hipótese de não recolhimento das contribuições declaradas, constituir-se-ão em termo de confissão de dívida.
A entrega da GFIP será efetuada na rede bancária até o dia 7 do mês seguinte à competência.
A GFIP é exigida a partir de janeiro de 1999.
Folha de pagamento (art. 225, §§ 9º, 10 e 11)
Uma folha para cada estabelecimento (filial), obra de construção civil e para cada tomador de serviço.
Requisitos da folha de pagamento: (art. 225, § 9º)
Discriminar o nome dos segurados, indicando cargo, função ou serviço prestado;
Agrupar os segurados por categoria, assim entendido: segurado empregado, trabalhador avulso, contribuinte individual; 
Destacar o nome das seguradas em gozo de salário-maternidade;
Destacar as parcelas integrantes e não integrantes da remuneração e os descontos legais; e
Indicar o número de quotas de salário-família atribuídas a cada segurado empregado ou trabalhador avulso.
No tocante ao Trabalhador Avulso portuário, o órgão gestor de mão-de-obra elaborará folha de pagamento por navio, indicando o operador portuário e os trabalhadores que participaram da operação.
A folha referente aos Trabalhadores Avulsos deve detalhar:
(RPS, art. 225 §§ 10 e 11)
Os correspondentes números de registro ou cadastro no órgão gestor de mão-de-obra;
O cargo, função ou serviço prestado;
Os turnos em que trabalharam; 
As remunerações pagas, devidas ou creditadas a cada um dos trabalhadores e a correspondente totalização.
As datas dos turnos trabalhados;
Os valores das contribuições previdenciárias retidas.
Contabilidade (art. 225, §§ 13 e 14)
Os livros Diário e Razão serão exigidos pela fiscalização após 90 dias da ocorrência do fatos geradores das contribuições.
Requisitos da contabilidade:
Regime de competência;
registrar, em contas individualizadas, todos os fatos geradores de contribuições previdenciárias de forma a identificar, clara e precisamente, as rubricas integrantes e não integrantes do salário-de-contribuição, bem como as contribuições descontadas do segurado, as da empresa e os totais recolhidos, por estabelecimento da empresa, por obra de construção civil e por tomador de serviços.
A empresa deverá manter à disposição da fiscalização os códigos ou abreviaturas que identifiquem as respectivas rubricas utilizadas na escrituração contábil (plano de contas).
São desobrigados de apresentar contabilidade (Art. 225, § 16):
I - o pequeno comerciante, nas condições estabelecidas pelo Decreto-lei nº 486, de 3 de março de 1969, e seu Regulamento;
Nota: DECRETO-LEI Nº 486/69
Art. 1º - (Escrituração obrigatória) - Todo o comerciante é obrigado a seguir ordem uniforme de escrituração, mecanizada ou não, utilizando os livros e papéis adequados, cujo número e espécie ficam a seu critério.
Parágrafo Único - Fica dispensado esta obrigação o pequeno comerciante, tal como definido em regulamento, à vista dos seguintes elementos, considerados isoladamente ou em conjunto: 
natureza artesanal da atividade;
predominância do trabalho próprio e de familiares, ainda queorganizada a atividade; 
capital efetivamente empregado; 
renda brutal anual; 
condições peculiares da atividade, reveladoras da exigüidade do comércio exercido.
II - a pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido, de acordo com a legislação tributária federal, desde que mantenha a escrituração do Livro Caixa e Livro de Registro de Inventário; e
III - a pessoa jurídica que optar pelo SIMPLES, desde que mantenha escrituração do Livro Caixa e Livro de Registro de Inventário.
EXAME DA CONTABILIDADE (RPS, arts. 231 a 237)
Prerrogativa do INSS (PRS, art. 231):
Art. 231. É prerrogativa do Ministério da Previdência e Assistência Social, do Instituto Nacional do Seguro Social e da Secretaria da Receita Federal o exame da contabilidade da empresa, não prevalecendo para esse efeito o disposto nos arts. 17 e 18 do Código Comercial, ficando obrigados a empresa e o segurado a prestarem todos os esclarecimentos e informações solicitados.
Nota: CÓDIGO COMERCIAL
Art. 17. Nenhuma autoridade, juízo ou tribunal, debaixo de pretexto algum, por mais especioso que seja, pode praticar ou ordenar alguma diligência para examinar se o comerciante arruma ou não devidamente seus livros de escrituração mercantil, ou neles tem cometido algum vício.
Art. 18. A exibição judicial dos livros de escrituração comercial por inteiro, ou de balanços gerais de qualquer casa de comércio, só pode ser ordenada a favor dos interessados em gestão de sucessão, comunhão ou sociedade, administração ou gestão mercantil por conta de outrem, e em caso de quebra.
Inscrição de ofício (RPS, art. 233)
Art. 233. Ocorrendo recusa ou sonegação de qualquer documento ou informação, ou sua apresentação deficiente, o INSS e a Secretaria da Receita Federal podem, sem prejuízo da penalidade cabível nas esferas de sua competência, lançar de ofício importância que reputarem devida, cabendo à empresa, ao empregador doméstico ou ao segurado o ônus da prova em contrário.
Parágrafo único.  Considera-se deficiente o documento ou informação apresentada que não preencha as formalidades legais, bem como aquele que contenha informação diversa da realidade, ou, ainda, que omita informação verdadeira. 
Nota:
De acordo com o artigo 13, do Código Comercial, todo Livro Diário deverá conter, obrigatoriamente:
termo de abertura;
termo de encerramento;
numeração seqüencial, tanto dos livros como das folhas;
encadernação;
autenticação em todas as folhas, pela Junta Comercial, quando se tratar de sociedade mercantil ou, pelo Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, quando se tratar de sociedade civil.
Lei nº 8.212/91
Art. 33...................................................................................................................
(...)
§ 3º Ocorrendo recusa ou sonegação de qualquer documento ou informação, ou sua apresentação deficiente, o Instituto Nacional do Seguro Social-INSS e o Departamento da Receita Federal - DRF podem, sem prejuízo da penalidade cabível, inscrever de ofício importância que reputarem devida, cabendo à empresa ou ao segurado o ônus da prova em contrário.
Aferição indireta (RPS, arts. 234 e 235)
Art. 234. Na falta de prova regular e formalizada, o montante dos salários pagos pela execução de obra de construção civil pode ser obtido mediante cálculo da mão-de-obra empregada, proporcional à área construída e ao padrão de execução da obra, de acordo com critérios estabelecidos pelo INSS, cabendo ao proprietário, dono da obra, incorporador, condômino da unidade imobiliária ou empresa co-responsável o ônus da prova em contrário.
Art. 235. Se, no exame da escrituração contábil e de qualquer outro documento da empresa, a fiscalização constatar que a contabilidade não registra o movimento real da remuneração dos segurados a seu serviço, da receita ou do faturamento e do lucro, esta será desconsiderada, sendo apuradas e lançadas de ofício as contribuições devidas, cabendo à empresa o ônus da prova em contrário.
Lei nº 8.212/91
Art. 33...................................................................................................................
(...)
§ 6º Se, no exame da escrituração contábil e de qualquer outro documento da empresa, a fiscalização constatar que a contabilidade não registra o movimento real de remuneração dos segurados a seu serviço, do faturamento e do lucro, serão apuradas, por aferição indireta, as contribuições efetivamente devidas, cabendo à empresa o ônus da prova em contrário.
Obrigações acessórias dos Municípios, instituições financeiras e cartórios (art. 226 a 228)
Art. 226. O Município, por intermédio do órgão competente, fornecerá ao Instituto Nacional do Seguro Social, para fins de fiscalização, mensalmente, relação de todos os alvarás para construção civil e documentos de "habite-se" concedidos, de acordo com critérios estabelecidos pelo referido Instituto.
§ 1º  A relação a que se refere o caput será encaminhada ao INSS até o dia dez do mês seguinte àquele a que se referirem os documentos.
§ 2º O encaminhamento da relação fora do prazo ou a sua falta e a apresentação com incorreções ou omissões sujeitará o dirigente do órgão municipal à penalidade prevista na alínea "f" do inciso I do art. 283.
Nota:
A penalidade prevista é multa a partir de R$ 827,86.
Art. 227. As instituições financeiras mencionadas no inciso V do caput do art. 257 ficam obrigadas a fornecer, mensalmente, a relação das empresas com as quais tenham efetuado operações de crédito com recursos ali referidos, conforme especificação técnica a ser definida pelo Instituto Nacional do Seguro Social.
Nota:
A obrigação prevista neste artigo se dá em virtude de: quando uma empresa firma contrato de crédito, que envolva recursos públicos, do FGTS, FAT, FNDE ou captados através de caderneta de poupança, com instituição financeira, fica obrigada a apresentar a esta a CND.
Art. 228. O titular de cartório de registro civil e de pessoas naturais fica obrigado a comunicar, até o dia dez de cada mês, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, o registro dos óbitos ocorridos no mês imediatamente anterior, devendo da comunicação constar o nome, a filiação, a data e o local de nascimento da pessoa falecida.
Parágrafo único.  No caso de não haver sido registrado nenhum óbito, deverá o titular do cartório comunicar esse fato ao Instituto Nacional do Seguro Social, no prazo estipulado no caput.
4) Competência para arrecadar, fiscalizar e cobrar:
Competência do INSS (RPS, art. 229)
Arrecadar, fiscalizar, constituir seus créditos, promover a cobrança, aplicar sanções e normatizar procedimentos referentes as seguintes contribuições sociais:
I - as das empresas, incidentes sobre a remuneração paga, devida ou creditada aos segurados e demais pessoas físicas a seu serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
II - as dos empregadores domésticos, incidentes sobre o salário-de-contribuição dos empregados domésticos a seu serviço;
III - as dos trabalhadores, incidentes sobre seu salário-de-contribuição;
IV - as das associações desportivas que mantêm equipe de futebol profissional, incidentes sobre a receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo território nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos;
V - as incidentes sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural;
Competência do Auditor-Fiscal da Previdência Social
Além da fiscalização das contribuições previstas no item anterior, também é da competência do AFPS:
O AFPS terá livre acesso a todas as dependências ou estabelecimentos da empresa, com vistas à verificação física dos segurados em serviço, para confronto com os registros e documentos da empresa, podendo requisitar e apreender livros, notastécnicas e demais documentos necessários ao perfeito desempenho de suas funções, caracterizando-se como embaraço à fiscalização qualquer dificuldade oposta à consecução do objetivo. 
Se o AFPS constatar que o segurado contratado como contribuinte individual, trabalhador avulso, ou sob qualquer outra denominação, preenche as condições referidas no inciso I do caput do art 9º do RPS. deverá desconsiderar o vínculo pactuado e efetuar o enquadramento como segurado empregado.
A fiscalização das entidades fechadas de previdência privada, estabelecida na Lei nº 6.435/77, será exercida pelo AFPS, devidamente credenciados pelo órgão próprio, sem prejuízo das atribuições e vantagens a que fazem jus, conforme disposto no Decreto nº 1.317/94.
Nota: LEI Nº 6.435/77
Art. 1º Entidades de previdência privada, para os efeitos da presente Lei, são as que têm por objeto instituir planos privados de concessão de pecúlios ou de rendas, de benefícios complementares ou assemelhados aos da previdência social, mediante contribuição de seus participantes, dos respectivos empregadores ou de ambos.
DECRETO Nº1.317/94
Art. 1º A fiscalização das entidades fechadas de previdência privada, estabelecida na Lei nº 6.435, de 15 de julho de 1977, e alterações posteriores, será exercida pelos Fiscais e Contribuições Previdenciárias - FCP, Grupo TAF - 605, do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
A fiscalização dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos e dos militares da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos termos da Lei nº 9.717/98, será exercida pelo AFPS, devidamente credenciados pelo órgão próprio, sem prejuízo das atribuições e vantagens a que fazem jus, conforme orientação expedida pelo Ministério da Previdência e Assistência Social.
Competência da Receita Federal (RPS, art. 230)
I - arrecadar e fiscalizar o recolhimento das seguintes contribuições sociais:
As das empresas, incidentes sobre a receita ou o faturamento e o lucro (CONFINS E CSLL); e
As incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos.
II - constituir seus créditos por meio dos correspondentes lançamentos e promover a respectiva cobrança;
III - aplicar sanções; e
IV - normatizar procedimentos relativos à arrecadação, fiscalização e cobrança das contribuições de que trata o inciso I.
Recolhimento fora do prazo
(		 juros, multa e atualização monetária (RPS, art. 239)
As contribuições sociais e outras importâncias arrecadadas pelo INSS, incluídas ou não em notificação fiscal de lançamento, pagas com atraso, objeto ou não de parcelamento, ficam sujeitas a:
Atualização Monetária;
Juros de mora; e
Multa.
Atualização Monetária
É a recomposição do valor da contribuição devida à época, em valor atualizado quando do seu recolhimento. Para a legislação previdenciária, a atualização monetária é exigida para débitos relativos à competências até dezembro de 1994 (inclusive).
O cálculo da atualização monetária é feito multiplicando-se o valor originário da contribuição pelo índice da tabela de atualização. O coeficiente encontrado deve ser multiplicado pelo valor da UFIR (Unidade Fiscal de Referência) da data do efetivo pagamento.
No campo 10 da GPS (atualização monetária, multa e juros) deve ser registrado o valor da atualização monetária, ou seja, o valor atualizado deduzido do valor originário.
Os índices de atualização monetária constam da tabela divulgada mensalmente pelo INSS.
Juros de mora
Sobre as contribuições previdenciárias pagas após o vencimento, incidirão juros, de caráter irrelevável, incidentes sobre o valor atualizado, equivalentes a:
1% no mês de vencimento; 
Taxa referencial do SELIC (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) nos meses intermediários; e 
1% no mês de pagamento. 
Multa
A falta de recolhimento das contribuições urbanas e rurais devidas ao INSS acarreta multa variável, de caráter irrelevável, correspondente àquela vigente à época de ocorrência, sobre o valor atualizado monetariamente até a data do efetivo recolhimento.
Atualmente os percentuais de multa são:
	PRIVATE�Situações 
	Período de 01/04/97 a 27/11/99
	A partir de 28/11/99
	Para pagamento após o vencimento de obrigação não incluída em notificação fiscal de lançamento:
	Dentro do mês de vencimento;
	4%
	8%
	No mês seguinte;
	7%
	14%
	A partir do 2º mês seguinte ao do vencimento da obrigação.
	10%
	20%
	Para pagamento de obrigação incluída em notificação fiscal de lançamento:
	Até 15 dias do recebimento da notificação;
	12%
	24%
	Após o 15º dia do recebimento da notificação;
	15%
	30%
	Após apresentação de recurso desde que antecedido de defesa, sendo ambos tempestivos, até 15 dias da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social;
	20%
	40%
	Após o 15º dia da ciência da decisão do CRPS, enquanto não inscrita em dívida ativa.
	25%
	50%
	Para pagamento do crédito inscrito em Dívida Ativa:
	Quando não tenha sido objeto de parcelamento;
	30%
	60%
	Se houver parcelamento;
	35%
	70%
	Após o ajuizamento da execução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o crédito não foi objeto de parcelamento;
	40%
	80%
	Após o ajuizamento da execução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o crédito foi objeto de parcelamento.
	50%
	100%
Observações:
Nas hipóteses de parcelamento ou de reparcelamento, incidirá um acréscimo de 20% sobre a multa de mora.
Na hipótese de as contribuições terem sido declaradas em GFIP, ou quando se tratar de empregador doméstico, de empresa ou segurado dispensados de apresentar o citado documento (recolhimento dos 11% retidos sobre serviços com cessão de mão-de-obra, segurado especial ou contribuinte individual sem empregados), a multa de mora será reduzida em 50%.
As multas impostas como percentual de crédito por motivo de recolhimento fora do prazo das contribuições e outras importâncias não se aplicam às pessoas jurídicas de direito público, às massas falidas, às missões diplomáticas estrangeiras no Brasil e aos membros dessas missões.
EXEMPLO:
Competência: 05/2002
Valor da contribuição: R$ 100.000,00
Vencimento: 03/06/2002 (dia 02/06/2002 foi um domingo)
Data do Pagamento: 01/10/2002
Contribuição declarada em GFIP.
Contribuição não incluída em NFLD.
Multa: 10%
	TABELA DE JUROS SELIC
	Competência
	Juros
	01/2002
	1,53%
	02/2002
	1,25%
	03/2002
	1,37%
	04/2002
	 1,48%
	05/2002
	 1,41%
	06/2002
	 1,33%
	07/2002
	 1,54%
	08/2002
	  1,44%
	09/2002
	1,38%
Juros:
Referente ao mês 06/2002: 1%
Referente ao mês 07/2002: 1,54%
Referente ao mês 08/2002: 1,44%
Referente ao mês 09/2002: 1,38%
Referente ao mês 10/2002: 1%
Total dos juros: 6,36%
	Competência
	Data do pagamento
	Valor da contribuição
	Juros
	Multa
	Total
	05/2002
	01/10/2002
	100.000,00
	6.360,00
	10.000,00
	116.360,00
NFLD e Parcelamento
Constituição dos créditos da Seguridade Social – serão constituídos por meio de: 
Notificação Fiscal de Lançamento de Débito – NFLD; 
Auto-de-infração – AI; 
Confissão (ex.: Lançamento de Débito Confessado – LDC); 
Documento declaratório de valores devidos apresentados pelo contribuinte (ex.: GFIP); ou 
Outro instrumento previsto em legislação própria
2.1. Notificação Fiscal de Lançamento de Débito – NFLD (RPS, art. 243)
A NFLD será lavrada pelo AFPS, quando este constatar a falta de recolhimento de qualquer contribuição arrecadada pelo INSS ou outra importância devida.
A NFLD deve ser lavrada com discriminação clara e precisa dos fatos geradores, das contribuições devidas e dos períodos a que se referem.
Recebida a NFLD, a empresa, o empregador doméstico ou o segurado terão o prazo de 15 dias para efetuar o pagamento ou apresentar defesa.
Decorrido o prazo de 15 dias, não

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