Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TRÁFEGO DE VESÍCULAS TRÁFEGO DE VESÍCULAS O tráfego de componentes de membrana entre compartimentos celulares é um processo altamente regulado e relacionado diretamente à fluidez inerente das membranas. Na via secretória, componentes de membrana destinados ao transporte entre organelas são coletados no sítio de saída da organela original. Estes domínios, quando separados da membrana doadora, são transportados a seus destinos. Durante os últimos 15 anos, muito tem sido descoberto sobre como os intermediários do transporte são formados, entretanto importantes eventos permanecem sem resposta. Um aspecto importante deste processo é a formação de complexos de proteínas que reconhecem sinais de distribuição e endereçamento nas porções citoplasmáticas de proteínas carreadoras e fazem uma capa (coat) que é necessária para a formação e ligação dos intermediários de transporte. 1- TRANSPORTE VESICULAR ATRAVÉS DA MEMBRANA PLASMÁTICA: ENDOCITOSE 2- TRANSPORTE VESICULAR DA REDE TRANS-GOLGI PARA OS LISOSSOMOS 3- TRANSPORTE VESICULAR DO RETÍCULO E ATRAVÉS DO GOLGI 4- TRANSPORTE DA REDE TRANS-GOLGI PARA O MEIO EXTRA-CELULAR: EXOCITOSE TRÁFEGO DE VESÍCULAS TRÁFEGO DE VESÍCULAS COMO AS VESÍCULAS SE FORMAM E FUNDEM À ORGANELA - ALVO? Tipos de vesículas revestidas Proteínas de revestimento Origem destino CLATRINA CLATRINA + ADAPTINA1 GOLGI LISOSSOMOS (via endossomos) CLATRINA CLATRINA +ADAPTINA2 MEMBRANA PLASMÁTICA ENDOSSOMOS COP I PROTEÍNAS COP GOLGI RETÍCULO COP II PROTEÍNAS COP RETÍCULO GOLGI ALGUNS TIPOS DE VESÍCULAS REVESTIDAS CLATRINA VESÍCULAS REVESTIDAS POR CLATRINA O TRANSPORTE VESICULAR REALIZADO POR VESÍCULAS REVESTIDAS DEPENDE DE UMA VARIEDADE DE PROTEÍNAS LIGADAS A GTP (GTPases monoméricas). Ex: proteínas ARF –responsável pela formação do coat de COP-I e Clatrina do Golgi; proteína SAR 1 – responsável pelo arranjo do coat de COP-II da Membrana do retículo. Clatrina da MP também envolve uma GTPase, ainda não identificada SNAREs E RABs: PROTEÍNAS QUE FAZEM A SELEÇÃO E O RECONHECIMENTO FINAL NO TRÁFEGO DE VESÍCULAS complexo trans-SNARE Neurotoxinas secretadas pelas bactérias que causam tétano e botulismo clivam as SNARE de neurônios específicos, bloqueando a transmissão sináptica. Proteínas RAB São GTPases monomérica. Cada organela possui pelo menos 1 RAB na sua superfície citoplasmática. 1- TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA PLASMÁTICA: ENDOCITOSE ENDOCITOSE - De Duve, 1963: “Processo de internalização de material extracelular através de invaginações da membrana plasmática. 2 MECANISMOS: I- FAGOCITOSE (Metchnikoff, 1883) II- PINOCITOSE (Lewis, 1931) - LIGAÇÃO DA PARTÍCULA A RECEPTORES DA SUPERFÍCIE CELULAR - REARRANJO DO CITOESQUELETO (May & Machesk, 2001) -FORMAÇÃO DOS PSEUDÓPODOS E FAGOSSOMOS ATRAVÉS DO FOSFATIDILINOSITOL-3-KINASE (Vieira et al., 2001) FAGOSSOMOS - 250 proteínas identificadas como próprias (Garin et al., 2001) e CALNEXINA E CALRETICULINA (R.E.) GANON (2002) propõe a “fagocitose mediada pelo R.E.” Descrição da fagocitose de um cisto de Euglena por uma Amoeba proteus (Jennings, 1905) a) Pinocitose de fase fluida b) Pinocitose mediada por receptor Endocitose mediada por receptor LDL Figure 17-46. Fate of an LDL particle and its receptor after endocytosis. The same pathway is followed by other ligands, such as insulin and other protein hormones, that are internalized by receptor- mediated endocytosis and degraded in the lysosome. After an LDL particle binds to an LDL receptor on the plasma membrane, the receptor-ligand complex is internalized in a clathrin-coated pit that pinches off to become a coated vesicle. The clathrin coat then depolymerizes to triskelions, resulting in an early endosome. This endosome fuses with a sorting vesicle, known as a late endosome, where the low pH ( 5) causes the LDL particles to dissociate from the LDL receptors. A receptor-rich region buds off to form a separate vesicle that recycles the LDL receptors back to the plasma membrane. A vesicle containing an LDL particle may fuse with another late endosome but ultimately fuses with a lysosome to form a larger lysosome. There, the apo-B protein of the LDL particle is degraded to amino acids and the cholesterol esters are hydrolyzed to fatty acids and cholesterol. Abundant imported cholesterol inhibits synthesis by the cell of both cholesterol and LDL receptor protein. Figure 17-45. (a) Schematic diagram of an LDL particle. A monolayer of phospholipid and unesterified cholesterol forms the surface membrane, and fatty acid esters of cholesterol make up the hydrophobic core. One copy of the hydrophobic apo-B protein is embedded in the membrane. This protein mediates binding of LDL particles to specific cell-surface receptors. (b) Electron micrograph of a negatively stained preparation of LDL particles. [See R. Anderson, 1979, Nature 279:679. Part (b) courtesy of R. Anderson. Reprinted by permission from Nature. Copyright 1979, Macmillan Journals Limited.] Figure 12.37. Structure of LDL Each particle of LDL contains approximately 1500 molecules of cholesteryl esters in an oily core. The core is surrounded by a coat containing 500 molecules of cholesterol, 800 molecules of phospholipid, and one molecule of apoprotein B100. HDL "bom colesterol" mais do que 35 mg/100 mL de sangue Desejável HDL "bom colesterol" taxa abaixo de 35 mg/100 mL de sangue Risco maior de doença cardíaca LDL "mau colesterol" menos do que 130 mg/100 mL de sangue Desejável LDL "mau colesterol" até 160 mg/100 mL de sangue Limite superior LDL "mau colesterol" acima de 160 mg/100 mL de sangue Risco maior de doença cardíaca (Sezar Sasson,1998) O colesterol origina-se de duas fontes: dieta e produção pelo fígado. A hereditariedade e a dieta influenciam de forma significativa os níveis de LDL-colesterol, HDL-colesterol e colesterol total em um paciente. Por exemplo, pessoas que apresentam um distúrbio hereditário comum, chamado hipercolesterolemia familiar, tem número reduzido ou inexistente de receptores de LDL na superfície das células hepáticas. Esses receptores captam as partículas de LDL-colesterol do sangue e as transportam para o fígado. A diminuição da atividade dos receptores de LDL limita a capacidade do fígado de retirar o LDL-colesterol do sangue. O LDL é responsável pelo transporte de colesterol do fígado para a periferia (células extra-hepáticas que consomem colesterol para fabricarem hormônio esteróides, membranas, etc), enquanto que HDL faz o transporte reverso de colesterol, ou seja, da periferia para o fígado. POTOCITOSE Cavéolas: descrito por Palade, 1953 em células endoteliais cardíacas. “Invaginações esféricas ou em forma de `frascos´ e vesículas associadas com um tamanho regular- cerca de 70 nm de diâmetro”. 2 VIAS CUJO DESTINO FINAL SÃO OS LISOSSOMOS 1- ENDOSSOMO INICIAL- END TARDIO- LISOSSOMO 2- FAGOSSOMO - LISOSSOMO 3- AUTOFAGOSSOMO - LISOSSOMO Marcação para fosfatase ácida em lisossomos VACÚOLOS DE CÉLULAS VEGETAIS – RELAÇÃO COM LISOSSOMOS Lisossomos N F FP M k a * c f M 3- TRANSPORTE VESICULAR DO RETÍCULO ATRAVÉS DO GOLGI Proteínas RE com destino Golgi vesículas marcadas com COP-II 3- TRANSPORTE VESICULAR DA REDE TRANS-GOLGI PARA OS LISOSSOMOS-ENDOSSOMOS TARDIOS O reconhecimento de uma hidrolase lisosomal: a enzima GlcNAc fosfotransferase reconhece as hidrolases lisosomais no Golgi. 4- TRANSPORTE DA REDE TRANS-GOLGI PARA O MEIO EXTRA-CELULAR: EXOCITOSE Vias de liberação na rede Trans-Golgi: 1- para lisossomos 2- para membrana plasmática 3- via secretora: 3A- via secretora constitutiva 3B- via secretora regulada FORMAÇÃO DE VESÍCULAS SECRETORAS EXOCITOSE DE VESÍCULAS SECRETORAS. MET: liberação de insulina em células pancreáticas. Modelo de “lipid rafts” na rede Trans-Golgi Combination of glycosphingolipids and protein receptors organized in glycolipoprotein microdomains termed lipid rafts.
Compartilhar