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DIREITO PENAL II - CONCURSO DE PESSOAS, REGIMES, ESPÉCIES DE PENA

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DIREITO PENAL II
CONCURSO DE PESSOAS
>> várias pessoas envolvidas no mesmo crime
REQUISITOS:
Pluralidade de pessoas
Pluralidade de condutas
Nexo causal de cada conduta (que tenha relação direta com o resultado)
Vinculo psicológico (diz respeito ao dolo > querer produzir o resultado)
Vínculo subjetivo: é a identidade de vontades entre os agentes, é quando todos tem consciência da sua participação no mesmo evento criminoso.
Identidade da infração penal
Participação dolosamente distinta: impede que alguém responda por um fato que não estava na sua esfera de vontade ou de conhecimento.
Teoria unitária: todos respondem pelo mesmo crime
CONCEITO DE AUTOR
Conceito restritivo: autor ingressa conduta no tipo penal
 - não se aplica mais, pois é difícil identificar o autor
 B) Conceito extensivo: quem dá causa ao resultado
 C) Teoria do domínio do fato: autor é quem tem domínio sobre o fato. Poder de decisão.
 * Teoria mais aceita
>> AUTORIA MEDIATA: ocorre quando o agente não pratica nenhuma das condutas previstas no tipo penal, mas mesmo assim tem poder decisório sobre a infração penal.
CONCEITO DE CO-AUTORIA
>> É quando 2 ou mais pessoas dividem parcela do domínio do fato.
PARTICIPAÇÃO
>> é a pessoa que, auxiliando materialmente ou moralmente à prática do crime, não ingressa no tipo penal, nem possui poder decisório.
Instigação: apoio moral
 - instigar: reforçar a ideia já existente
 - Induzir: criar ideia nova
 b) Cumplicidade: apoio material
 - Ex: emprestar uma arma
PERGUNTAS:
É possível configurar concurso de pessoas em crimes culposos?
Depende do ponto de vista, mas nenhum é totalmente certo.
Existem 2 doutrinas:
>> Não existe vínculo subjetivo em relação ao resultado
>> Houve vínculo, mas se deu em relação a conduta do resultado
Ex: Um passageiro pede ao taxista para que dirija mais rápido, ele acelera muito e acaba atropelando um pedestre. Nesse caso, o autor é o taxista e o partícipe é o passageiro.
É possível o concurso de pessoas em crimes omissivos?
Sim, ocorrendo o concurso de agentes por instigação ou determinações.
Ex: se o agente instiga outrem a não efetuar pagamento de sua prestação alimentícia, responderá pela participação no crime de abandono material.
Quando o agente pode impedir, mas se omite - a omissão dá causa ao resultado
Ex: Um paciente não quer que que o médico comunique à vigilância sanitária sobre sua doença, e o médico não comunica. O autor é o médico e o partícipe é o paciente.
>> precisa ter conduta ativa
>> é impossível a omissão em crime missivo
Conceitue autoria colateral. Essa autoria é ou não é concurso de pessoas?
>> autoria colateral ocorre quando 2 ou mais pessoas querem cometer o mesmo crime e agem ao mesmo tempo, sem que uma saiba da intenção da outra. Nesse caso, enquanto um deles responde pelo crime consumado, o outro será enquadrado na tentativa (apenas temos autoria colateral propriamente dita quando se consegue apurar quem foi o causador do resultado do crime).
>> há autoria colateral quando 2 ou mais pessoas, ignorando uma a contribuição da outra, realizam condutas convergentes objetivando a execução da mesma infração penal. É o agir conjunto de vários agentes, sem reciprocidade consensual, no empreendimento criminoso que identifica a autoria colateral. 
A ausência do vínculo subjetivo e nexo causal entre os intervenientes é o elemento caracterizador da autoria colateral. Sendo assim, a autoria colateral não configura concurso de pessoas, pois os agentes não tem consciência de sua participação no mesmo evento criminoso, respondendo individualmente sua pena.
Ex. Omissão de socorro.
Ex2. A e B atiram em C, sem saber da ação um do outro.
PUNIBILIDADE DO CONSURSO DE PESSOAS – cada um tem uma culpabilidade
>> autor: tende a ter uma pena mais grave que a do partícipe
>> participação
>> participação de menor importância (art. 29, §ú)
>> participação dolosamente distinta – qualquer envolvimento no crime, partícipe ou autor.
COMUNICABILIDADE DAS CIRCUNSTÂNCIAS
>> Todos os envolvidos vão responder pelas mesmas circunstâncias.
>> Art. 30, CP – as circunstâncias não se comunicam, salvo quando elementares do tipo.
** Elementares é tudo o que tem no caput
** Circunstâncias está no resto ( parágrafos, alíneas...)
>> art. 59, CP
>> No concurso de pessoas, é possível que uma pessoa que não seja funcionária pública responda por peculato, em razão das circunstâncias pessoais.
TEORIAS DA PENA
>> Teoria Retribucionista: “vingança”, a finalidade da pena é de retribuir o mal para quem cometeu o mal.
>> Teorias Preventivas: corrente utilitária = a pena não tem que fazer sofrer, tem que ser útil – prevenir a prática de novos crimes.
 Teoria Preventiva GERAL: pena em abstrato (pois não sabemos exatamente a pena) estabelecida pelo legislador. 
- Destinatário: Sociedade (quem não infringe a lei)
- Tem 2 funções:
>< Positiva: demonstrar a força da lei / mostrar que o Estado possui mecanismos que garantem a aplicação da lei.
>< Negativa: interpretada como uma ameaça (sanção) do Estado – para que ninguém cometa crimes.
. Caráter intimidatório
 Teoria preventiva ESPECIAL: especial porque é para o indivíduo que foi condenado – a partir de uma pena em concreto dada pelo juiz.
- usada quando a GERAL falhou
>< Positivo: ressocialização, reabilitação, reinserir, reeducar
>< Negativo: o direito penal não consegue punir todo mundo – as pessoas continuam cometendo crimes
--- Teoria MISTA: adotada no Brasil – art. 59
- União da geral e especial
- também é falha, pois continuam as mesmas críticas sobre as teorias.
--- Teoria AGNÓSTICA da pena: acredita que a pena não é útil
- não encontra um “por que” de punir
- a pena é uma demonstração de poder do Estado sobre um indivíduo
- prega o abolicionismo penal > corrente que entende que o direito penal não deve existir.
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
--- Reclusão e Detenção
- autoridade policial (delegado) só pode arbitrar fiança para delitos apenados com detenção (crimes menos graves).
- Medida de Segurança equivalente a reclusão (mais grave) é de internação, enquanto que para detenção (menos grave) é ambulatorial.
- Só em crimes apenados com reclusão pode ocorrer a perda de poder (consequência da pena) familiar, tutela ou curatela
- Executa-se primeiro a reclusão e depois a detenção.
- Influência decisiva como pressuposto da prisão preventiva (medida assecuratória do processo) art. 312, CP.
- Detenção e reclusão são formas de prisão.
Como saber se o crime será apenado com reclusão ou detenção?
>> Olhando no código, não há um critério para saber.
PENA DE PRISÃO: só começa a ser cumprida após o trânsito em julgado
PRISÃO PREVENTIVA: não se configura pena / ato de prender a pessoa enquanto ela é presumidamente inocente. 
REGIMES PRISIONAIS
REGIME FECHADO (ART. 34,CP)
- Cumprimento em Penitenciária
- Trabalho comum obrigatório dentro do estabelecimento penal e de acordo com as aptidões do condenado
- Isolamento durante o repouso noturno (cela individual)
- Não há direito de frequentar cursos de instrução e profissionalizantes
- Trabalho externo só em obras ou serviços públicos, desde que cumprido 1/6 da pena e tomadas às devidas cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.
REGIME SEMIABERTO (ART. 35, CP)
- Não há previsão de isolamento durante o repouso noturno
- Terá direito a frequentar cursos profissionalizantes, de 2° grau e superior.
- Sujeito ao trabalho comum durante o dia, em colônia agrícola ou industrial.
- Trabalho externo admissível, inclusive na iniciativa privada.
- O juiz da condenação, na própria sentença, deverá conceder o serviço externo, sendo desnecessário qualquer fração de cumprimento da pena.
REGIME ABERTO (ART. 36, CP)
- Baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do apenado
- O condenadosó permanece recolhido durante o repouso noturno e nos dias de folga, na casa do albergado.
- O condenado deverá trabalhar, frequentar cursos ou outra atividade realizada fora do estabelecimento e sem vigilância.
- Mantém vínculos sociais do apenado.
- O trabalho é obrigatório
- Art. 115 da LEP – Condições Especiais
3 TIPOS DE PENA: Privativa de Liberdade; Restritiva de Direito e Multa ( Pena Pecuniária)
REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO (ART. 52, LEP)
- “Punição/castigo” / Solitária / Juiz da execução
- Prática de fato previsto como crime doloso que ocasione subversão da ordem ou da disciplina interna.
- Apresente alto risco para a ordem e segurança do estabelecimento penal ou da sociedade.
- Quando houver fundada suspeita (não precisa ter certeza) de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organização criminosa, quadrilha ou bando.
- Duração máxima de 360 dias
- Cela individual
- Visitas e banho de sol reduzidos.
RECOLHIMENTO DOMICILIAR (ART. 117, LEP)
- Maior de 70 anos
- Doença grave
- Com filho menos ou deficiente
- Gestante (gravidez de risco, para a mão ou o bebê)
- Não é automática – deve haver justificativa
>> Formas de monitoramento: Monitoramento eletrônico; Oficial de Justiça.
REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA (ART. 33, CP)
O condenado a pena superior a 8 anos deverá começar a cumpri-la no regime fechado.
O condenado reincidente, cuja pena seja superior a 4 anos e não exceda a 8, poderá cumpri-la em regime semiaberto.
O condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 anos, poderá cumpri-la em regime aberto.
>> Escolhida pelo juiz da condenação
>> Art. 59, CP / Súmula 269, STJ
PROGRESSÃO E REGRESSÃO DE REGIME
>> Progressão: uma por vez
>> Regressão: pode ir direto pro fechado
REQUISITOS PARA A PROGRESSÃO:
OBJETIVO: pena cumprida – 1/6
SUBJETIVO: bom comportamento – adm. do presídio
>> Para cálculo de benefício, sempre vai ser levado em consideração o restante da pena (restante de 1/6).
Ex. Uma pessoa pega 6 anos de prisão, depois de ter passado 1 ano, será analisado 1/6 no restante da pena (5 anos).
>> Existe um entendimento que o regime estabelecido pelo juiz na sentença faz coisa julgada, e por isso, seria o regime mais gravoso ao qual o condenado poderia ser submetido.
>> Contudo, o nosso entendimento é que essa posição tornaria possível em tese um regime “integralmente aberto”, o que ofenderia o sistema progressivo e regressivo na pena e, portanto, não deve ser aceita.
DETRAÇÃO
>> É a contagem do tempo da pena privativa de liberdade do período em que ficou detido e condenado em prisão provisória, no Brasil ou no exterior. Art. 42
>> Deve haver relação entre a prisão preventiva e a pena detraída
>> Não se admite “banco de horas” de prisão.
LIMITE DO CUMPRIMENTO DA PENA
>> Uma condenação pode ultrapassar 30 anos, mas o tempo de seu cumprimento não.
>> Unificação da pena > quando há várias condenações 
PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO
>> Aplicadas pelo juiz da condenação
>> Modalidade eleita pelo juiz da condenação
>> Regulada e fiscalizada pelo juiz da execução.
>> Escolha da sanção “mais adequada ao caso concreto”.
>> Direito subjetivo do acusado – irrecusável
REQUISITOS (ART.44, CP)
A. Quantidade de pena (para crimes dolosos) até 4 anos
B. Natureza do crime (culposos) independente da pena aplicada
C. Meio de execução – crimes praticados sem violência e grave ameaça contra a pessoa (salvo crimes de competência do JECRIM)
D. Não reincidência em crime doloso
E. Prognose de suficiência da medida (análise do art. 59, CP)7
>> O tempo da pena da condenação alternativa tem relação direta com a quantidade de pena restritiva de liberdade aplicada.
>> Crimes de menos potencial ofensivo – pena máxima não pode ser superior a 2 anos (Ex. lesão corporal).
>> O reincidente em crime doloso não vai poder ter sua pena substituída, contudo, se em razão da condenação anterior à substituição for socialmente recomendada, será permitido. Se o condenado for reincidente e específico, ele jamais poderá ter sua pena substituída.
ESPÉCIES DE PENAS RESTRIRIVAS DE DIREITO (ART. 43, CP)
A)PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA (ART. 45, §1°, CP)
>> Consiste no pagamento em dinheiro, à vítima, seus dependentes ou entidade pública ou privada com destinação social, de importância fixada pelo juiz, não inferior a 1 salário mínimo nem superior a 360 salários mínimos.
- Art. 45, § 2° -> Se houver concordância do beneficiário -> Prestação de outra natureza (estabelecido por previsão legal). Ex. prestação de serviço comunitário.
- Reserva legal: apenas a União pode legislar.
B) LIMITAÇÃO DO FIM DE SEMANA (ART. 48, CP)
>> Consiste na obrigação de permanecer em casa do albergado, ou estabelecimento similar, durante 5 horas diárias, aos sábados e domingos, participando de cursos e palestras educativas.
- Inicia com o primeiro comparecimento
- Estabelecida pelo juiz da condenação, mas é o juiz da execução que vai estabelecer o dia, hora e local de comparecimento.
- Fiscalização direta -> pelo administrador do estabelecimento, que informará periodicamente o juízo sobre o cumprimento da pena.
C) INTERDIÇÃO TEMPORÁRIA DE DIREITOS (ART. 47, CP)
>> É a proibição de determinadas condutas por prazo determinado.
- Proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato eletivo.
- Proibição do exercício de profissão, atividade ou ofícios que dependam de habilitação especial, licença ou autorização do poder público.
- Suspenção de autorização ou de habilitação para dirigir veículo.
- Proibição de frequentar determinados lugares. (Ex.: Se a pessoa brigou em um estádio de futebol, será proibida de comparecer nesses locais e em outros eventos esportivos).
- Proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame público.
A interdição deve estar diretamente relacionada ao mau uso do direito interditado.
D) PERDA DE BENS E VALORES (ART. 45, § 3°, CP)
>> É a perda de bens e valores pertencentes ao condenado, em favor do fundo penitenciário nacional, considerando-se como teto (máximo) o prejuízo causado pela infração ou o proveito obtido pelo agente ou terceiro.
- Destinado ao fundo penitenciário nacional.
- Não se confunde com os instrumentos do crime – são coisas lícitas.
- Dois limites – prejuízo causado ou proveito obtido.
 Legislação especial pode dar outra finalidade aos bens e valores.
E)PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE – PSC (ART. 46, CP)
>> É o dever de prestar determinada quantidade de horas de trabalho não remunerado e útil para a comunidade durante o tempo livre, em benefício de pessoas necessitadas ou para fins comunitários.
- Depende das aptidões pessoais.
- Não deve coincidir com a jornada normal de trabalho.
- Não pode ser exercida em entidades privadas com fins lucrativos.
- Cada hora de trabalho abate um dia de pena.
- As horas podem ser livremente distribuídas na semana.
- O cumprimento da pena inicia com o primeiro comparecimento
- Modalidade escolhida pelo juiz da condenação, mas regulamentada pelo juiz da execução.
>> Não aplicável a penas inferiores a 6 meses.
CONVERSÃO DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO EM PRIVATIVA DE LIBERDADE
>> É a revogação do cumprimento da pena restritiva de direito para que o apenado cumpra o resto de sua pena privado de sua liberdade.
- Coerção para garantir o cumprimento das penas restritivas de direito.
- Mínimos de 30 dias
- A conversão não se aplica às penas restritivas de direito de cunho pecuniário
HIPÓTESES DE CONVERSÃO
A) Descumprimento injustificado da restrição imposta – PAD (Procedimento Administrativo Disciplinar).
B) Nova condenação
>> Se POSTERIOR ao início da PRD converte
>> Se ANTERIOR ao início da PRD só converte se incompatível
DEMAIS CONSIDERAÇÕES
 Apesar da substituição da pena ser um direito do condenado, ele não pode escolher cumprir a pena privativa de liberdade. A única saída seria descumprir as regras da PRD logo de inicio, o que lhe causará uma situação mais grave.
 Apesar de o crime de tráficode drogas ser equiparado a hediondo, é permitida a substituição da pena por se tratar de delito praticado sem violência ou grave ameaça a pessoa.
 Os crimes de competência do juizado especial criminal, mesmo quando praticados mediante violência ou grave ameaça contra a pessoa, poderão ter suas penas substituídas em razão do rito especial.

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